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Letra B - Colegiados e conselhos.
Alguém saberia explicar ?
Muito obrigado
cuidem da cabeça e do corpo
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Miranda (1980, p. 67) apud Weitzel (2013, p. 14) diz que existe em bibliotecas universitárias uma tradição de os bibliotecários relegarem a tarefa se seleção para os professores, e que isso leva a uma "deformação profissional", pois esta é uma tarefa de desenvolvimento da coleção, e quem tem que ter controle sobre, em último caso, é o bibliotecário. Por isso é importante que sejam criadas as comissões, pois elas podem incluir membros de todos os "nichos" acadêmicos (professores sim, mas também discentes, pesquisadores, técnicos), e assim cria uma noção de co-responsabilidade e comprometimentos de todos eles (ou seja, a comunidade acadêmica) sobre o que deve ou não fazer parte do acervo, afastando a ideia de deixar a decisão na mão de uma galera só (ou mesmo uma PESSOA só), e fazer com que seja uma decisão em grupo! Espero ter ajudado!
Fonte: WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. 2. ed. Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2013. p. 14-15.
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O processo decisório nas universidades normalmente está estruturado sob a forma de colegiados e conselhos. Portanto, as bibliotecas universitárias deveriam aderir este modelo, legitimando o processo de seleção na instituição, por meio de uma comissão formada por representantes de todos os seguimentos da comunidade. As decisões colegiadas tem pôr vantagem a divisão de responsabilidade, compromisso e engajamento de todos em favor de um interesse comum. A comissão deve ser institucionalizada por uma portaria da reitoria e publicada em boletim oficial da universidade, com a nomeação dos membros da comissão de seleção. Antigamente a seleção limitava-se ao rotineiro processo de aquisição a partir de listas preparadas por professores, sem qualquer participação do bibliotecário no processo decisório.
Gabarito B
WEITZEL (2013).
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complementando o comentário de Priscila....
WEITZEL, S. da R. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2013. p. 29