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Questões de O Sujeito Moderno


ID
516730
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2008
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Os signos visuais, como meios de comunicação, são classificados em categorias de acordo com seus significados. A categoria denominada indício corresponde aos signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais, as quais, devido à ocorrência em circunstâncias idênticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nuvens negras indicam tempestade.

Com base nesse conceito, escolha a opção que representa um signo da categoria dos indícios.

Alternativas
Comentários
  • Lembremos aqui o célebre estudo de Pierce sobre a estrutura da linguagem: a) semântica; b) sintaxe; c) pragmática – é a chamada semiótica em filosofia da linguagem. Os signos estariam na semântica, no seu “indicar” os objetos. A sintaxe se compõe pela relação entre os signos entre si e a pragmática é o uso – assim, segundo o texto acima, o sentido de um símbolo se dá através da pragmática, do uso e não de modo isolado na semântica e na sintaxe. Assim, podemos dizer que
     
    A alternativa (a) está errada, porque não indica indícios, quer pela semântica e menos ainda pelo uso na pragmática.
     
    A alternativa (b) está correta, pois ao vermos uma pegada, transmite-nos a ideia de que alguém passou por ali. Aprendemos isso no uso, na pragmática. Se fosse somente pela semântica, seria apenas a marcar de um pé, se fosse pela sintaxe, apenas a relação entre solo arenoso e marcas de pés – mas é a pragmática, o uso, que nos leva a creditar o sentido de “alguém passou”  a uma pegada na areia.
     
    A alternativa (c) está errada, pois é um signo semântico, símbolo nacional. O sentido está nele mesmo.
     
    A alternativa (d) está errada, todavia poderia confundir o candidato ao pensar que seria indícios de que o homem pratica esportes. Em caso de dúvidas como essa, vale a pena eleger a alternativa mais óbvia e nunca ir além do enunciado da questão.
     
    A alternativa (e) está errada,  pois não é um indício propriamente dito, mas algo já posto, no caso, um vaso de plantas sobre a mesa. Há aqui uma relação semântica (vaso de plantas) e uma sintática (sobre a mesa).
     
  • pra mim a pomba branca indica paz...

  • professor>>>>>>

    Lembremos aqui o célebre estudo de Pierce sobre a estrutura da linguagem: a) semântica; b) sintaxe; c) pragmática – é a chamada semiótica em filosofia da linguagem. Os signos estariam na semântica, no seu “indicar” os objetos. A sintaxe se compõe pela relação entre os signos entre si e a pragmática é o uso – assim, segundo o texto acima, o sentido de um símbolo se dá através da pragmática, do uso e não de modo isolado na semântica e na sintaxe. Assim, podemos dizer que

     

    A alternativa (a) está errada, porque não indica indícios, quer pela semântica e menos ainda pelo uso na pragmática.

     

    A alternativa (b) está correta, pois ao vermos uma pegada, transmite-nos a ideia de que alguém passou por ali. Aprendemos isso no uso, na pragmática. Se fosse somente pela semântica, seria apenas a marcar de um pé, se fosse pela sintaxe, apenas a relação entre solo arenoso e marcas de pés – mas é a pragmática, o uso, que nos leva a creditar o sentido de “alguém passou” a uma pegada na areia.

     

    A alternativa (c) está errada, pois é um signo semântico, símbolo nacional. O sentido está nele mesmo.

     

    A alternativa (d) está errada, todavia poderia confundir o candidato ao pensar que seria indícios de que o homem pratica esportes. Em caso de dúvidas como essa, vale a pena eleger a alternativa mais óbvia e nunca ir além do enunciado da questão.

     

    A alternativa (e) está errada, pois não é um indício propriamente dito, mas algo já posto, no caso, um vaso de plantas sobre a mesa. Há aqui uma relação semântica (vaso de plantas) e uma sintática (sobre a mesa).

  • A pomba branca indica paz sim, mas ela não se encaixa em "origem em formas ou situações naturais ou casuais, as quais, devido à ocorrência em circunstâncias idênticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado "

    A pomba indica paz, de fato de termos criado esse significado para ela. Logo, não é um indício construído ao acaso, sem querer, com repetições...

  • A (A) não é uma pomba branca. Você associou a imagem a uma pomba branca devido ao fenômeno da pareidolia, que é a capacidade de o homem atribuir padrões a estímulos visuais difusos. Da mesma forma que você viu uma pomba branca, outra pessoa pode ver um trevo, ou um coqueiro, ou uma peça de quebra-cabeça. Diz mais sobre a sua formação cultural que a imagem em si. Mesmo que fosse uma pomba branca, a associação pomba branca e paz não é automática; é uma informação cultural. Para um aborígene australiano, por exemplo, pomba branca pode não ser paz.

    Por sua vez, a (B) é inconfundivelmente uma pegada. É um indício porque estabelece a seguinte relação causal universal: se há ali uma pegada, alguém passou por ali.


ID
516760
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2008
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A Peste Negra dizimou boa parte da população européia, com efeitos sobre o crescimento das cidades O conhecimento médico da época não foi suficiente para conter a epidemia. Na cidade de Siena, Agnolo di Tura escreveu: “As pessoas morriam às centenas, de dia e de noite, e todas eram jogadas em fossas cobertas com terra e, assim que essas fossas ficavam cheias, cavavam-se mais. E eu enterrei meus cinco filhos com minhas próprias mãos (...) E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo.”

Agnolo di Tura. The Plague in Siena: An Italian Chronicle. In: William M. Bowsky. Th Black Death: a turning point in history? New York: HRW, 1971 (com adaptações

O testemunho de Agnolo di Tura, um sobrevivente da Peste Negra, que assolou a Europa durante parte do século XIV, sugere que

Alternativas
Comentários
  • As opções  B  C e D apresentam noções incorretas ( morreram muitos, a queda demográfica foi posterior e o conhecimento médico era insuficiente e não disseminado pela Igreja ) mas as opções A e  E apresentam noções que podem parecer corretas acerca da Peste Negra que assolou vários países europeus durante todo o século XIV, havendo  ainda focos da doença até o século XVI. Aliás, a peste só foi erradicada quando houve a conscientização de que não era um flagelo de Deus e sim uma questão de higiene, sendo necessária a desratização das cidades e o cuidado com a limpeza, pública e privada.
                    Pode ser entendida  como um documento histórico a Lena do Flautista de Hamelin, do século XIV, que narra como um flautista mágico livrou a  cidade de Hamelin ( próxima a Hanover, na atual Alemanha) do flagelo dos ratos , tocando uma música encantada em sua flauta e afogando todos os ratos no rio Weser, próximo à cidade.
                    No entanto, a opção que apresenta relação com o trecho transcrito é a opção A.   Atenção à ultima frase do trecho : “morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo.”
  • O final da Idade Média e início da Modernidade foi um período de mudanças que marcaram e assolaram a população europeia. Uma delas foi a chamada peste negra, que associada à decadência das estruturas feudais estreitamente ligadas à ideia de Cristandade, como os medievais se autodenominavam, indicavam o final dos tempos. A questão é em si relativamente fácil, dado que para responder é necessário uma leitura atenta do texto e a percepção de como a peste e mudanças ocorridas no séc. XIV indicavam para o homem quatrocentista o fim do mundo, pelo menos do mundo tal qual ele o conhecia.
     
    Assim, podemos dizer que
     
    A alternativa (a) está correta, dado que concorda com o texto e com nossa explicação acima.
     
    A alternativa (b) está errada, pois nada no texto indica isso e sabemos que o medo do fim abarca a todos, religiosos e seculares.
     
    A alternativa (c) está errada simplesmente porque descorda em absoluto com o texto citado na questão.
     
    A alternativa (d) está errada, pois a queda populacional na Europa aconteceu devido à peste e não há nada no texto que indique uma queda populacional tão devastadora anterior à peste, pelo contrário.
     
    A alternativa (e) está errada devido ao próprio texto no qual o autor diz ter enterrado seus filhos, que fossas eram cavadas e cobertas de terra e quando necessário, mais covas eram feitas. 
  • Questão de pura interpretação."E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo". Letra A

    Relatos bíblicos indicam que, desde a antigüidade, o Oriente Médio já sofria com essa doença mortal, cujo nome vem das bolhas escuras que faz surgir na pele. O célebre surto medieval da peste negra teria começado na China, em 1333, chegando à Europa em 1347. Alguns historiadores acreditam que o mal – causado pela bactéria Yersinia pestis e transmitido pelas pulgas dos ratos – pode ter penetrado no continente europeu por meio de uma verdadeira ação de guerra bacteriológica. Segundo eles, soldados turcos usaram catapultas para lançar cadáveres infectados dentro de um entreposto comercial genovês na Criméia (hoje parte da Ucrânia). Outra versão afirma que a doença desembarcou acidentalmente, com ratos vindos em navios procedentes da Turquia. O fato é que a doença logo se espalhou, a partir dos portos do Mar Mediterrâneo.

    “Em 1351, a peste já tinha varrido toda a Europa e estima-se que tenha matado, em apenas quatro anos, cerca de 25 milhões de pessoas – o equivalente a quase um terço da população européia na época”, diz a historiadora Vera Machline, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ela afirma ainda que ondas sucessivas de peste negra continuaram atingindo a Europa de tempos em tempos, até o século XVIII. Mesmo nos dias de hoje, ocorrem casos isolados de peste no Nordeste brasileiro, e em regiões da Índia e da África. Combatida, porém, com antibióticos, ela quase não mata mais.

    Fonte: super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-a-peste-negra-e-quanta-gente-ela-matou/

  • GABARITO - A

    Mostra que os moradores tinham tanto que sentiam o fim dos tempos bem próximo, também pelo grande número de mortos dentro dessa epidemia na Europa. O autor até mesmo cita no texto: "E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo.”

    CAVEIRA!

  • A resposta está na interpretação do texto

    [...] E morreram tantos que todos achavam que era o fim do mundo

    Letra A

    APMBB


ID
646921
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Na Idade Média, se considerava que o ser humano podia alcançar a verdade por meio da fé e também por meio da razão. Ao mesmo tempo, o poder religioso (Igreja) e o poder secular (Estado) mantinham relacionamento político tenso e difícil. O filósofo Tomás de Aquino desenvolveu uma concepção destinada a conciliar FÉ e RAZÃO, bem como IGREJA e ESTADO.

De acordo com as idéias desse filósofo,

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    No campo da política, Santo Tomás de Aquino dividiu as leis em lei natural (visando a preservar a vida), lei positiva (estabelecida pelo homem, visando a preservar a sociedade) e lei divina (que conduz o homem à vida cristã e ao paraíso, guiando as outras leis). Para Aquino, como para Aristóteles, o homem é um animal social e político: a família é a primeira associação, e o Estado, sua ampliação e continuação. O Estado, assim, deve existir, desde que subordinado, no que diz respeito à religião e à moral, à Igreja, a qual visa ao bem eterno das almas. Essa foi a concepção dominante da Igreja Católica, que seria depois combatida por Maquiavel.


ID
686425
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Depois das sérias e profundas investigações históricas acerca do pensamento medieval, iniciadas no princípio do século XIX, desvaneceram-se muitos dos inumeráveis preconceitos acumulados pela Renascença sobre a era de “obscurantismo” da Idade Média, que apareceu em todo o seu resplendor de sua realidade como uma das épocas de intensa vida intelectual. A prova de que a época medieval não era desprovida de vigor intelectual está no fato de ela ser palco do surgimento

Alternativas

ID
758374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Com relação às diversas formas de conhecimento, é correto afirmar que

Alternativas

ID
899536
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).
FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são

Alternativas
Comentários
  • A discussão sobre a diferença entre ética e moral é uma das grandes temáticas da discussão filosófica sobre o assunto. Não sabemos pelo texto qual distinção é adotada pelo autor, mas podemos aplicar aquelas que sabemos e assim, verificar se serve como corpo teórico para resolução da questão. O texto leva a entender que ética e moral são a mesma coisa, o que o torna confuso. Assim,  é preciso perceber que o autor direciona seu olhar para o problema de que as normas ético-morais são construções humanas, e se feitas pelos homens, esses devem cumpri-las. Todavia, na resposta, é exigido novamente um certo conhecimento sobre a diferença entre ética e moral. Muito resumidamente, vamos aqui eleger que ética seria a discussão filosófica sobre ações humanas particulares numa perspectiva universalizante e que moral seria uma discussão filosófico-histórico-social dos costumes de um povo num determinado período de tempo. Considerando esse elementos, podemos dizer que
     
    A alternativa (a) está errada pois nada há no texto que identifique uma relação da ética com religião (o que não foi historicamente impossível), ainda porque a noção de utopia do texto diz respeito à mentalidade dos brasileiros, exclusivamente.
     
    A alternativa (b) está errada. Em um primeiro momento, podemos pensar que está correta, sobretudo porque nos atemos às ideias de “parâmentros idealizados” e “não cumprimento das obrigações”. E de fato estaria correta se fosse somente sobre a maior parte do texto em si, todavia o início do texto traz uma advertência: trata-se de problema entre ética e moral. Encontra-se nas respostas a linha teórica da questão, que está implícita no texto subsequente: a ética é criação do homem de um modo idealizado ou mental e a moral são as ações particulares.
     
    A alternativa (c) está errada, porque se fossem tão amplas a ponto de serem impossíveis de se executar, na Escandinávia não haveria quem assim se comporta, pois é afirmado no texto que nossos ideais éticos e morais dariam como resultado o comportamento das pessoas de lá, logo que temos os ideais de comportamento deles.
     
    A alternativa (d) está correta, pois a lei é criada pelo homem (para si e para os outros). Se o homem a fez, ele deve segui-la. Isso lembra em certa medida o imperativo categórico kantiano, “age de tal forma que a tua máxima se torne o mais universal possível”- só que aqui as máximas são criadas pelos homens, e nãoa priori.
     
    A alternativa (e) está errada, pois  o autor da questão compara brasileiros e noruegueses, uns não praticam suas leis, outros praticam. O elemento em comum está nas leis, que para ambos teriam sido criadas por seus povos e esses devem segui-las. Se um povo pode, o outro também deve poder. Assim, não haveria sentido em falar aqui em que somente aqueles que se dedicam teriam condições para cumprir a lei. Essa parece ser a lógica do texto. 
  • A questão é péssima; a alternativa "D" não constitui a especificidade das normas morais, e pode referir-se igualmente, ou até mais, às normas jurídicas.

  • Realmente!

  • resposta D poderia facilmente ser confundida com o conceito de Etica

  • é evidente, grande confusão; entre o conceito de ética e moral .

  • Temática clássica das aulas de Filosofia ética no Ensino médio, conceito de Ética e Moral: (Ações e comportamentos).

  • Com relação à reflexão proposta pela questão, primeiramente, temos de saber reconhecer o que é moral a partir do conceito constituído (criado) pela filosofia. Observe que nas últimas avaliações feitas pelo ENEM, os conceitos de moral e ética transitam por todas as questões que tratam dos problemas políticos e sociais comportamentais.

    Vejamos a diferença entre moral e ética:

    Em tese, moral diz respeito ao conjunto de valores, práticas, normas e regras aceitas por um corpo social. Já a ética, diz respeito a ação individual ou coletiva acerca dos padrões morais. Sendo assim, a ética é uma ação critica junto à moral.

    Referente à questão, quando destaca que “o distanciamento entre ‘reconhecer’ e ‘cumprir’ efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano…”, verificamos que mesmo toda uma estrutura de valores comportamentais constituída, ainda há uma “nuvem de fumaça” quando os indivíduos ou grupos sociais questionam ou se questionam dadas as circunstâncias. Parte- se da reflexão de que todos nós somos responsáveis, então, pela organização e manutenção dos padrões morais. Nesta perspectiva, a alternativa D é a mais adequada a este contexto.

  • resumo:

    A alternativa (a) está errada pois nada há no texto que identifique uma relação da ética com religião (o que não foi historicamente impossível), ainda porque a noção de utopia do texto diz respeito à mentalidade dos brasileiros, exclusivamente.

     

    A alternativa (b) está errada. Em um primeiro momento, podemos pensar que está correta, sobretudo porque nos atemos às ideias de “parâmetros idealizados” e “não cumprimento das obrigações”. E de fato estaria correta se fosse somente sobre a maior parte do texto em si, todavia o início do texto traz uma advertência: trata-se de problema entre ética e moral. Encontra-se nas respostas a linha teórica da questão, que está implícita no texto subsequente: a ética é criação do homem de um modo idealizado ou mental e a moral são as ações particulares.

     

    A alternativa (c) está errada, porque se fossem tão amplas a ponto de serem impossíveis de se executar, na Escandinávia não haveria quem assim se comporta, pois é afirmado no texto que nossos ideais éticos e morais dariam como resultado o comportamento das pessoas de lá, logo que temos os ideais de comportamento deles.

     

    A alternativa (d) está correta, pois a lei é criada pelo homem (para si e para os outros). Se o homem a fez, ele deve segui-la. Isso lembra em certa medida o imperativo categórico kantiano, “age de tal forma que a tua máxima se torne o mais universal possível”- só que aqui as máximas são criadas pelos homens, e nãoa priori.

     

    A alternativa (e) está errada, pois o autor da questão compara brasileiros e noruegueses, uns não praticam suas leis, outros praticam. O elemento em comum está nas leis, que para ambos teriam sido criadas por seus povos e esses devem segui-las. Se um povo pode, o outro também deve poder. Assim, não haveria sentido em falar aqui em que somente aqueles que se dedicam teriam condições para cumprir a lei. Essa parece ser a lógica do texto. 

  • Letra D

    Estar sendo abordado o grande paradoxo existente na sociedade brasileira, o fato de todos saberem o que é certo e errado e ainda assim, por vezes, optarem por agir de forma errada. Um outro aspecto importante, e que de certa forma explica o porque desse paradoxo, é que as leis vigentes sao sempre criadas pelos homens e estes tendem a nao fazer o correto.

