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ID
161953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com a teoria funcionalista, os meios de comunicação, além de promoverem pessoas e grupos, reforçarem normas de conduta e contribuírem para o equilíbrio social, também podem submeter os indivíduos, quando expostos a uma grande quantidade de informações, a um estado de letargia e conformismo que paralisa a ação social. Este fenômeno é denominado

Alternativas
Comentários
  • A teoria funcionalista aborda globalmente os meios de comunicação de massa no seu conjunto. A questão de fundo já não são os efeitos, mas as funções exercidas pela comunicação, o que a distancia das teorias precedentes. Consiste, resumidamente, em definir a problemática dos mass media a partir do ponto de vista do funcionamento da sociedade e da contribuição que os mass media dão a esse funcionamento.

    A exposição a grandes quantidades de informação pode provocar a chamada "disfunção narcotizante"

    Fonte: Wikipedia

     

  • O excesso de informação disponibilizada nos meios de comunicação pode resultar no que a teoria da comunicação chama de "disfunção narcotizante". Trata-se de uma disfunção causada pela exposição da massa a uma grande (e narcotizante) quantidade de informações, em que os receptores absorvem as informações sem refletir sobre o assunto.
  • Quer dizer: não é que o indivíduo perca a noção do seu papel social; ele apenas deixa de agir criticamente. É como se ele assistisse a uma reportagem sobre uma passeata contra corrupção no jornal, concordasse com a indignação dos manifestantes, mas optasse por não participar - uma vez que a manifestação é na hora da novela e ele não quer perder o último capítulo... 
  • (A)Errado. A percepção seletiva é um conteúdo de outra teoria – Teoria da Persuasão; não é um conteúdo da Corrente Funcionalista. Fala dos fatores relativos a audiência. Na Percepção Seletiva o público não se expõe aos meios de comunicação num estado de nudez psicológica, apresentam-se revestidos e protegidos por predisposições. Assim, suas interpretações podem, na transformação do significado da mensagem, resultar em decodificação aberrante – ruído.
    (B)A alternativa coloca o candidato em dúvida por utilizar o termo disfunção fazendo com que os menos avisados (“quem ouviu o galo cantar, mas não sabe onde”) pensem ser este um conteúdo da Teoria Funcionalista. Não é. Portanto, não fecha sentido lógico com o enunciado. Alternativa enganadora e errada.
    (C)A disfunção narcotizante é o efeito que o excesso de mensagens disseminadas pela comunicação de massas pode provocar no receptor. Este, ao ser submetido a um excesso de mensagens, passa a um estado de apatia político-social. Única alternativa que “fecha” com o enunciado. Correto.
    (D)Função narcotizante? Não! A alternativa também quer pegar os desavisados. É risível... o que significa? Que o governo distribui narcóticos? Errada!
    (E)Não existe função antimidiática na Teoria Funcionalista. Por isto a alternativa não possui sustentação.
    STN 2013 –COMUNICAÇÃO PROFESSORAS: CINTIA MORENO E JANAINA CARVALHO Prof. Cintia Moreno e Janaina Carvalho www.pontodosconcursos.com.br 39

  • Na Teoria Funcionalista, a exposição a grandes quantidades de informação pode provocar a chamada "disfunção narcotizante". 

    Na disfunção narcotizante o indivíduo bombardeado pelos meios de comunicação, com mensagens de toda espécie, confunde o fato de conhecer os problemas cotidianos com a prática salutar, moralizadora de atuar sobre eles. Ou seja, nossa consciência social permanece inalterada e, em vez da participação ativa nos problemas sociais, adquirimos vasto e mero conhecimento passivo, e nada mais.

    Bons estudos e boa sorte!

  • Alunos: Daiana Nascimento, Denise Lima, Hugo Stevie, João Pedro, Jonathan Campos, Nathália Monte.

    (Turma 2016.1)

    Se pararmos para pensar na quantidade de informações que nos é transmitida todos os dias, ficaríamos surpresos com as muitas notícias que absorvemos, seja via rádio, televisão, celular, revistas, jornais, pessoas e etc. É grande este fluxo de informações trazidas pelos meios de comunicação de massa, e há sempre o que dizer sobre todos os seguimentos sociais: na política, na economia, na cultura ou na religião, por exemplo. Estar exposto a tudo isso gera consequências ruins, ainda que não sejam percebidas pelo público. Chamado “Disfunção narcotizante”, esse excesso é uma espécie de perturbação no funcionamento do mass media e acaba levando as pessoas a perderem a sensibilidade frente às questões apresentadas. 

    Fonte: