Pestana:
a) Ainda não é uma luz no fim do túnel, mas alguns estudiosos do
jornalismo já come çam a vislumbrar (o verbo principal da locução verbal
não varia) um novo horizonte para a atividade. E o que come ça a surgir
vai espantar muita gente porque tem (o verbo concorda com o sujeito
oculto “o que começa a surgir” ficando no singular) pouca coisa a ver com
o que entendemos hoje por jornalismo.
c) A tendência q ue certamente vai gerar mais polê mica é a que coloca (o
verbo concorda, no singular, com o antece dente do pronome relativo) o
jornalismo não ma is como uma habilidade, se gundo alguns, ou um a
ciência, para outros, mas como uma função social intimamente ligada ao
papel que a Internet terá na sociedade dos próximos anos.
d) As chamada s mídias sociais, os software s que viabilizam a circulação
de informações dentro das re des sociais digitais, já são (o ve rbo ser
concorda pre ferencialmente com o sujeito no plural) uma g rande fonte de
notícias e a tendência é que sua importância cre sça ainda mais, à me dida
que (“na medida que ” é uma e xpressão inexistente na língua c ulta; o
certo é “ à medida que” ( ideia de pr oporcionalidade)) a interne t incluir
cada vez mais pessoas. Não é nece ssário ser nenhum e specialista para
perceber que as redes te ndem (o ver bo concorda, no plural com seu
sujeito (redes)) a ser o grande manancial do conhecimento humano.
e) A pro dução cola borativa de notícias, na qual o público recolhe dados e
fatos que são processados em conjunto co m jornalistas, já é vista (“é
vista” concorda co m o núcleo do sujeito no singular e no feminino
(produção)) como a grande alternativa para situações e xtremas como,
por exemplo, a surgida pe la divulgação de documentos se cretos sobre a
guerra no Iraque pelo site Wikileaks.