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Questões de Objetividade e Imparcialidade


ID
62923
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No que se refere ao Código de Ética do Jornalista Brasileiro,
aprovado no Congresso Extraordinário dos Jornalistas, realizado
em Vitória - ES, em agosto de 2007, julgue os itens a seguir.

O jornalista deve ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas ou verificadas. O referido código não distingue o trabalho em assessoria de imprensa nessa responsabilidade profissional.

Alternativas
Comentários
  • em seu artigo 12, o referido código anuncia:

     O jornalista deve:
    I - ressalvadas as especificidades da assessoria de imprensa, ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas ou verificadas.
     


ID
62977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A respeito de teorias da comunicação, julgue os itens a seguir.

Um dos motivos da adoção do lead é o de garantir a objetividade na produção da notícia.

Alternativas
Comentários
  • lead (ou, na forma aportuguesada, lide) é, em jornalismo, a primeira parte de uma notícia, geralmente posta em destaque relativo, que fornece ao leitor a informação básica sobre o tema e pretende prender-lhe o interesse. É uma expressão inglesa que significa "guia" ou "o que vem à frente".
    Fonte: wikipedia
  • LEAD.:  é um resumo do fato em poucas linhas e compreende, normalmente, o primeiro parágrafo da notícia. Contém as informações mais importantes e deve fornecer ao leitor a maior parte das respostas às perguntas formuladas anteriormente.

    Fonte: Professora Vânia Araújo.

  • GARANTIR a objetividade?? Vários autores discordam sobre isso. O próprio Cespe já tratou dessa tema.... Discordo desse gabarito


ID
131074
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A respeito dos gêneros de redação e das técnicas de redação
jornalística, julgue os seguintes itens.

No que se refere aos princípios de objetividade e imparcialidade, é correto associá-los à teoria do espelho, concepção focada no papel dos meios de comunicação de retratar a realidade, sem intervenção ideológica. Nessa concepção o jornalismo é espelho da sociedade e não interfere na realidade retratada.

Alternativas
Comentários
  • A Teoria do Espelho parte da própria formação da sociedade capitalista democrática, onde o princípio de imparcialidade sempre foi visto como fundamental para a livre circulação da informação na sociedade, vista como um direito do cidadão. Daí o princípio histórico do jornalismo em ser imparcial, se conter aos fatos, sem distorcer a verdade.

  • Resposta: Certo

    Para a teoria do espelho as notícias são como são porque a realidade assim o determina. O bom jornalista deve relatar o fato da maneira como ela se apresenta, sem qualquer intervenção, segundo a teoria, desta forma o profissional escreveria a matéria de forma impessoal, ouviria os dois lados ou mais, seria a garantia de ter um retrato fiel da realidade, como a fotografia.

    A teoria foi criada a partir da profissionalização do jornalismo, que deixa de ser literário e ideologia e passa a ser apenas informativo.


ID
141520
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entre as teorias acerca da ética jornalística, há uma base comum que pode ser mais bem caracterizada pelas idéias de

Alternativas
Comentários
  • A ética (“ethos”), conforme sua origem, se refere aos costumes de uma   sociedade, tanto no âmbito individual quanto no social. Várias correntes filosóficas   tratam da ética, mas todas têm suas bases firmadas na racionalidade, na liberdade e   na responsabilidade do sujeito. Uma ação (individual) só é ética se ela é racional,   tomada por livre-arbítrio e responsável e se respeita e essas três características   alheias. Isto é, o agente tem autonomia para agir, mas está ligado a valores sociais   exteriores. 
    https://www.passeidireto.com/arquivo/5438674/resumo---sobre-etica-e-imprensa


ID
141523
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No trabalho do jornalista, há uma importante função social. Nesse sentido, cabe a ele

Alternativas
Comentários
  • e) estabelecer uma comunicação entre os setores da sociedade.
  • Muito estranhas essas alternativas. Se você for ver ao fundo, as alternativas A, B, C e E são funções sociais do jornalista. Talvez a A um pouco menos, mas as três demais se aplicam.
  • Questão um tanto bizarra. Todas as questões estão corretas, na realidade. Faz parte do jornalista realizar/participar de tudo aquilo.


ID
141592
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Uma empresa de comunicação que busque realizar seu dever de informar deve se pautar pelos valores abaixo, EXCETO

Alternativas

ID
174241
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O conceito de objetividade é um dos mais discutidos no jornalismo. Talvez, o mais antigo. Alguns críticos citam até Tucídides, que viveu entre 469 a 396 a.C., como o primeiro a levantar polêmica sobre o assunto. Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • É, mas entraria com recuros, pois não é o uso de lead, subleade, 5w e 1h que TROUXERAM objetividade ao Jornalismo. Na verdade, a gente jornalista sabe muito bem que não objetividade em jornalismo. Pode-se usar das técnicas mencionadas para buscar passar essa impressão de objetividade ao leitor. Novo Manual da Redação, da Folha de S. Paulo e Manual de Redação e Estilo, do Estado de S. Paulo.
  • Cabe recurso a esta questão. A simples existência das técnicas não foi o carro chefe do conceito de objetividade no jornalismo. O termo começa a ser adotado como prática no jornalismo no momento da Revolução Industrial, quando era preciso ter uma postura mais "neutra" e menos partidária a fim de alcançar mais público, já que o jornal agora funcionava na lógica industrial e capitalista e não mais era sustentado apenas por partidos políticos como no Seculo XVIII, quando as gazetas eram verdadeiros folhetins a favor deste ou daquele partido, com discursos inflamados por posicoes políticas.  Um discurso que separasse opiniao de informação venderia mais e atingiria uma fatia mais ampla do público, criando mais leitores, que eram na verdade consumidores de informação. 

  • A forma de resposta às seis perguntas básicas (o quê?, quem?, como?, onde?, por quê? e como?) foi convencionada como a fórmula dos 5W e 1 H, que correspondem às letras iniciais das perguntas no idioma inglês (what? who? when? where? why? how?).  

  • A letra C também não seria correta? Pensei no conceito de imparcialidade para a questão, mas acredito que esta entraria muito mais no contexto de pluralidade de versões e cobertura equilibrada.

    Então, separar notícias (fatos) de opinião não poderia também ser uma das medidas para alcançar a objetividade? Uma vez que encarar os fatos com distanciamento seria aqui algo bem diferente de apatia - sugerida pela Teoria do Espelho/"Homem de Marte". O que vocês acham?

    Acredito que caberia recurso. 

  • Acredito que a banca considerou a letra C errada, pois diferenciou dois conceitos: notícia e fato. Talvez, para ela, o correto seria "separar o fato da opinião é um dos aspectos da objetividade". 

  • A questão é completamente passível de recurso. Não foi com esses itens elencados na letra A que a objetividade no jornalismo se estabeleceu, não. O conceito de objetividade passa a ser cobrado dos jornalistas sobretudo no século XIX, sob a força do positivismo, que preconizava o emprego do método científico e da neutralidade do indivíduo para se chegar à 'verdade' (nos moldes científicos). Daí o porquê de o jornalismo ter começado a criar maneiras de APURAR a notícia: para conferir um rigor pretensamente científico à prática profissional.

    Além disso, sobretudo nos EUA do referido século, os jornais não tinham qualquer escrúpulo, qualquer ética; com a descoberta de que a notícia podia render lucro na era da Penny Press [imprensa da moeda], os jornais faziam tudo para conseguir vender - incluindo criar fatos que sequer existiam, abusar de textos sensacionalistas e sujar a reputação de pessoas com mentiras. Então a objetividade surge como uma tentativa de elevar o jornalismo também. Por isso, com o emprego dessa 'objetividade', passou-se a entender, no senso comum, que o jornalismo refletia de maneira neutra a realidade - teoria conhecida como Teoria do Espelho.

  • A letra A está correta, pois a assertiva não afirma que os itens indicados foram os responsáveis ou que foi a gênese da objetividade no jornalismo e sim que "trouxeram objetividade", ou seja, foram características que ajudaram na construção da objetividade no texto jornalístico.

  • "A objetividade é um ideal-tipo, ou seja, um conjunto de características e abstrações que não existem em estado purona realidade. Nesse sentido, a objetividade representa uma racionalização impossível".

    Obras jornalísticas - Uma síntese.

    Como se traz ao jornalismo algo impossível de ser alcançado? É como se dissessem: "a separação de opinião da notícia trouxe imparcialidade ao jornalismo".


ID
187627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O conteúdo do artigo é de responsabilidade do autor e expressa a sua visão sobre assuntos atuais.

Advertências, como a que se tem acima, são comuns em publicações variadas. A respeito dessa prática, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da B?

  • Isabela, acredito que na B dá a entender que é proibido texto opinativo não assinado, o que me fez pensar nos editoriais das revistas e jornais, que não textos não assinados. Não tenho ctz mas foi como eu interpretei

  • Isabela, acredito que na B dá a entender que é proibido texto opinativo não assinado, o que me fez pensar nos editoriais das revistas e jornais, que não textos não assinados. Não tenho ctz mas foi como eu interpretei


ID
187696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

São características de uma reportagem

Alternativas
Comentários
  • http://books.google.com.br/books?id=mcIWkbm98K4C&pg=PA15&lpg=PA15&dq=A+%E2%80%93+predomin%C3%A2ncia+da+forma+narrativa+%E2%80%A2+++++++++B+%E2%80%93+Humaniza%C3%A7%C3%A3o+do+relato+%E2%80%A2+++++++++C+%E2%80%93+Texto+de+natureza+impressionista+%E2%80%A2+++++++++D+%E2%80%93+objetividade+dos+fatos+narrados&source=bl&ots=2Wx-0mLEyu&sig=9XqpsJ1X9DaBOWdVlNPfv-Celc8&hl=pt-BR&sa=X&ei=A3dVT_bzB4rM0QXk1LHJCw&ved=0CDgQ6AEwBA#v=onepage&q=A%20%E2%80%93%20predomin%C3%A2ncia%20da%20forma%20narrativa%20%E2%80%A2%20%20%20%20%20%20%20%20%20B%20%E2%80%93%20Humaniza%C3%A7%C3%A3o%20do%20relato%20%E2%80%A2%20%20%20%20%20%20%20%20%20C%20%E2%80%93%20Texto%20de%20natureza%20impressionista%20%E2%80%A2%20%20%20%20%20%20%20%20%20D%20%E2%80%93%20objetividade%20dos%20fatos%20narrados&f=false

    é um link (muito longo, mas é!) do livro Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalistica. Maria Helena Ferrari e Muniz Sodré.
  • Segundo Maria Helena Ferrari e Muniz Sodré em Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística, “a reportagem é o lugar por excelência da narração jornalística”. Mas o que é reportagem? Fundamentada, sobretudo, na predominância da forma narrativa, a reportagem possui outros elementos relevantes.


    1 - A humanização no relato dos fatos, pois gera identificação com as personagens na narrativa. A humanização se acentua quando a descrição é feita por um indivíduo que não só foi testemunha do acontecimento, mas também participou dele (fonte testemunha).


    2 - Conforme a humanização aumenta, maior é a natureza impressionista do relato, outro aspecto significativo de uma reportagem, pois permite uma aproximação entre público e acontecimento, garantindo a verossimilhança, fundamental em uma reportagem. Todavia, não se pode confundir essa natureza com emotividade.


    3 - A objetividade possível num relato jornalístico é essencial. Possível, porque não se pode falar em objetividade total, já que, mesmo tentando se isentar de opiniões, o jornalista é influenciado por seus valores e pelo contexto socioeconômico em que vive. A simples seleção de fatos e do que será relatado sobre eles já denota certa parcialidade. A objetividade pode ser entendida, então, como um estilo direto e conciso, que mantém o máximo de distanciamento possível. As informações precisam ser exatas e verdadeiras. Deve haver, portanto, uma narrativa fiel do acontecimento. A partir do que foi dito, pode-se dizer que uma reportagem deve oferecer ao receptor a chance de fazer sua própria avaliação.


ID
198007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação aos fundamentos da comunicação, julgue os itens a
seguir.

O jornalismo adota os paradigmas da objetividade, da neutralidade e da imparcialidade, mas, epistemologicamente, não está afeto às ciências exatas.

Alternativas
Comentários
  • O STC beira à arrogância em certas questões.  Gabarito dado como certo.

  • Marquei errada por causa dessa Teoria da Comunicação:

    "Teoria matemática da comunicação ou Teoria da informação é a primeira teoria da comunicação que começa a germinar no pós-guerra, no âmbito da Matemática e da engenharia elétrica, e ao nível das telecomunicações.

    Em julho e outubro de 1948, o matemático estadunidense Claude Shannon (1916-2001), considerado o pai da teoria da informação, publica o artigo científico intitulado Teoria Matemática da Comunicação ("A Mathematical Theory of Communication"), no Bell System Technical Journal.

    Em 1949, Shannon com o também matemático estadunidense Warren Weaver (1894-1978) publicam juntos o livro Teoria Matemática da Comunicação (The Mathematical Theory of Communication),1 contendo reimpressões do artigo científico anterior de forma acessível também a não-especialistas - isto popularizou os conceitos

    Nestas publicações é apresentado um modelo linear de comunicação, simples mas extraordinariamente eficiente na detecção e resolução dos problemas técnicos da comunicação. A teoria matemática da comunicação visava a precisão e a eficácia do fluxo informativo, procurando não se cingir apenas à área da engenharia, mas servir de referência a qualquer âmbito da comunicação. Pretendia, assim, ser adaptável a qualquer processo de comunicação, independentemente das características dos seus componentes."

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_matem%C3%A1tica_da_comunica%C3%A7%C3%A3o


  • O jornalismo tem como PARADIGMA esses fatores. Não é condizente com a prática, mas é um paradigma teórico.


ID
198115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INCA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Tendo em vista que os processos de edição requerem
procedimentos técnicos e éticos específicos, de acordo com os
distintos meios, julgue os itens subsequentes.

A deontologia jornalística brasileira recomenda que sejam rejeitadas fotomontagens e outras alterações de imagens, bem como reconstituições de áudio ou quaisquer outras manipulações que deturpem a realidade.

Alternativas
Comentários
  • Correto. O jornalista, segundo o Código de Ética, além de rejeitar tais alterações, deve informar acerca do uso de montagens e edição...

ID
221062
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Veículos jornalísticos que colocam os interesses de governantes ou de anunciantes acima do dever de transmitir toda informação que seja de interesse público estão deixando de lado sua (seu)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C- Independência editorial... Achei que seria autonomia opinativa.
  • Alguém sabe a bibliografia disso?


ID
234679
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Ao tratar da definição de linguagem jornalística, Lage considera que "definir é restringir um conceito", e a partir dessa ideia aponta as restrições que se aplicam a esse tipo de linguagem. Nesse sentido, considere as seguintes restrições:

1. Os registros da linguagem.
2. A técnica do lead.
3. O processo de comunicação.
4. A objetividade.
5. Os compromissos ideológicos.

O autor relaciona à definição de linguagem jornalística as restrições:

Alternativas
Comentários
  • De A Linguagem Jornalística, Nilson Lage, p. 36 (com adaptações):

    Registros de linguagem - "dentro da língua nacional (...) se abrigam usos regionais, discursos especializados e pelo menos dois registros, formal e informal".


    Processo de comunicação - "a comunicação jornalística é, por definição, referencial, isto é, fala de algo no mundo, exterior ao emissor, ao receptor e ao processo de comunicação em si. (...) O domínio da referencialmente permite diferenciar a linguagem jornalística


    Compromissos ideológicos - "não se faz jornalismo fora da sociedade e do tempo histórico".

  • Boiei...n entendi nem o enunciado da questão.

  • Você teria que ler o livro e o edital não coloca referência bibliográfica. Parece brincadeira, e é!

  • GABARITO: LETRA C

     

    "Definir, como vimos, é restringir um conceito. As restrições que se aplicam à linguagem jornalística serão relacionadas com (.1) os registros de linguagem, (2) o processo de comunicação e (3) compromissos ideológicos."

     

    Livro: Linguagem jornalística. Nilson Lage. São Paulo: Ática, 2003. p.27


ID
234700
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação à questão da objetividade no jornalismo, considere as seguintes afirmativas:

1. O conceito de objetividade jornalística, apesar das críticas que recebe por parte de diversos autores, continua sendo um dos elementos-chave para se compreender a ideologia mantida pelo modelo liberal da imprensa.

2. A objetividade jornalística está mais caracterizada em veículos como rádio e televisão do que na imprensa escrita.

3. O novo jornalismo (new journalism) norte-americano produziu, nos anos 70, a crise do conceito de objetividade, ao promover a subjetivação narcisista do real.

4. Alguns manuais de redação e autores afirmam que não existe objetividade em jornalismo, mas que isso não exime o jornalista da obrigação de ser o mais objetivo possível.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O new journalism foi criado por Truman Capote, era uma notícia escrita em formato de um romance. Todos os fatos eram apurados com precisão, mas eram dispostos como uma história de forma literária. Eram um romance de fatos reais.

  • "A objetividade não existe, mas a vontade de ser objetivo pode ou não existir." (Alfred Grosser)

  • A objetividade, segundo M. Erbolato, deve ser publicada de forma sintética, sem rodeios e de maneira a dar a noção correta do assunto focalizado.
  • Achei estranha essas alternativas. Se tivesse uma opção com os números 1 e 4, eu marcaria com correta. Nunca li que o New Journalism produziu a crise na objetividade do jornalismo. Acho que essa suposta objetividade sempre esteve em "crise", porque segundo vários autores (e eu , pessoalmente concordo) não existe objetividade total, o jornalista é um ser humano , e vai ter sempre sua bagagem cultural que o faz enxergar as coisas por um determinado viés,mas é preciso se policiar quanto a isso, e tentar ser o mais objetivo possível, como afirma o número 4

  • Gabarito 

    C - Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.

  • http://www.criticaecompanhia.com.br/allan.htm

     

  • Objetividade

    Para o jornalismo a objetividade é a qualidade de um texto onde um redator, a partir de um texto claro e conciso, apresente um ponto de vista neutro politica ou ideologicamente. A discussão da possibilidade da objetividade é um dos pontos centrais da teoria do jornalismo. De um ponto de vista eminentemente técnica, a objetividade seria possível através do estrito cumprimento das regras do texto jornalístico (texto substantivado, técnica da pirâmide invertida etc) e, ao mesmo tempo, pela rígida observância da postura ética.

    Wilson Roberto Vieira Ferreira, em Dicionário da Comunicação, p. 365, Ciro Marcondes Filho

     

    GAB E


ID
329443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 21ª Região (RN)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação ao código de ética dos jornalistas brasileiros, julgue os
itens seguintes.

Não há restrição deontológica para que um jornalista realize reportagens, para o meio de comunicação em que trabalha, sobre as organizações públicas, privadas ou não governamentais, das quais seja assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. A cláusula de consciência é um direito do jornalista, podendo o profissional se recusar a executar quaisquer tarefas em desacordo com os princípios deste Código de Ética ou que agridam as suas convicções.

  • Há restrição sim. No código de ética dos jornalistas da fenaj. Art. 7: o jornalista não pode: VI - realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições ou de autoridades a elas relacionadas;



ID
374239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNIPAMPA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Reportagens têm por objetivo transmitir ao leitor, de maneira ágil, informações novas, objetivas (que possam ser constatadas por terceiros) e precisas sobre fatos, personagens, ideias e produtos relevantes.

Manual de redação. In: Folha de S.Paulo. São Paulo: Publifolha, 2001, 6.ª ed

Com relação ao assunto abordado no texto, julgue os itens que se seguem.

Um elemento essencial para qualquer reportagem é o gancho jornalístico, que consiste na veracidade dos fatos apresentados.

Alternativas
Comentários
  • "Gancho, além de se vincular totalmente ao período da edição na qual se insere e dar a sensação de que a notícia é atual, também motiva a construção do chamado lead, o parágrafo introdutório de uma unidade noticiosa. [...] Em qualquer parte do jornal existe a coerção de achar elementos de atualização para hierarquizar certos fatos (os “ganchos” jornalísticos) que construam uma ponte com o cotidiano, com algo que o leitor sinta que “está acontecendo”, que é atual" (HERNANDES, 2005, p.76)

  • O que é gancho jornalístico?

    Trata-se de um modo de contextualizar a matéria. O gancho pode ligar o assunto da pauta à realidade do leitor. Por exemplo, a Rede Globo costuma aproveitar os assuntos tratados em uma novela como um gancho para a produção de matérias nos telejornais. Ou um jornalista aproveita uma situação pontual em um bairro como gancho para tratar o assunto de uma maneira mais ampla.

    https://dicionariodejornalismo.blogspot.com/2012/01/gancho.html


ID
374242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNIPAMPA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Reportagens têm por objetivo transmitir ao leitor, de maneira ágil, informações novas, objetivas (que possam ser constatadas por terceiros) e precisas sobre fatos, personagens, ideias e produtos relevantes.

Manual de redação. In: Folha de S.Paulo. São Paulo: Publifolha, 2001, 6.ª ed

Com relação ao assunto abordado no texto, julgue os itens que se seguem.

Uma diferença básica entre notícia e reportagem, como gêneros jornalísticos, é que a reportagem trata do levantamento de um assunto conforme um ângulo preestabelecido, enquanto a notícia é uma cobertura simples de um fato ou série de acontecimentos.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Exemplo:

    Tema: golpe na democracia do Brasil.

    Notícia: apenas informa o fato.

    Reportagem: faz um levantamento com uma reportagem sobre a crise político-institucional.


ID
374251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNIPAMPA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Reportagens têm por objetivo transmitir ao leitor, de maneira ágil, informações novas, objetivas (que possam ser constatadas por terceiros) e precisas sobre fatos, personagens, ideias e produtos relevantes.

Manual de redação. In: Folha de S.Paulo. São Paulo: Publifolha, 2001, 6.ª ed

Com relação ao assunto abordado no texto, julgue os itens que se seguem.

No jornalismo comercial, geralmente a reportagem tem como objetivo a publicação de informações exclusivas, o que se denomina furo jornalístico. A manutenção de fontes com conhecimento e credibilidade pelos repórteres garante o suprimento dessas informações, mas muitas vezes cria uma relação ambígua entre jornalistas e fontes, condicionando a produção jornalística a interesses privados.

Alternativas

ID
398914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, que versam sobre técnicas de reportagem.

No processo de edição, ocultam-se o processo de descontextualização do assunto, no local do seu acontecimento, e o de recontextualização, que ocorre na redação. Uma das razões para que esses processos mantenham-se ocultos é ideológica, pois interessa às empresas jornalísticas que o público imagine o jornalismo como um espelho da realidade, reforçando-se, assim, mitos como o da neutralidade e o da objetividade.

Alternativas

ID
411667
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IBRAM-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Várias estratégias foram desenvolvidas por jornalistas para cobrir
os eventos da realidade de forma objetiva. Segundo a
pesquisadora norte-americana Gaye Tuchman, esses “rituais
estratégicos” constituem a prática jornalística e servem também
para proteger os jornalistas de críticas. A partir dessas
informações, julgue os itens que se seguem.

Muitos acontecimentos divulgados pelo jornalista não podem ser comprovados e, para não ser acusado de parcialidade, o profissional deve divulgar também as possibilidades contrárias a esses acontecimentos. Essa estratégia de imparcialidade e objetividade permite uma cobertura equilibrada de qualquer questão.

Alternativas
Comentários
  • Acontecimento. Do dicionário "o que acontece; fato, ocorrência". Neste caso, não seria um fato? Algo comprovável pela própria natureza do ocorrido?  Acho que a banca misturou notícia com acontecimento. Na minha visão, se uma ponte cai isso é um acontecimento. Não há possibilidade contrária nem refutação. Em tempos de Fake News essa questão é um prato cheio para os amantes do vale-tudo comunicacional.

     


ID
550924
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O repórter de um jornal entrevista o diretor de uma empresa para uma matéria. Na redação do texto, ele pode intervir na fala do entrevistado de diferentes maneiras, EXCETO ao

Alternativas

ID
550930
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A objetividade é um dos fundamentos do jornalismo. Uma crítica, no entanto, pode ser feita às práticas profissionais derivadas da objetividade: é a de que tornam os jornalistas intercambiáveis e, por isso, desvalorizados. Isso aconteceria porque a objetividade facilita a(o)

Alternativas
Comentários
  • Uma objetividade buscada com empenho não daria margem às colocações mais ideológicas do jornalista. Por isso, o resultado, as matérias produzidas por diferentes meios, sobre determinado assunto, seriam bem parecidas umas com as outras, já que o jornalista seria apenas um instrumento de reprodução objetiva e fiel dos fatos. Mas isso nem sempre é possível. A impossibilidade da objetividade total vem sendo largamente discutida nos meios que estudam a sério a Comunicação Social.


ID
550933
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A imagem do jornalista como um observador distanciado que vê a realidade para relatar o que acontece, sem emitir opiniões pessoais, tem ligação com a teoria

Alternativas
Comentários
  • O que o jornalista escreveseria o espelho do que acontece ..

  • Espelho

    É a teoria mais antiga. Inspira-se no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer". http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com/2010/11/teoria-do-espelho.html

     

    Organizacional

    Essa teoria trabalha com a ideia de mercado: a notícia aparece como um produto a venda. Nessa teoria a notícia sai do âmbito individual para o âmbito da organização jornalística, já que as normas da empresa sobrepõe aos valores individuais dos jornalistas. Entende-se que o jornalista adequa-se à política do veículo não por existirem normas, mas por um processo de recompensa e punição, já que quando faz algo que a organização julga certo ele ganha uma recompensa e quando age de forma errada pelo julgamento da empresa ele é punido.
    Defende-se que a acomodação do jornalista na organização se dá por seis motivos:

    autoridade e sanções;

    hierarquia e referência superior;

    promoção profissional;

    ausência de conflitos de grupos;

    prazer pelo trabalho;

    notícias como valor estimulando a solidariedade (orgânica) entre os jornalistas da "direção" (ou a direção) e os da "redação".

    Entende-se que a notícia é o espaço que sobre da publicidade: o fator econômico , como parte da organização, é determinante na construção da notícia.

     

    A Teoria da Organização pressupõe que as notícias são como são porque as empresas e organizações jornalísticas assim as determinam.

    http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com/2010/11/teoria-da-organizacao.html

  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano. 

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.” 


ID
596731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Às vezes, os conceitos de moral, ética e deontologia são tratados
como uma única noção até pelos dicionários de filosofia; entretanto,
apesar de suas inter-relações, são necessários recortes importantes,
pois, enquanto a moral faz parte do discurso prático, a ética e a
deontologia fazem parte do discurso teórico. Considerando esse
assunto e o que dispõe o Código de Ética dos Jornalistas
Brasileiros, julgue os itens subsecutivos.

A deontologia jornalística trata de um etos técnico-profissional, de acordo com valores que a própria categoria estabeleceu para si, ao longo de sua atuação.

Alternativas

ID
596734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Às vezes, os conceitos de moral, ética e deontologia são tratados
como uma única noção até pelos dicionários de filosofia; entretanto,
apesar de suas inter-relações, são necessários recortes importantes,
pois, enquanto a moral faz parte do discurso prático, a ética e a
deontologia fazem parte do discurso teórico. Considerando esse
assunto e o que dispõe o Código de Ética dos Jornalistas
Brasileiros, julgue os itens subsecutivos.

O bom, o belo, o justo e o bem correspondem, em síntese, a categorias universais da moral, que podem ser criticamente aplicadas a um contexto corporativo e, portanto, deontológico.

Alternativas
Comentários
  • esse belo aí soou estranho, mas está CERTO


ID
597007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No que se refere a princípios que regem a ética e a deontologia na
prática do jornalismo, julgue os próximos itens.

Por meio do ombudsman, é possível zelar pelo cumprimento dos princípios da deontologia jornalística nas empresas e em outras organizações de comunicação.

Alternativas
Comentários
  • Ombudsman é um profissional contratado por um órgão, instituição ou empresa que tem a função de receber críticas, sugestões, reclamações e deve agir em defesa imparcial da comunidade.

    A palavra passou às línguas modernas através do sueco (ombudsman significa representante do povo). De fato, em 1809, surgiram na Suécia normas legais que criaram o cargo de agente parlamentar de justiça para limitar os poderes do rei.

    Atualmente, o termo é usado tanto no âmbito privado como público para designar um elo imparcial entre uma instituição e sua comunidade de usuários.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ombudsman

  • complementando 

    Deontologia (do grego δ?ον, translit. deon "dever, obrigação" + λ?γος, logos, "ciência"), na filosofia moral contemporânea, é uma das teorias normativas segundo as quais as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser feito.

    O termo foi introduzido em 1834, por Jeremy Bentham, para referir-se ao ramo da ética cujo objeto de estudo são os fundamentos do dever e as normas morais. É conhecida também sob o nome de "Teoria do Dever". É um dos dois ramos principais da Ética Normativa, juntamente com a axiologia.

    Pode-se falar, também, de uma deontologia aplicada, caso em que já não se está diante de uma ética normativa, mas sim descritiva e inclusive prescritiva. Tal é o caso da chamada "Deontologia Profissional".


