Segue meu resumo da Curva de Phillips:
Em 1958 A. W. Phillips relacionou a taxa de inflação com o desemprego do Reino Unido entre os anos de 1861 e 1957 e encontrou uma relação negativa.
Paul Samuelson e Robert Solow refizeram os experiementos de Phillips em 1960 para os EUA com dados de 1900 a 1960. Eles batizaram a combinação entre desemprego e inflação como curva de Phillips.
A dinâmica da proposta baseia-se que o desemprego abaixo do nível natural de desemprego leva a um salário nominal mais alto. Nesse sentido, o salário mais elevado altera o nível de preços para cima em relação ao ano anterior, gerando inflação.
De acordo com Curado (2008) a seguinte sequência é desencadeada:
Desemprego baixo → Ampliação das reinvidicações (sic) salariais → Elevação dos salários → Ampliação dos custos de produção → Elevação dos preços → Combate à inflação → Redução dos custos de produção → redução dos salários → Redução do nível de produção. Elevação do desemprego → Políticas de contração do produto e renda.
Os formuladores da política econômica estavam agora frente a um dilema, preferir baixos índices de desemprego ou baixa inflação. Não poderiam ter ambos. Contudo, Milton Friedmann e Edmund Felds sustentaram que se o governo aceitasse ter um desemprego mais baixo convivendo com uma inflação mais alta não haveria dilema. Trouxeram à tona a ideia de uma taxa natural de desemprego em que o governo não conseguiria manter os níveis de empregabilidade abaixo dela.
No Brasil teste realizado com dados de 1994 a 2007 mostram uma relação fraca, porém existente, da curva de Phillips.
Bibliografa:
BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 602 p.
CURADO, Marcelo. Manual de macroeconomia para concursos. São Paulo: Saraiva, 2008. 235 p.
Há dois movimentos que elevam preços e dois que os contraem.
Expansões da oferta e contrações da demanda agregada combatem a inflação.
Por outro lado, expansões da demanda e contrações da oferta elevam a inflação.
No entanto, além de a política econômica (fiscal e monetária) atuar no curto prazo apenas na demanda agregada, nem temos entre as alternativas a opção de expansão da oferta. Portanto, erradas as alternativas A e C (pois precisamos reduzir a DA e não aumenta-la), e errada também a B, pois as políticas fiscal e monetária agem sobre a DA e não sobre a OA.
Pois bem: ficamos entre as alternativas D e E.
Para combater a inflação, o governo precisa reduzir a demanda agregada, mas é claro que isso desaquece a economia, ou seja, tende a levar ao aumento do desemprego.
Perceba que a redução de P para P* (redução da inflação) foi alcançada com um custo de redução da renda de Y para Y* (diminui a renda, diminui a produção, aumenta o desemprego).
Resposta: E