SóProvas


ID
1629088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Suspeita-se de que um chefe de organização criminosa tenha assumido as despesas de determinado candidato em curso de preparação para concurso para provimento de vagas do órgão X. 

P1: Existe a convicção por parte dos servidores do órgão X de que, se um chefe de organização criminosa pagou para determinado candidato curso de preparação para concurso, ou o chefe é amigo de infância do candidato ou então esse candidato foi recrutado pela organização criminosa para ser aprovado no concurso;
P2: Há, ainda, entre os servidores do órgão X, a certeza de que, se o candidato foi recrutado pela organização criminosa para ser aprovado no concurso, então essa organização deseja obter informações sigilosas ou influenciar as decisões do órgão X.
Diante dessa situação, o candidato, inquirido a respeito, disse o seguinte:

P3: Ele é meu amigo de infância, e eu não sabia que ele é chefe de organização criminosa;
P4: Pedi a ele que pagasse meu curso de preparação, mas ele não pagou.

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.

Com fundamento nas proposições P1, P2, P3 e P4, confirma-se a suspeita de que o chefe de organização criminosa tenha custeado para o candidato curso de preparação para o concurso.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão só tem tamanho para assustar, se atenha somente P4 e tenha como base que todas premissas são verdadeiras. Veja que na P4 temos uma conjunção com o "MAS" representando o "e" conjunção, onde a conjunção é sempre V quando temos: V ^ V = V. Agora repare que a segunda proposição na própria P4 diz que o chefe não pagou o que realmente é verdade, pois para todas as premissas supomos que são verdadeiras, nem precisa de muita coisa aqui, faça o simples que vai dar certo.

    Bons estudos!

  • A questão pede como premissas as proposições P1, P2, P3 e P4

    Repare que em P4 temos a afirmação de que o Chefe da organização não pagou.


    Logo, a conclusão jamais poderia ser "O chefe pagou" e termos um argumento válido, já que a "conclusão" e a proposição P4 se contradizem.

  • Reescrevendo cada proposição através de símbolos lógicos:

    P1: A → (B v C)
    P2: C→ (D v E)
    P3: B ^ P
    P4: Q ^ (~A)

    Uma vez organizado e posto cada premissa representada por símbolos lógicos, temos que verificar a conclusão deste argumento. Resolvendo pelo método das premissas verdadeiras, onde valoramos as premissas por conta própria para que a proposição seja sempre V, caso a conclusão seja também V com os valores usado nas premissas, teremos um argumento válido, caso contrário, será inválido:

    P4: Q ^ (~A) = V ^ (~F) = V ^ V = V

    P3: B ^ P = V ^ V = V

    P1: A → (B v C) = F → (V v F) = V

    P2: C→ (D v E) = F→ (D v E)


    Aqui (D v E) pode assumir qualquer valoração que P2 ainda continuará verdadeira. 

    Logo não temos certeza para chegarmos a uma conclusão final, assim o argumento será inválido, ou seja, com fundamento nas proposições P1, P2, P3 e P4, não há como confirmar se a suspeita de que o chefe de organização criminosa tenha custeado para o candidato curso de preparação para o concurso.


    Resposta: Errado.


  • A questão não é difícil. Tenha as preposições do depoimento do candidato como verdadeiras e compare com P1 e P2 e veja se há contradições, se não hover tudo bem, você pode confira nas premissas e perceber que se conclui o contrário do que a assertiva afirma.

  • Na P4: o candidato afirma que o chefe da organização "não pagou". Logo, ele NÃO custeou para o candidato curso de preparação para o concurso. É bem mais simples, inclusive não necessita nem de análise das proposições.

  •  A última proposição já fornece a resposta certa.

  • Boa Thiago!!!

  • A questão está errada por causa do conectivo errado na questão 23. A negação de V ^ V é ~F v ~F. Troca-se o "e" pelo "ou" e a questão usa o mesmo conectivo "e" para negar. Não se utiliza o mesmo conecitvo para negar uma frase. Se nega a proposição.

    Como dizem os grandes sábios: "Se raciocinar demais erra". 

     

  • Configura-se uma falácia/sofismo!

  • ERRADO

    Caso use o método da conclusão e premissas verdadeiras já que seria o mais indicado tendo em vista que o conectivo usado é o (mas = e), veja que a P4 você consegue facilmente deixa-la verdadeira e automaticamente contradiz a conclusão que por obrigação teria que ser verdadeira também -----> confirma-se a suspeita de que o chefe de organização criminosa tenha custeado

    P4:Pedi a ele que pagasse meu curso de preparação, mas ele não pagou.

    V V = V

  • Eu fiz toda a argumentação e deu certo, mas demorou em pqp!

    Na prova eu ia perder muito tempo!

  • Realmente é uma questão grande, mas não tem dificuldade.

    mas quem realmente decide na resposta é a P4.

    P (v) ^ ~C(F) = F

  • Da pra colocar todas as proposições como verdadeiras porque, salvo a parte do''candidato foi recrutado pela organização criminosa para ser aprovado no concurso'', as partes das proposições antes do conectivo não se repetem. Logo, tudo pode ser V.

    Considerando isso, a P4 diz: Pediu(v) e Não pagou(v)

    A questão diz que Pagou/custeou. Logo, F !!

  • Macete professor JHONI ZINI (link da aula https://www.youtube.com/watch?v=a-0RuAuDN6w )

    Sempre comece colocando a CONCLUSÃO como = e as Premissas V, normalmente.

    Segue resolvendo as premissas conforme as regras da Tabela Verdade para os concectivos.

    Se as Premissas confrimarem V então o Argumento será INVÁLIDO! Haja vista que NÃO se pode ter premissas V com a conclusão F, há uma contradição.

    No entanto, se ocorrer um ERRO, isto é, o resultado de uma das premissas for = F, então o Argumento será VÁLIDO. Veja que o erro causado na premissa foi devido ao valor em F da Conclusão, não da própria premissa.

    Sempre dá certo, tente aí.

    Reforçando:

    Premissas V conclusão F = argumento INVÁLIDO!

    Premissas com ERRO (F) conclusão F = Argumento VÁLIDO !

  • Errado

    Se atentando no P4 conclui-se a questão.

  • Na Premissa 4 o MAS tem valor lógico E, logo ambas proposições deve ser verdadeira para que se obtenha valor V, desse modo fica fácil resolver a questão.

  • Eu consigo deixar P4 verdadeira, então é falso pois premissa V com conclusão F não pode.

  • Em princípio, devemos organizar os argumentos. Resumindo,

    P1: SE chefe pagou, ENTÃO OU é amigo OU foi recrutado.

    P2: SE foi recrutado, ENTÃO organização obterá informações OU influencia de decisões.

    P3: Amigo de infância E não sabia que era chefe.

    P4: Pedi para que pagasse E não pagou.

    A Questão pede para que se confirme que o chefe pagou o curso, e para isso, o candidato deve estar mentindo.

    Se formos avaliar a tabela verdade do conectivo ^, "e", observamos que a mentira pode ser manifestada em três hipóteses, quais sejam: mentir na proposição simples antes do conectivo "e" e também mentir após; mentir antes do conectivo "e" e falar a verdade após; ou falar a verdade antes do conectivo "e" e mentir após.

    Mas, para que P3 e P4 sejam verdadeiras, o candidato deve,necessariamente, estar falando a verdade em ambas preposições simples, antes e após o conectivo. Desta feita, melhor é analisarmos se a firmação da Banca, que o chefe pagou o curso para o candidato, não se confirma.

    Para a hipótese da Banca não se confirmar, P3 e P4 devem ser verdades.

    Assim, como afirma P3, verdade, chefe e candidato são amigos de infância. E, como afirma P4, o chefe não pagou. Com estas informações, vamos analisar P1.

    Em P1, temos a chamada disjunção exclusiva "ou... ou". Neste caso, se eles são amigos, o candidato não foi recrutado; e como afirma P4, o chefe não pagou. Assim, P1, que é exemplo de conectivo "Se, então", tem valor lógico verdadeiro, pois a primeira premissa simples é Falsa e, a segunda, Verdadeira.

    Para P2, levamos a informação de que ele não foi recrutado, extraída de P1. Como P2 também é ligada por conectivo "Se, então", terá valor necessariamente verdadeiro, pois a primeira premissa simples (Ele foi recrutado) é Falsa, pois ele não foi. A segunda premissa simples poderá assumir qualquer valor lógico, V ou F, que P2 continuará sendo verdade.

    Assim, assumindo que P3 e P4 são verdades, afirmações do candidato, P1 e P2 também o são, e portanto não se pode confirmar a suspeita que a Banca alega.

    Resposta Errada.

  • P1: F v V v V/F = V (pois tem 1 verdade)

    P2: V/F > V/F v V/F = V/F (aqui não as proposições podem ter o valor de V ou F, logo a acusação não tem fundamento. Alternativa ERRADA).

    P3: V ^ V = V

    P4: V ^ V = V

  • Para resolução da questão, indica-se a aplicação do MÉTODO DAS CONCLUSÕES FALSAS.

    De imediato, é possível perceber que o P4 macula o enunciado, tornando a questão INCORRETA.

  • Tenho uma dúvida. Quando a questão nao citar a veracidade ou nao veracidade das premissas, devo as considerar como verdadeiras ?

  • P1: Existe a convicção por parte dos servidores do órgão X de que, se um chefe de organização criminosa pagou para determinado candidato curso de preparação para concurso, ou o chefe é amigo de infância do candidato ou então esse candidato foi recrutado pela organização criminosa para ser aprovado no concurso;

    P2: Há, ainda, entre os servidores do órgão X, a certeza de que, se o candidato foi recrutado pela organização criminosa para ser aprovado no concurso, então essa organização deseja obter informações sigilosas ou influenciar as decisões do órgão X.

    Diante dessa situação, o candidato, inquirido a respeito, disse o seguinte:

    P3: Ele é meu amigo de infância, e eu não sabia que ele é chefe de organização criminosa;

    P4: Pedi a ele que pagasse meu curso de preparação, (mas ele não pagou.)

    Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.

    Com fundamento nas proposições P1, P2, P3 e P4, confirma-se a suspeita de que o chefe de organização criminosa tenha custeado para o candidato curso de preparação para o concurso.

  • Mata-se a questão apenas pela P4, onde necessariamente as proposições simples devem ser verdadeiras em razão do conectivo E (mas), contrariando a afirmação da assertiva dada como conclusão.