  • Alternativa "A" está incorreta. A ética é uma reflexão; as normas decorrentes da vontade divina referem-se à moral religiosa.

    Alternativa "B" está incorreta. A ética é o campo da ação, pensar sobre o sentido das regras é ter como horizonte a obrigação de cumprir o que deve ser feito.

    Alternativa "C" está incorreta (vaga). Essa alternativa não está necessariamente errada, mas a seguinte expressa o que está no texto de apoio.

    Alternativa "D" está correta. Essa alternativa explica o que são normas morais e expressa a ideia de que os brasileiros aprovam regras éticas, ou seja, eles as concedem a si mesmos.

    Alternativa "E" está incorreta. A ética e a moral vão além das regras jurídicas.

    Gabarito: D

  • O terraplanismo da Ciência Política brasileira é a ideia de que o atraso do país decorre da corrupção.

    Esse tipo de pauta moral serve a certos interesses e escamoteia graves problemas sociais, a exemplo da inaceitável desigualdade (de gênero, de cor, de estrato social e de tantas outras) que impera no país.


ID
899611
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão. A maioria desses estudos diz respeito às crianças — o que é bastante compreensível pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possíveis implicações desse comportamento para a socialização. Dois dos tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no âmbito do crime e da violência e a natureza das notícias exibidas na televisão.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

O texto indica que existe uma significativa produção científica sobre os impactos socioculturais da televisão na vida do ser humano. E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências, porque

Alternativas
Comentários
  • As transformações dos meios de comunicação, desde o surgimento da escrita, ou senão antes, sempre foram objetos de temor. Parece que o novo assusta aos costumes pré-estabelecidos. Além de destaque de que tradição é um fator de fixação de um determinado tipo de cultura, temos também que corretamente observar, como cabe ao filósofo da cultura, que efeitos pode realmente causar tais inovações, sobretudo nas crianças. Ora, as crianças são ainda os adultos não formados e assim são a esperança de imortalidade de cada grupo social. Vemos isso também na “República” de Platão, na qual o filósofo coloca como um dos pontos centrais da discussão o tipo de educação a ser recebida pelas crianças e, assim por diante, a toda população. O texto acima ajuda a corroborar essa hipótese e ainda assinala um elemento novo na análise dessa nova conjuntura: a mudança de comportamento social das crianças, sobretudo daquelas que passam longo tempo assistindo televisão. Ora, se as crianças ficam mais em casa sentadas ou deitadas assistindo calmamente por horas programas televisivos isso significa que ela deixar de estar horas de contato com outras crianças e adultos, contato que constitui elemento fundamental de socialização do ser humano.  Sendo assim, podemos dizer que
    A alternativa (a) está errada, porque não só as crianças codificam coisas que assistem na televisão, os adultos inclusive.
    A alternativa (b) está errada porque diz o contrário do texto, que com a televisão aumenta a interatividade entre as crianças.
    A alternativa (c) está correta porque o contato social faz ter ligações com diversas opiniões, enquanto que ao assistir televisão, pode-se correr o risco de se ter uma única opinião devido à carência de contato social.
    A alternativa (d) está errada porque não se pode falar em tolerância e respeito sem alguma forma de interação social, até então dada no texto.
    A alternativa (e) está errada porque nem sempre se tem o controle sobre o que uma criança assiste na televisão.
  • Eu sempre digo, todo tema de redação que já caiu na prova eles dão pistas nas provas de humanas e linguagens, reparem que a questão traz uma ideia de manipulação comportamental, como o tema de reda do ano passado, atrelada ainda aos efeitos que os programas direcionados as crianças mudam o seu comportamento. Além disso, a redação que trouxe essa ideia central foi a Publicidade infantil em questão no Brasil, onde os textos base falavam a mesma ideia dessa questão. Atenção concorrente, pegue essa dica e se atente.

  • Estranho que pra questão da ideologia de gênero eles não adotam essa visão...

  • Não acho que é bem assim Matheus. São 90 questões, em que TODAS trazem citações, textos interpretativos... é muito difícil não relacionar pelo menos um desses textos com o tema da redação e, se tratando de ENEM, que sempre traz uma questão social, aí que é impossível mesmo kkk. Esse tipo de referência existe mais em vestibulares, principalmente os para medicina mesmo. Quem é de Salvador sabe bem que a EBMSP gosta de fazer isso.

  • Letra C

    As crianças sem duvida, sao mais vulneráveis aos programas de televisão, pois ainda nao possuem maturidade para diferenciar o que é bom e o que é ruim, o que é real e o que é fictício. Nesse sentido, podem acabar criando uma visão distorcida do mundo, das pessoas, atrapalhando ou retardando sua socialização.

  • Veja a vídeo aula do professor Guilherme de química, ele explica melhor essa relação questão antiga x tema redação. Não é besteira, o enem é uma prova inteligente. Eles sempre repetem em todas as provas as mesmas temáticas


ID
899644
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre

Alternativas
Comentários
  • Uma das característica do Renascimento foi a conhecida  “volta aos valores greco-romanos” , sobretudo no que concerne à arte e à arquitetura. Isso se dá tanto pela idealização de novos modelos da antiguidade,  obras escritas ou esculpidas, como por um sentimento de nostalgia. Esse sentimento de retorno leva o jovem cientista do Renascimento a ver a si mesmo, ainda que inconsciente para muitos, como um mago – aquele que domina os saberes ocultos e desvelados, aquele que sabe a arte e seus símbolos, cura, interpreta, explica, é um líder. Nesse sentido e nessa compreensão sobre o espírito filosófico da época, chamada pelos alemães de Neuzeit, Novo Tempo, em que o sábio engloba tanto a figura do artista como a do cientista numa só pessoa. Assim, podemos dizer que
    A alternativa (a) está errada, pois estaria ligado somente ao caráter oculto da magia, da ciência, da arte, etc.
    A alternativa (b) está correta, dado que na figura do mago se encontra o artista e o cientista (e ainda outras).
    A alternativa (c) está errada, devido ao que sabemos sobre o ideal artístico dos renascentistas: o ideal da forma. Não necessariamente o retrato de coisas quotidianas.
    A alternativa (d) está errada porque o conhecimento dessas áreas encarna somente elementos particulares da figura do mago.
    A alternativa (e) está errada por o astrônomo ser um cientista, mas no Renascimento as relações entre conhecimento científico e conhecimento ou crença religiosa ainda estão deveras interligados. 
  • No Renascimento houve uma alteração na sensibilidade artística e uma valorização do racionalismo, do humanismo, da cultura clássica e, sobretudo, da ciência. Em suas obras os artistas passaram a produzir suas pinturas e esculturas baseadas na observação do mundo visível se valendo de técnicas, princípios matemáticos e racionais como proporção, equilíbrio, harmonia e perspectiva, além da utilização de novos temas como a natureza e o corpo humano.

  • Renascimento = CARINHO

    Cientificismo:  busca explicação através da ciência.

    Antropocentrismo: valorização do homem.

    Racionalismo: uso da razão em tudo.

    Individualismo: o homem vê, critica e modifica o mundo ao seu redor.

    Naturalismo: natureza fonte de pesquisa e inspiração.

    Humanismo: resgate dos valores da Antiguidade clássica grego-romana.

    Otimismo: não são mais os antigos pessimistas.

  • Só lembrando que, no Renascimento, o patrocínio artístico era chamado de Mecenato, que é o investimento nas ciências,artes, literaturas etc. Só pra saber mesmo, pois quando cair esse termo no Enem você já fica safo e mata a questão sem quebrar a cabeça

  • Letra B

    No renascimento houve uma alteração na sensibilidade artística e uma valorização do racionalismo, do humanismo, da cultura clássica, e sobretudo, da ciência. Nas obras os artistas passaram a produzir suas pinturas e esculturas baseadas na observação do mundo visível se valendo de técnicas, princípios matemáticos e racionais como proporção, equilíbrio, harmonia e perspectiva, além da utilização de novos temas como a natureza e o corpo humano.


ID
949483
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A política foi,  inicialmente,  a arte de  impedir as  pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.
VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M.V. M. A  cidadania ativa.SâoPaulo:Ática,  1996.

Nessa definição, o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta. Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?

Alternativas
Comentários
  • Para um interpretação clara da questão, o candidato deve ter uma breve noção da nossa da história do pensamento político, aqui sobretudo entre o antigo e o moderno. O pensamento antigo, que se refere aos gregos inicialmente, possui a característica de entender a política como aquilo que há de comum para todos, no interesse da cidade ou pólis, cidade em grego, daí mesmo deriva o termo política. A política moderna passou por uma grande transformação, segundo a Filósofa Hannah Arendt, pois o privado (aquilo que diz respeito à sobrevivência dos indivíduos) passa a assumir importância social (coletiva) e assim torna-se objeto da política. Podemos, então dizer que a política antiga cuida dos interesses coletivos enquanto coletivos, somente; a política moderna, dos interesses sociais, tanto privados como públicos.  (aconselhamos a leitura de “A condição humana”, de H. Arendt).
    Assim, compreendemos melhor o texto acima na questão: a arte de  impedir as  pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito”, ou seja, da vida privada e do próprio sustento – a política antiga. Já a política moderna seria a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem”, pois seria a experiência da união entre assuntos públicos e privados, partindo do princípio de que nem todos podem decidir sobre o público porque esse não lhes diz respeito ou que eles tenham interesse sobre o público; o público é então mascarado de social – privado elevado ao estatuto de público.
    Dessa forma, para o autor do texto da questão, a política antiga é excludente porque não permite que assuntos privados sejam tratados como questões de Estado, e a política moderna é incompleta porque não capacita de fato seus cidadãos para o exercício da vida pública e a camuflaria pelo social.
    Desse modo, podemos ver que o ponto comum entre as duas formas de política para o autor do texto:
    Não pode ser a alternativa (a) a correta, pois em nenhum dos casos, houve distribuição do poder, devido ao que ele entende por política antiga.
    Não pode ser a alternativa (b) a correta, pois a política moderna não impede a participação popular, mas vai além, a coíbe a participar, ainda que de um modo equivocado, ou como o texto diz, incompleto.
    A alternativa (c) como correta, pois tanto na política antiga como na moderna, poucos governam. Na primeira, somente aqueles que têm tempo para não se preocuparem com a própria subsistência; na segunda, somente aqueles que tem capacidade para decidir e esses conduzem o povo para política transformando o público em social.
    Não pode ser a alternativa (d) como correta, exceto se não houvesse um comentário do autor da questão (não do texto). Caso esse não existisse tal comentário, poderíamos inferir do texto propriamente dito.
    Não pode ser a alternativa (e) como correta, pois embora a sistematização seja um elemento comum às formas de política e governo derivadas, não é isso que o texto indicado no corpo da questão indica e muito menos – atenção! – o comentário feito pelo autor da questão, que certa forma, modifica a compreensão do texto em si. 
  • Em seu texto P. Valery trata de dois momentos da política. O primeiro demonstra o impedimento da participação das pessoas comuns na tomada de decisões como na monarquia, por exemplo, em que a política era monopolizada nas mãos do rei. Já no segundo, há um crescimento da participação dos indivíduos, mas estes não têm acesso aos assuntos que lhes dizem respeito. Essa característica se dá devido ao tradicional controle de uma minoria na esfera de decisão.

  • Letra C

    ...A arte de impedir as pessoas de se ocuparem com o que lhe diz respeito...

    ...Um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente...

    ...Um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta...

  • Letra C

    A questão aborda no trecho a ser interpretado, dois momentos da politica:

    1.Marcado pelo autoritarismo excludente: impedir as pessoas de tratares dos seus interesses.

    2.Caracterizado por uma democracia incompleta: incentivo para as pessoas decidirem sobre o que não compreendem.

    Diante disso, foi possível verificar a resposta:

    Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história politica?

    => O controle das decisões é feito por uma minoria.


ID
949486
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O  príncipe,  portanto,  não  deve  se  incomodar  com  a reputação  de  cruel,  se  seu  propósito  é  manter  o  povo unido  e  leal.  De  fato,  com  uns  poucos  exemplos  duros poderá ser mais  clemente do que outros que,  por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao  roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No  século  XVI,  Maquiavel  escreveu  O  Príncipe, reflexão  sobre  a  Monarquia  e  a  função  do  governante. A  manutenção  da  ordem  social,  segundo  esse  autor, baseava-se na

Alternativas
Comentários
  • Uma breve localização histórica pode nos ajudar melhor a compreender o enredo da questão acima: Renascimento e surgimento do Estado moderno. Quanto ao Renascimento podemos destacar suas linhas gerais de busca de uma nova visão de mundo distinta daquela chamada “cristandade”, como os medievais se autodenominavam. Dentre esses elementos, temos o surgimento de um conceito de Estado distinto do que haveria até então: o Estado moderno, sob o poder absoluto do rei ou governante.  Nesse contexto, podemos dizer que Maquiavel desenvolveu um pragmatismo político, ao contrário de um pensamento exclusivamente especulativo sobre o poder. O príncipe, ou aquele que governa, deve possuir pragmaticamente uma virtude ou habilidade: manter-se no poder, e ainda, desconfiar da bondade dos homens e utilizar-se de quaisquer meios – “os fins justificam os meios”.
    Devemos entender o príncipe como unidade real com o Estado que governa, assim manter-se no poder sob qualquer circunstância significa manter o Estado, e assim seus meios são auto-justificáveis. No texto podemos reescrever as palavras do filósofo como sendo justa qualquer ação do governante para manter-se no poder, e assim o próprio poder, que é identificado com sua pessoa, e desse modo um ato mal seria bom tendo em vista o bem maior – manutenção da ordem, pois “os fins justificam os meios”.
    Assim, analisamos:
    A questão (a) como errada, pois a omissão do príncipe em situações ou situações polêmicas abre precedentes para mais situações ou crimes que abalariam a ordem do Estado.
    A questão (b) como errada, pela mesma justificativa da questão (a) e ainda porque seria contra a ideia de punição exemplar.
    A questão (c) como errada, pela mesma justificativa da questão (a) e ainda porque no Renascimento a ideia de Religião e Estado estavam vinculadas, de modo que um crime contra um é o mesmo em qualidade e quantidade contra o outro. Lembremos que não há aqui separação entre Igreja ou Estado, ou seja, entre poder religioso e poder político. Assim, príncipe, religião e Estado são uma única expressão política e devem ser defendidos exemplarmente para se manter a ordem social.
    A questão (d) como errada, pois uma neutralidade do príncipe somente demonstraria uma fraqueza do Estado e essa abre precedentes para outro crime, enfatizando o que foi dito, a postura do príncipe representa e é o próprio Estado.
    A questão (e) como correta, porque assumimos as premissas expostas acima, sobretudo a identificação entre Poder e Governo. Vale aqui lembrar que o termo tirano em grego significa “senhor” e o moral, do latim, “costumes”. Partindo do pragmatismo político de Maquiavel, podemos dizer que os costumes ou moral do príncipe não podem ser diferente de quem age, ou seja, o príncipe que é senhor (tiranos).
  • Letra E

    Maquiavel foi o primeiro a teorizar o absolutismo europeu. Acreditava que, para manter a paz na sociedade, o governante poderia ter atitudes tirânicas.

  • Poder tirânico -( as formas do principe governar - Maquiavel descrevia na obra "O principe"

  • Conveniência entre poder tirânico e moral do príncipe = o príncipe deve agir com força ( certa tirania/autoritarismo) de modo apropriado para manutenção do seu poder.

  • Letra E

    Nicolau Maquiavel foi o fundador da ciência politica moderna e o primeiro a teorizar o absolutismo europeu. Acreditava que, para manter a paz na sociedade, o governante poderia ter atitudes tirânicas, ele é o autor da célebre frase "os fins justificam os meios". O pensamento da Maquiavel foi utilizado largamente no período moderno para justificar o poder dos reis absolutistas.


ID
949498
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A lei não nasce da natureza, junto das fontes freqüentadas pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes
que agonizam no dia que está amanhecendo.
FOUCAULT, M. Aula de  14 de janeiro de  1976.  In: Em  defesa da sociedade. São Paulo: Martins  Fontes,  1999.

O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é

Alternativas
Comentários
  • Para melhor entendermos essa questão, que solicita mais do que compreensão textual, somos levados até o próprio autor do texto: Foucault. É solicitado ao candidato que vislumbre duas características dessa fase da Filosofia contemporânea:
    A primeira é um dos elementos da chamada, por muitos, pós-modernidade. Pós-moderno significa ruptura com o moderno ou modelo. É um rompimento não somente com a tradição da Filosofia moderna, mas também com o pensamento clássico que pressupunham uma natureza humana, algo necessariamente comum a todos os homens e que daí deveriam ser derivados todos os princípios tanto para o pensamento como para ação humana. Nada pode ser, na pós-modernidade, pressuposto. Nem mesmo, diria principalmente, a noção ou conceito de natureza humana. Esse seria o ponto central da questão, considerando o pensamento do autor.
    O segundo elemento é que Foucault vê as estruturas de poder como forma de dominação – quem tem o poder, domina; para dominar, exerce força de coação. Assim, lembramos o candidato de obras clássicas como Vigiar e Punir e a História da Loucura. Deste modo, podemos ver:
    A alternativa “a” como errada, dado que pressupõe que os homens sejam naturalmente não-violentos ou pacíficos.
    A alternativa “b” como errada, dado que pressupõe que os homens sejam naturalmente violentos.
    A alternativa “c” como errada, pois vemos que ao criar limites, esses só poderiam ser feitos numa estrutura de poder, no qual pelo menos uma das partes é dominante e coage sobre a outra.
    A alternativa “d” como errada, pois estabelecer princípios éticos pressupõe uma universalidade dada por algum tipo de natureza humana, e como vimos, isso não é possível segundo Foucault.
    A alternativa “e” como correta uma vez que consideramos não haver algo “naturalmente” humano ou derivado de sua natureza – uma vez que essa não existe. É necessário, então, organizar essas mesmas relações entre os homens na esfera pública ou política, sem todavia manter uma estrutura de poder e coação que privilegie somente umas das partes. 
  • PRA QUEM Ñ PODE PAGAR A RESPOSTA CORRETA É A LETRA E. Eu acertei, mas vou te dizer, 3 respostas idênticas, aumenta a dificuldade mas ñ seja desonesto com o estudante, uma prova de 90 questões colocarem gabaritos como esse? piada!