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Deontologia   deontologia = ética

  • pessoa encarregada pelo Estado de defender os direitos dos cidadãos, recebendo e investigando queixas e denúncias de abuso de poder ou de mau serviço por parte de funcionários ou instituições públicas.

  • Ombudsman: Profissional contratado por uma organização (empresarial, governamental etc.) para observar, receber e investigar reclamações do público ou consumidor e apresentar críticas às falhas da organização. Fazendo parte do próprio quadro de empregados da organização ou atuando de modo terceirizado, o ombudsman precisa, necessariamente, de apoio e da confiança e seus superiores hierárquicos. Diz-se também ouvidor. 

    Profissional encarregado de fazer a crítica interna de uma publicação jornalística, bem como receber, avaliar e encaminhar as ponderações dos leitores. Esse profissional, contratado pela empresa que edita o jornal ou revista, surgiu na imprensa americana a partir da década de 1960, embora sua função já existisse em países como a Noruega e Suécia, com objetivos voltados para a administração pública.

    Dicionário Essencial de Comunicação, Barbosa & Rabaça, p. 193/194


ID
602299
Banca
IADES
Órgão
PG-DF
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Accountability é um conceito político-administrativo surgido nos países anglo-saxônicos e que, no Brasil, encontrou terreno propício para aflorar com a promulgação da Constituição Federal de 1988, onde os direitos e os deveres do cidadão, da sociedade, do Estado, do mercado e as formas de regulação social foram demarcados pelo viés da responsabilidade social, da democracia e da solidariedade social. No tocante ao accountabillity midiático, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Definindo o accountability midiático

    O exercício do accountability na mídia pode ser entendido a partir do conceito de midiacriticism que surgiu nos Estados Unidos na década de 60 quando profissionais, estudiosos ou cidadãos comuns passaram a se preocupar com o poder e os efeitos da mídia na vida social. Avaliavam que era necessário estabelecer formas de contrapoder e espaços de discussão pública sobre a mídia como uma forma de controle público e democrático.

    http://www.ufmg.br/proex/arquivos/8Encontro/Comun_1.pdf
  • Accountability midiático (Oliveira et AL, 2006), este conceito surgiu para designar um processo que invoca a responsabilidade objetiva e subjetiva de profissionais e veículos de comunicação na constituição de espaços públicos democráticos de discussão. Para estes autores, o pressuposto é o de que os profissionais e os veículos de comunicação, as autoridades e os anunciantes sejam influenciados e pressionados pelo processo do accountability midiático de tal maneira que possam, reflexivamente, ponderar sobre os valores, os conflitos e os efeitos imediatos e transcendentais que podem provocar na sociedade.

    Que o Sucesso seja alcançado por todo aquele que o Procura! 
  • O erro da letra B é dizer que "as empresas de comunicação passaram a se preocupar com o poder e os efeitos da mídia na vida social", quando na verdade quem deu início a esse processo foram os profissionais, estudiosos e cidadãos comuns. .


ID
617047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação às teorias do jornalismo, julgue os itens que se
seguem.

Entre as teorias do jornalismo, a do espelho é a mais coerente com os princípios da objetividade, neutralidade e imparcialidade.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    É a teoria mais antiga. Inspira-se no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer". Para o senso comum, é até hoje a concepção dominante no jornalismo ocidental.

    Fonte: http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com.br/2010/11/teoria-do-espelho.html


  • É coerente com esses três pincípios, só não é coerente com a realidade, daí ser tão desacreditada hoje em dia. Para a Teoria do Espelho, o jornalista apenas narra os fatos, sem neles se envolver ou sobre eles exercer qualquer influência, mero espelho da realidade.

  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, a Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano. 

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.” 


ID
617050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação às teorias do jornalismo, julgue os itens que se
seguem.

A objetivação da realidade pode ser definida como uma tentativa do jornalista de ser o mais objetivo possível e, com isso, não renunciar ao princípio da objetividade em face das limitações intrínsecas aos sujeitos da informação e à complexidade polissêmica dos processos de representação da realidade.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Certo.

    A questão, apesar da demasiada prolixidade, comenta centralmente sobre objetividade jornalística e a construção social da realidade.


ID
617062
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, a respeito dos conceitos de
acontecimento, fato e notícia.

A maioria das definições a respeito da parcialidade no relato dos fatos jornalísticos converge para caracterizá-la como a intrusão da opinião do repórter ou da organização jornalística em relato pretensamente factual.

Alternativas

ID
736576
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A concepção da notícia como um "espelho da realidade" concebe o jornalismo como uma forma de conhecimento objetiva. Nesta perspectiva, indique a afirmativa que caracteriza esta concepção, assinalando a alternativa correta.

I. Trata-se de uma concepção de notícia oferecida pela ideologia profissional que considera o jornalista como um comunicador desinteressado.

II. Trata-se de uma concepção de notícia oferecida por estudiosos envolvidos com a criação de um mito profissional a respeito da neutralidade da informação.

III. Trata-se de uma concepção de notícia comprometida com a legitimidade do campo jornalístico, especialmente com a ideia chave da separação entre fatos e opiniões.

IV. Trata-se de uma concepção de notícia que concebe a produção da informação como uma sucessão de escolhas marcadas por decisões racionais.

V. Trata-se de uma concepção de notícia que concebe a produção da informação como uma forma de refletir a realidade dos fatos.

Alternativas

ID
739672
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Perseu Abramo escreveu um ensaio (Padrões de Manipulação na Grande Imprensa) que trata das causas que impedem a imprensa de ser objetiva. Para ele,

Alternativas
Comentários
  • Abramo aponta quatro “padrões de manipulação” gerais para toda imprensa e mais um específico para o telejornalismo

    “padrão de ocultação”, se refere à ausência e a presença dos fatos reais na produção da imprensa, não se tratando de mera omissão diante do real ou mesmo de fruto de desconhecimento. Ao contrário. Tratar-se-ia de “um deliberado silêncio militante sobre determinados fatos da realidade” (fato jornalístico e não jornalístico)

    “fragmentação”. De acordo com esse padrão, após “eliminados os fatos definidos como não-jornalísticos […], o todo real é estilhaçado, despedaçado, fragmentado em milhões de minúsculos fatos particulares”.

    “inversão”. “opera o reordenamento das partes, a troca de lugares e de importância dessas partes”, fazendo com que se configure a “destruição da realidade original e a criação artificial da outra realidade” ( Inversão da relevância dos aspectos ; Inversão da forma pelo conteúdo ;  Inversão da versão pelo fato ; Inversão da opinião pela informação )

    “de indução”. característico da maioria da grande imprensa brasileira hoje é que a hábil combinação dos casos, dos momentos, das formas e dos graus de distorção da realidade submete, em geral, e em seu conjunto, a população à condição de excluída da possibilidade de ver e compreender a realidade real e a induza a consumir outra realidade, artificialmente inventada”.

    FONTE: http://biblioo.info/a-visao-de-perseu-abramo-sobre-a-manipulacao-da-grande-imprensa/


ID
775693
Banca
IF-PR
Órgão
IF-PR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre a objetividade jornalística, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A resposta certa é a letra "b". 
    Pesquisando, eu encontrei o seguinte: 

    "O conceito de objetividade, embora seja uma representação paradigmática no campo jornalístico, exibe fragilidades quando é posto em causa pela Análise do Discurso. Na concepção da socióloga norte-americana Gaye Tuchman (1999), a objetividade pode ser entendida como um ‘ritual estratégico’, e ‘os jornalistas invocam sua objetividade quase do mesmo modo que um camponês mediterrâneo põe um colar de alhos à volta do pescoço para afastar os espíritos malignos’ (Ibidem, p. 75).


    (...)


    O conceito de objetividade, enquanto paradigma norteador da prática jornalística, surgiu originalmente nos Estados Unidos, no final do século 19. Em um contexto de supremacia do pensamento positivista, tal concepção referia-se à possibilidade de reprodução fiel dos acontecimentos do mundo real. A subjetividade humana era, então, considerada um obstáculo que se impunha entre a ciência e os seus objetos de estudo."

    http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/um_estudo_sobre_os_efeitos_da_objetividade/



  • Objetividade

    Para o jornalismo a objetividade é a qualidade de um texto onde um redator, a partir de um texto claro e conciso, apresente um ponto de vista neutro politica ou ideologicamente. A discussão da possibilidade da objetividade é um dos pontos centrais da teoria do jornalismo. De um ponto de vista eminentemente técnica, a objetividade seria possível através do estrito cumprimento das regras do texto jornalístico (texto substantivado, técnica da pirâmide invertida etc) e, ao mesmo tempo, pela rígida observância da postura ética.

    Wilson Roberto Vieira Ferreira, em Dicionário da Comunicação, p. 365, Ciro Marcondes Filho

    GAB B


ID
800980
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Diante das dificuldades de se estabelecer a verdade dos fatos, a garantia de objetividade jornalística está relacionada a uma série de procedimentos utilizados pelos jornalistas. Qual alternativa apresenta pelo menos três desses procedimentos estratégicos?

Alternativas

ID
892126
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Esta teoria defende a isenção do trabalho jornalístico, apresentando um relato verdadeiro,objetivo e imparcial dos fatos, sem nenhum tipo de interferência. Trata-se da teoria

Alternativas
Comentários
  • Questão parecida...

    Q43689

    Prova: CESPE - 2008 - SERPRO - Analista - Comunicação Social

    Disciplina: Comunicação Social | Assuntos: Jornalismo

    A respeito dos gêneros de redação e das técnicas de redação jornalística, julgue os seguintes itens.

    No que se refere aos princípios de objetividade e imparcialidade, é correto associá-los à teoria do espelho, concepção focada no papel dos meios de comunicação de retratar a realidade, sem intervenção ideológica. Nessa concepção o jornalismo é espelho da sociedade e não interfere na realidade retratada.

    Resposta: Correta.


ID
929824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com o que se tem formulado no âmbito das principais
correntes teóricas do pensamento comunicacional do século XX,
julgue os itens a seguir.

Por ser considerada um mito pelos teóricos da comunicação, a objetividade transformou-se em um paradigma em desuso no jornalismo a partir da segunda metade do século XX.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA- A objetividade não é um paradigma em desuso. Embora não se consiga atingir a completa objetividade busca-se uma aproximação com a mesma.
  • Erro por extrapolação: de fato a objetividade é um mito, mas o enunciado extrapola ao dizer que a ela caiu em desuso. Sendo um mito a ser cultivado (é impossível ser totalmente objetivo/isento), resta aos jornalistas imprimir em seus textos um EFEITO de sentido de objetividade (aí entra a análise de discurso).

  • Interessante e sábio o comentário de Gláucio: "(...) resta aos jornalistas imprimir em seus textos um EFEITO de sentido de objetividade (aí entra a análise de discurso)."


ID
1036192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPEA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (2007), julgue os itens subseqüentes.

O jornalista tem o direito de não levar em conta opiniões divergentes das dele, em caso de indícios de que os interlocutores envolvidos estejam agindo de forma tendenciosa

Alternativas
Comentários
  • Questão decoreba! O dispositivo legal, é "O jornalista NÃO PODE (...) impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de idéias;" - art. 7º, III do Código. O Cespe, maliciosamente, colocou um "TEM O DIREITO", que, no Código, aparece, em "caput", apenas no art. 5º.


ID
1090996
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre as características da objetividade jornalística, leia o fragmento a seguir.

"Uma característica principal é a adoção de uma posição de________e neutralidade em relação ao objeto das reportagens. Em segundo lugar, há um esforço para ________o partidarismo (...). Em terceiro lugar, a objetividade requer apego estrito à (aos) _______e outros critérios de verdade (tais como _____ e abrangência).
Também pressupõe uma falta de segundas intenções ou serviços a terceiros".


(MCQuail, 2013:190)

Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Adoro esse formato de questão. Raramente erro a resposta. :)


ID
1091980
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com o Código de Ética do Jornalista, o mesmo não pode:

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros
    Capítulo II - Da conduta profissional do jornalista
    Art. 6º É dever do jornalista:
    I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
    II - divulgar os fatos e as informações de interesse público;
    III - lutar pela liberdade de pensamento e de expressão;
    IV - defender o livre exercício da profissão;
    V - valorizar, honrar e dignificar a profissão;
    VI - não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem trabalha;
    VII - combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação;
    VIII - respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão;
    IX - respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas;
    X - defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito;
    XI - defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, dos negros e das minorias;
    XII - respeitar as entidades representativas e democráticas da categoria;
    XIII - denunciar as práticas de assédio moral no trabalho às autoridades e, quando for o caso, à comissão de ética competente;
    XIV - combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.

    Art. 7º O jornalista não pode:
    I - aceitar ou oferecer trabalho remunerado em desacordo com o piso salarial, a carga horária legal ou tabela fixada por sua entidade de classe, nem contribuir ativa ou passivamente para a precarização das condições de trabalho;
    II - submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à correta divulgação da informação;
    III - impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de idéias;
    IV - expor pessoas ameaçadas, exploradas ou sob risco de vida, sendo vedada a sua identificação, mesmo que parcial, pela voz, traços físicos, indicação de locais de trabalho ou residência, ou quaisquer outros sinais;
    V - usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime;
    VI - realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições ou de autoridades a elas relacionadas;
    VII - permitir o exercício da profissão por pessoas não-habilitadas;
    VIII - assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção não tenha participado;
    IX - valer-se da condição de jornalista para obter vantagens pessoais.

  • Essa questão foi de lascar.kkkkk


ID
1148347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

            A credibilidade é o mais valioso patrimônio de um veículo de comunicação. Ela depende fundamentalmente da confiança - dos leitores no jornal, dos chefes nos repórteres, dos repórteres nas fontes de informação.


                                                                        Suely Caldas. Jornalismo econômico. São Paulo: Contexto, 2003, p. 84.


No que se refere à relação entre os jornalistas e o público a quem se destina a informação jornalística, julgue os próximos itens.


No processo de comunicação diária, cada leitor deve ser tratado como se estivesse tomando conhecimento do assunto no instante da leitura da notícia.

Alternativas
Comentários
  • Como se leigo fosse.


ID
1148350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2006
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

            A credibilidade é o mais valioso patrimônio de um veículo de comunicação. Ela depende fundamentalmente da confiança - dos leitores no jornal, dos chefes nos repórteres, dos repórteres nas fontes de informação.


                                                                        Suely Caldas. Jornalismo econômico. São Paulo: Contexto, 2003, p. 84.


No que se refere à relação entre os jornalistas e o público a quem se destina a informação jornalística, julgue os próximos itens.


Há relação entre interesse jornalístico e abrangência de público-alvo de uma informação. Quanto maior o interesse jornalístico, maior a abrangência do público a que a informação possa se destinar. Quanto mais abrangente o público, mais se pode particularizar a linguagem.

Alternativas
Comentários
  • O erro está aqui: "quanto mais abrangente o público, mais se pode particularizar a linguagem."


    Não se pode particularizar.

  • Se é abrangente, fica mais difícil particularizar.


ID
1228231
Banca
IADES
Órgão
CAU-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A objetividade é fundamental na linguagem científica, técnica ou jornalística. É ela que garante a eficácia do fluxo de informação/comunicação e que este atinja o maior público possível. Comprova-se que houve, de fato, a transmissão da mensagem e o consequente entendimento, quando

Alternativas
Comentários
  • Entre os elementos do modelo Shannon-Weaver, o feedback ganha destaque para confirmar o entendimento da mensagem entre emissor e receptor.

    Para entender melhor a questão, ver o gráfico de Q898986.


ID
1238254
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A mídia (o conjunto de meios de comunicação de massa), por sua vez, é um espaço público, mas este espaço em si não é a polêmica, não é o debate. A mídia pode até ser encarada como um espaço institucional, mas ela, em si é como se fosse, fisicamente, uma tribuna. [...] Victor Gentilli considera que 'um jornal, visto como instrumento de difusão do trabalho do jornalista é, como decorrência, uma instituição social, mesmo que seja empresa privada'.

(SILVA, Luiz Martins: Jornalismo e interesse público. In: Jornalismo Político - Teoria, História e Técnicas. Rio de Janeiro, Record, 2006. p. 51)

Os veículos, sejam eles públicos ou privados, devem seguir uma condição para exercer este papel de instituição social na produção jornalística, que é

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Estudamos, no início do curso, que imparcialidade não existia no jornalismo. Parece que para a FCC não é bem assim. 

  • Todas os artigos, teses e livros lidos sobre Teorias da Comunicação e Jornalismo vão para o ralo com uma questão assim. "God, why..."

  • Gente, na boa, sem entrar na erudição da questão...
    Li o enunciado e matei de primeira.  Acho que foi uma questão bem fácil. 
    Será que às vezes não estamos nos prendendo demais às teorias da comunicação em detrimento do simples bom-senso?


ID
1238260
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O objetivo das diretrizes é permitir que os jornalistas, mesmo assumindo riscos, ajam sempre em conformidade com os princípios que garantam à BBC reputação internacional por sua objetividade, imparcialidade e honestidade na abordagem dos fatos.
[...] A exatidão é obrigatória nos programas da BBC. Por isso, é necessário conferir os fatos mais de uma vez, de várias maneiras. Quando preciso não deixe de pedir orientação. A exatidão não se limita à apuração dos fatos corretos. É também essencial ponderar todas as informações relevantes para o assunto abordado.

(BBC Brasil: Princípios Editoriais. Versão consolidada em português brasileiro, p 2 e 3)

Seguindo estes princípios apresentados pela BBC internacionalmente, e difundidos no Brasil, as informações oriundas de agências de notícias

Alternativas
Comentários
  • Muitos jornalistas recebem e publicam conteúdos jornalísticos de agências, sem checagem, acreditando que falam a verdade e simplesmente a verdade. Mas, na realidade, deveriam sim confirmar as informações propagadas, seja por meio de outras agências de notícia, seja com outras fontes ou até mesmo com fontes dentro da própria agência. A confirmação se faz necessária para a credibilidade do meio de comunicação. 

  • De acordo com os Princípios Editoriais da BBC, ao falar de EXATIDÃO:
    "A confiabilidade das notícias de agências pode variar. É uma boa prática não veicular uma notícia divulgada por uma única agência, a menos que possa ser confirmada por um correspondente da BCC ou por outra agência."
    "As agências de notícias e outras agências especializadas podem ser uma fonte útil, mas todas as informações e contatos fornecidos por elas devem ser cuidadosamente conferidos e verificados"

    Acesso à integra do Manual da BBC no link:http://www.bbc.com/portuguese/institutional/2009/04/090430_bbcguidelines.shtml

  • Gabarito B:

    devem ser confirmadas com outras agências, fontes diversas ou outros jornalistas/correspondentes da própria organização.


ID
1469152
Banca
COVEST-COPSET
Órgão
UFPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os manuais de redação recomendam que o uso de adjetivos em textos noticiosos informativos deve ser feito com cuidado e deve-se evitar juízo de valor. Entre os supostos títulos de matérias abaixo, qual o que não segue essa recomendação?

Alternativas

ID
1575151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativos a procedimentos de apresentação de pontos de vista.


Embora a objetividade absoluta seja um mito, especialmente no que diz respeito ao uso da língua e da linguagem, o autor de um texto de conteúdo informativo deve elaborar essa matéria da forma mais objetiva possível, de modo a evitar a apresentação aos leitores de um produto parcial ou tendencioso.


Alternativas

ID
1624678
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Por essa teoria, o jornalista é um mediador desinteressado que observa a realidade, emitindo um relato equilibrado e honesto sobre os fatos, evitando dar opiniões pessoais. Seu dever é informar e buscar a verdade acima de qualquer outra coisa. Para isso, ele precisa entregar-se à objetividade, separando fatos e opiniões. Esta teoria surge no contexto das mudanças na imprensa norte-americana na segunda metade do século XIX, com fatos substituindo comentários, e ganha força com a instituição, nos anos 1920, das regras de narração e dos procedimentos profissionais no jornalismo. Identifique, a seguir, a alternativa que corresponde ao nome CORRETO desta teoria:

Alternativas
Comentários
  • A Teoria do Espelho é de 1850, sendo considerada a mais antiga. Inspirada no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857), ela surgiu durante mudanças na imprensa dos Estados Unidos. 

    Seu princípio básico seria a separação de fatos e opiniões, ou seja, o jornalista descreveria objetivamente os fatos. É com base nessa teoria que o jornalista deveria contar a verdade sempre, "doa a quem doer". 

  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano. 

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.” 


ID
1686886
Banca
IF-RJ
Órgão
IF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Do ponto de vista da ética jornalística, a questão da objetividade deve levar em conta, acima de tudo,

Alternativas
Comentários
  • discordo! interesses são fatores subjetivos?

  • Objetividade

    Para o jornalismo a objetividade é a qualidade de um texto onde um redator, a partir de um texto claro e conciso, apresente um ponto de vista neutro politica ou ideologicamente. A discussão da possibilidade da objetividade é um dos pontos centrais da teoria do jornalismo. De um ponto de vista eminentemente técnica, a objetividade seria possível através do estrito cumprimento das regras do texto jornalístico (texto substantivado, técnica da pirâmide invertida etc) e, ao mesmo tempo, pela rígida observância da postura ética.

    Wilson Roberto Vieira Ferreira, em Dicionário da Comunicação, p. 365, Ciro Marcondes Filho

    GAB C

  • Caso alguém tenha a mesma dúvida da Tatiana, interesses são sim subjetivos, pois varia de pesssoa para pessoa.

    Do dicionário. (Subjetivo)

    1.

    que pertence ao sujeito pensante e a seu íntimo.

    2.

    pertinente a ou característico de um indivíduo; individual, pessoal, particular.


ID
1713484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com base nas disposições do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, julgue o item a seguir.

Ao elaborar uma matéria jornalística, a qual possa ter interface com interesses comerciais da empresa, velados ou transparentes, o jornalista deve procurar conceder caráter imparcial a fim de não permitir que o público perceba qualquer interesse do veículo de comunicação na mensagem transmitida.

Alternativas
Comentários
  • Se eu, como jornalista de um veículo, for elaborar uma matéria de um assunto que favorece a empresa à qual trabalho, isso deve ficar claro na própria matéria. Não se deve ludibriar o público, velando o interesse real do veículo. Simples questão de ética.


ID
1713517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As redes sociais são fundamentais no processo de transferência de informações e redesenham o papel social da comunicação. Com relação às redes sociais, julgue os itens seguintes.

A ética, um dos fatores mais importantes dentro do conceito de responsabilidade social, é a base das relações com os stakeholders. Entretanto, os valores éticos são relativos à cultura e ao momento histórico de cada sociedade.

Alternativas
Comentários
  • A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. 

    Códigos de ética 

    Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.

    A ética em ambientes específicos 

    Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética profissional (trabalho), ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.

    Antiética 

    Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

    http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htm

  • De acordo com o modelo stakeholders, que surgiu nas recentes décadas, a empresa é vista como uma organização social que deve trazer algum tipo de benefício a todos os parceiros de negócios ou partes interessadas, ou seja, os stakeholders. Este modelo também é conhecido como um modelo de responsabilidade social, tendo em conta que este modelo visa um equilíbrio social. O lucro alcançado pela empresa é dividido proporcionalmente de acordo com a participação de cada elemento: acionistas ou proprietários (shareholders), clientes, fornecedores, etc. Este modelo não privilegia somente a vertente financeira, mas também dá valor à vertente social e retributiva. Por esse motivo é considerado como um modelo de responsabilidade social ou corporativo.

     

    O modelo de shareholders está intimamente relacionado com os acionistas e foi um modelo que foi quase exclusivo durante toda a Era Industrial. Neste caso, a empresa é vista como uma entidade econômica que deve trazer benefícios aos shareholders (proprietários ou acionistas). Por este motivo, é conhecido como um modelo de responsabilidade financeira, sendo que neste caso o sucesso da empresa é medido quase exclusivamente pelo seu lucro.


ID
1720345
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Comumente caracterizada como uma instância de poder, a mídia produz interfaces com a vida cotidiana social.

Sobre o papel social da grande mídia em relação ao direito inalienável que os cidadãos têm à informação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Comumente caracterizada como uma instância de poder, a mídia produz interfaces com a vida cotidiana social.

    Sobre o papel social da grande mídia em relação ao direito inalienável que os cidadãos têm à informação, é correto afirmar que:

    Inalienável (Não pode alienar, não pode desviar do foco, Afastar da realidade)

    A -  Errado - há uma capacidade invariável da mídia em processar as informações de forma grotesca. (Invariável - ou seja de uma unica forma) Ao contrário a Mídia processa a informação de varias formas , uma mais grotesca que a outra)

    B - a mídia produz formas específicas de transmissão, reprodução e recepção de informações. (Eu errei essa tá galera, mas entenda o seguinte a palavra formas salva tudo, por que em tese a Mídia não produz recepção, mas formasssss de recepção sim, aqui é a questão da manipulação)

    C - a reprodução técnica da informação é a condição para a boa qualidade informativa. ( Condição, condicionar, que leva a algo) Essa aqui é vaga de mais e não é só isso que gera qualidade.

    D - a mídia informativa se estrutura como um poder à parte da dinâmica cultural.( à parte NÃO né gente, ela faz total parte da dinâmica cultural)

    E - somente a informação veiculada pela mídia pode fixar conteúdos ideológicos. ( Olha a exclusão total novamente - Só ela, a mídia, tem poder? Não!)

     


ID
1822324
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, assinale a opção que apresenta o procedimento correto.

Alternativas

ID
1835410
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A apreensão de uma lista com nomes de políticos, empresários, agentes de primeiro escalão da área da segurança pública e jornalistas, supostamente envolvidos com propina fixa mensal do jogo do bicho, suscitou debate entre editores e chefes de reportagem de uma empresa jornalística do ramo impresso sobre a publicação ou não daquele documento. O material foi obtido durante operação de busca e apreensão realizada pela polícia, a pedido do Ministério Público, em uma das “fortalezas” de um notório contraventor. Em observância aos preceitos éticos do jornalismo, a postura recomendada para esse caso é:

Alternativas
Comentários
  • A) Errado. Isso é inviável e praticamente impossível. Já imaginou se em cada ocorrência de casos como esses, comuns hoje em dia, todas as empresas jornalísticas se reunissem para decidir se divulgam ou não determinado fato ou parte dele? O critério observado aqui é sempre o interesse público.

     

    B) Correto. A narrativa investigativa permite ao jornalista conduzir a notícia de acordo com indícios, denúncias e depoimentos colhidos, sem, no entanto, apontar culpados, mas fatos.

     

    C) Errado. Jornalistas nem sempre podem trabalham com provas concretas, mas com indícios. E, como dito, se o interesse público assim exigir, não haveria problemas na divulgação da lista mencionada.

     

    D) Errado. Essa atitude vai diretamente contra ao preceito jornalístico da isenção.

     

    E) Errado. Vide alternativa "D".

     


ID
1857466
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Danos irreparáveis à imagem de pessoas ou instituições podem ser causados pela prática de um tipo de jornalismo torpe, que avilta a ética jornalística. Devido à política editorial que o norteia, é flagrante a falta de rigor na metodologia científica de pesquisa. Matérias prontas antes de serem apuradas, roteiros de entrevista contendo as declarações que precisam ser extraídas das fontes e frases fora do contexto para conferir tom histriônico à reportagem são apenas alguns exemplos da prática desse modelo de jornalismo.
A partir das considerações acima, é correto inferir que:

Alternativas
Comentários
  • A letra "A" é "mais honesta". E dizer que "assegurou", conforme afirma a letra "B", é forçado.

  • Fiquei em dúvida entre A e B. Marquei a primeira. Acho que caberia recurso (só acho, haha!)

  • O erro da alternativa A é afirmar que são "alibis", o que validaria a prática do jornalismo marrom. Para a alternativa ser correta teria que ser conforme abaixo:

    "liberdade de expressão e liberdade de imprensa são (considerados como álibis por certos veículos de comunicação) para a prática do jornalismo denunciatório de viés sensacionalista;"

    A segunda definição de Alibí, segundo o dicionário, é "justificação ou escusa aceitável". 

  • Letra C


ID
1907260
Banca
AOCP
Órgão
FUNDASUS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Considerando os preceitos da deontologia que regulamentam a prática do jornalismo, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. O jornalista não deve guardar as informações de interesse público para si e tem de sempre buscar a objetividade.

II. Uma vez que está inserido em um veículo de comunicação, o jornalista não deve questionar as ordens dos superiores, pelo risco de ser demitido.

III. Em casos de jornalismo investigativo, mesmo sem autorização da justiça, é recomendável o uso de câmeras escondidas na busca pela notícia.

IV. O jornalista pode acompanhar o trabalho das autoridades ̶ delegado, promotor etc. ̶, mas precisa avaliar os casos em que deve cooperar ativamente nas investigações quando autorizado.

V. O jornalista pode, considerando as especificidades do produto comercializado e com a autorização do veículo de comunicação, participar de comerciais de produtos/ serviços/marcas que gozam de sua credibilidade junto à opinião pública.

Alternativas
Comentários
  • Ufa, acertei... mas levei meia hora analisando se deveria considerar o item II como certo ou errado.

     


ID
2011747
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Além da objetividade, os textos jornalísticos na Web devem ter, na estrutura,

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar essa questão? O que são os indicadores de tempo?

