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ID
1641166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A utilização da análise química da sequência de nucleotídios que compõe o ácido desoxirribonucleico para a identificação humana vem ganhando importância e se popularizando nas últimas décadas. A consagração de sua utilização ocorre na área forense, tanto cível, relacionada à paternidade, quanto na criminal, para a identificação de pessoas ligadas a circunstâncias criminosas. Acerca de genética forense, julgue o próximo item.


Para se realizar a verificação de paternidade mediante exame de DNA, é necessário que haja material genético da mãe, do filho e do suposto pai, conjunto denominado tríade.

Alternativas
Comentários
  • É suficiente o material genético do filho e do suposto pai, onde se espera uma coincidência de 50%.

  • Errado: o perfil genético do suposto pai ou da mãe pode ser estabelecido a partir de outros famíliares

  • Nosso DNA possui metade da carga genética de cada um dos nossos genitores. Excetua-se a isso o caso de gêmeos univitelinos que possuem cada um dos indivíduos um código genético próprio. O exame de DNA é feito a partir de amostras de sangue, saliva ou pelo, em que são extraídas cadeias de DNA de ambos indivíduos sob análise. Utiliza-se no exame, espécies de sondas que traduzem os códigos genéticos. Os dados são coletados e cruzados, identificando-se se há ou não uma herança genética entre as duas amostras investigadas. A análise identificará com certeza absoluta se há ou não paternidade/maternidade no caso.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


  • Segundo Domingos Toccheto et. al. em Tratado de Perícias Criminais (2005), na impossibilidade de saber o DNA da mãe, é possível haver apenas o exame entre os DNAs do pai e do filho, sendo os resultados estatísticos e genéticos confiáveis (alta confiabilidade).

    No teste para grau de parentesco (paternidade ou maternidade), cada par de alelos (AA,aa ou Aa) deve coincidir graficamente (estatisticamente) entre o filho e o suposto pai. Há um teste padrão usando-se 3 loci (mínimo suficiente para discernir se o indivíduo é pai ou não. Caso 1 alelo de cada locus dos 3 loci for igual entre o filho e o suposto pai, este deixa de ser suposto pai e passa a ser o pai mesmo. Isto também serve para o teste de maternidade (onde só é exigível o DNA da mãe).

    Não é necessário nem obrigado a existir o DNA da mãe para teste de paternidade.

    Para se realizar a verificação de paternidade mediante exame de DNA, é necessário que haja material genético da mãe, do filho e do suposto pai, conjunto denominado tríade. [ERRADO] [ o termo "é necessário" simboliza obrigatório]

  • ERRADO

    “O exame pericial em DNA, geralmente, é feito com a mãe, filho e o suposto pai. Mas pode acontecer de um dos membros-chaves não estar disponível, seja por um motivo qualquer ou até por falecimento. No caso de falecimento, o exame pode ser realizado utilizando-se DNA de ambos os avós paternos ou, na falta desses, os filhos, viúva e irmãos do investigado. Esses casos são chamados de “casos deficientes”, e a probabilidade de paternidade poderá atingir 99,99% de segurança no resultado.”

    Fonte: Revista âmbito jurídico- DNA e a investigação de paternidade.