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ID
1649599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

As crianças pré-verbais conseguem aprender algo acerca do mundo, como conseguem também os cachorros e os chimpanzés. Como a todos eles falta uma linguagem natural, o vocabulário em que são interiormente formuladas as hipóteses não é uma tal linguagem. Tem de ser uma outra espécie de linguagem: a linguagem de pensamento. (...) Os relatos de primeira pessoa são importantes fontes de conhecimento quando o objeto de conhecimento é a própria pessoa que o faz. Quando, porém, o objeto é impessoal (como, por exemplo, a natureza das estrelas ou os hábitos alimentares do musaranho de rabo curto), o relato de uma intuição não corresponde a nenhum critério significativo de prova.
P. Moser, D. Mulder, J. Trout. A teoria do
conhecimento: uma introdução temática

A partir do texto acima e com relação a conhecimento e linguagem, julgue o item a seguir.


A intuição e a linguagem comum são um bom ponto de partida para o conhecimento, mas não são suficientes para provar um conhecimento científico teórico.

Alternativas
Comentários
  • A intuição é uma manifestação subjetiva diante do mundo, passível de ser captada pela própria pessoa que a contém ou por outrem através de linguagem comum se manifestada. A linguagem é um meio de operar tal manifestação e transmitir não apenas intuição, mas também conhecimento. Estas duas manifestações, entretanto, são incapazes de, isoladas, provarem qualquer conhecimento científico teórico, pois este deve ser encarado como um saber geral, impessoal e não sujeito à subjetividade. Por isso a afirmativa está CORRETA.