  • Indicadores de tempo dizem respeito ao tempo em que ocorreu a notícia... na última segunda-feira (03/05), os deputados se reuniram....

  • Indicadores de tempo: Se você está cobrindo um assunto que será atualizado no decorrer do dia, você pode usar o recurso de colocar a hora no topo da matéria e continuar postando novas notas. Com isso você não precisará reescrever tudo a cada momento que tiver uma nova informação. (Já viram em alguns sites de notícia uma matéria com a informação: Atualizado em tal hora?)

     

    Hiperlink contextual: As melhores narrativas online permitem ao leitor segmentar a reportagem e clicar em outro conteúdo mais detalhado, dependendo do seu nível de interesse. Quase todo jornalista faz referência a outras fontes, mas na Web ele tem sempre a possibilidade de conectar os leitores diretamente com a origem da informação ou notícia. Anote as URLs dessas fontes em sua reportagem e trabalhe com elas através de hiperlinks contextuais. 

     

     

  • Acertei.

    Parti da premissa de que, como os textos publicados ficam online por vezes indefinidamente, é essencial que contenham um indicador de tempo. Senão, como saber que aquela notícia que estou vendo não é um entulho de 2009 que esqueceram lá?

    Portanto, já fiquei apenas entre C e D.

    Ambas continham "fatos relevantes", portanto a diferença resumiu-se a "nuvens de tags" (C) e "hiperlinks contextuais" (D).

    Este último pareceu-me mais importante.

    Assim, resposta D


ID
2027557
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assinale as alternativas que apontam para uma conduta jornalística ética.

I. Nas reportagens investigativas, o jornalista deve buscar fontes oficiais e não necessariamente precisa apresentar provas que comprovem a denuncia.

II. O jornalista tem o dever ético de duvidar sempre.

III. O jornalista deve ir além da busca dos dois ou mais lados da notícia. Ele precisa investigar os fatos relatados.

IV. A lei permite a divulgação de imagem, nome, apelido, endereço ou parentesco de jovens envolvidos em atos infracionais somente depois dos 16 anos e com a autorização dos pais.

Alternativas

ID
2033689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, julgue o próximo item.

Nos casos em que a informação for caracterizada como de relevante interesse público, é dever do jornalista se insurgir contra qualquer outro tipo de interesse que se interponha à sua divulgação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito
    fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de
    interesse, razão por que:

    I - a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e
    deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica - se pública, estatal ou
    privada - e da linha política de seus proprietários e/ou diretores.

    II - a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e
    ter por finalidade o interesse público;
    III - a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica
    compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão;
    IV - a prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, incluindo as nãogovernamentais, é uma obrigação social.
    V - a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura
    e a indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à
    comissão de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.
     

  • Art. 6º É dever do jornalista:

    I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;

    II - divulgar os fatos e as informações de interesse público;

    (...)

    VII - combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação;

    (...)


ID
2033800
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com relação a lide, julgue o próximo item.


O lide faz parte do modelo da pirâmide invertida, popularizado pelos norte-americanos no século XIX, quando os princípios da objetividade e da imparcialidade começaram a se impor, junto com o modelo de jornalismo informativo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    Lead: conduzir, liderar. O jornalismo usa o termo para resumir a função do primeiro parágrafo: introduzir o leitor no texto e prender sua atenção. Há dois tipos básicos de lide: o noticioso, que responde às questões principais em torno de um fato (o quê, quem, quando, como, onde, por quê), e o não-factual, que lança mão de outros recursos para chamar a atenção do leitor. (Manual da Folha de S Paulo)

     

    IBFC 2016: Define-se por ______LEAD______ a abertura da notícia. Trata-se do primeiro parágrafo da notícia em jornalismo impresso, o relato do seu fato mais importante.

     

    A técnica da pirâmide invertida teria surgido no The New York Times, em abril de 1861, durante a Guerra da Secessão, nos Estados Unidos, tendo chegado ao Brasil em 1950, por iniciativa do jornalista Pompeu de Sousa.


ID
2037478
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A impostura da neutralidade no jornalismo acaba falseando a relação do profissional com os fatos. A forma de falseamento que consiste em mascarar convicções e preconceitos sob a aparência de informação objetiva é a ocultação

Alternativas
Comentários
  • São três variantes. a da questão é a segunda:

    "A segunda variante pela qual o jornalista simula neutralidade pode ser chamada de ocultação deliberada. Mais própria de editores e repórteres de maior patente, ela consiste em mascarar convicções e preconceitos sob a aparência de informação objetiva, contrabandeando, assim, para o público, concepções pessoais como se fossem informações objetivas. "  Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiuodWZr_POAhUJhpAKHdSZBrkQFggoMAI&url=http%3A%2F%2Fprofessor.pucgoias.edu.br%2FSiteDocente%2Fadmin%2FarquivosUpload%2F5970%2Fmaterial%2F(1060%2520EticaJorn%25202016%25201)%2520(Bucci)%2520Objetividade.doc&usg=AFQjCNE5dFsR2IIIycsJRdC5t81_z02eug&sig2=30DxFs0IzK9pa-gSMBAl_w

  • O pecado ético do jornalista, em suma, é falsear a sua relação com os fatos, tomando parte na impostura da neutralidade. Esse falseamento – ainda muito comum – pode ser facilmente verificado, em três variantes básicas.

     

    A primeira variante é a ocultação involuntária, que consiste em fazer de conta que não se têm convicções ou preconceitos, ou que esses não interferem na objetividade possível. Resultam daí os relatos supostamente isentos, por trás dos quais o jornalista se esconde como se sua pessoa fosse um ente impessoal e como se a notícia não fosse também determinada pelo seu modo de olhar e de narrar.

     

    A segunda variante pela qual o jornalista simula neutralidade pode ser chamada de ocultação deliberada. Mais própria de editores e repórteres de maior patente, ela consiste em mascarar convicções e preconceitos sob a aparência de informação objetiva, contrabandeando, assim, para o público, concepções pessoais como se fossem informações objetivas. A ocultação deliberada se beneficia da crença do público de que a neutralidade é possível e, além de não esclarecer ninguém sobre os fatos (pois, propositadamente, transmite uma versão montada dos fatos como se fossem os fatos falando por si mesmos), alimenta ainda mais o mito do jornalista neutro.

     

    Por fim, a terceira variante é a ocultação determinada pela servidão voluntária. Acontece mais entre aqueles que “vestem a camisa” não da empresa, mas do chefe. De preferência, já suada. Os que vestem a camisa do chefe anulam voluntariamente sua visão crítica em nome do cargo, do salário, da ambição ou do medo, e assumem para si os valores, as convicções e os preconceitos de quem está no comando.

    Eugênio Bucci, publicado em Sobre ética e imprensa (São Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp. 96-98).

  • Ox... essa é uma pergunta de Português, não de Jornalismo. Ficou até mais fácil...


ID
2138911
Banca
FUNIVERSA
Órgão
IF-AP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

É dever do jornalista, de acordo com o art. 6.º, capítulo II, do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros:

Alternativas
Comentários
  • letra E

    Art. 6º É dever do jornalista: I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos; II - divulgar os fatos e as informações de interesse público; III - lutar pela liberdade de pensamento e de expressão; IV - defender o livre exercício da profissão; V - valorizar, honrar e dignificar a profissão; VI - não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem trabalha; VII - combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação; VIII - respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão; IX - respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas; X - defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito; XI - defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, dos negros e das minorias; XII - respeitar as entidades representativas e democráticas da categoria; XIII - denunciar as práticas de assédio moral no trabalho às autoridades e, quando for o caso, à comissão de ética competente; XIV - combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.

  • Olá, onde vocês buscam material de estudo para prestar concursos para área de Jornalista? Estou tendo grande dificuldade para encontrar materiais concisos e de qualidade. 

  • Edwaldo, é difícil encontrar mesmo, o que achei é bem raso. Acho que a melhor opção é estudar com base na literatura indicada e com resolução de exercícios em sites, porque os cursinhos são bem básicos. 

  • O mais difícil aqui é saber o que é dever (Art. 06º) e o que o jornalista deve (Art. 12). Aparentemente têm o mesmo propósito, mas estão em artigos diferentes. 

    a) Errada. Art. 12. O jornalista deve: buscar provas que fundamentem as informações de interesse público.

    b) Errada. Art. 12. O jornalista deve: defender a soberania nacional em seus aspectos político, econômico, social e cultural. 

    c) Errada. Art. 12. O jornalista deve: manter relações de respeito e solidariedade no ambiente de trabalho. 

    d) Errada. Art. 12. O jornalista deve: tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar. 

    e) Cert. Art. 6º É dever do jornalista: combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação. 

  • A pessoa precisa decorar a ordem dos artigos para pode acertar. Não sei que tipo de conhecimento essas bancas buscam testar com essas questões patéticas.


ID
2199955
Banca
FAUEL
Órgão
Câmara Municipal de Marialva - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O gênero jornalístico tem como principal característica a integração entre o leitor e o jornal, sendo que essa modalidade requer um tipo específico de linguagem, chamada de linguagem jornalística. Esta, por sua vez, é composta por algumas especificidades que têm objetivos bem delimitados, partindo do pressuposto de que todos e todas devem compreender o conteúdo a ser transmitido.

Alternativas
Comentários
  • Objetividade: a linguagem jornalística deve ser objetiva e evitar termos literários, como metáforas e linguagem conotativa. Isso acontece porque a mensagem deve ser transmitida de maneira clara, a fim de que sejam evitadas diferentes interpretações e possíveis dificuldades do leitor em compreender aquilo que está sendo dito ou lido.

    Simplicidade: a linguagem jornalística deve prezar por termos aceitos no registro formal da língua, evitando vícios de linguagem e vocábulos eruditos ou obsoletos.

    Imparcialidade: deve evitar expressões que denunciem a opinião de quem escreve a notícia para que o leitor possa fazer seu próprio juízo de valor sobre aquilo que está expresso no jornal.

    Universalidade: os fatos narrados devem ser de interesse geral, evitando assuntos que sejam de pouca relevância para a sociedade.


ID
2256244
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. Arantza Echaniz, em seus estudos sobre a ética na comunicação, afirma que os profissionais de imprensa devem desenvolver sua função atendendo ao compromisso da responsabilidade derivada de sua importante tarefa, de acordo com a prescrição constitucional e os princípios deontológicos da profissão jornalística.

Espera-se, assim, que um bom jornalista:

I. Observe sempre uma clara distinção entre material publicitário e informação jornalística, evitando qualquer confusão ou distorção deliberada destes, bem como a difusão de conjecturas e boatos.

II. Utilize quaisquer meios possíveis, lícitos ou não, a fim de buscar informações que possam ser levadas ao público, uma vez que o direito à informação é soberano.

III. Nunca utilize em benefício próprio informações privilegiadas obtidas de forma confidencial como jornalistas no exercício de sua função informativa.

IV. Sempre aceite o chamado “off the record”, mas apenas respeite o acordo com a fonte na medida em que a informação repassada não represente uma grande novidade, caso contrário, é dever do jornalista informar à sociedade tudo o que sabe.

Estão corretas as afirmações:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros:

    I - Correta: Art. 12. O Jornalista deve : IV - Informar claramente à sociedade quando suas matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções

    II - Errada: ART 11. O jornalista não pode divulgar informações: III - Obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outroas possibilidades de apuração

    III - Correta: Art 7º O jornalista não pode: IX - valer-se da condição de jornalista para obter vantagens pessoais

    IV - Errada: Art 5º É direito do jornalista resguardar o sigilo da fonte.

     

  • Com relação ao item IV:

     

    Sim, de acordo com a banca, se o entrevistado lhe disser em off que amanhã vai sobrevoar de helicóptero o STF e soltar uma bomba lá de cima vc deve calar.


ID
2256271
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em geral, ao redigir uma notícia, o jornalista NÃO deve:

Alternativas
Comentários
  • A notícia é um gênero informativo e não opinativo.


ID
2256277
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia atentamente o texto abaixo.

“O conceito de objetividade posto em voga consiste basicamente em descrever os fatos tal como aparecem; é, na realidade, abandono consciente das interpretações, ou do diálogo com a realidade, para extrair desta apenas o que se evidencia. A competência profissional passa a medir-se pelo primor da observação exata e minuciosa dos acontecimentos do dia-a-dia. No entanto, ao privilegiar aparência e reordená-las num texto, incluindo algumas e excluindo outras, colocando estas primeiro, aquelas depois, o jornalista deixa inevitavelmente interferir fatores subjetivos. A interferência da subjetividade nas escolhas e nas ordenações será tanto maior quanto mais objetivo, ou preso às aparências, o texto pretenda ser...”

LAGE, Nilson. Ideologia e Técnicas da Notícia. Florianópolis: Insular, 2001.

Ao ler o texto acima, podemos estabelecer que, na opinião do autor:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia, por favor, esclarecer o trecho abaixo. Estou com certa dificuldade em compreendê-lo.

     

    A interferência da subjetividade nas escolhas e nas ordenações será tanto maior quanto mais objetivo, ou preso às aparências,..

     

    Ou seja, quanto mais subjetivo, mais objetivo? E quanto mais objetivo, mais preso às aparências? É isso mesmo que está escrito?

     

    Obrigado desde já. 

  • Marcelo Neves, entendo que o autor afirma que, quanto mais o jornalista tenta ser objetivo, mais vai acabar ocorrendo o contrário: em algum momento ele vai acabar interferindo na notícia, uma vez que é ele quem define a ordem do que será falado, a abordagem, enfim - por mais que ele tente seguir a realidade, existem padrões, normas e até sua própria visão que vão interferir na produção da notícia. Então, a objetividade seria algo a se procurar, mas que jamais será alcançada plenamente.

  • Valeu, Jessica. Obrigado pela reflexão.

  • Marcelo Neves, 

    "A interferência da subjetividade nas escolhas e nas ordenações será tanto maior quanto mais objetivo, ou preso às aparências, o texto pretenda ser...”

    Perceba que a palavra "interferência" tem conotação negativa.

    Portanto, se você a substituir por "consequências deletérias", "estrago" ou coisa parecida ficará mais claro o sentido da afirmação.

     

  • Busca-se a objetividade e isenção, fazendo uso de determinadas técnicas. Contudo, o jornalista não pode eximir-se completamente da subjetividade porque toda e qualquer pessoa tem seus valores, suas crenças, seu repertório cultural...

  • O famoso mito da objetividade.