  • A sociedade moderna segundo Foucault , é aquela sociedade que tem necessidade de destruir o outro ,então as letras - a , b, c e d estabelecem desejo de paz.

  • resolução:

    Para melhor entendermos essa questão, que solicita mais do que compreensão textual, somos levados até o próprio autor do texto: Foucault. É solicitado ao candidato que vislumbre duas características dessa fase da Filosofia contemporânea:

    A primeira é um dos elementos da chamada, por muitos, pós-modernidade. Pós-moderno significa ruptura com o moderno ou modelo. É um rompimento não somente com a tradição da Filosofia moderna, mas também com o pensamento clássico que pressupunham uma natureza humana, algo necessariamente comum a todos os homens e que daí deveriam ser derivados todos os princípios tanto para o pensamento como para ação humana. Nada pode ser, na pós-modernidade, pressuposto. Nem mesmo, diria principalmente, a noção ou conceito de natureza humana. Esse seria o ponto central da questão, considerando o pensamento do autor.

    O segundo elemento é que Foucault vê as estruturas de poder como forma de dominação – quem tem o poder, domina; para dominar, exerce força de coação. Assim, lembramos o candidato de obras clássicas como Vigiar e Punir e a História da Loucura. Deste modo, podemos ver:

    A alternativa “a” como errada, dado que pressupõe que os homens sejam naturalmente não-violentos ou pacíficos.

    A alternativa “b” como errada, dado que pressupõe que os homens sejam naturalmente violentos.

    A alternativa “c” como errada, pois vemos que ao criar limites, esses só poderiam ser feitos numa estrutura de poder, no qual pelo menos uma das partes é dominante e coage sobre a outra.

    A alternativa “d” como errada, pois estabelecer princípios éticos pressupõe uma universalidade dada por algum tipo de natureza humana, e como vimos, isso não é possível segundo Foucault.

    A alternativa “e” como correta uma vez que consideramos não haver algo “naturalmente” humano ou derivado de sua natureza – uma vez que essa não existe. É necessário, então, organizar essas mesmas relações entre os homens na esfera pública ou política, sem todavia manter uma estrutura de poder e coação que privilegie somente umas das partes. 

  • Letra E

    De acordo com Michel Foucault, as relaçoes humanas se dão através de relaçoes de poder, em que o ordenamento de forças é que estabelece uma organização das sociedades. É importante ressaltar que, para Michel Foucault, o poder nao é estático, ou seja, de cima para baixo. Nao acredita em poder puro e simples, mas em relaçoes de poder que pode ser utilizado como forma de dialogo de indivíduos em uma sociedade.

  • Sendo sincero esse texto não ajuda a tirar muita coisa dele não! Eu particularmente só acertei porque vi isso na fonte FOUCAULT, M. Aula de 14 de janeiro de 1976. In: Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

    A letra E relaciona a sociedade, decidi marcar ela e acertei. Mas o texto não ajuda muito não!

  • Como foi dito pelo MORTY, O TEXTO não indica muita coisa, porém, o enunciado entregava tudo: "O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault ,a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é"

    Única alternativa que relaciona LEIS a PODER é a E

    E-organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.

  • As ações bélicas são aquelas que têm relação com a área militar, como a estratégia em uma batalha, os movimentos de tropas ou qualquer outra circunstância da tática de um exército.


ID
949513
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A  ética  precisa  ser  compreendida  como  um empreendimento  coletivo  a  ser  constantemente retomado  e  rediscutido,  porque  é  produto  da  relação interpessoal e social. Aética supõe ainda que cada grupo social  se  organize  sentindo-se  responsável  por  todos  e que crie condições para o exercício de um  pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e  luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética  renovada, que se construa a partir da  natureza dos valores sociais  para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al.  Para filosofar. São Paulo: Scipione,  2007  (adaptado)

O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como

Alternativas
Comentários
  • A questão acima é relativamente fácil se considerarmos o senso comum sobre ética, moral e política – tudo fruto de um contrato social para o bem comum. Não vamos discutir filosoficamente isso aqui, mas tomando-o  como pressuposto e o comentário feito pelo elaborador da questão que enfoca a crise ética vivenciada pela humanidade no século XX, não tanto ingenuamente pelas guerras sofridas, mas pelo conhecimento do que aconteceu nessas guerras a outros povos devido a expansão dos meios de comunicação em massa, a começar pelo rádio de uma forma mais popular. Diante disso, uma questão emerge para a filosofia: o que é ética? Como estabelecer um forma de conduta universal e atemporal para ações concretas e temporais? Ora, isso parece impossível, tanto para o autor do texto como para quem efetuou a questão acima. Nessa linha, a única possibilidade de ética e política na contemporaneidade seria a manutenção e revisão dos contratos sociais entre indivíduos e entre sociedades ou agrupamentos humanos. Assim, consideramos a alternativa:
    (a)    como correta, pois valores coletivos são apenas reflexo de um contrato social, que de acordo com o tempo histórico, deve ser repensado e rediscutido.
    (b)   Como errada, pois nada indica a possibilidade de uma natureza humana nos textos e, assim, de uma leia priori para os homens.
    (c)    Como errada, dado que parece não haver uma compreensão hoje clara do que seja a ética como modo de comportamento universal.
    (d)   Como errada, uma vez que enquanto parâmetro a ética é compreendida no séc. XX, não é para manter os interesses privados, mas públicos.
    (e)   Como errada, uma vez que direitos universais implícitos sugere uma natureza humana, o que parece contraditório com o texto acima. 
  • Etica é a parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo esp. a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.

     

    Rousseau e o contrato social

     

    Rousseau diz que a questão colocada era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo ele, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva.

     

    Sendo assim, ele percebeu que a busca pelo bem-estar seria o único móvel das ações humanas e, da mesma, em determinados momentos o interesse comum poderia fazer o indivíduo contar com a assistência de seus semelhantes. Por outro lado, em outros momentos, a concorrência faria com que todos desconfiassem de todos. Dessa forma, nesse contrato social seria preciso definir a questão da igualdade entre todos, do comprometimento entre todos. Se por um lado a vontade individual diria respeito à vontade particular, a vontade do cidadão (daquele que vive em sociedade e tem consciência disso) deveria ser coletiva, deveria haver um interesse no bem comum.

  • estudei que na vdd essa resposta define o conceito de moral, não de ética

  • resolução:

    A questão acima é relativamente fácil se considerarmos o senso comum sobre ética, moral e política – tudo fruto de um contrato social para o bem comum. Não vamos discutir filosoficamente isso aqui, mas tomando-o como pressuposto e o comentário feito pelo elaborador da questão que enfoca a crise ética vivenciada pela humanidade no século XX, não tanto ingenuamente pelas guerras sofridas, mas pelo conhecimento do que aconteceu nessas guerras a outros povos devido a expansão dos meios de comunicação em massa, a começar pelo rádio de uma forma mais popular. Diante disso, uma questão emerge para a filosofia: o que é ética? Como estabelecer um forma de conduta universal e atemporal para ações concretas e temporais? Ora, isso parece impossível, tanto para o autor do texto como para quem efetuou a questão acima. Nessa linha, a única possibilidade de ética e política na contemporaneidade seria a manutenção e revisão dos contratos sociais entre indivíduos e entre sociedades ou agrupamentos humanos. Assim, consideramos a alternativa:

    (a)   como correta, pois valores coletivos são apenas reflexo de um contrato social, que de acordo com o tempo histórico, deve ser repensado e rediscutido.

    (b)  Como errada, pois nada indica a possibilidade de uma natureza humana nos textos e, assim, de uma leia priori para os homens.

    (c)   Como errada, dado que parece não haver uma compreensão hoje clara do que seja a ética como modo de comportamento universal.

    (d)  Como errada, uma vez que enquanto parâmetro a ética é compreendida no séc. XX, não é para manter os interesses privados, mas públicos.

    (e)  Como errada, uma vez que direitos universais implícitos sugere uma natureza humana, o que parece contraditório com o texto acima. 

  • Letra A

    A filosofia classifica ética da seguinte forma:

    Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, cientifica e teórica.


ID
954568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Para Hegel, em Filosofia da História,

Alternativas
Comentários
  • Para Hegel a Razão governa a História .    A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é a motivação da pesquisa de Hegel em sua “Filosofia da História”. E o fim último dessa Razão é a sua realidade concreta, ou seja, o Estado.

    http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-filosofia-historia-astucia-razao-hegel.htm

  • Para Hegel a Razão governa a História e os indivíduos são dotados de uma capacidade de realizar os interesses de suas paixões, aliada ao universal, sendo este o resultado da atividade particular e de sua negação, pode-se questionar como se dá a relação do particular com o universal. 


ID
954604
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A análise do funcionamento da linguagem — e do pensamento que a utiliza — deve ser anterior ao próprio conhecimento, pois este depende de certas regras bem precisas para não se equivocar. A essas regras Aristóteles deu o nome de órgonon (instrumento). Essas regras constituem, em parte, o que modernamente é denominado lógica. Como instrumento, o órgonon não é propriamente um conhecimento, mas sua condição básica e preliminar.

Bernadete Abrão (Org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 63 (com adaptações).

À luz das regras lógicas do silogismo categórico, analise as seguintes premissas:

Algum ministro não é honesto
Ora, todo ministro é poderoso.

Assinale a opção que apresenta a conclusão que, juntamente com as premissas apresentadas, torna o argumento válido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Observe o exemplo: 
    O mercúrio é um metal. 
    Ora, o mercúrio não é sólido. 
    Logo, algum metal não é sólido. 
     

    O exemplo é uma argumentação composta por três proposições, em que a ultima, a conclusão, derivam logicamente das duas anteriores, chamadas de premissas. 

    Algum professor bondozo poderia fazer uma explicação mais simples ??? Agradecemos muchooo


ID
1065226
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder” , “de um mero imperialismo humano , mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.

CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico três enfoques. Scientiae Studia. São Paulo, v. 2, n. 4. 2004 (adaptado).

Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação científica consiste em

Alternativas
Comentários
  • Os pensadores Descartes e Bacon e os iluministas valorizam a razão como meio de libertação do homem, não somente das leis da igreja, mas também as leis da natureza. Nesse sentido a ciência surge como meio de conhecer e dominar a natureza, e se torna principal meio para se chegar a razão e ao progresso humano.

    RESPOSTA CORRETA: C  - ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.

  • O programa do Descartes no discurso do método na minha visão se enquadra perfeitamente na letra "A". A letra "C" não está errda, mas se aproxima muito mais do programa iluminista do Kant. Acho que é questão pra anulação.

  • Com certeza é a alternativa C, inclusive combina mais com o texto e o comando da questão.

    Além do mais... Tanto o início do pensamento moderno e científico com Descartes e Bacon, quanto o projeto do Iluminismo, pretendem “libertar” os seres humanos das amarras da natureza através do desenvolvimento científico e racional. O progresso social e humano passam necessariamente pelo avanço da ciência e da razão.

  • Letra C

    Para Descartes e bacon, a razão além de libertar o homem da visão defendida pela Igreja, ajuda no avanço da ciência.

    Para Descartes, Bacon e os iluministas, a razão era o meio de libertação do homem, não somente das leis da Igreja, mas também das leis da natureza.

  • Questão bem complicada, destrinchei palavra por palavra do texto e encontrei a resposta nesse trecho: não surgiu “de um prazer de poder” , “de um mero imperialismo humano". A noção de imperialismo é almejar o progresso, não teria como ser outra resposta: ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.

  • Pessoal a dica para essa questão é salientar em palavra que são muito "pesadas" e "generalizantes":

    A

    expor a essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes.

    Nada na ciência é definitivo sempre existe o questionamento para aprimorar as ideias.

    B

    oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi da filosofia.

     A investigação científica não busca substituir a filosofia e ela não da a ultima palavra, pois como falei na ciência não existe nada absoluto 

    C-GABARITO

    ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.

    D

    explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos.

    A ciência nunca visou ELIMINAR os discursos éticos e religiosos, basta você ver que não se faz manipulação genética com ser humanos.

    E

    explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates acadêmicos.

    Não se tem a visão de impor limites aos debates acadêmicos e sim de estimular eles ao máximo.

    Essa foi minha forma de fazer a questão espero que tenha ajudado a quem está lendo :)

    INSTAGRAM:@aspiradedeu


ID
1225705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

É possível entender a política como luta pelo poder, isto é, a conquista, manutenção e expansão do poder, ou refletir sobre as instituições políticas por meio das quais o poder é exercido. Pode-se também indagar sobre a origem, a natureza e a significação do poder. Esse último aspecto sugere questões, tais como: Qual o fundamento do poder? Qual sua legitimidade? É necessário que alguns mandem e outros obedeçam? O que torna viável o poder de um sobre o outro? Qual o critério de autoridade?


Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).

Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.

Os filósofos denominados de contratualistas, buscando fundamento racional do poder soberano de modo que sua legitimação não recorresse a qualquer fundamento religioso ou divino, encontraram, na ideia de contrato social, a fonte da legitimidade da soberania do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a idéia de que a origem do Estado está no contrato social. Parte-se do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato firmado entre as pessoas. Aqui entende-se o contrato como um acordo, consenso, não como um documento registrado em cartório. Além disso, a preocupação não é estabelecer um momento histórico (data) sobre a origem do Estado. A idéia é defender que o Estado se originou de um consenso das pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social . 

    https://sites.google.com/site/aloisiofritzen/Home/fotos/filosofia-conteudos/tc_hobbes_locke_rousseau


ID
1225711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

É possível entender a política como luta pelo poder, isto é, a conquista, manutenção e expansão do poder, ou refletir sobre as instituições políticas por meio das quais o poder é exercido. Pode-se também indagar sobre a origem, a natureza e a significação do poder. Esse último aspecto sugere questões, tais como: Qual o fundamento do poder? Qual sua legitimidade? É necessário que alguns mandem e outros obedeçam? O que torna viável o poder de um sobre o outro? Qual o critério de autoridade? 


Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações). 

Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.

Na perspectiva hobbesiana, o contrato social é uma espécie de transferência de poder dos indivíduos para o Estado, que exerce seu poder pelo uso da força, evitando que os indivíduos, devido a sua natureza bélica, destruam-se mutuamente.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Para Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do homem". 

  • Defendia que o estado de natureza era um estado de igualdade natural entre os seres humanos, onde, para se impor ou se defender, e na ausência de um Estado ou normas reguladoras, os indivíduos entrariam em um estado generalizado de guerra.

    Essa ideia se opõe à concepção aristotélica de que os seres humanos seriam seres políticos por natureza, predispostos à convivência harmônica em sociedade.

    Hobbes destaca o conflito inerente à natureza humana e explica que essa tensão seria apenas controlada por meio de um contrato entre as pessoas, permitindo assim o surgimento do Estado e a convivência em sociedade.

    Resposta: C


ID
1225816
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Três questões podem ser formuladas sobre a existência de Deus: 1. A existência de Deus é uma verdade evidente? 2. A existência de Deus pode ser demonstrada? 3. Deus existe? 

Tomás de Aquino. Suma teológica 

Com base no trecho acima apresentado, julgue os próximos itens, relativos à filosofia de Tomás de Aquino.

Pelo menos uma das  vias da prova da existência de Deus fundamenta-se na noção de movimento, conforme apresentada por Aristóteles.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro motor tudo aquilo que se move é movido por outro ser. Senão houver um ser estático, cairiamos no processo infinito. 

  • O argumento do movimento é a primeira das 5 vias para provar a existência de Deus.

    Tudo o que se move é movido por algo - Logo, Deus é o 1º motor (imóvel)

    Como se trata de um argumento a posteriori, esta via vai do movimento ao motor imóvel.


ID
1225819
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Três questões podem ser formuladas sobre a existência de Deus: 1. A existência de Deus é uma verdade evidente? 2. A existência de Deus pode ser demonstrada? 3. Deus existe? 

Tomás de Aquino. Suma teológica

Com base no trecho acima apresentado, julgue os próximos itens, relativos à filosofia de Tomás de Aquino.

Tomás de Aquino responde afirmativamente à primeira e à terceira questões.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. POR QUE TOMÁS DE AQUINO AFIRMA A TERCEIRA QUESTÃO QUE DEUS EXISTE E A PRIMEIRA ELE AFIRMA QUE A EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO É EVIDENTE.

  • Deus não é evidente, logo precisa ser demonstrado. Como? Por meio das 5 vias.

    As 5 vias são argumentos que vão contra a compreensão de que podemos compreender a Deus diretamente e através da evidência.

    Tomas de Aquino também vai na contramão daqueles que defendem que só é possível conhecer a Deus por meio da fé.

  • SOBRE A QUESTÃO "A EXISTÊNCIA DE DEUS É UMA VERDADE EVIDENTE?"

    A pergunta "A existência de Deus é uma verdade evidente?" está no 1° artigo, da 2° questão, da I parte da Suma Teológica. De acordo com o que Sto. Tomás escreve na solução desta questão, a evidência de algo pode ser de dois modos, a saber:

    I- Evidência em si mesma e não para nós; e

    II- Evidência em si mesma e também para nós.

    Segundo Sto. Tomás, uma proposição é evidente em si mesma quando o predicado está contido no conceito do sujeito. A proposição "o homem é um animal" é um exemplo de proposição evidente em si mesma, pois animal (o predicado) pertence à noção de homem (o sujeito). Mas se for conhecido de todos o que é o predicado e o sujeito, tal proposição não só será evidente em si mesma, como também o será para todos. No exemplo dado, a proposição "o homem é animal" não só é evidente em si mesma, mas também o é para nós que sabemos o que são o animal e o homem.

    Mas para quem não souber o que são o predicado e o sujeito, a proposição não será evidente, embora o seja, considerada em si mesma. Nesse sentido, Sto. Tomás afirma que a proposição "Deus existe", enquanto tal, é evidente em si mesma, já que em Deus o predicado se identifica com o sujeito, sendo Deus o seu próprio ser. No entanto, como não sabemos o que é Deus, esta proposição não é evidente para nós, tendo de ser demonstrada pelos efeitos mais conhecidos de nós. Portanto, para Sto. Tomás a existência de Deus é uma verdade evidente em si mesma, embora não o seja para nós. Acredito que cabe recurso, pois a banca deveria ter feito esta distinção.

    De resto, Sto. Tomás responde afirmativamente a pergunta "Deus existe?", e o faz resumindo as Cinco Vias, no 3° artigo, da 2° questão, da I parte da Suma Teológica.


ID
1583065
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Para Tomás de Aquino, o conteúdo da Fé Cristã está acima da razão humana, portanto fé e razão estão sempre em contradição.

Alternativas
Comentários
  • Uma de suas ideias centrais é a rejeição do absoluto antagonismo entre a razão e a fé. Para Aquino, existiriam as “verdades da fé”, atingíveis apenas por meio da revelação cristã, às quais não poderemos chegar através da razão. Porém, nem todas as verdades seriam alcançadas desse modo, existindo também as “verdades naturais teológicas”. Sendo a razão obra de Deus, poderíamos alcançar essas verdades tanto pela fé como pela razão. A fé e a razão seriam, muitas vezes, rios que desembocam num mesmo oceano.

    https://www.google.com/amp/s/guiadoestudante.abril.com.br/especiais/santo-tomas-de-aquino/amp/

  • Fe e razão para Santo Agostinho sempre andam juntos

ID
1583068
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.

Tomás de Aquino rejeitou vários princípios do Aristotelismo, como a Doutrina das Quatro Causas, o Hilemorfismo e a Doutrina das Categorias.

Alternativas
Comentários
  • Ao contrário de muitas correntes da Igreja na época[5], Tomás abraçou as ideias de Aristóteles - a quem ele se referia como "o Filósofo" - e tentou sintetizar a filosofia aristotélica com os princípios do cristianismo.

  • Tomás foi influenciado por Aristóteles e tentou conciliar as ideias deste à fé cristã.


ID
1583071
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Tomás de Aquino considerava a crença na existência de Deus uma matéria de fé, não podendo ser provada racionalmente.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Em sua Suma Teológica, o filósofo apresenta cinco vias para demonstrar a existência de Deus, ancoradas na filosofia aristotélica, de forma racional


ID
1583164
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





 Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:


As verdades reveladas pela Fé contrariam a razão humana, o que obriga o cristão a abandonar a Filosofia em favor da Teologia.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. 


ID
1583167
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





 Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:

O autor apresenta uma ética eudaimonista, ao acrescentar que Deus é o fim último da ação humana.

Alternativas
Comentários
  • "Eudaimonia" faz parte do conjunto de ideias de Aristóteles (sumo-bem/ felicidade é o fim último da ação humana), em quem São Tomás de Aquino se inspirou para sintetizar suas próprias ideias, trazendo as de Aristóteles para um campo teológico.


ID
1583170
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:

A Ciência Sagrada é revelada por Deus e superior à Teologia Racional inaugurada por Aristóteles.

Alternativas

ID
1583179
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A tudo isso respondo que foi necessário, para a salvação do homem, uma doutrina fundada na revelação divina, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão humana. Primeiro, porque o homem está ordenado a Deus como a um fim que ultrapassa a compreensão da razão, conforme afirma Isaías, 33,4: “Fora de tu, ó Deus, o olho não viu o que preparaste para os que te amam." Ora, o homem deve conhecer o fim ao qual deve ordenar as suas intenções e ações. Por isso se tornou necessário, para a salvação dos homens, que lhes fossem dadas a conhecer, por revelação divina, determinadas verdades que ultrapassam a razão humana.
Mesmo em relação àquelas verdades a respeito de Deus que podem ser investigadas pela razão, foi necessário que o homem fosse instruído pela revelação divina, pois essas verdades, ao serem investigadas pela razão, chegariam a poucas pessoas e mesmo assim só depois de muito tempo e com muitos erros. Entretanto, do conhecimento dessas verdades depende a salvação do homem, a qual está em Deus. Para que, pois, a salvação dos homens seja alcançada de maneira mais conveniente e segura foi necessário que fossem instruídos, a respeito das coisas divinas, pela divina revelação. Donde a necessidade de uma ciência sagrada, obtida pela revelação, além das disciplinas filosóficas que são investigadas pela razão. Por isso, nada impede que as mesmas coisas de que tratam as disciplinas filosóficas, na medida em que são cognoscíveis pela luz da razão natural, sejam tratadas por outra ciência, na medida em que são conhecidas pela luz da revelação divina. Por isso a teologia, enquanto ciência sagrada, difere da teologia que é parte da filosofia. (AQUINO. In: REZENDE, 2005, p. 97).





Com base na análise do texto de Santo Tomás de Aquino, pode-se afirmar:

Tomás de Aquino defendeu que a ideia da existência de Deus não pode ser provada racionalmente, mas apenas ser crida como um elemento de Fé da Ciência Sagrada.

Alternativas
Comentários
  • errado

    Em sua Suma Teológica, o filósofo apresenta cinco vias para demonstrar a existência de Deus, ancoradas na filosofia aristotélica.


ID
1583188
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O bom senso é o que existe de mais bem distribuído no mundo. Porque cada um se julga tão bem-dotado dele que mesmo aqueles que são mais difíceis de se contentar com qualquer outra coisa não costumam desejar possuí-lo mais do que já têm. E não é verossímil que todos se enganem a esse respeito. Pelo contrário, isso testemunha que o poder de bem julgar e de distinguir o verdadeiro do falso, que é propriamente o que se denomina bom senso ou razão, é naturalmente igual em todos os homens; e que, por isso, a diversidade de nossas opiniões não provém do fato de uns serem mais racionais do que os outros, mas somente do fato de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e de não considerarmos as mesmas coisas. (DESCARTES. In: REZENDE, 2005, p. 104).

 A análise do texto e os conhecimentos sobre o pensamento de René Descartes permitem afirmar:


Para evitar o erro, não se deve estender a capacidade de afirmar ou de negar para além do que o entendimento concebe com clareza e distinção. 

Alternativas

ID
1605115
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O cônsul do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine, afirmou que a tragédia em seu país “está sendo boa” para que os haitianos fiquem mais conhecidos no Brasil. O diplomata não sabia que estava sendo filmado. As imagens apareceram em reportagem do telejornal SBT Brasil, na noite de quinta-feira (14). “A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido”, disse o cônsul. Antoine atribuiu o desastre em seu país a maldições: “Acho que, de tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição”. Depois de criticar as religiões africanas, Antoine aparece, durante a entrevista, segurando um terço. “Esse terço nós usamos porque dá energia positiva, acalma as pessoas. Como estou muito tenso, deprimido com o negócio do Haiti, a gente fica mexendo com vários para se acalmar”, afirmou o cônsul. Na mesa, há outro terço além do que ele está segurando.


(Revista Época, 15.01.2010. Adaptado.)


Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1607557
Banca
UFMT
Órgão
DETRAN-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A ética ambiental trata das relações do ser humano com a natureza, a fim de garantir sua sustentabilidade. Por sua vez, também se ocupa com as consequências nefastas dessa relação, como a poluição industrial e agrícola, o esgotamento de recursos naturais, agressões que provocam o desequilíbrio do ecossistema [...] e colocam em risco o destino do planeta. Também entra na discussão sobre ecologia e má distribuição de renda, que obriga grande parcela da população mundial a viver em estado de fome e de miséria.

(ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à

filosofia. São Paulo: Moderna, 2013.)


Sobre a ética ambiental, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Diz respeito exclusivamente às relações entre seres humanos.


( ) Discute problemas relacionados aos ecossistemas naturais e à ação humana.


( ) Participa de questões alusivas à poluição industrial e às consequências que ocasiona na natureza e no ser humano.


( ) Está envolvida com temas da educação ambiental.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Ética ambiental trata das questões humanas e ambientais desde a educação ambiental.

  • Resposta: Alternativa "C"  
    Ética Ambiental é por definição o “estudo da conduta comportamental do ser humano em relação à natureza, decorrente da conscientização ambiental e conseqüente compromisso personalíssimo preservacionista, tendo como objetivo a conservação da vida global”. Esta concepção está relacionada à modificação das condições físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, ocasionada pela intervenção de atividades comunitárias industriais, que pode colocar em risco todas as formas de vida do planeta.

    Fonte: http://www.valiancygroup.com/etica-ambiental
  • Questões Alusivas= Diz respeito á, Referenta á...


ID
1623697
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

 São Tomás de Aquino, principal representante da __________, desenvolve um pensamento profundamente ligado ao de __________. Seu papel principal foi o de organizar as verdades da religião e de harmonizá- las com a filosofia. Para ele, então, a __________,criada por Deus, e a __________, revelação de Deus, não podem entrar em __________, porque procedem do mesmo Princípio.


Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas do texto apresentado. 

Alternativas
Comentários
  • São Tomás de Aquino.
    c. 1395. Por Fra Angelico, atualmente na Collezione Vittorio Cini, em Veneza.

    De acordo com ele, "...todos os atos da virtude são prescritos pela lei natural: como a razão de cada um naturalmente dita que ele aja virtuosamente. Mas se falarmos de atos virtuosos considerados em si mesmos, ou seja, em suas próprias espécies, segue que nem todos os atos virtuosos são prescritos pela lei natural: pois muitas coisas são realizadas virtuosamente, mas cuja natureza não se inclinava para inicialmente; mas que, pelo inquérito da razão, foram percebidas pelos homens como condutivas ao bem estar"

  •  Finalmente, fé e razão, distintas e relacionadas, seriam as duas ferramentas primárias para processar os dados teológicos. Ele acreditava que ambas eram necessárias- ou, melhor, que a "confluência" de ambas era necessária - para obter-se o verdadeiro conhecimento de Deus. O objetivo final da teologia, para Tomás, era utilizar a razão para perceber a verdade sobre Deus e experimentar a salvação através desta verdade.

    ITEM A


ID
1649554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia encontra-se escrita nesse grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos, isto é, o universo, que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles nós vagamos dentro de um escuro labirinto.
Galileu Galilei. O ensaiador.

Com base no texto acima e considerando o surgimento da ciência moderna, julgue o item que se segue.

Segundo Galileu, a matemática é a linguagem fundamental e única para o estudo imediato da natureza e das sensações.

Alternativas
Comentários
  • Galileu Galilei foi um dos pensadores que revolucionou e fundou a ciência moderna a partir do século XVII. Suas observações foram tão impactantes para a época que a igreja o condenou à morte, abrandando para prisão domiciliar após negar suas afirmações publicamente. A grande questão se deu ao afirmar o que Copérnico já descrevera, que a terra gira em torno do sol e não o contrário. Trezentos e cinquenta anos depois de sua morte, o papa João Paulo II, em 1992, pediu perdão ao cientista em nome da igreja católica devido à toda perseguição sofrida por causa de suas ideias, pois estas dinamitariam as verdades escolásticas que a Igreja mantinha e não permitia contestação. Porém, conhecido posteriormente como “filósofo da natureza", Galileu não estendeu essa linguagem matemática que descreve o mundo para compreender as sensações humanas e sim apenas o mundo ao redor e sensível. A questão está errada, portanto, ao incluir as sensações como fenômenos compreensíveis a partir da matemática.

ID
1649599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

As crianças pré-verbais conseguem aprender algo acerca do mundo, como conseguem também os cachorros e os chimpanzés. Como a todos eles falta uma linguagem natural, o vocabulário em que são interiormente formuladas as hipóteses não é uma tal linguagem. Tem de ser uma outra espécie de linguagem: a linguagem de pensamento. (...) Os relatos de primeira pessoa são importantes fontes de conhecimento quando o objeto de conhecimento é a própria pessoa que o faz. Quando, porém, o objeto é impessoal (como, por exemplo, a natureza das estrelas ou os hábitos alimentares do musaranho de rabo curto), o relato de uma intuição não corresponde a nenhum critério significativo de prova.
P. Moser, D. Mulder, J. Trout. A teoria do
conhecimento: uma introdução temática

A partir do texto acima e com relação a conhecimento e linguagem, julgue o item a seguir.


A intuição e a linguagem comum são um bom ponto de partida para o conhecimento, mas não são suficientes para provar um conhecimento científico teórico.

Alternativas
Comentários
  • A intuição é uma manifestação subjetiva diante do mundo, passível de ser captada pela própria pessoa que a contém ou por outrem através de linguagem comum se manifestada. A linguagem é um meio de operar tal manifestação e transmitir não apenas intuição, mas também conhecimento. Estas duas manifestações, entretanto, são incapazes de, isoladas, provarem qualquer conhecimento científico teórico, pois este deve ser encarado como um saber geral, impessoal e não sujeito à subjetividade. Por isso a afirmativa está CORRETA.

ID
1715737
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

  Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar.

UME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.

Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que


Alternativas
Comentários
  •   David Hume nasceu em uma época em que a filosofia europeia era dominada pela natureza do conhecimento. Com uma clareza de linguagem, Hume lançou um olhar cético para o problema do conhecimento e argumentou energicamente contra a noção de “ideias inatas, um princípio central do racionalismo. Ele o fez primeiramente ao dividir o conteúdo da mente em dois tipos de fenômenos e, depois, perguntando como eles se relacionam um com o outro. Os dois fenômenos são impressões ( sensações, paixões e emoções) e ideias ( pensamentos, reflexões e imaginação). Para Hume, grande parte das ideias é formada por meio da junção de materiais fornecidos pelas sensações.

       Diante do exposto, a resposta correta é a letra A.

  • Quando o site vai disponibilizar o acesso às provas aplicadas aos presidiários?

  • caraca, eu tenho esse livro no meu celular.

  • Não, Wellington, você que não tá se deixando entender. Esses caras pensavam sobre a vida, e os trechos sobre os pensamentos deles nas questões não passam de resumos à fim de nos fazer pensar. Se você parar para ler as obras deles, ou avaliar os pensamentos completos você vai entender tudo, e quem sabe até concordar.

  • HUME:

    . Todo conhecimento deriva da experiência sensível

    . A experiência sensível só causa sensações, nunca sentimentos

    . Impressões + ideias = conhecimento

  • Logo no início em "Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência" já temos a resposta.

    Letra A

  • Princípio da correspondência lógica

  • David Hume é um pensador muito importante do período Iluminista (séc XVIII a XIX) que defendia a tese empirista.

    Iluminismo - crê que a razão é capaz de evolução e progresso, ao libertar-se da superstição e do medo, graças as conhecimento, às ciências, às artes e à moral.

    Empiristas (nível básico) - Nossos conhecimentos começam com a experiência dos sentidos (vemos cores, sentimos sabores), as sensações se reúnem e formam uma percepção (cor vermelha, forma arredondada e odor adocicado = uma rosa), as percepções se combinam formando as ideias (criamos hábitos de pensar que toda forma arredondada, de cheiro adocicado e de certa cor é uma rosa) e as impressões (sensações, emoções e paixões). As ideias, trazidas pela experiência, isto é, pela sensação, pela percepção e pelo hábito, são levadas à memória e, de lá, a razão as apanha para formar os pensamentos.

    Empiristas (nível intermediário) nas teorias empiristas, a percepção é a única fonte de conhecimento, estando na origem das ideias abstratas formuladas pelo pensamento. Hume, por exemplo, afirma que todo conhecimento é percepção e que existem dois tipos de percepção: as impressões (sensações, emoções e paixões) e as ideias (imagens das impressões);

    Pensador importante - Hume sempre é tema porque seu pensamento questiona várias vertentes (rompe com os pensamentos do passado e permite evoluir em novos pensamentos no futuro:

    1 - Teoria do conhecimento - Diz que o conhecimento é um efeito psíquico que não permite a universalidade ("não da pra saber se o sol nascerá amanhã" - porque o que temos são apenas hábitos de causalidade que veio de nossa percepção de que o sol sempre nasceu todos os dias). A causa e o efeito são reformulados na ciência do conhecimento com Hume.

    2 - Metafísica - Hume modifica o entendimento sobre a metafísica que vinha desde Platão e Aristóteles quando Hume demonstra que os conceitos metafísicos não correspondem a nenhuma realidade externa, existente em si mesma e independente de nós, mas são meros nomes gerais para as coisas, nomes que nos vêm pelo hábito mental ou psíquico de associar em ideias.

    3 - Kant - Immanuel Kant utiliza os conceitos de Hume para defender seu pensamento, principalmente na obra A crítica da razão pura.

    Imagine que no século XVIII, no ocidente, diante da afirmação da existência de um Ser Infinito (Deus) que garantia a realidade e a inteligibilidade de todas as coisas, dotando os humanos de um intelecto capaz de conhecê-las tais como são em si mesmas, chega Hume e diz que isso não é verdade! É muito forte o pensamento de Hume.

    Fonte: CHAUI, Marilena - Convite à Filosofia.Ed Ática (2000).

  • Letra A

    O filósofo Hume faz uso do método de raciocínio experimental para compreender a natureza humana. O meio utilizado era observar através da experiência como o Homem entendem os objetos, interpretar como compreendem e sentem as coisas.

  • Gabarito "A"

    ⨠ David Hume diz com a "Guilhotina de Hume (Lei de Hume)" que somente deve acreditar no conhecimento totalmente empírico, ou seja, aquilo que vê com as sensações que leva ao sentido.

  • porque não pode ser alternativa E ?

  • Alice Turato, pq a letra A é a resposta mais adequada, visto que conteúdos das ideias no intelecto nos remete a palavra "pensamento" que é o q o comando da questão está se referindo, assim como tbm, a sensação que remete a palavra "impressão" do comando da questão.


ID
1715740
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

   Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim. Com efeito, um navio, que se move para diversos lados pelo impulso dos ventos contrários, não chegaria ao fim de destino, se por indústria do piloto não fosse dirigido ao porto; ora, tem o homem um fim, para o qual se ordenam toda a sua vida e ação. Acontece, porém, agirem os homens de modos diversos em vista do fim, o que a própria diversidade dos esforços e ações humanas comprova. Portanto, precisa o homem de um dirigente para o fim.

AQUINO, T. Do reino ou do governo dos homens: ao rei do Chipre. Escritos políticos de São Tomás de Aquino. Petrópolis: Vozes, 1995 (adaptado).

No trecho citado, Tomás de Aquino justifica a monarquia como o regime de governo capaz de


Alternativas
Comentários
  •   Para Tomás de Aquino, os homens são plurais e precisam de um arcabouço de sociabilidade que os oriente em relação à associação para o bem viver. O viver em sociedade faz com que os homens aprendam. A monarquia seria capaz de governar tal diversidade dos homens, pois um único governante não encontraria dificuldades de negociação e de posterior deliberação, com a finalidade de alcançar o bem comum.

       Diante do exposto, a resposta correta é a letra C.

  • Letra- C. Fica nítido no tópico frasal do texto. "Ora, em todas as coisas ordenadas a algum fim, é preciso haver algum dirigente, pelo qual se atinja diretamente o devido fim",Tomás de Aquino, Informa no texto que a monarquia é necessária para direcionar a sociedade para atingirem o bem comum.

  • a ultima sentença matou o a questão tbm, "portanto, o homem precisa de um dirigente para o fim"

  • letra c. por que a sociedade necessita de um lider pra as relações sociais se estabelecerem de forma hamonica.

  • Essas questões são fácies na verdade, só precisam de atenção e tranquilidade para responder, o que não se tem na hora da prova.. haha infelizmente.

  • Cabeia ao aluno lembrar que Tomas de Aquino , filósofo medieval ,que buscou comprovar a veracidade da fé , por meio do uso da razão ao cristianizar as ideias do Aristóteles , lançou a ideia de que tudo que existe , existe para uma finalidade , logo, seria imprescindível a existência de algo para coordenar de maneira eficiente todas as coisas existentes e esse algo ou alguém seria Deus . Na questão , utilizaram essa ideia do autor relacionando-a a questões políticas como a monarquia , e com isso , ao ler já dava pra saber qual era a alternativa correta. 

  • Letra C

    ...Portanto, precisa o Homem de um dirigente para o fim.

    Um dos pensamentos que Tomás de Aquino defendia era de que a busca por um bem comum so seria alcançado através de uma monarquia.

  • Que lindo! Depois de ver o gabarito aqui só aparece tese de mestrado, e ninguém errou, P.Q.P

  • Ué, achei que o objetivo do QC fosse aprender com os erros e contribuir para a comunidade com comentários úteis acerca do assunto.

    O cara erra a questão e fica ressentido com as pessoas que comentaram (?). É cada peça por aqui, viu...


ID
1723738
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Agora, pois, que meu espírito está livre de todos os cuidados, e que consegui um repouso assegurado numa pacífica solidão, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade em destruir em geral todas as minhas antigas opiniões. Ora, não será necessário, para alcançar esse desígnio, provar que todas elas são falsas, o que talvez nunca levasse a cabo; mas, uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas. E, para isso, não é necessário que examine cada uma em particular, o que seria um trabalho infinito; mas, visto que a ruína dos alicerces carrega necessariamente consigo todo o resto do edifício, dedicar-me-ei inicialmente aos princípios sobre os quais todas as minhas antigas opiniões estavam apoiadas. Tudo o que recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez."

(René Descartes, Meditações metafísicas. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011)


Nesse texto, René Descartes submete à crítica o conhecimento derivado dos sentidos e com isso justifica a assim chamada “dúvida metódica". Esta última consiste em

Alternativas
Comentários
  •  No texto, Descartes explica que a “dúvida metódica" consiste em impedir-se “de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis". Assim, diante da menor dúvida sobre algum fato ou ideia, cabe ao indivíduo rejeitá-lo.

     A resposta correta é a letra D.
  • "mas, uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas."


    gabarito letra D

  • "REJEITAR COMO FALSO" >>>>>> Seria o mesmo que "ACEITAR COMO VERDADEIRO", correto???

    Alguém pode esclarecer, pois se for isso estaria errada essa alternativa!

  • (TEXTO)''o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas''

    René Descartes é o responsável pela duvida metódica cartesiana, que seria '' duvidar de tudo que restar a menor duvida, até encontrar algo indubitável''. Sendo a nossa própria duvida algo indubitável, pois, ao duvidarmos; o ser humano duvida ( = duvida existe), sendo essa sinônimo de um ser pensante e se o ser é pensante , significa dizer que ele existe; então '' ''penso logo existo''

    LETRA D kkk

    APMBB

  •  " Uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis"

    Acredito que essa parte do texto reflete a resposta D.

    APMBB

  • O método de Descartes é o método da dúvida: a dúvida metódica ou dúvida cartesiana. Para a razão bem funcionar, é necessário limpar o terreno da mente de todo preconceito, é preciso, num primeiro momento duvidar de tudo, principalmente o que já se tem estabelecido como verdade absoluta. A partir de então, devem-se buscar verdades elementares, verdades que se bastem a si, e não precisem de outras verdades precedentes. Pois, duvidando de tudo, aquilo que conseguir se estabelecer como verdade depois disso, ter necessariamente que ser uma verdade absoluta. O que se quer com esse método é a garantia de idéias claras e distintas

    Fonte: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/o-metodo-cartesiano.htm

  • Alternativa correta: d

    O propósito de René Descartes em suas Meditações Metafísicas é o de fundar novos procedimentos que assegurem a validade dos conhecimentos adquiridos, questão essencial para o século XVII, período de grandes transformações na cultura ocidental e surgimento do método científico. Para tanto, esse filósofo elaborará um método inspirado na matemática, pois é esta, entre todas as formas de conhecimento, que demonstra um grau de clareza que torna suas conclusões isentas de dúvidas. No referido trecho, Descartes expõe a parte negativa de seu método: recusar todas as certeza obtidas anteriormente por meio do procedimento da “dúvida radical” ou “dúvida hiperbólica”, que consiste em tomar como falso tudo aquilo que apresente a menor possibilidade de dúvida, buscando com isso encontrar uma certeza indubitável. Trajeto que culminará no cogito “Penso, logo existo”.

  • Pura interpretação, a letra certa soa muito estranha mas basta ver o trecho:

    ''o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas.''

    GAB D

    APMBB


ID
1753600
Banca
PUC - GO
Órgão
PUC-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

TEXTO 2

                                                   XX

                                        Os Homens

                                         nesta manhã de sangrenta primavera

                                         parecem não mais saber

                                         o que nunca souberam,

                                         que a Vida é para sempre

                                         sã ou demente

                                          tão de repente

                                          tão de repente! 


                        (VIEIRA, Delermando.  Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 108.)

      De acordo com Hugo Friedrich, em A Estrutura da lírica moderna (1978), a obscuridade lírica moderna fascina o leitor “na medida em que o desconcerta. A magia de sua palavra e seu sentido de mistério agem profundamente, embora a compreensão permaneça desorientada. “A poesia pode comunicar-se, antes de ser entendida", observou T. S. Eliot em seus ensaios. Essa junção de incompreensibilidade e fascinação pode ser chamada de dissonância, pois gera uma tensão que tende mais à inquietude que à serenidade. A tensão dissonante é um objetivo das artes modernas em geral" (FRIEDRICH, 1978, p. 15). O autor lembra ainda que Baudelaire escreveu: “Existe uma certa glória em não ser compreendido" (Baudelaire apud Friedrich, 1978, p. 16). E acrescenta que ninguém escreveria versos “se o problema da poesia consistisse em fazer-se compreensível" (Friedrich, 1978, p. 16). Essa tese defende a ideia da poesia como uma criação autossuficiente, plurissignificativa.

                                 (FRIEDRICH, Hugo. A estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.)

      O texto poético de  Delermando Vieira confirma a assertiva de que poesia é um enigma e um ouriço não muito acessível, cheio de mistérios, encantos, matizes da polissemia da linguagem literária.

Considerando o poema selecionado, analise os itens abaixo quanto à sua correção:

I-A morte nesse poema é revelação e introdução. Todas as iniciações atravessam uma fase de morte antes de abrir o acesso a uma vida nova.

II-Esse texto, na qualidade de obra de arte, tem a propriedade de abrir-se sobre a totalidade do mundo para dele nos dar a ver e viver o essencial. E, enquanto abre-se ao mundo e à sua “realidade", visa não a uma explicação, mas a uma tomada de consciência em relação ao próprio ser das coisas: uma constatação.

III-O ser implica o não ser como sua condição, a vida segue a presença da morte, e o viver é, ao mesmo tempo, a existência do fim.

De acordo com os itens analisados, marque a alternativa que contém apenas proposições corretas:




Alternativas

ID
2233288
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Vemos que as coisas que não têm inteligência, como, por exemplo, os corpos naturais, agem para uma finalidade, o que se mostra pelo fato de sempre ou frequentemente agirem da mesma forma, para conseguirem o máximo, donde se segue que não é por acaso, mas intencionalmente, que atingem seu objetivo. As coisas, entretanto, que não têm inteligência só podem procurar um objetivo dirigidas por alguém que conhece e é inteligente, como a flecha dirigida pelo arqueiro. Logo, existe algum ser inteligente que ordena todas as coisas da natureza para seu correspondente objetivo: a este ser chamamos Deus.

(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica (I, Questão 2). In: MARCONDES, Danilo (org.). Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 71.)

Ao elaborar a quinta via racional da existência de Deus, Tomás de Aquino

Alternativas
Comentários
  • Tomas na escolástica buscava aumentar argumentos para provar a existência divina, utilizando fé e razão( influência aristotélica).

  • As contribuições de Aquilo ao cristianismo podem ser exemplificadas ao momento histórico em que se passa - Baixa Idade Média, sobretudo, o período das Cruzadas -, pois, o contato do ocidente com o oriente possibilitou uma série de questionamentos sobre os dogmas impostos pela Igreja católica. Dessa forma, houve-se a necessidade de justificar, através das 5 vias/ argumentos, proposto por Aquino, em que se "comprovava" a existência de Deus, e, portanto, conciliar a fé e a razão, com embasamento nas ideias de Aristóteles. "Conhecer para crer", colocando a fé e a razão em distância quase que equivalente, e tornando o mundo sensível capaz de gerar conhecimento para entender a fé cristã e a existência de Deus.


ID
2249584
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia moderna é marcada pela necessidade de afirmar a importância de um método para a investigação, fato que não afeta apenas as preocupações dos filósofos, mas também dos cientistas que começavam a esboçar, de forma mais metódica, produção de conhecimento. O método mais celebrado entre os filósofos da época foi aquele desenvolvido por René Descartes, conhecido como o pai do Racionalismo moderno. Contudo, o filósofo Francis Bacon colocou importantes críticas a respeito da validade do método de Descartes. Assinale a alternativa que melhor represente a contribuição de Descartes e a de Bacon, respectivamente.

Alternativas

ID
2362258
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Friedrich Nietzsche dedicou boa parte de sua obra ao tema da moral. Seu trabalho terminou por constituir-se, em grande medida, em uma contraposição às perspectivas kantianas acerca do tema. A respeito do pensamento moral desses dois grandes filósofos, julgue o item a seguir.

Tanto em Kant quanto em Nietzsche pode-se divisar uma noção de heteronomia, ainda que cada sistema filosófico dê à noção diferente conceituação.

Alternativas

ID
2362270
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Friedrich Nietzsche dedicou boa parte de sua obra ao tema da moral. Seu trabalho terminou por constituir-se, em grande medida, em uma contraposição às perspectivas kantianas acerca do tema. A respeito do pensamento moral desses dois grandes filósofos, julgue o item a seguir.

Nietzsche defende, como Kant, que se faz necessária a universalização de uma ação para que ela possa ser considerada boa.

Alternativas

ID
2362291
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considera-se que a filosofia surgiu na Grécia Antiga, com os filósofos ditos pré-socráticos. No que se refere aos filósofos pré-socráticos e a alguns filósofos posteriores, julgue o item que se segue.

Platão retoma o construto de Não-Ser em sua filosofia do conhecimento, atribuindo o Não-Ser a uma discrepância entre o juízo humano e a existência concreta do mundo das ideias.

Alternativas
Comentários
  • o não-ser  vem da aparência não ser a essência. O não-ser existe e se refere ao mundo das aparências, diferente do mundo das ideias


ID
2362294
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

A ideia central do Existencialismo é a de que o ser humano detém uma liberdade que só lhe pode ser subtraída à força.

Alternativas
Comentários
  • Para Sartre, a liberdade é incondicional, irrevogável e definitiva. Ninguém pode tirá-la do homem.


ID
2362297
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

De Kierkegaard o Existencialismo herdou a perspectiva anti-hegeliana ao considerar que a existência humana se apresenta como projeto individual, que não se insere em um devir pré-determinado da história.

Alternativas

ID
2362300
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

Para o Existencialismo, a essência precede a existência, na medida em que considera essencial ao ser humano sua liberdade.

Alternativas
Comentários
  • Para o Existencialismo, a existência precede a essência. A banca inverteu os conceitos.


ID
2362303
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

No existencialismo sartreano, o devir fica marcado pela forma de existência do “ser-para-si”.

Alternativas

ID
2362306
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Existencialismo tem seus antecedentes no século XIX, por meio das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard. Como vertente filosófica e literária, conheceu seu apogeu na década de 1950, no pós-guerra, principalmente com os trabalhos de Jean-Paul Sartre. Acerca do Existencialismo, julgue o próximo item.

Um conceito central na moral existencialista é o de responsabilidade, que se correlaciona com os conceitos de consciência e liberdade.

Alternativas

ID
2422420
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o fundamento da teoria crítica da sociedade elaborada por Habermas em sua obra Teoria do agir comunicativo.

Alternativas

ID
2422423
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Habermas em sua obra Verdade e Justificação avalia uma possível analogia entre a correção de normas morais e a verdade de proposições descritivas. Leia as afirmações sobre a correção de normas morais e a verdade de proposições descritivas abaixo.
I) Verdade é um conceito que transcende toda a justificação e que não pode ser identificado como assertibilidade idealmente justificada.
II) O aspecto incondicional da verdade só pode ser explicado no contexto da ação e não no contexto do discurso.
III) A correção moral é imanente à justificação.
IV) Para a correção moral é impossível atribuir um aspecto incondicional, visto que o mundo social não é indisponível à ação.
V) A analogia entre verdade e correção moral só pode ser feita para além do plano do discurso.
Assinale a alternativa que apresenta somente as afirmações CORRETAS de acordo com a posição de Habermas.

Alternativas

ID
2422441
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o ente racional para o qual o conceito de vontade boa contém o de dever, manifestando-se na forma do mandamento, do imperativo, conforme defende Kant em sua obra “Fundamentação da Metafísica dos Costumes”.

Alternativas
Comentários
  • Há uma dicotomia (divisão de um elemento em duas partes com significados contrários) entre a razão e o instinto. O instinto, a principio, garantiria ao sujeito adotar a melhor opção numa ação, no sentido de se auto preservar, o que poderia ser considerado como uma conduta moralmente boa. Contudo, a razão foi dada como faculdade que deve exercer influência sobre a vontade. A razão deverá produzir uma vontade boa em si mesma e não boa como meio para atingir outros fins. A razão deve prevalecer sobre o instinto, deve procurar o bem supremo, e por isso evitar inclinações e instintos.

    A boa vontade não é determinada por inclinações e está subordinada apenas ao dever.

    Uma ação feita por dever não tem o seu valor moral na sua utilidade, mas na lei que impulsiona a ação. O dever apenas deve ser impulsionado pela lei, devendo descartar-se qualquer sinal de vontade própria, guiada por instintos, inclinações ou por ideias de “possíveis recompensas” pela realização de uma ação por dever. Para sabermos se uma vontade é moralmente boa, devemos ter em conta se essa se converte numa lei universal, caso contrário é reprovável.

    É reprovável não por não atender às vontades de alguém ou por fazer mal, mas por não poder ser generalizada. Agir moralmente, é portanto, agir por dever.


ID
2462731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerando o significado histórico (civilizatório-cultural) da ciência moderna, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Como diz Bacon, a ciência fará da pessoa humana" o senhor e o possuidor da natureza"6.


ID
2462767
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nietzsche, no ensaio Richard Wagner em Bayreuth (1876), criticou os valores modernos, a hipocrisia e a decadência. Nesse ensaio, Nietzsche propôs uma releitura do mito da caverna de Platão, associando a sociedade moderna à caverna e o artista a um homem superior, que tem acesso à luz e à verdade, livre das amarras da caverna. Com base nas teorias de Nietzsche, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Não é a E porque o mundo moderno não é iluminado, só o artista o é

  • Trivial é algo que é conhecido por todos; algo comum; uma banalidade. Quando se diz que algo ou alguém tem características triviaissignifica que não são tidos como extraordinários ou especiais, mas sim como batidos, simples, repetidos e ordinários, ou seja, a arte liberta o homem disso, da trivialidade da vida moderna.


