A nefropatia induzida por contraste (NIMC) é uma das causas mais comuns de insuficiência renal aguda adquirida no ambiente hospitalar (12%). Embora possa ter evolução benigna, está associada a maior tempo de internação hospitalar, elevação da morbimortalidade e dos custos de atendimento(1). Frente ao crescente número de exames diagnósticos e terapêuticos surgindo no mercado e utilizados, cada vez mais, como estratégia diagnóstica e terapêutica pode-se esperar elevação na incidência deste agravo.
Portanto, por ser a NIMC uma complicação potencial desses procedimentos, vem sendo foco de várias pesquisas com a intenção de compreender sua fisiopatogenia e assim desenvolver ações para sua prevenção.
A filtração dos meios de contraste iodado (MCI) é efetuada pelos glomérulos de maneira inteiramente livre, não havendo a participação dos túbulos renais para serem secretados ou reabsorvidos. Sua depuração renal, em um rim com funcionamento normal, tem vida média de 30 a 60 minutos, semelhante à da creatinina(2).
A NIMC define-se como aumento absoluto da creatinina sérica de 0,5 mg/dL ou 1 mg/dL ou elevação de mais de 25% a 50% na creatinina sérica basal, avaliada entre 48 horas e 72 horas após a administração do meio de contraste(1).
Fonte: Nefroproteção relacionada ao uso de meio de contraste iodado: atenção de enfermagem