ID
2265475
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Segundo o Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação, uma cobertura jornalística, especialmente quando se trata de temas políticos, deve ser realizada de forma apartidária, justa, autônoma e em sintonia com o interesse público do cidadão. Esses parâmetros orientam uma cobertura voltada, principalmente,

Alternativas
Comentários
  • Justiça também, sobretudo hoje, em que na prática existe o PJ - Partido da Justiça.


ID
2265577
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A denúncia feita com a intenção de buscar informação para o cidadão, não pode servir de artifício para confundir o caráter jornalístico de uma apuração com a atuação das polícias judiciárias, do Ministério Público ou qualquer outro órgão oficial de investigação. Nesse sentido, quando uma denúncia originada no trabalho do jornalista, não estiver ainda publicizada por outros meios, é conveniente do ponto de vista ético

Alternativas
Comentários
  • Que coisa mal redigida..kkk

  • Texto da questão muito confuso.

  • Não entendi foi nada ! kkkkkk

  • Resumindo de forma clara: o jornal vai publicar um furo com uma denúncia pesada contra Fulano, uma vez que o conteúdo da denuncia deverá ensejar investigação policial. Como as denúncias são graves, o jornal deverá oferecer um tempo razoável para a reposta de fulano, que poderá fundamentar melhor sua versão do fato. A questão quis deixar claro que a função do jornal é informar, e não fazer investigação policial. Os jornalistas devem sempre mostrar as duas, ou mais, versões do fato. Já o inquérito policial não tem nenhum tipo de contraditório ou ampla defesa, só há um lado, que é aquele da investigação policial, orquestrada pelo delegado.

    Lembremo-nos do caso da Escola Base, no qual a imprensa paulista ''comprou'' a versão policial de que haveria abuso sexual de menores, o que se mostrou falso. A escola foi fechada e nunca mais reabriu. https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Base 


ID
2272585
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No jornalismo corporativo, as peças empresariais difundem de maneira global o pensamento e a ação da organização. Por sua vez, o acesso do empresário a qualquer veículo de comunicação deve considerar direitos e deveres comumente praticados nas relações da sociedade com a mídia.
Como base no texto acima, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Por tratar-se de organismos sujeitos à economia de mercado, os veículos devem considerar o poder econômico e os interesses da organização promotora da informação como critérios fundamentais para a publicação e validação das matérias. (INCORRETO)

    Justificativa: Deve considerar o interesse público


ID
2320948
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No cotidiano do trabalho de reportagem, a apuração de informações com as mais variadas fontes, além da produção textual, representa o exercício mais básico da reportagem. Na busca por informações que levem o repórter à verdade dos fatos, ele deve persegui-la como forma de prestar sua função social para com o público e a ética da profissão. Analise as assertivas sobre a apuração da notícia e a reportagem e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. O repórter tem que se preparar para fazer o relato mais completo e equilibrado possível. Dando espaço para todos os lados envolvidos no fato, respeitando os direitos e evitando julgamentos.
II. O mais importante na reportagem não é o jornalista. Ele relata os fatos, insere declarações, apura as informações e repassa ao público, de maneira mais neutra possível.
III. O jornalista nem sempre domina os assuntos que reporta, mas é sua função buscar informações com fontes especializadas ou testemunhais sobre o assunto referente ao que está reportando.

Alternativas
Comentários
  •   e)I, II e III.


ID
2320972
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A atuação do jornalista exige responsabilidade ética na produção e divulgação da informação. Na prática, o profissional precisa lidar com diversas situações que não corroboram para uma ação responsável. Sobre ética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resguardar o sigilo da fonte é um DIREITO do jornalista, e não um DEVER. Por isso, não é a D.

  • e)

    Ao manifestar uma opinião, por exemplo sobre a condução econômica do país, os meios de informação devem expressá-la com responsabilidade. 

  • Erro da C

     

    É dever dos meios de comunicação divulgar a informação correta e deve ser cumprida dependendo da sua natureza jurídica. O correto seria independendo 

  • Pô... se não fosse a E dava pra rasgar o diploma, porque ela é óbvia.

    (Ao menos na teoria, bem entendido. Porque após anos "cagando regras" sobre como a economia brasileira deveria ser conduzida, sobretudo na Veja, a Abril faliu).

  • Galera, sempre tive curiosidade a respeito da situação apresentada na letra A.

    A responsabilidade do texto do estagiário é do estagiário mesmo?

  • Em resposta á Isabela C, sim, a responsabilidade será do estagiário que produziu o material. Aqui estamos falando da responsabilidade positiva, ou seja, se algo foi produzido pelo estagiário este deverá receber o devido crédito. Caso contrário a empresa estará ocultando o trabalho do jovem talento e impedindo a criação do seu portfólio, o único "capital" de um estagiário.

    Nessa questão também temos a analogia quanto ao código de ética dos jornalistas:

    "Art. 8º O jornalista é responsável por toda a informação que divulga, desde que seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros, caso em que a responsabilidade pela alteração será de seu autor." 


ID
2364859
Banca
IADES
Órgão
Fundação Hemocentro de Brasília - DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em relação à teoria da comunicação e às novas tecnologias da informação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A banca fez um CtrlC CttlV do site Observatório da Imprensa

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/da281020031.htm

     

  • Resumindo: objetividade em jornalismo deve ser entendida como a relação/conexão entre realidade social e realidade midiática, como a busca e a aproximação da realidade através do jornalismo. Objetividade jornalística, por sua vez, deve ser entendida como o conjunto de normas e regras para a observação da realidade, que tem como objetivo a produção de uma semelhança estrutural entre realidade social e realidade midiática. Objetividade é portanto uma discussão sobre a possibilidade de se conhecer a realidade, ou seja, uma questão para a teoria do conhecimento.

    http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/objetividade-e-a-teoria-do-conhecimento/

  • A- A credibilidade é a percepção do receptor acerca da relação entre realidade social, realidade institucional e realidade midiática. 

    Errado. A credibilidade é uma condição ou qualidade de algo que é crível, não uma percepção de alguém.


    B- A objetividade no jornalismo diferencia-se da objetividade da ciência, assim como a da justiça, que, por sua vez, incorpora um terceiro conceito.

    Errado. A objetividade no jornalismo assemelha-se a da Justiça e da Ciência.


    C- A revolução propiciada pelas novas tecnologias de comunicação e informação, multiplicando exponencialmente as fontes de notícias, derrubou o mito da imparcialidade e da objetividade. 

    Errado. A imparcialidade e objetividade não são mitos e sim horizontes éticos que o jornalista deve buscar. A revolução tecnológica não derrubou essa exigência, pelo contrário, reascendeu essa discussão.


    D- A objetividade jornalística deve ser entendida como o conjunto de normas e regras para a observação da realidade, dentro do objetivo de produção de uma semelhança estrutural entre realidade social e realidade midiática. 

    Correto.


    E- A credibilidade de uma notícia na internet só pode ser aferida pela sociedade se o assunto for também coberto pela chamada grande mídia. 

    Errado. A credibilidade de uma notícia na internet pode ser aferida por si só, não depende dessa validação ou da sua veiculação na grande mídia.


ID
2364862
Banca
IADES
Órgão
Fundação Hemocentro de Brasília - DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A respeito do processo de produção da notícia, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito duvidoso. 

     

    Para a socióloga Gaye Tuchman, a utilização do conceito de objetividade por parte dos jornalistas está relacionada à própria prática da profissão. “[os jornalistas] acreditam que podem mitigar pressões contínuas como sejam os prazos, os possíveis processos de difamação e as repressões antecipadas dos superiores com a argumentação de que seu trabalho é ‘objetivo’. (...) O artigo sugere que a ‘objetividade’ pode ser vista como um ritual estratégico, protegendo os jornalistas dos riscos de sua profissão” (TUCHMAN, 2015, p. 115).

    Em outras palavras, “(...) o manuseamento da “estória”, isto é, o uso de certos procedimentos perceptíveis ao consumidor de notícia, protege o jornalista dos riscos de sua atividade, incluindo os críticos. Os jornalistas invocam os procedimentos rituais para neutralizar potenciais críticos e para seguirem rotinas confinadas pelos ‘limites cognitivos da racionalidade’. Ou estratégias performativas. Os jornalistas podem apontar como prova que fazem a distinção entre aquilo que pensam e aquilo que relatam. Eles podem afirmar que:

    1) apresentam versões diferentes de uma mesma realidade (“apresentação de possibilidades conflituais” “o jornalista pode, então, reivindicar que está sendo ‘objetivo’, pois apresenta os dois lados da questão”.

    (...)

    3) utilizaram aspas para indicar que o repórter não está a dar uma versão dos acontecimentos; (“ao inserir a opinião de alguém, eles acham que deixam de participar na notícia e deixam os “fatos” falar”)"

    Referência

    TUCHMAN, Gaye. A objetividade como ritual estratégico: uma análise das noções de objetividade dos jornalistas. Florianópolis: Insular, 2015.

  • "Objetividade em jornalismo deve ser entendida como a relação/conexão entre realidade social e realidade midiática, como a busca e a aproximação da realidade através do jornalismo. Objetividade jornalística, por sua vez, deve ser entendida como o conjunto de normas e regras para a observação da realidade, que tem como objetivo a produção de uma semelhança estrutural entre realidade social e realidade midiática. Objetividade é portanto uma discussão sobre a possibilidade de se conhecer a realidade, ou seja, uma questão para a teoria do conhecimento."

    Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/objetividade-e-a-teoria-do-conhecimento/


    Gabarito: A


ID
2364865
Banca
IADES
Órgão
Fundação Hemocentro de Brasília - DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No que se tange à conduta do jornalista, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Código de ética dos jornalistas brasileiros

    Art. 7º O jornalista não pode:

    I - aceitar ou oferecer trabalho remunerado em desacordo com o piso salarial, a carga horária legal ou tabela fixada por sua entidade de classe, nem contribuir ativa ou passivamente para a precarização das condições de trabalho;

    II - submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à correta divulgação da informação;

    III - impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de idéias;

    IV - expor pessoas ameaçadas, exploradas ou sob risco de vida, sendo vedada a sua identificação, mesmo que parcial, pela voz, traços físicos, indicação de locais de trabalho ou residência, ou quaisquer outros sinais;

    V - usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime;

    VI - realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições ou de autoridades a elas relacionadas;

    VII - permitir o exercício da profissão por pessoas não-habilitadas;

    VIII - assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção não tenha participado;

    IX - valer-se da condição de jornalista para obter vantagens pessoais. 

  • A deontologia é um ramo da ética que aponta os princípios e deveres aplicáveis especificamente às classes profissionais. A ética é mais ampla, abrangendo as discussões e reflexões sobre bem e mal, correto e incorreto. É comum que os termos sejam usados indistintamente, mas não são a mesma coisa.

  • O codigo de ética dos jornalistas prevê cassação do diploma??

  • Eita... Eu achava que jabá era a publicidade que o jornalista eventualmente faria pelo recebimento dos presentes, e não o recebimento dos presentes em si.

  • A - Assim como a deontologia, a ética jornalística refere-se a uma série de deveres, valores e obrigações que regem a profissão.

    Errado. Os dois conceitos são diferentes, pois o de ética é mais amplo.


    B - Formulado na década de 1970, o Código de Ética dos Jornalistas foi reformulado por ocasião da campanha das Diretas Já, atualizado em 2010 pela Federação Nacional dos Jornalistas e referendado em consulta aberta à sociedade.

    Errado. Não houve um referendo popular na sua última atualização.


    C - O recebimento de presentes por parte do jornalista, como um livro, uma viagem ou um ingresso para um jogo, constitui prática conhecida como jabá.

    Correta.


    D - As punições previstas no Código de Ética dos Jornalistas incluem advertência, multa, cassação de diploma e do registro profissional.

    Errado.

    Art. 17. Os jornalistas que descumprirem o presente Código de Ética estão sujeitos às penalidades de observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato e à publicação da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.


    E - O Código de Ética dos Jornalistas reza que a informação divulgada pelos meios de comunicação pública se pautará pela real ocorrência dos fatos e terá por finalidade o interesse social, coletivo e individual, sem discriminação de qualquer ordem.

    Errada. O erro é colocar apenas os meios de comunicação públicos

    Art. 2a.

    I - a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica - se pública, estatal ou privada - e da linha política de seus proprietários e/ou diretores.

    II - a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público;

    III - a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão;


    Se estiver errado, por favor, corrijam-me.

    Bons estudos!

  • Em tese a alternativa E também está correta. A comunicação pública deve se portar dessas maneira. Não está dizendo que SÓ a Comunicação Pública deve blá blá blá

  • Respondendo à Isabela, achoque o erro da E é a palavra "e individual"

  • Respondendo ao Alan: não o Código de Ética dos Jornalistas não prevê a cassação do diploma, Por isso a letra D está errada


ID
2369644
Banca
FUMARC
Órgão
TJM-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre o jornalismo como construção da realidade enraizada no cotidiano.

(1) Através da opinião, da avaliação ética e da investigação, o jornalismo se aproxima do cotidiano.

(2) O cotidiano é a dimensão mais situada e datada da realidade humana; nele tudo está aí.

(3) O jornalismo trata de questões de interesse permanente para o leitor, o ouvinte, o telespectador ou o internauta.

(4) Mesmo quando se proclama imparcial, o jornalismo é uma forma de construção da realidade.

(5) Quando se apela demais para a emoção, a imprensa se transforma num mero show de notícias.

São CORRETAS apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Estranhíssima essa questão, mas consegui acertar.

  • Não perco meu tempo com a Fumarc... questões são muito mal formuladas.


ID
2424481
Banca
IDECAN
Órgão
UERN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na velocidade da notícia, o jornalista busca sempre o que ocorre/ocorreu na realidade e deve saber que não trabalha com verdades definitivas sobre os fatos e, sim, com o que no momento parece verdadeiro, razão pela qual necessita conhecer e checar diversas e diferenciadas versões. E nunca esquecer que a produção de uma verdade pode ser imposta ao indivíduo e à sociedade, como é o objetivo dos agentes do Poder. Um influente pensador afirmou, a propósito, que nada mudará a sociedade, se os mecanismos de poder não forem modificados. “O problema não é mudar a ‘consciência’ das pessoas, ou o que elas têm na cabeça, mas o regime político, econômico, institucional da produção da verdade”. Esta crítica aos poderosos, na relação deles com a sociedade, é de:

Alternativas
Comentários
  • Tudo isso deve parecer bem confuso e incerto. Sem dúvida, incerto, pois tudo isso não passa de uma hipótese. Mas para que fique um pouco menos confuso, gostaria de formular algumas ‘proposições’ – no sentido não de coisas aceitas, mas de coisas ofereci das para experiências ou provas futuras. Por ‘verdade’ entender um conjunto de procedimentos regulados para a produção, a legislação, a repartição, a circulação e o funcionamento dos enunciados. A ‘verdade’ está circularmente ligada a sistemas de poder, que a produzem e apoiam, e a efeitos de po der que ela induz e que a reproduzem. ‘Regime’ da verdade. Esse regime não é simplesmente ideológico ou superestrutural; foi uma condição de formação e desenvolvimento do capitalismo. É ele que, com algumas modificações, funciona na maior parte dos países socialistas (deixo em aberto a questão da China, que não conheço). O problema político essencial para o intelectual não é criticar os conteúdos ideológicos que estariam ligados à ciência ou fazer com que sua prática científica seja acompanhada por uma ideologia justa; mas saber se é possível constituir uma nova política da verdade. O problema não é mudar a ‘consciência’ das pessoas, ou o que elas têm na cabeça, mas o regime político, econômico, institucional da produção da verdade.

    Não se trata de libertar a verdade de todo o sistema de poder – o que seria quimérico na medida em que a própria verdade é poder – mas de desvincular o poder da verdade das formas de hegemonia (sociais, econômicas, culturais) no interior das quais ela funciona no momento. Em suma, a questão política não é o erro, a ilusão, a consciência alienada, ou a ideologia: é a própria verdade.

     

    Microfísica do poder, editora Graal, p. 14

  • Michel Foucault.


ID
2490931
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Dentre alguns sites que se notabilizaram por atuar na área de fact-checking, pode-se citar o norte-americano Snopes. Boatos na internet, notícias publicadas em jornais menos conhecidos do público ou até mesmo lendas urbanas, por exemplo, são apurados à exaustão para que seja verificada a sua veracidade. No Brasil, algumas empresas de comunicação também encamparam a ideia da checagem de fatos em prol de uma prática jornalística que preze pelo conteúdo com credibilidade. No entanto, pode haver risco quando a autonomia dos grupos de comunicação que possuem fact-checkers está comprometida por interesses ideológicos e mercadológicos.


Assim, para manter a independência editorial, Snopes considera peremptório que:

Alternativas
Comentários
  • The Snopes.com web site is (and always has been) a completely independent, self-sufficient entity wholly owned by its operators and funded through advertising revenues. Neither the site nor its operators has ever received monies from (or been engaged in any business or editorial relationship with), any sponsor, political party, religious group, outside business organization, or government agency that is not disclosed here.

    Fonte: https://www.snopes.com/about-snopes/

  • Claro!
    Quem vai crer no que diz, por exemplo, o site "Fato ou Fake", uma vez que pertence ao Grupo Globo, notoriamente um dos maiores - senão o maior - manipulador da opinião pública no Brasil?
    Neste campo, só mesmo um site independente para ter credibilidade. Mas reconheço que ser "auto-suficiente", em termos de grana, não é mole...

  • Perdão, Elcio, mas a Rede Globo não trabalha com manipulação, ela trabalha om ideologia, e ideologia trabalha com a vdd. A questão seria: qual verdade? acho que a melhor definição seria a narrativa

  • meio complicada essa resposta porque os veículos contratam os serviços de checagem ou fazem os seus próprios

ID
2490940
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Prática recorrente dos jornais nacionais de grande circulação e prestígio era preservar a capa impressa de anúncios publicitários. A chamada página branca era concebida como exclusivo espaço editorial a fim de evidenciar para os leitores a demarcação entre jornalismo e publicidade. Entretanto, com o passar dos anos, as capas passaram também a ostentar anúncios, sejam do ramo automobilístico, farmacêutico ou imobiliário, dentre outros.


Com relação a esse espaço editorial, é correto inferir que:

Alternativas
Comentários
  • a) o contrato firmado entre leitores e empresa jornalística é tácito, de modo a permitir o consumo de publicidade travestida de notícia; a publicidade sempre deve ser explícita, de forma a não enganar o público

     

    b) as capas de jornais e revistas atuam tal qual vitrines nas quais os anúncios publicitários, assim como fotografias e ilustrações, melhoraram o design da página; pelo contrário, são elementos que não fazem parte do conteúdo principa e, por isso, podem piorar design da página

     

    c) o logotipo do jornal, acompanhado do fio-data, nada mais é do que publicidade institucional gratuita; não se trata de publicidade e sim de informações sobre a edição

     

    d) é necessário conjugar informação e estética, pois o layout da capa é o elemento que garante o interesse do leitor pela publicação; sem dúvidas o layout da capa é de suma importância na prospecção de leitores, no entanto, não há garantia aqui. O layout pode ser lindo, mas se o conteúdo não for de nenhum interesse para o cliente, esse provavelmente não realizará a compra.

     

    e) os critérios de seleção e hierarquização do noticiário ficam evidenciados, uma vez que a escolha das manchetes, chamadas e fotos, por exemplo, atendem ditames mercadológicos e ideológicos. Corretíssimo. Ótimos exemplos são as revistas políticas, "veja" por exemplo, que se posicionam claramente em relação às suas ideologias.

  • O Fio Data faz parte do cabeçalho do jornal e é o traço sobre o qual se escrevem dados como data da edição, número da página, nome e seção do jornal. Localiza-se no alto de cada página ou, nas capas de caderno, logo abaixo do logotipo. wikipedia


ID
2490955
Banca
FGV
Órgão
IBGE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um jornalista, ao redigir para veículos de comunicação ou na Assessoria de Imprensa, deve evitar em seu texto o uso de:

Alternativas
Comentários
  • B) A situação corrente em jornalismo é a de um emissor falando a grande número de receptores. Tais receptores formam conjunto disperso e não-identificado, que só pode ser conhecido por amostragem estatística. Por isso, os adjetivos testemunhais e as aferições subjetivas devem ser eliminados. Comerciante próspero, bela mulher, grande salário, edifício alto, episódio chocante são exemplos de locuções nas quais o sentido de próspero, bela, grande, alto ou chocante depende, essencialmente, dos valores, padrões e sensibilidade de quem fala. Em texto não assinado ou cuja assinatura pouco representa para o leitor ou ouvinte, a significação dessas palavras torna-se obscura. A norma é substituí-las por dados que permitam ao leitor ou ouvinte fazer sua própria avaliação: relacionar bens do comerciante: socorrer-se de um currículo de prêmios de beleza, da opinião de um descobridor de talentos ou, simplesmente, mostrar a fotografia da mulher; dizer qual o salário, quantos andares tem o edifício; contar o episódio.

    Fonte: Linguagem Jornalística (Nilson Lage)

  • Adjetivos tendem a evidenciar as preferências pessoais do redator no texto redigido, afastando-o da neutralidade. Daí a necessidade de utilizá-los com parcimônia, a menos que se trate expressamente de um artigo de opinião.


ID
2579110
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com o Capítulo III do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros que trata da responsabilidade profissional do jornalista é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Não pode divulgar informações visando o interesse pessoal ou buscando vantagem econômica. 

  • Ê boiada...   questão dada!


ID
2579164
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Entendendo a linguagem jornalística como precisa, coerente, clara, coesa, fluente e concisa, é correto afirmar sobre o texto jornalístico:

Alternativas
Comentários
  • coeso quando a ligação entre palavras, orações, períodos e parágrafos obedece a uma construção lógica e os conectivos são usados com correção.

    conciso quando consegue articular todos os fatos que constituem a matéria jornalística com poucas palavras.

    preciso quando consegue expor, com exatidão, o fato jornalístico, usando períodos curtos, sem duplo sentido e sem quebrar a ordem lógica da narrativa. 

    claro quando o redator tem domínio do vocabulário linguístico e usa as palavras certas para dizer exatamente o que quer expressar.

    coerente quando os fatos que constituem a matéria têm evidente conexão entre sí, criando uma narrativa lógica dos fatos.

  • Coeso quando a ligação entre palavras, orações, períodos e parágrafos obedece a uma construção lógica e os conectivos são usados com correção.


ID
2579176
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As noções de imparcialidade e objetividade no jornalismo são polêmicas. Sobre tais noções, qual das afirmações abaixo é verdadeira? Assinale apenas a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • D) Houve um momento da história da imprensa em que os jornais eram abertamente partidários, e a maioria dos leitores estava mais preocupada em confirmar a própria visão de mundo do que em ter uma leitura crítica da realidade. Esse tipo de imprensa vai buscar uma visão mais objetiva e imparcial do mundo a partir do século XIX.


ID
2579194
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A credibilidade – pedra de toque das relações de confiança entre o público e o jornal e, portanto, o principal capital simbólico do jornalista – decorre de um pacto implícito entre o profissional da informação e o leitor. (SODRÉ, M. A narração do fato – notas para uma teoria do acontecimento. Petrópolis: Vozes, 2009.). Esse texto refere-se mais adequadamente:

Alternativas
Comentários
  • Esse texto refere-se mais adequadamente à objetividade jornalística.


  • Objetividade

    Para o jornalismo a objetividade é a qualidade de um texto onde um redator, a partir de um texto claro e conciso, apresente um ponto de vista neutro politica ou ideologicamente. A discussão da possibilidade da objetividade é um dos pontos centrais da teoria do jornalismo. De um ponto de vista eminentemente técnica, a objetividade seria possível através do estrito cumprimento das regras do texto jornalístico (texto substantivado, técnica da pirâmide invertida etc) e, ao mesmo tempo, pela rígida observância da postura ética.

    Wilson Roberto Vieira Ferreira, em Dicionário da Comunicação, p. 365, Ciro Marcondes Filho

    GAB A


ID
2592199
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Porto Ferreira - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O Manual de Redação e Estilo do jornal O Estado de S.Paulo alerta para o seu profissional não aceitar como pacífica a primeira e única informação que receber. Recomenda discutir, ponderar, duvidar. Ouvir sempre o maior número de pessoas e dar o desconto devido quando os dados lhe forem fornecidos por fontes ligadas a um dos lados.


Diante do exposto, o jornal O Estado de S.Paulo considera sua obrigação publicar apenas notícias corretas e

Alternativas
Comentários
  • Diante do exposto, o jornal O Estado de S.Paulo considera sua obrigação publicar apenas notícias corretas e precisas.

  • CORRETAS E PRECISAS, CONFORME O JONRAL O ESTADO DE S. PAULO.


ID
2610628
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

No volume dois dos Cadernos do Cárcere, Antonio Gramsci (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 193-214) categoriza dois tipos de jornais, de massa e de opinião. O que caracteriza cada um deles por tal categorização é o fato de que os jornais de massa 

Alternativas
Comentários
  • Gab. C


    Persuasão - massa

    Análise detalhada - público restrito


    Fonte: minhas observações


ID
2610643
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em uma reunião de pauta, o editor de um caderno da editoria geral de um jornal de grande circulação no Estado, está diante de duas sugestões de reportagem: a primeira traz uma planilha com os gastos da prefeitura de uma cidade do interior com os gastos no cachê de artistas que se apresentaram em festas na cidade. A segunda mostra, com fotos, os momentos de lazer dos artistas contratados para as festas desta cidade.


De acordo com o código de Ética dos Jornalistas profissionais, o tratamento mais adequado para cada uma dessas sugestões é

Alternativas
Comentários
  • a segunda entra na categoria do entretenimento.


ID
2610667
Banca
FCC
Órgão
AL-MS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre a linguagem jornalística, considere:


I. A linguagem jornalística deve ser referencial, o modo verbal preferencial é o indicativo e os adjetivos e advérbios devem ser evitados, assim como os pontos de exclamação.


PORQUE


II. A linguagem jornalística prioriza procurar reforçar o caráter participante do redator, de modo que o leitor reconheça a marca de cada jornalista mesmo sem sua assinatura.


No caso,

Alternativas
Comentários
  • Linguagem referencial: o foco deve ser mantido na notícia.

    https://www.portugues.com.br/redacao/linguagem-jornalistica.html


ID
2625877
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Cada vez mais, as práticas jornalísticas se parecem com as estratégias publicitárias, onde se pensa no cliente, no planejamento, na linha editorial, no tempo e outras questões mercadológicas. A partir dessa afirmação, aponte a alternativa ERRADA:

Alternativas
Comentários
  • A publicidade nativa (native advertising) é a versão portuguesa de um jargão, muito popular na imprensa dos Estados Unidos, que identifica matérias publicitárias disfarçadas de jornalismo, cada vez mais frequentes na mídia impressa norte-americana, inclusive em grandes jornais como The New York TimesThe Washington Post e The Wall Street Journal


    A estratégia é considerada um verdadeiro sacrilégio por muitos jornalistas, mas, para os jornais, a publicidade nativa é a grande solução para migração dos anunciantes para a internet. Para não serem acusados de violar os códigos de ética do jornalismo, os jornais identificam as matérias patrocinadas, mas o leitor dificilmente notará que está comprando gato como lebre. As matérias são diagramadas com o mesmo padrão das notícias comuns e a identificação do patrocinador é feita com letra bem pequena, para não chamar a atenção.


    Fonte: Observatório da Imprensa.

    Gabarito: letra E

  • Letra A dando aquele apoio moral pros jornalistas


ID
2625889
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com base nas teorias da edição jornalística, analise as afirmativas e aponte a alternativa CORRETA:


I- Com base nos limites de alcance dos veículos, os fatos serão noticiados com base na territorialidade geográfica, na especialização (ou divisão) temática e na especialização organizacional (correspondentes);

II- Na cobertura de rotina, o editor deve planejar com antecedência sempre que tiver informações disponíveis sobre o fato a ser noticiado;

III- O planejamento da notícia será uma ferramenta essencial para uma cobertura de grandes fatos. Por meio do planejamento, o editor pode separar um fato em diferentes vertentes, como uma emocional na visão das vítimas, uma informativa, na visão das autoridades ou uma geral, através de infográficos.

Alternativas

ID
2640760
Banca
IADES
Órgão
CFM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

   Embora muitas vezes seja lido como ficção, o novo jornalismo não é ficção. Ele é, ou deveria ser, tão fidedigno quanto a mais fidedigna reportagem, embora busque uma verdade mais ampla que a obtida pela mera compilação de fatos passíveis de verificação, pelo uso de aspas e observância dos rígidos princípios organizacionais à moda antiga.


Talese, GAY. Fama & Anonimato. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.  

Para ser classificado como “fidedigno”, conforme mencionado no texto, o material jornalístico deve

Alternativas
Comentários
  • fidedigno

    adjetivo

    digno de crédito, de confiança, de fé.

    DICIONÁRIO


ID
2671993
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Marque V, para verdadeira, e F, para falsa, nas afirmativas abaixo, relativas ao movimento do Jornalismo Público ou Cívico, que tomou forma na década de 1990 nos Estados Unidos, a partir de experiências de engajamento com as comunidades a que atendiam. (ROTHBERG, 2011)


I. O jornalismo público estimula a discussão de meios para a resolução de problemas, mas não deve defender meios específicos para enfrentá-los.

II. A neutralidade não mais persiste como meta para a atividade jornalística, pois o profissional precisa tomar partido, aderindo aos posicionamentos dos veículos em que atua.

III. Uma comunidade mais forte tende a ler mais jornais; enquanto a alienação e a passividade são forças contrárias, relacionadas à diminuição da circulação de jornais.

IV. O jornalismo público considera adequadas as formas tradicionais de relacionamento com as fontes e autoridades, pois os jornalistas fazem parte da elite intelectual e devem extrair conhecimento de quem está no poder.


Em relação a essas afirmativas, a sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Chama-se Jornalismo Cívico, ou também de Jornalismo Público, o movimento que busca inserir o jornalista e sua audiência, os leitores, nos processos políticos e sociais, em detrimento da condição de meros espectadores dos fatos. Na visão de Dornelles, note-se a diferença fundamental do Jornalismo Cívico com o Jornalismo cidadão, feito essencialmente por não-jornalistas, mas pessoas comuns de qualquer profissão ou formação educacional, exercendo o jornalismo amadoristicamente e fora da regulamentação pública. Também é um movimento distinto do jornalismo comunitário, que é feito a partir de trabalho de capacitação de jornalistas dentro de uma comunidade.

    O jornalismo público, também conhecido como jornalismo cívico, é um conceito que surgiu na década de 90, nos Estados Unidos, como uma tentativa de resgatar a credibilidade dos jornais americanos perante os cidadãos. Este novo posicionamento foi necessário por causa da desconfiança gerada em relação aos meios de comunicação de massa durante a eleição presidencial de 1988. O movimento ocorrido nos Estados Unidos, liderado por jornalistas, professores e profissionais da mídia, tentou demonstrar e questionar, através de projetos, conceitos fundamentais do jornalismo e propor uma nova atitude de relacionamento com os sujeitos. O que ocorre é uma falta de cumprimento com as obrigações relativas à vida pública e a profissão para conseguir esse objetivo. O jornalismo público não é um novo jornalismo, mas uma forma de cumprir mais fundamentada, participativa, voltada para o interesse do cidadão

  • I. O jornalismo público estimula a discussão de meios para a resolução de problemas, mas não deve defender meios específicos para enfrentá-los.

    Alguém consegue elucidar isso?


ID
2676634
Banca
FGV
Órgão
Banestes
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A partir do momento em que a notícia se vê circunscrita a uma lógica de produção em moldes industriais, a busca pela superação das metas de circulação anteriormente traçadas passa a dar o tom nas redações. Fake news, retórica sensacionalista e agendamento do noticiário são empregados. Contudo, existem protocolos implícitos tanto de natureza deontológica quanto ética relacionados à atuação do profissional de imprensa.


Com relação ao jornal-empresa, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gatekeeping é um conceito jornalístico para edição. Gate keeper é aquele que define o que será noticiado de acordo como valor-notícia, linha editorial e outros critérios.

    Gatekeeper também pode ser entendido como o "porteiro" da redação. É aquela pessoa que é responsável pelo filtragem da notícia, ou seja, ela vai definir, de acordo com critérios editoriais, o que vai ser veiculado. Com a efervescência e até um certo modismo da prática do jornalismo colaborativo, a função do gatekeeper tem sofrido alterações. A audiência cada vez menos passiva e mais participativa deixa a figura do mesmo menos centralizada, mas sem perder a importância na estrutura da construção da notícia.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Gatekeeping

     


ID
2687473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Acerca da ética na comunicação, julgue o item que se segue.


Para a corrente teleológica de estudo sobre a relação da ética com a imprensa, as consequências do ato são relevantes para orientar o comportamento do jornalista, que deve ponderar o que traz benefícios éticos para mais pessoas, bem como a precisa apuração dos acontecimentos e a correta divulgação da informação.

Alternativas
Comentários
  • certa

    A teleologia é baseada no utilitarismo, uma teoria moral  fundada por Jeremy Bentham e desenvolvida por Stuart Mill, segundo a qual uma ação é moralmente correta se promove o bem-estar e a felicidade para o maior número de pessoas posível. O princípio utilitarista da maior felicidade baseia-se no conceito de hedonismo, segundo o qual apenas o prazer é intrinsecamente bom e só o sofrimento é intrinsecamente mau.

    Pela corrente utilitarista, o jornalista teria que calcular, dentre as alternativas possíveis, aquelas que irão trazer melhores consequências para a sociedade como um todo.

  • Correta

    Art. 6° – O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social e de finalidade pública, subordinado ao presente Código de Ética.

    Art. 7° – O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos, e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.

    Fonte - http://www.abi.org.br/institucional/legislacao/codigo-de-etica-dos-jornalistas-brasileiros/ 

  • Caraca, fiquei até mais orgulhoso de ser jornalista. Difícil é pagar as contas a partir de um mercado tão pouco ético. Mas, força que dá.

  • Para a corrente teleológica de estudo sobre a relação da ética com a imprensa, as consequências do ato são relevantes para orientar o comportamento do jornalista, que deve ponderar o que traz benefícios éticos para mais pessoas, bem como a precisa apuração dos acontecimentos e a correta divulgação da informação.


ID
2687836
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Valinhos - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O documento normativo para os profissionais da Rede Globo (Princípios Editoriais das Organizações Globo), lançado em agosto de 2011, esclarece que o mais importante princípio a ser seguido pelos jornalistas da empresa é a isenção, porque, conforme os autores da obra, a informação não isenta é enviesada, viciada e perde a qualidade. Comparando a defesa do jornalismo imparcial e objetivo contida no princípio da isenção com as teorias que procuram explicar o fenômeno comunicacional, depreende-se que as orientações do documento estão contidas na Teoria

Alternativas
Comentários
  • letra a

    Teoria do Espelho: O jornalista seria um mediador desinteressado, um observador isento, imparcial, que descreveria objetivamente os fatos. O princípio básico seria a separação de fatos e opiniões.

     

    Teoria do Agendamento ou Agenda Setting. Na década de 1970, a dupla de pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw, desenvolveu uma teoria na qual se discute o fato de que é a mídia quem determina quais assuntos farão parte das conversas dos consumidores de notícias.

     

    A teoria multifatorial da notícia explica a complexidade das condições de produção da notícia, que envolve uma multiplicidade de elementos, tais como fatores sociais, políticos, econômicos, ideológicos, históricos, tecnológicos e organizacionais.

     

    Uma Teoria de Tudo, ou teoria do todo, ou ainda teoria unificada ou unificadora, expressões mais simples para Teoria da Grande Unificação, ou TGU (ou ToE por suas iniciais em inglês), é uma teoria científica hipotética que unificaria, procuraria explicar e conectar em uma só estrutura teórica, todos os fenômenos físicos (juntando a mecânica quântica e a relatividade geral) num único tratamento teórico e matemático.

     

    Teoria do Gatekeeper

    Essa teoria surgiu nos anos 50, nos Estados Unidos, como forma de deferência ao jornalismo e ao seu poder. Acredita que o processo de produção da informação é um processo de escolhas, no qual o fluxo de notícias tem que passar por diversos "gates" (portões) até a sua publicação. Entende que há intencionalidade no jornalismo e que o processo é arbitrário e subjetivo.
    A teoria esbarra em alguns limites:

    A análise da notícia apenas a partir de quem a produz;

    Esquece que as normas profissionais interferem no processo;

    Desconsidera a estrutura burocrática e a organização.

    A teoria do Gatekeeper pressupõe que as notícias são como são porque os jornalistas assim as determinam.

  • "o mais importante princípio a ser seguido pelos jornalistas da empresa (Globo) é a isenção"..   kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Conta outra!

  • Rindo de nervoso dessa questão. Em pleno 2017, uma conversa dessas.

  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, a Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano. 

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.” 


ID
2687839
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Valinhos - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na edição de 4 de julho de 2011, a revista Veja publicou a matéria “Madraçal no Planalto”. Um dos trechos da matéria o seu autor faz a seguinte acusação: “a liberdade de expressão sempre foi um valor sagrado nas universidades, mas na UNB ela foi revogada para que em seu lugar se instalasse a atitude mais incompatível que existe com o mundo acadêmico: a intolerância. Veja foi ao câmpus da UNB apurar as denúncias de que um símbolo da luta democrática no Brasil está se transformando em um madraçal esquerdista em que a doutrinação substituiu as atividades acadêmicas essenciais.” A Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal recebeu uma representação contra o jornalista porque algumas fontes desmentiram as declarações que lhes foram atribuídas, além do que, como se pode observar no trecho dado, a matéria foi

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar o que é uma matéria editorializada?

  • "A prática do jornalismo "editorializado" (leia-se [jornalismo] concebido e manipulado para atender a interesses de quem o faz), portanto muito distante da "verdade factual", é condenada por todo mundo." (LEITE, 2001, s. p).


    Disponível em: < https://www.sescsp.org.br/online/artigo/1065_O+QUE+E+VERDADE >. Acesso 21 dez. de 2018.

  • D) Editorializada e adjetivada.


ID
2743720
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A Teoria do Espelho propõe que o jornalista seja um

Alternativas
Comentários
  • "Essa teoria remete à ideia de que o jornalismo funciona como um espelho do real. Vincula-se à objetividade, visto que o jornalista atua como mediador desinteressado, que observa a realidade e faz um relato equilibrado e honesto, sem emitir opiniões pessoais."

    Aldo Schmitz

  • GABARITO A

    De acordo com a teoria do espelho, escreve Nélson Traquina (2002), “o jornalista é um comunicador desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender, que o desviem da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer”.

    O desenvolvimento da teoria do espelho aconteceu numa época em que o jornalismo começa a comercializar-se e a profissionalizar-se e o papel dos órgãos de comunicação social deixa de ser o de propaganda e difusão de interesses privados para passar a ser informar de forma isenta, honesta, sem segundas intenções.

    Nesta perspetiva, as notícias são única e exclusivamente determinadas pela realidade. Acredita-se que elas são um espelho da realidade e não uma construção social levada a cabo por um jornalista que seleciona determinados aspetos que considera serem mais importantes em detrimento de outros.

    FONTE: http://knoow.net/ciencsociaishuman/jornalismo/teoria-do-espelho/

  • teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer".

     

    https://www.google.com.br/search?q=teoria+do+espelho&oq=teoria+do+espelho&aqs=chrome..69i57j69i65j0l4.4993j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano. 

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.” 


ID
2775388
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre a atividade jornalística, segundo a perspectiva da Teoria do Espelho, analise as afirmativas a seguir.

I. O jornalista é um mediador desinteressado, cuja missão é observar a realidade e emitir um relato equilibrado e honesto sobre suas observações, com o cuidado de não apresentar opiniões pessoais.
II. A credibilidade do jornalista advém do fato de que as notícias não refletem a realidade, mas sim oferecem um contexto crítico para que a opinião pública identifique a validade das possíveis versões de um fato.
III. O jornalista deve entregar‐se à objetividade cujo princípio básico é a mistura equilibrada entre as opiniões do profissional e as opiniões do veículo noticioso.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, a Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano. 

    Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."

    (...)

    “Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.” 

  • TEORIA DO ESPELHO

    As notícias são como são porque a realidade assim as determina. O jornalista é imparcial, isento, descreve objetivamente os fatos, separando-os das opiniões.


ID
2784352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A respeito de imparcialidade, objetividade e veracidade enquanto princípios da imprensa, julgue o item subsequente.


No jornalismo, imparcialidade é a capacidade de refletir a opinião do público a que se dirige a reportagem.

Alternativas
Comentários
  • A imparcialidade está ligada a neutralidade do mediador , que não pode tomar do leitor a sua capacidade de formar uma opinião própria sobre um tema.


ID
2784355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A respeito de imparcialidade, objetividade e veracidade enquanto princípios da imprensa, julgue o item subsequente.


A objetividade preconiza que o profissional de comunicação se abstenha de emitir juízo de valor ao relatar cena que, por ele presenciada, será material de notícia.

Alternativas
Comentários
  • Não seria imparcialidade?

  • Luciana, Objetividade é a qualidade daquilo que é objetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais. Por isso, está certo. objetividade: Abordar sem atribuir e/ou emitir qualquer opinião e auto-parecer sobre determinada coisa ou assunto.

  • Luciana Coelho:

    Imparcialidade implica em ouvir ambos os lados de uma questão, já objetividade (oposto de subjetividade) implica em o jornalista não dar seu parecer pessoal.

    São, realmente, conceitos próximos. Mas diferentes.

  • Termo mais correto aí seria ISENÇÃO. Não há imparcialidade no Jornalismo e esse texto apresentado na questão não tem nada a ver com objetividade.

  • método do "fica em cima" MPP


ID
2795128
Banca
FGV
Órgão
AL-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Um estudo sobre a Opinião Pública afirma, em 1922, que conhecer os efeitos da mídia na sociedade é uma maneira de proteger a democracia.

Sobre o trecho acima, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A seleção das notícias feita pelos jornais, por conta das rotinas produtivas do jornalismo, é responsável por definir aquilo que as pessoas saberão sobre a realidade.


ID
2820163
Banca
IDECAN
Órgão
CRF-SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Nos veículos de comunicação, impressos ou digitais, a narrativa e a descrição dos fatos devem ser exatas e objetivas. O que, muitas vezes, mesmo para experimentados jornalistas profissionais, pode não ser uma tarefa de fácil realização, em função da carga de subjetividade do ser humano, por razões e influências referentes à época, país, cidade em que se vive, cultura que se acumulou, relações pessoais e sociais. Por isto, o manual de redação da “Folha de São Paulo” afirma, categoricamente, “não existir objetividade em jornalismo”. Com igual ênfase, porém, ressalva que isto “não exime o jornalista da obrigação de ser o mais objetivo possível”. Já o manual de redação de “O Estado de São Paulo”, além de igualmente cobrar objetividade no texto jornalístico, também é taxativo na recomendação aos seus profissionais para textos tanto imparciais quanto objetivos: “não exponha opiniões, mas fatos, para que o leitor tire deles as próprias conclusões”. Portanto, ambos os manuais alertam que, para ter objetividade, o jornalista deverá:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    De acordo com o Manual da Folha de São Paulo (2005), p. 16:

     

    Objetividade - Não existe objetividade em jornalismo. Ao escolher um assunto, redigir um texto e editá-lo, o jornalista toma medidas em larga medida subjetivas, influenciadas por suas posições pessoais, hábitos e emoções.

    Isso não o exime, porém, da obrigação de ser o mais objetivo possível.

    Para relatar um fato com fidelidade, reproduzir a forma, as circunstâncias e as repercussões, o jornalista precisa encarar o fato com distanciamento e frieza, o que não significa apatia nem desinteresse.