ID
2462770
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Duas figuras da mitologia grega são fundamentais para a definição da tragédia segundo Nietzsche. Uma representa o princípio vital elementar e, portanto, remete à dissolução do indivíduo no fluxo do caótico do ser primordial e leva à embriaguez, ao excesso, ao êxtase e à potência do irracional que dissolve as formas. A outra figura mítica corresponde à potência ordenadora e estabilizadora, que faz nascer a medida, as formas claras e bem individualizadas e o sonho das belas aparências. Assim sendo, é correto afirmar que essas figuras míticas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Nietzsche apresenta em sua filosofia dois conceitos que se referem aos deuses gregos Apolo e Dionísio. E é a partir dessas duas figuras de forças contrárias que ele traça uma dicotomia das artes. ... Por outro lado, Apolo é o deus da luz e Dionísio é o deus do vinho.

  • Dionisiaco:

    • Força extintiva
    • Embriaguez criativa
    • Paixão sensual
    • Símbolo da humanidade que diz sim á vida

    Apolíneo:

    • Medida e moderação
    • Símbolo da humanidade que é equilibrada e limpida.

ID
2534755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PJC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

José, taxista, passa por dificuldades financeiras. Seu pai, doente, requer tratamento que a família não pode custear. Certo dia, tendo constatado que a mala esquecida por um passageiro em seu táxi estava repleta de dinheiro, José vislumbrou a possibilidade de ficar com o dinheiro e utilizá-lo no tratamento de seu pai. Após muito refletir, José chegou à conclusão de que o correto seria devolver o dinheiro a seu proprietário e levou a mala com o dinheiro à delegacia de polícia.


Nessa situação hipotética, a atitude de José de devolver o dinheiro

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E (a atitude do taxista atende ao imperativo categórico kantiano: as escolhas que guiam as ações humanas devem seguir princípios universalizáveis.)

  • Sobre a definição dos imperativos categóricos, Kant teorizou: "os imperativos hipotéticos representam a necessidade de uma ação possível como meio de alcançar outra coisa que se quer. O imperativo categórico seria aquele que nos representa uma ação como objetivamente necessária, por si mesma, sem relação com qualquer finalidade”. 

    O filósofo defende, nesse sentido, que existe somente um imperativo categórico, qual seja:  “age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”. 

    Fonte: http://www.consciencia.org/etica-e-liberdade-no-pensamento-de-kant

     

  • Para Kelsen e sua Teoria Pura, Direito e moral não se confundem.

    Pelo contrário, o Direito é alheio a tudo.

    Abraços.

  • O imperativo categórico kantiano fundamenta-se em enunciados que se complementam e orientam o modo como analisar a conduta moralmente correta:

    1. “Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal”.

    2. “Age de tal forma que uses a humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo, como fim e nunca como meio”.

    3. “Age de tal maneira que a tua vontade possa encarar a si mesma, ao mesmo tempo como um legislador universal através de máximas”.


ID
2608849
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Os homens, diz antigo ditado grego, atormentam-se com a ideia que têm das coisas e não com as coisas em si. Seria grande passo, em alívio da nossa miserável condição, se se provasse que isso é uma verdade absoluta. Pois se o mal só tem acesso em nós porque julgamos que o seja, parece que estaria em nosso poder não o levarmos a sério ou o colocarmos a nosso serviço. Por que atribuir à doença, à indigência, ao desprezo um gosto ácido e mau se o podemos modificar? Pois o destino apenas suscita o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de seus efeitos.

(Michel de Montaigne. Ensaios, 2000. Adaptado.)


De acordo com o filósofo, a diferença entre o bem e o mal

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E "Pois o destino apenas suscita o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de seus efeitos."
  • GABARITO - E

    "Por que atribuir à doença, à indigência, ao desprezo um gosto ácido e mau se o podemos modificar? Pois o destino apenas suscita o incidente; a nós é que cabe determinar a qualidade de seus efeitos."

    O trecho em destaque mostra claramente o que é afirmado na alternativa "E" e se encontra de acordo com a alternativa correta!

    CAVEIRA!


ID
2612458
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Estética diz respeito à sensibilidade humana e às formas de manifestação desta sensibilidade. Às vezes restringe-se às reflexões e estudos de uma forma privilegiada de manifestação da sensibilidade que á a arte. Sensibilidade diz respeito ao fato de o ser humano ser afetado por tudo aquilo com que entra em contato. A este “ser afetado” as pessoas respondem de diversas maneiras, por exemplo, externando sentimentos ou emoções. Sentir a realidade emocionalmente oferece aos seres humanos uma maneira de entendê-la que não é igual à maneira racional expressa, por exemplo, no conhecimento científico e filosófico. “Uma ponte que nos leva a conhecer e a expressar os sentimentos é, então, a arte, e a forma de nossa consciência apreendê- los é através da experiência estética. Na arte busca-se concretizar os sentimentos numa forma, que a consciência capta de maneira mais global e abrangente do que no pensamento rotineiro”, diz Duarte Júnior. 

(DUARTE JR, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. Campinas: Papirus, 1988, p.15 a 18)


Considere, à luz do enunciado acima, as afirmações abaixo.

I.  As artes são formas importantes de manifestação da sensibilidade humana.

II. Estética, como área da investigação filosófica, preocupa-se com problemas relacionados à sensibilidade humana.

III.  A afetividade diz respeito à sensibilidade e, portanto, ao campo de estudos e reflexões da estética.

IV. Sensibilidade é, juntamente com a racionalidade, um caminho necessário de entendimento da realidade para os seres humanos.

V. Pode-se dizer que, através da arte, pode-se captar de maneira mais global do que em outras formas de entendimento, os sentimentos e a própria realidade.


Está correto o que se afirma em 

 

Alternativas

ID
2612536
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Aranha, há diversas características presentes no discurso ideológico, tais como: naturalização, abstração, universalização, lacuna e inversão. Considere o seguinte exemplo de discurso ideológico: segundo a ideologia burguesa, a desigualdade social resulta de diferenças individuais, porque os indivíduos são desiguais por natureza, e a desigualdade social é, portanto, inevitável.

O exemplo aponta para a característica da ideologia de

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida quanto a resposta correta. Vejam abaixo. Retirei do seguinte site:

    Inversão da realidade

    O que faz: Esconde as reais causas de um fenômeno.

    Exemplo: O MST não luta pela reforma agrária, mas invade as terras.

    Naturalização das ações humanas

    O que faz: Torna normal e natural aquilo que é histórico e contingente.

    Exemplo: A desigualdade entre os homens e mulheres é normal.Por isso devem ser tratadas de forma inferiorizada.

    Ao que parece a alternativa "A" poderia estar correta ou é a única correta, visto que o semelhante exemplo do enunciado da questão refere-se a característica de uma ideologia com um aspecto de NATURALIZAÇÃO.

    Por favor, comentem.

  • "Se o discurso ideológico é abstrato e lacunar, faz uma análise invertida da realidade e separa o pensar e o agir" (ARANHA, Maria Lucia de Arruda. FILOSOFANDO, INTRODUÇÃO À FILOSOFIA)


ID
2612545
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A lógica que rege o pensamento científico contemporâneo está centrada na ideia de demonstração e prova, baseada na definição ou construção do objeto do conhecimento por suas propriedades e funções e da posição do sujeito do conhecimento.

O fundamento que NÃO pertence à ciência contemporânea é:

Alternativas

ID
2612548
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“[...] dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidas ao bem e ao mal, ao desejo de felicidade e ao exercício da liberdade; são constitutivos de nossa existência intersubjetiva, isto é, de nossas relações com outros sujeitos morais”. O que é dito aqui por Chauí, corresponde às ideias de

Alternativas
Comentários
  • Nossos sentimentos e nossas ações exprimem nosso senso moral . Quantas vezes, levados por algum impulso incontrolável ou por alguma emoção forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia), fazemos alguma coisa de que, depois, sentimos vergonha, remorso, culpa. Gostaríamos de voltar atrás no tempo e agir de modo diferente. Esses sentimentos também exprimem nosso senso moral.


ID
2663092
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.


AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).


Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque

Alternativas
Comentários
  • " Pois sendo Ele fonte suprema da bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza " Gabarito letra D Super fácil!! :)

  • me empresta o trabalho? prometo não fazer igualzinho:

    trabalho:sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza

    copia: por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.

  • eu li e pensei "não pode ser, vou procurar outra" e errei
  • Sonho: todas as questões de filosofia serem assim. Amém.


ID
2663101
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

TEXTO I


A melhor banda de todos os tempos da última semana

O melhor disco brasileiro de música americana

O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado

O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos

Não importa contradição

O que importa é televisão

Dizem que não há nada que você não se acostume

Cala a boca e aumenta o volume então.

MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última semana. São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).


TEXTO II


O fetichismo na música e a regressão da audição


Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a seguinte pergunta: quem ainda se diverte realmente hoje num lugar de diversão? Com o mesmo direito poder-se-ia perguntar: para quem a música de entretenimento serve ainda como entretenimento? Ao invés de entreter, parece que tal música contribui ainda mais para o emudecimento dos homens, para a morte da linguagem como expressão, para a incapacidade de comunicação.

ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.


A aproximação entre a letra da canção e a crítica de Adorno indica o(a)

Alternativas
Comentários
  • Resolução

     

    Ambos os textos tratam da indústria cultural, forma de produção de arte e cultura vigente na sociedade capitalista, em especial após a Revolução Industrial. Segundo os teóricos da Escola de Frankfurt (dentre os quais o autor do texto II), na indústria cultural (também conhecida como cultura de massas), a arte é introduzida na lógica da reprodutibilidade técnica e submetida aos ditames do mercado, tornando-se assim um produto, tão efêmero e restritivo quanto qualquer outro.

     

    https://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://descomplica.com.br/gabarito-enem/questoes/2015-segunda-aplicacao/primeiro-dia/melhor-banda-de-todos-os-tempos-da-ultima-semana-o-melhor-disco-brasileiro-de-musica-americana&ved=2ahUKEwiM16_S-YrcAhUMh5AKHWvaCFgQFjAAegQIBBAB&usg=AOvVaw3M4bnctSrqv35RW10btZbQ

  • Theodor Adorno,o maior representante da então Escola de Frankfurt,faz um grave crítica ao modelo da difusão de informações pelo meio midiático,a fim de que as pessoas apenas fiquem mais dependentes de seus produtos e serviços,tornado-se ignorantes e pouco críticas...todavia,o sentido de ignorância aqui não estabelece ligação com ausência de razão,mas sim com o resultado ou produto de seu excesso,originando um vazio ético que tentamos preencher com bens materiais e cultura efêmera.

     

    R=Letra "A"

  • Gab. A

    efêmero

    adjetivo

    1.

    que dura um dia.

    2.

    que é passageiro, temporário, transitório.


ID
2747995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Acerca do formalismo moral desenvolvido na filosofia kantiana, julgue o próximo item.


De acordo com Kant, o agir racionalmente depende de princípios, e a vontade é a razão prática.

Alternativas
Comentários
  • O conceito de autonomia da vontade em Kant, i.e., a faculdade de a razão pura ser, ela mesma, promotora e seguidora de princípios práticos está no cerne da teoria moral kantiana, já que a autonomia da vontade é condição necessária para a Ética.


ID
2748052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Ainda não foi criada uma filosofia natural pura. As existentes acham-se infectadas e corrompidas: na escola de Aristóteles, pela lógica; na escola de Platão, pela teologia natural; na segunda escola de Platão, a de Proclo e outros, pela matemática, a quem cabe rematar a filosofia e não engendrar ou produzir a filosofia natural.

                                                                   Francis Bacon. Novum Organum.

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, de acordo com a filosofia de Francis Bacon.


Para Francis Bacon, o conhecimento científico não admite a noção de forma, tendo daí surgido sua crítica incisiva a Aristóteles, que propôs a noção de causa formal.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está no termo: não admite.


ID
2748079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Nietzsche é considerado o filósofo que afirma a vida. Mais ainda, ele é o filósofo que relaciona vida e estética. Em O Nascimento da Tragédia, a afirmação está expressa da seguinte maneira: “Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados”. 

Tendo o aforismo precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, sobre as dimensões apolínea e dionisíaca e sobre os aspectos gerais da filosofia de Nietzsche relacionados à arte.


Em Nietzsche, as dimensões apolínea e dionisíaca são impulsos artísticos que emergem da natureza, independentemente da mediação do artista.

Alternativas
Comentários
  • INDEPENDENTEMENTE normalmente indica certo para banca CESPE

  • Ao apresentar sua "metafísica de artista", Nietzsche, no primeiro momento de sua análise, não faz menção ao artista humano. Apolíneo e dionisíaco são impulsos artísticos que emergem do seio da natureza, independentemente da mediação do artista. A perfeição do mundo dos sonhos existe sem que seja necessária a cultura artística do indivíduo, e a realidade da embriaguez existe, sem levar em conta o próprio indivíduo, já que se encontra aniquilado, embora redimido num sentimento místico de unidade.


ID
2748085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Nietzsche é considerado o filósofo que afirma a vida. Mais ainda, ele é o filósofo que relaciona vida e estética. Em O Nascimento da Tragédia, a afirmação está expressa da seguinte maneira: “Só como fenômeno estético a existência e o mundo aparecem eternamente justificados”. 

Tendo o aforismo precedente como referência inicial, julgue o item a seguir, sobre as dimensões apolínea e dionisíaca e sobre os aspectos gerais da filosofia de Nietzsche relacionados à arte.


No estado apolíneo, a natureza força o artista a exprimir-se, a dominar o caos da vontade e a criar um novo mundo de símbolos, no qual se encontram a dança e a música.

Alternativas
Comentários
  • Dança e música fazem parte do estado dionisíaco

  • Apolíneo razão e racional

    Dionisíaco loucura e caos

  • Dimensões apolínea (tem compromisso com a realidade) e dionisíaca (não tem compromisso com a realidade).


ID
2750911
Banca
SEDUC - CE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto abaixo.

Em seu livro, Microfísica do Poder, Foucault salienta que “o poder funciona e se exerce em rede. Nas suas malhas, os indivíduos não só circulam, mas estão sempre em posição de exercer este poder e de sofrer sua ação; nunca são o alvo inerte ou consentido do poder, são sempre centros de transmissão. Em outros termos, o poder não se aplica aos indivíduos, passa por eles”.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1992, p. 183.

Partindo do pensamento de Foucault e do conteúdo desse trecho, podemos dizer que esse filósofo concebe o poder como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A


ID
2844202
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Rochedos audazes sobressaindo-se por assim dizer ameaçadores, nuvens carregadas acumulando-se no céu, avançando com relâmpagos e estampidos, vulcões em sua inteira força destruidora, furacões com a devastação deixada para trás, o ilimitado oceano revolto, uma alta queda d’água de um rio poderoso etc. tornam nossa capacidade de resistência de uma pequenez insignificante em comparação com o seu poder. Mas o seu espetáculo só se torna tanto mais atraente quanto mais terrível ele é, contanto que, somente, nos encontremos em segurança; e de bom grado denominamos estes objetos sublimes, porque eles elevam a fortaleza da alma acima de seu nível médio e permitem descobrir em nós uma faculdade de resistência de espécie totalmente diversa, a qual encoraja a medir-nos com a aparente onipotência da natureza.
(KANT, I. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad. Antonio Marques e Valério Rohden. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 107.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o juízo de gosto e o sublime na estética moderna, particularmente em Kant, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "a" está incorreta. A beleza não tem uma função prática, portanto, não protege o sujeito da destruição. 

    Alternativa "b" está incorreta. Não é natureza que compõe o núcleo da teoria kantiana, mas o jogo entre a natureza assombrosa e nossa capacidade de resistência. 

    Alternativa "c" está incorreta. O texto nega a ideia de que o belo está associado à possibilidade de sermos destruídos. Isso pode ser observado no seguinte trecho: “mas o seu espetáculo só se torna tanto mais atraente quanto mais terrível ele é, contanto que, somente, nos encontremos em segurança.” 

    Alternativa "d" está correta. O grandioso da natureza nos assusta inicialmente, mas desperta em nós uma resistência que nos encoraja a “medir-nos com a aparente onipotência da natureza”.

    Alternativa "e" está incorreta. Não se trata de resistência à dimensão destruidora, mas de resistência à grandiosidade da natureza. 

    Gabarito: D 


ID
2872303
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.


O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)

Alternativas
Comentários
  • Nietzsche dedicou suas reflexões a tentar entender os valores que contingenciam a experiência humana. Em "Genealogia da Moral" o filósofo buscou entender como as concepções dos valores de bem e mal construíram limitações às potencialidades humanas. Seu objetivo era superar tais limites a partir de uma alteração da compreensão desses valores para que um novo homem pudesse nascer. O trecho citado, em referência aos suplícios aplicados sobre um corpo e a sua função em relação com a memória, refere-se à consciência da existência. A dor aqui aparece como o "mais poderoso auxiliar da memória", pois marca, a partir da dor sobre o corpo, a certeza da existência. A resposta é letra E.

    Racionalidade científica refere-se ao método moderno que produz e guia o modelo científico que ainda hoje é hegemônico. Determinismo biológico, como a expressão permite compreender, refere-se a uma determinação externa, mas de caráter interno, biológico. A degradação da natureza é resultado da atuação do homem de forma desregulada, não foi tema para Nietzsche enquanto que "domínio da contingência" refere-se ao controle sobre determinada situação dada. Definitivamente não é o caso de uma tortura ou sevícia aplicada para quem a recebe.

