A utilização da artéria radial como
via de acesso para procedimentos terapêuticos é objeto de crescente interesse
para procedimentos diagnósticos e terapêuticos, por possuir diversas vantagens,
como comodidade para o paciente no pós-procedimento imediato, retorno precoce a
suas atividades, diminuição do tempo de internação com consequente redução dos
custos hospitalares, e baixo índice de complicação do sítio de punção,
reduzindo a taxa de sangramento maior, que, por sua vez, está relacionada, em
muitos estudos, ao aumento do risco de morte e eventos isquêmicos. Pode-se
enfatizar que com o acesso radial, as complicações hemorrágicas e vasculares
são raras (sangramentos, pseudoaneurismas, hematomas e fístulas arteriovenosas)
e, em geral, facilmente contornadas
Apesar dessas vantagens, a maioria
dos centros apresenta experiência limitada com a via radial, pois esta, requer
curva de aprendizado mais longa que a via femoral, utilizada na maioria dos
casos para procedimentos tanto diagnósticos como terapêuticos.
Resposta C
Bibliografia
Ibrahim et al. Comparação da
Intervenção Coronária Percutânea por Via Radial em Pacientes com Doença
Arterial Coronária Estável e Instável. Rev Bras Cardiol Invasiva.
2013;21(3):246-50.
Dall’Orto CC, et al. Angioplastia
Coronária nas Indicações Off-Label: Comparação das Vias Radial vs. Femoral. Rev
Bras Cardiol Invasiva. 2010;18(2):177-84.
A utilização da artéria radial como via de acesso para procedimentos terapêuticos é objeto de crescente interesse para procedimentos diagnósticos e terapêuticos, por possuir diversas vantagens, como comodidade para o paciente no pós-procedimento imediato, retorno precoce a suas atividades, diminuição do tempo de internação com consequente redução dos custos hospitalares, e baixo índice de complicação do sítio de punção, reduzindo a taxa de sangramento maior, que, por sua vez, está relacionada, em muitos estudos, ao aumento do risco de morte e eventos isquêmicos. Pode-se enfatizar que com o acesso radial, as complicações hemorrágicas e vasculares são raras (sangramentos, pseudoaneurismas, hematomas e fístulas arteriovenosas) e, em geral, facilmente contornadas
Apesar dessas vantagens, a maioria dos centros apresenta experiência limitada com a via radial, pois esta, requer curva de aprendizado mais longa que a via femoral, utilizada na maioria dos casos para procedimentos tanto diagnósticos como terapêuticos.
Fonte: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-559924