"2.3.3 Alcance da obra
2.3.3.1 Número de verbetes incluídos: o vocabulário pode ser 
avaliado em termos do período da língua coberto bem como a 
quantidade de entradas ou verbetes. Isto é uma verdade no mercado editorial norte-americano onde, 
segundo Katz (p. 332), 
existe até uma classificação dos dicionários pela quantidade de 
verbetes: os unabridged (não-condensados, completos) que geral-
mente incluem mais de 265 mil verbetes, e os abridged (condensa-
dos, concisos), que incluem de 130 até 265 mil verbetes. No Brasil, 
o volume de verbetes é motivo de marketing, como o Dicionário 
Houaiss da língua portuguesa (2001), que conta com 228 mil itens.
 
2.3.3.2 Abrangência geográfica: Brasil, Portugal, outros países.
2.3.3.3 Enfoque histórico ou corrente dos verbetes: aspecto im-
portante, por exemplo, o Aurélio, ao tentar acompanhar a língua 
como algo vivo, tende a incluir o máximo de termos populares à 
medida que os mesmos vão sendo citados no rádio, na televisão 
ou imprensa em geral.
2.3.3.4 Com nomes geográficos, históricos, mitológicos, abrevia-
turas.
2.3.3.5 Com termos científicos, técnicos e estrangeiros.
2.3.3.6 Abonações: o uso de certos termos por escritores de uma 
língua pode facilitar o entendimento para o leitor. As abonações 
melhoram a qualidade do dicionário, mas aumentam o número 
de páginas."
(CUNHA, 2020, p. 94)
 
CUNHA, Murilo Bastos. Manual de Fontes de Informação. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2020.