    Gabarito: E
  • O ENUNCIADO CONDUZ PARA A ALTERNATIVA E

  • Eu marquei a D pois achei que estava falando sobre o uso da dor para dominar a ação humana através da memória. Domínio da Contingência.

  • Essa questão é difícil. Demorei 5 minutos nela e reli umas 500x pra poder acertar. :~

  • Calma aí Matheus existencialismo é no meio do século 20 e Nietzsche do século 19, claro que muito afrente do seu tempo, mas não era exatamente existencialista, o que você falou é anacronismo.

  • Nietzsche dedicou suas reflexões a tentar entender os valores que contingenciam a experiência humana. Em "Genealogia da Moral" o filósofo buscou entender como as concepções dos valores de bem e mal construíram limitações às potencialidades humanas. Seu objetivo era superar tais limites a partir de uma alteração da compreensão desses valores para que um novo homem pudesse nascer.

    O trecho citado, em referência aos suplícios aplicados sobre um corpo e a sua função em relação com a memória, refere-se à consciência da existência. A dor aqui aparece como o "mais poderoso auxiliar da memória", pois marca, a partir da dor sobre o corpo, a certeza da existência.

  • Letra E

    Segundo Nietzshe a formação do Homem foi marcada pela construção de valores, de uma cultura que ao longo de sua estruturação direcionou-se para um adestramento do animal Homem, ou seja, para Nietzshe o sentido de toda cultura é adestrar o animal de rapina "Homem", reduzi-lo a um animal manso e civilizado, doméstico.

  • Texto nada haver. Só chitei existência porque ele faz uma reflexão da vida;

  • "Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória (...)"

    → Nietzsche está se referindo à consciência.

    Gabarito : (E)

    Nível de Dificuldade : Médio

  • Eu fiz eliminações das letras b, c, d, pois estão totalmente sem ligação com o texto de Nietzsche, assim fiquei entre a (racionalismo) e , a letra e (existência), logo, no texto não se fala de ciência , mas sim de memória(consciência)


ID
2872324
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973.


Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na

Alternativas
Comentários
  • David Hume é representante da "Escola Empirista" que considera as nossas percepções como principais fontes para o saber. Tudo o que conhecemos, sabemos e pensamos originam-se de nossas percepções que, por sua vez, operam através dos sentidos. Em nossa consciência construímos os sentidos das coisas a partir dos materiais perceptíveis, ou seja, da empiria. Não pode tratar-se de "convicção inata", pois isto refere-se a algo anterior aos sentidos, assim como a "dimensão apriorística", também anterior, a piori. A "elaboração do intelecto" refere-se ao exercício do pensar, que pode ser de natureza puramente abstrata. Já a realidade transcendental refere-se ao que nos transcende a realidade e os sentidos, está além do que nossa percepção alcança.

    Resposta: letra D
  • Para Hume, as ideias têm origem na experiência vivida, de tal forma que estas não passam de cópias das percepções dos sentidos (aquilo que podemos entender como real). Assim, é a experiência que fornece os componentes necessários à elaboração do pensamento e das percepções do espírito. Uma vez que os sentidos perceberam uma determinada nova experiência, esta passa a fazer parte do acervo de informações geradoras das ideias. Para Hume, então, não existem ideias que não tenham partido da experiência dos sentidos. Há, pois, que se destacar a diferença existente entre a "percepção do espírito" e a "percepção dos sentidos, já que a percepção do espírito não passa de uma cópia da percepção dos sentidos e, por melhor e mais rica em detalhes que possa se apresentar, jamais fará frente em "vigor e vivacidade" àquilo que os sentidos apresentam. Em outras palavras, as imagens e ideias que temos em nossa mente não passam de cópias daquilo que as sensações captaram. 

    Fonte: Leandro Laube* leandro@laube.pro.br

  • David Hume é representante da "Escola Empirista" que considera as nossas percepções como principais fontes para o saber. Tudo o que conhecemos, sabemos e pensamos originam-se de nossas percepções que, por sua vez, operam através dos sentidos. Em nossa consciência construímos os sentidos das coisas a partir dos materiais perceptíveis, ou seja, da empiria. Não pode tratar-se de "convicção inata", pois isto refere-se a algo anterior aos sentidos, assim como a "dimensão apriorística", também anterior, a priori. A "elaboração do intelecto" refere-se ao exercício do pensar, que pode ser de natureza puramente abstrata. Já a realidade transcendental refere-se ao que nos transcende a realidade e os sentidos, está além do que nossa percepção alcança.

    obs: comentário do professor. abçs

  • david hume é impirista e se opoem á razão de Bacon, ele acredita nas experiências vividas, aquele ´´ so acredito vendo´´

  • Gabarito letra D

  • Letra D

    De acordo com Hume, não há nenhum preceito logico ou racional que me faça inferir relações necessárias de causalidade entre fenômenos.

  • "ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior". Conhecimento PRIORI, objeto - sujeito. É por meio da percepção dos sentidos (experiência) que ocorre a formação das idéias.


ID
2912200
Banca
COPS-UEL
Órgão
UEL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o texto a seguir.


E se escrevo em francês, que é a língua de meu país, e não em latim, que é a de meus preceptores, é porque espero que aqueles que se servem apenas de sua razão natural inteiramente pura julgarão melhor minhas opiniões do que aqueles que não acreditam senão nos livros dos antigos. E quanto aos que unem o bom senso ao estudo, os únicos que desejo para meus juízes, não serão de modo algum, tenho certeza, tão parciais a favor do latim que recusem ouvir minhas razões, porque as explico em língua vulgar.

DESCARTES, R. Discurso do Método. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção “Os pensadores”. p. 79.


Com base nos conhecimentos sobre Descartes e o surgimento da filosofia moderna, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A- Errado, já que não existia preconceitos na língua dos doutos(significa eruditos, cultos, doltrinados)

    B- Errado, Lutero=relativo às liturgias; Descartes= busca ao conhecimento verdadeiro

    C- desencantamento de mundo é com Max Weber e também não há abandono da divindade;

    D- WHATTTT???? como assim se hoje em dia( e até mesmo naquela época) o estudo era baseado na história do ser humano;

    E- Perfect, pois ele até afirma: "aqueles que se servem apenas de sua razão natural inteiramente pura julgarão melhor minhas opiniões", ou seja, a pessoa nasce com preceitos independentemente de sua história ou cultura em que vive...


ID
3128521
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Embora a Filosofia, em geral, não seja produzida para resultados concretos e imediatos, entender que ela não tem aplicação prática é incorreto. A forma de compreender o mundo é que determina o modo como se produzem as coisas, investiga-se a natureza, propõem-se as leis. Ética, Política, Moral, Esporte, Arte, Ciência, Religião, tudo tem a ver com Filosofia.

(Queiroz; Moita, 2007)


Nos grandes períodos da história: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Contemporânea, viveu-se à influência de vários pensadores. Na Idade Média, destacam-se os pensadores

Alternativas
Comentários
  • D Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

  • Correto é letra D e a letra A é uma pegadinha pois eles até tem presença na filosofia medieval, mas eles estão presentes justamente através de Agostinho e são tomé

  • Letra D

    Idade Média é uma transição tão loka pela influência da fé cristã nas instituições estatais e aparelhos ideológicos que é o único período que encontramos filósofos santos. O resto dos períodos são só filósofos dignos de xingamentos.


ID
3165058
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A lenda diz que, em um belo dia ensolarado, Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil. Ele cochilou por alguns minutos. De repente, uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto. Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes, a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente que causa a queda das coisas para a terra”.

The English Enlightenment, p. 1-3, apud MARTINS, R. A. A maçã de Newton: história, lendas e tolices. In: SILVA, C. C. (org.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006. p. 169 (adaptado).


Em contraponto a uma interpretação idealizada, o texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da ciência moderna:

Alternativas
Comentários
  • Isaac Newton é considerado por muitos cientistas como um dos maiores cientistas de todos os tempos por ter compreendido leis e o funcionamento mecânico de corpos, como no caso exposto. Muito de suas descobertas se deve, para além de seu gênio, ao método aplicado. O que Newton fez diante do "mistério da maçã" foi propor hipóteses explicativas. Este é o método da ciência moderna, pois a partir das hipóteses formuladas, um cientista conduz testes a fim de confirmar ou negar suas hipóteses. No caso de Newton, sua hipótese o levou a conceber o conceito de gravidade e revolucionar o conhecimento físico e astrofísico.
    A resposta, portanto, é letra C.
    A letra A está errada, pois teses são concepções posteriores às hipóteses. Teses, são hipóteses testadas e defendidas por algum cientista. O filósofo Karl Popper dizia que toda tese deve ser FALSEADA (e não falsificada), o que significa ser testada novamente, dessa vez pela comunidade científica, para confirmar sua validade. Trata-se de um método de validação coletivo da ciência moderna.
    A letra B está errada, pois, ao contrário, o método newtoniano e da ciência moderna se baseia na observação.
    A letra D está errada, pois a contemplação da natureza, embora não tenha sido eliminada pela ciência moderna, não é seu fundamento. Para provar sua hipótese, Newton conduziria diversos experimentos em laboratório, ou seja, em ambiente controlado, não observando a natureza. Esse ambiente controlado, o laboratório, é, assim como a formulação de hipóteses, uma dimensão fundamental da ciência moderna.
    A letra E está errada, pois a universalização de conclusões é o oposto da ciência moderna que procura as leis específicas dos fenômenos para poder expandir o seu conhecimento sobre o todo.
  • No texto observamos a descrição no processo de produção de uma conclusão inicial que é consequência da observação de um fenômeno natural. No método científico, essa etapa é conhecida como a formulação da hipótese que fundamentará as experiências. Se confirmadas, as hipóteses passam por generalização e se transformam em leis. Se negadas, o cientista volta etapas no método. (Descomplica)

    Alternativa C

  • "Deve haver alguma força subjacente que causa a queda das coisas para a terra” é um palpite, uma hipótese, que no método científico é uma dimensão fundamental da ciência moderna

  • Letra C

    Hipótese: Proposição provisória e antecipada usada como demonstração de ações ou fenômenos da natureza, podendo ser comprovada pela suposição ou pela experiência.

  • Olhou para cima. “Com certeza um pássaro ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs

    Criou uma hipótese..

  • A

    Falsificação de teses. A tese é uma hipótese testada e defendida por um cientista, ou seja, a falsificação da tese não é uma dimensão fundamental da ciência moderna, mas sim faz parte do processo da ciência moderna

    B

    Negação da observação. Pelo contrario a observação faz parte da ciência moderna.

    C

    Proposição de hipóteses. "Deve haver alguma força subjacente que causa a queda das coisas para a terra”

    D

    Contemplação da natureza. Não faz parte da dimensão fundamental, pois a ciência moderna ver como melhor a observação em ambientes controlados, laboratórios, como uma dimensão fundamental e não a natureza por ser um ambiente tido como caótico.

    E

    Universalização de conclusões. A ciência moderna nunca universaliza conclusões, mas sim sempre tende a visar a especificação dos casos.

  • Essa não precisa nem ler o enunciado.


ID
3235213
Banca
FCC
Órgão
SEC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A modernidade está relacionada, também, à época da sociedade industrial, com base no poder econômico e político dos grandes industriais e na exploração do trabalho produtivo. A ideia de que a modernidade terminou vem dos anos 1980, quando iniciou a chamada pós-modernidade, que corresponde à sociedade pós-industrial, aquela em que o poder econômico e político pertencem ao capital financeiro e ao setor de serviços de automação e informação. Analise:
I. Considera a ordem histórica ou cultural instituída pelos homens como invenções ou instituições humanas, contingentes, efêmeras e passageiras.
II. Concebe o ser humano como animal racional dotado de livre arbítrio e responsabilidade civil.
III. Um conhecimento (filosófico, científico, artístico) é válido se for útil ou eficaz para a obtenção de fins desejados por quem conhece, não importando seus fins.
IV. Considera que o conhecimento se define pelos critérios da verdade e falsidade.
V. Define a Ética pela busca de satisfação de desejos, felicidade que se realiza na esfera da intimidade individual.

Correspondem ao pensamento Pós-Moderno o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
3235225
Banca
FCC
Órgão
SEC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A lógica que rege o pensamento científico contemporâneo está centrada na ideia de demonstração e prova. Neste sentido, a ciência contemporânea fundamenta-se na

Alternativas

ID
3235231
Banca
FCC
Órgão
SEC-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Na obra Leviatã, Hobbes opõe-se à tese aristotélica de que o homem é sociável por natureza, dizendo que

Alternativas
Comentários
  • Na visão de Thomas Hobbes (1588-1679) a filosofia política teria como aspecto determinante a antropologia. Não estaria ligada, portanto, à religião, e sim sobre um poder absoluto baseado em princípios racionais. Inicialmente, ao construir o seu pensamento tenta explicar a "natureza humana". Em suas primeiras conclusões, a base seria o "estado de natureza", um estado de guerra de todos contra todos. No "estado de natureza" o "homem é lobo do homem" e o direito natural "é concebido a liberdade de cada um usar com lhe aprouver seus próprio poder para preservar sua própria natureza". Nesse conflito surge o Estado como um artificio para escapar da própria natureza. Esse Estado surge de um contrato, em que cada indivíduo cede ao soberano, de maneira absoluta, seu direito natural.


ID
3331951
Banca
IBFC
Órgão
SEDUC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Pode-se afirmar que a civilização grega iniciou sua formação em cerca de 1.500 a.C., mas só atingiu seu apogeu dez séculos mais tarde. Por volta dessa época estabeleceu-se a democracia ateniense, a arte grega atingiu os píncaros de seu desenvolvimento e a Filosofa nasceu e se desenvolveu rapidamente.
II. Antes disso, porém, predominava uma forma muito distinta de compreensão do homem e do mundo: é o que conhecemos por modernismo. Duas grandes obras restam-nos desse período, as quais traçam um painel do mundo grego de então, dando-nos informações preciosas sobre sua moral, religião etc.
III. A pergunta que então nos interessa colocar aqui é a seguinte: Que concepção de homem encontramos ali? Para responder a isso devemos primeiro, vislumbrar o mundo da época: tecnologicamente falando ele é, naturalmente, extremamente rudimentar.
IV. A origem dos fenômenos naturais é então explicada de uma forma obviamente diferente daquela que caracteriza uma sociedade moderna. O modelo para explicação desses fenômenos é, em primeiro lugar, os fenômenos do mundo social. Assim, por exemplo, se a ordem de uma comunidade é mantida pelo poder exercido pelo seu líder supõe-se, igualmente, um governante – de muito superior poder, é claro – deve também responder pela ordem do mundo da natureza.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • II. Errada. O época moderna aconteceu muito tempo depois da antiguidade clássica. Saber disso basta para eliminar as alternativas A,B,D,E.

    Alternativa correta: C.


ID
3408808
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SEE -PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

Um dos pensadores mais influentes da filosofia contemporânea foi o francês Michel Foucault (1926-1984). Na década de 1960, conhecida como período da ______________, Foucault investigou a constituição dos saberes. Nessa época, foram publicados os livros: A história da loucura (1961), O nascimento da clínica (1963), As palavras e as coisas (1966) e Arqueologia do saber (1969). O interesse do filósofo era investigar o modo de existência dos _________________, sobretudo dos que se apresentavam como científicos, para alcançar a compreensão da maneira como se construiu o saber do século XX, em especial o que tomou como objeto o homem.

Alternativas

ID
3573448
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SEARH - RN
Ano
2011
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No contexto da filosofia contemporânea, a filosofia analítica ou o positivismo lógico rompe com a tradição da modernidade e com a tradição da lógica de maneira geral, uma vez que passa a considerar o

Alternativas

ID
3662608
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Tomás de Aquino valoriza a natureza, assim como Aristóteles, entendendo que o conhecimento racional provém inicialmente dos sentidos. Da sensação, o intelecto abstrai a individualidade das coisas, depurando-lhe a matéria. O resultado são as formas. 

                                                                                           Os Pensadores. Ed. Abril Cultural, p. 118 , S. Paulo, 1975.

Com relação ao pensamento tomista, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha da questão "A": a primeira via é a do movimento. Adicionalmente, as cinco vias são complementares, compondo um argumento sinérgico e multifacetado. A melhor explicação que já li das cinco vias está na obra "O homem perante o Infinito", de Mario Ferreira dos Santos.

  • A letra (a) Está incorreta pois a primeira via é dita como : Motor.

    1 motor

    2 Causa eficiente

    3 contigente necessário

    4 Graus de perfeição

    5 Finalidade do ser

  • Assim, podemos afirmar alicerçados em Aquino, que o melhor nome que

    identifica o mal para o cristianismo, é o pecado diretamente associado com o mal moral,

    pois este mal “se dá no contexto da liberdade e da responsabilidade humanas, como

    conseqüência de ações assentadas nos juízos da razão e na anuência da vontade”

    (FAITANIN, 2006, p. 109).

    O homem livre e responsável, portanto, pode ser motivado pela reta razão

    como também pelas paixões desordenadas, já que são suas escolhas e ações que

    estabelecem o mal moral. Este mal, por sua vez, ao privar o homem de atingir seu fim

    que é a conversão plena a Deus, colocando-o contra o Criador supremo e afastando-o da

    presença Beatífica de Deus, deixa seqüelas e feridas abertas na alma humana

    (FAITANIN, 2006, p. 109-110). 

    Ainda neste horizonte do mal moral (que se identifica com o pecado na medida

    em que este significa a desobediência que afasta o homem de Deus e o priva do bem

    que é gozar da Sua presença), Aquino nos apresenta três tipos de mal. 

    Primeiramente, o mal moral que priva o homem, por seu livre consentimento,

    da ordem ao fim devido, ou seja, dos bens espirituais (graça e glória) e morais (que são

    os bens da alma: vida, conhecimento, virtudes, etc.). Este mal lhe causa sofrimento

    (FAITANIN, 2006, p. 115).

