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ID
1641136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Com relação à morte humana, julgue o item a seguir.


Para verificar a ausência de circulação, visando o diagnóstico da morte, historicamente são descritos diversos testes médico-legais de natureza cruenta, que fogem aos padrões éticos atuais, como os testes de Icard, Halluin e Magnus.

Alternativas
Comentários
  • Teste de Magnus

    Amarra-se um torniquete ao redor de um dedo com pressão

    suficiente para barrar o sangue venoso sem bloquear o arterial. Se houver circulação, em

    poucos minutos a parte distal fica arroxeada e congesta.

     

    Teste de Halluin

    Aplica-se uma gota de éter no fundo do saco conjuntival de um dos olhos.

    Se estiver vivo, haverá congestão

     

    Teste de Icard

    Produz uma coloração verde esmeralda na esclerótica (parte branca do olho) pela injeção endovenosa ou intramuscular de uma solução de fluoresceína esterilizada.

    .

  • FRANÇA explica que “A prova de Magnus consiste em dar um laço na extremidade de um dos dedos. Quando há vida, há, consequentemente, circulação, dando a tal extremidade uma tonalidade arroxeada.(...)Se, na conjuntiva ocular, instilar-se uma gota de éter e houver uma irritação, está comprovada a existência da vida. É o sinal de Halluin. Substituindo-se o éter pela dionina, temos o sinal de Terson.(...) Séverin Icard preconizou a prova da fluoresceína. Consiste em injetar tal solução por via intramuscular ou intravenosa. Caso o indivíduo esteja vivo, depois de 20 a 30 min a pele e mucosas mostrar-se-ão coradas de amarelo e, as conjuntivas, de verde-esmeralda". FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal, Editora Guanabara Koogan, 10ª edição, 2015, p. 1025

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

  • CERTO

    O diagnóstico da morte não é meramente subjetivo; ao contrário, baseia-se no estudo de uma série de fenômenos objetivos, mais ou menos imediatos, que ocorrem no corpo. Tais fenômenos podem ser, esquematicamente, divididos em dois grandes grupos, a saber: Sinais de cessação da vida ou sinais abióticos; Sinais positivos de morte ou fenômenos cadavéricos.

    É com apoio nesses dois tipos de fenômeno que se estabeleceram, desde a Antiguidade, os critérios de realidade da morte (provas da morte), que podem ser circulatórios, respiratórios, químicos, dinamoscópicos e neurológicos.

    Exemplos:

    Prova de Halluin – consiste na pesquisa da reação hiperêmica conjuntival, após a instilação de uma gota de éter: a sua ausência é sinal de morte real.

    Sinal de Magnus – consiste na aparição de uma coloração cianótica quando se estrangula a base de um quirodáctilo na pessoa viva; no morto, não há modificações da coloração.

    Prova de fluoresceína de Icard - consiste na injeção intravascular de uma solução carbonatada de fluoresceína que se difunde no organismo vivo, dando uma coloração amarelo-esverdeada à pele e às mucosas; a ausência de coloração permite concluir pela morte real.

  • Os teste de antigamente eram tipo: dê uma facada no coração, se ele sangrar, é pq estava vivo kkkkkkk

    Cessação da circulação

    • Halluin – cota de éter no olho
    • Terson – dionina do olho
    • Fluoresceína de Ícard – injeta a substância – mudança da cor da pele e dos olhos
    • Prova de Bouchut – ausência de batimentos cardíacos
    • Fenômenos oculares
    • Prova acidopirástica de Middeldorf – introduz-se a agulha no coração e vê se esta mexe
    • Sinal de Magnus – amarra-se o dedo do indivíduo
    • Prova de Donné – não coagulação do sangue
    • Prova da ventosa escarificada de Lavasseur – ventosa sobre a região epigástrica
    • Prova da Ampola gasosa de OTT – queimadura na pele, se não contiver líquido, está morto
    • Forcipressão física de Ícard – pressiona-se determinada região, o local deve ficar inflamado