INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o trecho da canção É doce morrer no mar, de Dorival Caymmi e Jorge Amado, e o excerto de Mar morto, de Jorge Amado.
É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar
A noite que ele não veio
Foi de tristeza pra mim
Saveiro voltou sozinho
Triste noite foi pra mim (...)
Nas ondas verdes do mar meu bem
Ele se foi afogar
Fez sua cama de noivo
No colo de Iemanjá
Os meninos que saíam da escola nunca tiveram nenhum desses pensamentos. O destino deles já estava traçado. Era a proa de um saveiro, os remos de uma canoa, quando muito as máquinas de um navio, ideal grandioso que poucos alimentavam. O mar estava diante dela e já tragara muitos alunos seus, e tragara, também, seus sonhos de moça. O mar é belo e é terrível. O mar é livre, dizem, e livres são os que vivem nele. Mas Dulce bem sabia que não era assim, que aqueles homens, aquelas mulheres, aquelas crianças, não eram livres, estavam acorrentados ao mar, estavam presos como escravos, e Dulce não sabia onde estavam as cadeias que os prendiam, onde estavam os grilhões dessa escravidão.
Com base nos excertos, preencha os parênteses com C (certo) ou E (errado).
( ) Tanto a canção quanto o excerto apresentam a ambiguidade da relação positiva e negativa do homem com o mar.
( ) De acordo com o excerto de Amado, entre as possibilidades de trabalho no mar, exercer a atividade num navio é sonho acalentado por quase todos os meninos que saem das escolas.
( ) O repouso junto a orixás africanos pode ser visto como uma forma de suavizar a morte no mar, de acordo com a canção.
( ) Dulce vê o mar de modo benéfico, como um espaço para a liberdade do homem confinado às agruras da vida nas cidades.
O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: