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ID
1624924
Banca
UFMT
Órgão
DETRAN-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Poeta, nascido em Cuiabá em 1916, teve seu trabalho reconhecido nacionalmente muito tarde, já nos anos 1980. Ganhou vários prêmios literários importantes, inclusive dois prêmios Jabuti. Foi considerado por Carlos Drummond de Andrade como o “maior poeta vivo” brasileiro. Faleceu em 13 de novembro de 2014. De que artista mato-grossense trata o texto?

Alternativas
Comentários
  • Letra C. 

    Manoel de Barros.

    Uma das varias obras:

    Tratado geral das grandezas do ínfimo

    A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei.
    Meu fado é o de não saber quase tudo.
    Sobre o nada eu tenho profundidades.
    Não tenho conexões com a realidade.
    Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
    Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
    Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
    Fiquei emocionado.
    Sou fraco para elogios.

  • Biografia de Manoel de Barros

    Manoel de Barros (1916-2014) foi um poeta brasileiro. Foi um dos principais poetas contemporâneos. Autor de versos nos quais elementos regionais se conjugavam a considerações existenciais e uma espécie de surrealismo pantaneiro.

    Manoel Wenceslau Leite de Barros (1916-2014) nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916. Estudou em colégio interno em Campo Grande. Publicou seu primeiro livro de poesias, “Poemas Concebidos Sem Pecados”, em 1937. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou bacharel em Direito, em 1941.

    Manoel de Barros foi um poeta espontâneo, um tanto primitivo, que extraía seus versos da realidade imediata que o cercava, sobretudo a natureza. Mostrava-se distante do rótulo de “Jeca Tatu do Pantanal”, que lhe tentaram impingir. Na verdade, ele tinha uma formação cosmopolita, pois viveu no Rio de Janeiro, viajou para a Bolívia e o Peru, conheceu Nova York e era familiarizado com a poesia modernista francesa.

    A partir de 1960 passou a se dedicar a sua fazenda no pantanal, onde criava gado. Sua consagração como poeta se deu ao longo das décadas de 1980 e 1990. Recebeu o Prêmio da Crítica/Literatura, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, pela obra “O Guardador de Águas”.

    Manoel de Barros publicou mais de vinte livros, entre eles, “Face Imóvel” (1942), “Poesias” (1946), “Compêndio Para Uso dos Pássaros” (1961), “Gramática Expositiva do Chão” (1969), “Matéria de Poesia” (1974), “O Guardador de Águas” (1989), “Livro Sobre Nada” (1996), “Retrato do Artista Quando Coisa” (1998), “O Fazedor de Amanhecer” (2001), e “Portas de Pedro Vieira” (2013).

  • GAB.: C

    Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916 — Campo Grande, 13 de novembro de 2014). 

    Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis e foi membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. Foi considerado o maior ou um dos maiores poetas do Brasil, sendo um dos mais aclamados da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_de_Barros

  • Gabarito letra C para os não assinantes

     

    Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 19 de dezembro de 1916, filho do capataz João Venceslau de Barros e Alice Pompeu Leite de Barros. Passa boa parte de sua infância em um colégio interno em Campo Grande.

    Em 1937, publica seu primeiro livro de poesias, "Poemas Concebidos Sem Pecados". No decorrer de sua carreira, lança mais de 20 livros, dentre os quais destacam-se: Compêndio Para Uso dos Pássaros (1961), Gramática Expositiva do Chão (1969), Matéria de Poesia (1974), O Guardador de Águas (1989), Retrato do Artista Quando Coisa (1998) e O Fazedor de Amanhecer (2001).

    Além disso, recebe os prêmios Orlando Dantas (1960), Fundação Cultural do Distrito Federal (1969). Nestlé (1997), Cecília Meireles (1998) e Academia Brasileira de Letras (2000), entre outros.