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ID
1624678
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Por essa teoria, o jornalista é um mediador desinteressado que observa a realidade, emitindo um relato equilibrado e honesto sobre os fatos, evitando dar opiniões pessoais. Seu dever é informar e buscar a verdade acima de qualquer outra coisa. Para isso, ele precisa entregar-se à objetividade, separando fatos e opiniões. Esta teoria surge no contexto das mudanças na imprensa norte-americana na segunda metade do século XIX, com fatos substituindo comentários, e ganha força com a instituição, nos anos 1920, das regras de narração e dos procedimentos profissionais no jornalismo. Identifique, a seguir, a alternativa que corresponde ao nome CORRETO desta teoria:

Alternativas
Comentários
  • A Teoria do Espelho é de 1850, sendo considerada a mais antiga. Inspirada no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), ela surgiu durante mudanças na imprensa dos Estados Unidos. 

    Seu princípio básico seria a separação de fatos e opiniões, ou seja, o jornalista descreveria objetivamente os fatos. É com base nessa teoria que o jornalista deveria contar a verdade sempre, "doa a quem doer". 

  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano. 

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.”