Para estudar as organizações, os estruturalistas utilizam uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer outra teoria anterior, pois pretendem conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se também na Teoria Burocrática. Assim, a análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, Teoria da Relações Humanas e Teoria da Burocracia. Essa abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista envolve: Tanto a organização formal como a informal; tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas; todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização; todos os diferentes tipos de organizações; a análise iterorganizacional e a análise intra-organizacional.
A Teoria Estruturalista inaugura os estudos a respeito do ambiente dentro do conceito de que as organizações são sistemas abertos em constante interação com seu contexto externo. Até então, a teoria administrativa havia se confinado aos estudos dos aspectos internos da organização dentro de uma concepção de sistema fechado.
Todavia, as organizações não funcionam dentro de um mar de rosas. Existem conflitos e dilemas organizacionais que provocam tensões e antagonismos envolvendo aspectos positivos e negativos, mas cuja resolução conduz a organização a inovação e a mudança.
Fonte: Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública.