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ID
1594909
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A puérpera apresenta um estado de fragilidade e hiperemotividade transitória (choro fácil, irritabilidade, tristeza ou hipersensibilidade) que não é considerado depressão pós-parto. O manejo adequado inclui uma orientação sobre a sua frequência e transitoriedade, o estímulo à manifestação de sentimentos e a aceitação de apoio. O enunciado refere-se

Alternativas
Comentários
  • O puerpério traz consigo uma nova tarefa para a mulher – a necessidade de uma readaptação diante das mudanças ocorridas com a chegada do bebê. Para algumas mulheres, esse período trata‑se de uma tarefa bastante difícil, podendo aparecer sintomas que merecem atenção e cuidado, em especial sintomas afetivos ligados ao humor, do tipo depressivo, comuns no período pós‑parto. Esses sintomas podem ser adapatativos como no caso do “blues" pós‑parto ou “baby‑blues“ (para alguns autores, chamado de “tristeza materna"), e que evoluem com características psicopatológicas na depressão pós‑parto e na psicose puerperal.

    O Blues pós‑parto, benigno e frequente, não traz grande preocupação aos profissionais de saúde. Marcado por um tumultuado movimento endócrino/neurobiológico e dopaminérgico, esse movimento depressivo maternal ainda permanece, em grande parte, enigmático. Apenas 15 a 20% das mulheres que apresentaram blues pós‑parto desenvolveram depressão materna pós‑natal. Este funcionamento materno mais tristonho caracteriza‑se também por ser uma fase adaptativa da nova mãe, em função da experiência de separação que ela passa a simbolizar com seu bebê, agora fora de seu corpo. Para ela, após o parto vem o nascimento do sujeito, das exigências do bebê e de sua configuração, o que pressupõe uma perda daquele bebê anteriormente presente dentro de seu corpo.

    Logo no baby blues a puérpera apresenta um estado de fragilidade e hiperemotividade transitória (choro fácil, irritabilidade, tristeza ou hipersensibilidade) que não é considerado depressão pós-parto. O manejo adequado inclui uma orientação sobre a sua frequência e transitoriedade, o estímulo à manifestação de sentimentos e a aceitação de apoio.

    Resposta E

    Bibliografia

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recém‑nascido de baixo peso: Método Canguru/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011.

  • Gabarito: Letra E.

     

     

     

    De acordo com o Manual de PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO_ATENÇÃO QUALIFICADA E HUMANIZADA.BRASÍLIA – DF.2006.

     

     

     

    Baby blues: mais freqüente, acometendo de 50 a 70% das puérperas.

     

    É definido como estado depressivo mais brando, transitório, que aparece em geral no 3º dia do pósparto e tem duração aproximada de 2 semanas.

     

    Caracteriza-se por fragilidade, hiperemotividade, alterações do humor, falta de confiança em si própria, sentimentos de incapacidade.

     

  • Baby Blue sao sintomas depressivos mais brandos e quando nao interferem na vida da pessoa a ponto de nao conseguir fazer as atividades.
    Depressao pos parto é mais severo.