    Em segundo lugar, temos o mal metafísico. Conseqüente e subordinado ao mal

    moral é o estado de privação dos bens originários da natureza humana, que são a graça

    santificante (que lhe comunicava a filiação divina no estado de inocência) e os dons

    preternaturais (isenção da morte, do sofrimento e de desordem da concupiscência). Esse

    mal metafísico coloca o homem no estado de incapacidade de chegar, pelos próprios

    esforços, à sua plena realização (FAITANIN, 2006, pp. 115-116).

    E, por fim, Aquino se refere ao mal físico, que pode ser entendido como

    deficiência da matéria (independentemente da vontade humana, mas em conseqüência

    do pecado original), ou como decorrência do mal moral (o qual acontece a partir da

    vontade humana, o que faz dele um pecado pessoal), ou ainda pela privação de algum

    bem físico (e isto causa sofrimento, dor ou incapacidade física, como por exemplo, a

    cegueira) (FAITANIN, 2006, p. 116).

    Enfim, para santo Tomás, o mal moral, o mal metafísico e o mal físico,

    manifestam uma só e sempre mesma conseqüência nefasta e trágica para natureza

    humana, qual seja: a da dor, a do sofrimento, e, até mesmo, a implicação da morte

    (FAITANIN, 2006, p. 116).


ID
3663079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Se os nossos adversários que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus quisessem refletir sobre estas considerações tão claras e certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir ao sumo mal tantos bens, e a Deus, tantos males. 

                                                                                                                Santo Agostinho. A natureza do bem. Rio de
                                                                                                    Janeiro: Sétimo Selo, 2005, p. 15 (com adaptações).

A partir do assunto abordado no texto acima e considerando o pensamento agostiniano a esse respeito, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Santo Agostinho, depois acompanhado por Santo Tomás de Aquino, o mal é privação do bem, de modo que não tem existência autônoma, não é algo em si. Diversamente, os maniqueus acreditavam que o mundo era fruto da interação dialética entre dois princípios autônomos: o bem e o mal (algo parecido com o ying yang).

  • Não existe princípio grande e pequeno!


ID
3697102
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de São Mateus - ES
Ano
2015
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia experimental de David Hume representa o ápice da intenção de assentar a possibilidade de todo o conhecimento numa base plausível, empírica, e factível. Nesse sentido, ele estabelece a distinção entre impressões e ideias. As impressões são “percepções que penetram com maior força e violência”. Como tais, compreendem “todas as sensações, paixões e emoções que aparecem pela primeira vez em nossa alma” 


(HUME, David apud ROVIGHI, Sofia Vanni (2006) História da Filosofia Moderna. Ed. Loyola, São Paulo, p. 272-273).

As impressões podem ser de sensação e de reflexão: as primeiras têm um fundo exclusivamente fisiológico; já as segundas derivam de nossas ideias. Assinale, portanto, a alternativa a seguir que demonstra, respectivamente e com precisão, exemplos de impressões de sensação e impressões de reflexão.

Alternativas

ID
3781360
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A produção de mercadorias e o consumismo alteram as percepções não apenas do eu como do mundo exterior ao eu; criam um mundo de espelhos, de imagens insubstanciais, de ilusões cada vez mais indistinguíveis da realidade. O efeito refletido faz do sujeito um objeto; ao mesmo tempo, transforma o mundo dos objetos numa extensão ou projeção do eu. É enganoso caracterizar a cultura do consumo como uma cultura dominada por coisas. O consumidor vive rodeado não apenas por coisas como por fantasias. Vive num mundo que não dispõe de existência objetiva ou independente e que parece existir somente para gratificar ou contrariar seus desejos.

(Christopher Lasch. O mínimo eu, 1987. Adaptado.)




Sob o ponto de vista ético e filosófico, na sociedade de consumo, o indivíduo

Alternativas
Comentários
  • Tal questão pode se relacionar ao conceito de Indústria Cultural , criado pelos frankfurtianos Theodor Adorno e Max Horkheimer, os quais diziam que a cultura é caraterizada pela alienação e fetichização da mercadoria,processos inconscientes da modernidade.


ID
3799519
Banca
UENP Concursos
Órgão
UENP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Com a publicação da obra Crítica da Razão Pura, em 1781, Kant inaugura a terceira fase do Aufklärung – do Iluminismo.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a descrição feita por Kant de como deve ser a sua época.

Alternativas

ID
3812794
Banca
COPESE - IF-TM
Órgão
IF-TM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Se com efeito, a existência precede a essência, não será nunca possível referir uma explicação a uma natureza humana dada e imutável, por outras palavras, não há um determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade, o homem está condenado a ser livre. Condenado, não porque não se criou a si próprio, mas uma vez lançado no mundo é responsável por tudo quanto fizer. A liberdade, dentro da visão existencial, caracteriza-se pela possibilidade do ser Para-Si, um ser de consciência capaz de planejar suas realizações, sem que haja conteúdos dados, ou inatos que o impulsionariam para esta ou aquela realização.

CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.


Sartre, em um de seus mais conhecidos aforismos, dizia “Eu estou condenado a ser livre”, já que, nesta ausência de essência da consciência, esta se vê obrigada a projetar, a construir-se, já que a única escolha que não se pode fazer é a de não ser livre. O ser livre só pode existir porque:

Alternativas
Comentários
  • alguém se responsabiliza para denotar o erro da alternativa A?

  • lukas, o erro está ao afirmar-se que o ser-em-si se "projeta", se "lança para o futuro" e "faz escolhas". o ser-em-si é tão somente a existência das coisas no mundo (que heidegger chama de dasein) e é caracterizado pelo imobilismo.


ID
3824542
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).

No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o

Alternativas
Comentários
  • Gab. "E".

    Aristóteles, discípulo de Platão, e considerado o "Pai da Lógica".

    Sobre a "A", que poderia gerar mais dúvidas, Platão dava ênfase ao mundo das ideias. Aristóteles rompe isso e acredita mais no EMPIRISMO (conhecimento da experiência, descartando misticismo e enaltecendo o lado racional). Em resumo, é isso!

  • Fui por eliminação, Lei-> regra-> comunidade-> bem comum... chutei na E
  • O texto de apoio aborda um fragmento do pensamento de Tomás de Aquino sobre os princípios da formulação de leis ressaltando que a lei está submetida a razão e que deve possuir legitimidade em sua origem. O enunciado questiona qual filósofo influenciou as ideias de Tomás de Aquino.
    A)  O pensamento idealista de Platão não parte da razão para a produção das lei, mas a considera como um objetivo a ser alcançado.
    B) O estoicismo de Sêneca é baseado na ética, que não aparece neste texto, e é interpretada de outra forma no pensamento de Tomás de Aquino. 

    C) Os ensinamentos de Pitágoras apesar de bastante amplos não abordaram diretamente questões sobre como as leis devem ser produzidas.

    D) A vida feliz de Agostinho é um modelo filosófico que busca a satisfação da alma através da busca pelo conhecimento que produz a virtude final da frugalidade. Este paradigma não se relaciona com a produção de leis de Tomás de Aquino.

    E)  A influência da ideia de bem comum fica clara no trecho "Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa". Isto significa que a razão e a legitimidade garantem a ação da lei em prol do bem comum aristotélico. Alternativa correta. 







     Gabarito do professor: E
  • Para filosofia medieval, relacionar Agostinho com a filosofia platonica e Aquino com Aristoteles

  • Filosofia Patrística (Filosofia Cristã)

    Santo Agostinho = Platão

    Tomás de Aquino = Aristóteles

  • Letra E

    A ética é a doutrina moral individual, a politica é a doutrina moral social. Dessa ciência trata Aristóteles precisamente na politica, de que acima se falou. O estado, então, é superior ao individuo, porquanto a coletividade é superior ao individuo, o bem comum superior ao bem particular.

  • Gabarito E

    → Filosofia Medieval/Cristã, algumas palavras chaves:

    Patrística - St. Agostinho - Platão;

    Escolástica - St. Tomás de Aquino - Aristóteles.

  • Tomás platônico kkkkkkk

ID
3908197
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O surgimento do pensamento moderno se dá com a mudança de paradigma. Enquanto os medievais trabalharam a filosofia a partir do teocentrismo, os modernos trabalharam a filosofia a partir do antropocentrismo; os primeiros, seguindo os gregos, se interessaram pelo ser e sua contemplação, ao passo que os segundos, ao se voltarem para o homem, se preocuparam com o conhecimento e a questão do método. Assim, nota-se que a filosofia greco-medieval tinha uma preocupação ontológica, e a filosofia moderna, gnoseológica. Frente ao exposto, verifica-se que as principais tendências em explicar o conhecimento na modernidade foram

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Questão bem tranquila. Só lembrar que o RACIONALISMO defende que o conhecimento vem da razão, e que o EMPIRISMO defende a experiência (método).


ID
3910516
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de São José - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A sociedade na qual o poder econômico e político pertence ao capital financeiro e ao setor de serviços das grandes redes eletrônicas de automação e informação é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica, por favor

  • Pós-moderna


ID
4088308
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Uma das características do período renascentista na Europa é o desenvolvimento da moderna ciência da natureza. Em oposição ao saber com base na autoridade da tradição, seja de fundo político ou de fundo teológico, a ciência e a filosofia modernas visam a justificar a verdade do conhecimento com base no exame racional da realidade, submetendo suas observações à experimentação. Esse novo ideal de racionalidade subjetiva, ao alcance de todos os indivíduos, promoveu mudanças não apenas na ciência, mas também em campos como a política e a religião. Sobre as transformações ocorridas a partir do Renascimento, assinale o que for correto

Um dos traços que caracterizou o Renascimento europeu foi o desenvolvimento das línguas vernáculas modernas, que gradualmente foram substituindo o latim como língua da ciência, da literatura, do direito e da religião.

Alternativas

ID
4187857
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Atente ao texto a seguir sobre o nascimento da Ciência Moderna:


O nascimento da Ciência Moderna fica incompreensível sem o trabalho crítico dos filósofos, que desmontaram as ideias teóricas do aristotelismo e do geocentrismo ptolomaico, rompendo com esses esquemas considerados caducos para quem precisava definir o homem por sua liberdade ou autonomia.

(JAPIASSU, Hilton. Como Nasceu a Ciência Moderna. Rio de Janeiro: Imago, 2007, p. 37.)


O texto acima retrata, com clareza, a significância do trabalho crítico dos filósofos no plano do conhecimento científico moderno. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D


ID
4193653
Banca
FUVEST
Órgão
FUVEST
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em uma significativa passagem da tragédia Macbeth, de Shakespeare, seu personagem principal declara: “Ouso tudo o que é próprio de um homem; quem ousa fazer mais do que isso não o é”. De acordo com muitos intérpretes, essa postura revela, com extraordinária clareza, toda a audácia da experiência renascentista.

Com relação à cultura humanista, é correto afirmar que

Alternativas

ID
4198978
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Portanto, deve-se dizer que como a lei escrita não dá força ao direito natural, assim também não pode diminuir-lhe nem suprimir-lhe a força; pois, a vontade humana não pode mudar a natureza. Portanto, se a lei escrita contém algo contra o direito natural, é injusta e não tem força para obrigar. Pois, só há lugar para o direito positivo, quando, segundo o direito natural, é indiferente que se proceda de uma maneira ou de outra, como já foi explicado acima. Por isso, tais textos não hão de chamar leis, mas corrupções da lei, como já se disse. E portanto, não se deve julgar de acordo com elas.”

                                                       Tomás de Aquino, Suma Teológica, II, Questão 60, Art. 5.

Com base na passagem acima, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Conforme a filosofia tomista, o direito positivo deveria ser respaldado no direito natural, posto que é eterno, imutável e necessário. Toda lei criada a partir do direito natural seria justa e boa. Na contramão, a lei escrita só teria legitimidade se fosse fundada nesse direito, que assenta as inclinações para o bem.


ID
4204165
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O Renascimento foi uma volta deliberada que propunha a ressurreição consciente do passado, considerado, naquele momento, como fonte de inspiração e modelo de civilização. Esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Sobre esse período histórico da humanidade, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • C) A teologia se separa da filosofia, e essa se torna autônoma.

  • O renascimento surge em um momento de declicio do poder da Igreja Católica e com isso a necessidade da união da teologia e filosofia é desfeita. A patrística e a escolástica, que são correntes do períódo medieval, buscavam explicar dogmas da igreja, a existência divina de modo racional, mas alicerçado em valores cristãos. Com o renascimento e o antropocentrismo A teologia se separa da filosofia, e essa se torna autônoma.


ID
4210318
Banca
Unichristus
Órgão
Unichristus
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

     O pensamento científico tem a característica de apresentar uma capacidade em evoluir a mentalidade e o conhecimento do ser humano. Mesmo que, às vezes, ele passe por algumas mutações, deve-se sempre buscar a verdade. A construção do conhecimento científico nos trouxe até a atual realidade da humanidade. A ciência tem um papel fundamental dentro da sociedade, por isso deve ser expandida a todos. Graças a ela, descobrimos novos modelos e alternativas para entender os processos naturais, sociais e exatos que cercam o nosso cotidiano.  

Disponível em:
<https://www.resumoescolar.com.br/filosofia/a-construcao-do-conhecimento-cientifico/>.
Acesso em: 4 ago. 2018.

A verdade na filosofia escolástica, de São Tomás de Aquino, expressa-se na ideia

Alternativas
Comentários
  • São Tomás de Aquino pertenceu à Filosofia Medieval, junto a Santo Agostinho.


ID
4210540
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A respeito da natureza e funções concernentes às atividades artísticas no decorrer da História das artes, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Platão discursa em sua obra Arte Poética sobre o papel pedagógico das artes, observando o poder de purificação espiritual da tragédia através da catarse. - Aristóteles

    B) Hegel concebe a arte como a última etapa da vida consciente do Espírito, as primeiras e mais importantes são a Religião e a Filosofia. O Espírito, diz Hegel, possui inúmeras formas de manifestação que são sempre resultados.

    C) A partir do Romantismo, a arte passa a ser vista como imitação: a arte imita a natureza.

    D) Segundo Kant, o poder pedagógico da arte consiste em produzir o sentimento do sublime, ou seja, fazer com que nosso espírito se eleve diante da beleza.


ID
4211743
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

De acordo com a filosofia moderna, havia o entendimento de que a _________era a chave para todas as respostas em relação aos fenômenos naturais e sociais. Entretanto, com os adventos da I e da II Guerra Mundial, do avanço da tecnologia e da ciência, a forma de pensar e obter respostas foram mudando.

De acordo com o texto, a alternativa que completa corretamente a lacuna é

Alternativas

ID
5009803
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades racionais fossem inteiramente perfeitas desde o inicio, não poderia ter inferido da fluidez e transparência da água que ela o sufocaria, nem da luminosidade e calor do fogo que este poderia consumi-lo. Nenhum objeto jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele provirão; e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxilio da experiência, qualquer conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato.

HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo. Unesp, 2003.

Segundo o autor, qual é a origem do conhecimento humano?

Alternativas
Comentários
  • O britânico David Hume foi um dos mais importantes filósofos conhecidos como Empiristas. Tal pensamento compreende que o homem somente pode conhecer aquilo que ele experiência, que ele vivencia. Os sentidos e a experiência darão o material sobre o qual o pensamento poderá desenvolver-se.Tal pensamento questionava e mantinha certa reserva dos pensamentos exclusivamente abstratos, de inspiração divina ou mesmo que inata à mente.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Letra D

    David Hume é um filósofo modernista que seguia a corrente empirista, ou seja, defendia que o entendimento humano era apreendido através da experiência sensível. Dessa maneira, a vivencia dos fenômenos ocorreria através das experiências dos indivíduos, como defendido no principio da causalidade.

  • Veja o trecho e compare com as alternativas:

    (Nenhum objeto jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele provirão; e tampouco nossa razão é capaz de extrair, "sem auxilio da experiência")

  • GABARITO - D

    David Hume foi um filósofo empirista, ou seja, defendia que o conhecimento era adquirido através da experiência.

    Trecho que comprova: ...tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxilio da experiência, qualquer conclusão referente... 

    |

    |

    |___ Neste trecho, Hume quis dizer que a razão não é a que realmente adquire conhecimento, pois ela precisa também da experiência.

    Um breve resumo das maneiras de adquirir conhecimento:

    • Racionalismo - Quem a adquire conhecimento é a RAZÃO. Defensores dessa tese: René Descartes.
    • Empirismo - A EXPERIÊNCIA é capaz de levar conhecimento ao ser humano. Defensores: David Hume, Bacon, Hobbes, John Locke.
    • Criticismo - A RAZÃO e a EXPERIÊNCIA são responsáveis pelo ganho de conhecimento. Defensores: Kant.

    OBS - Existem mais filósofos defensores de cada tese, eu apenas citei os principais e mais cobrados em provas.

    CAVEIRA!

  • O Empirismo defendido por D. Hume exorta "a vivência dos fenômenos do mundo". Isso é comprovado pela ideia do texto na medida que ela evidencia que não saberíamos se a água nos sufocaria ou se o fogo nos consumiria (queimaria), a não ser que entrássemos em contato com eles. Daí a ideia da experimentação interpretada pelos sentidos.

  • A resposta está no texto:

    "...e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxilio da experiência, qualquer conclusão..."

    Portanto, qual é a origem do conhecimento humano segundo Hume? A vivência dos fenômenos presentes no mundo.

  • Saber que eu errei uma questão dessa me dar uma tristeza do caramba, pois, sei que minha TRI ia despencar.

    "e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxilio da experiência, qualquer conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato."

    Ou seja, o conhecimento não é INATO segundo o texto, nos o adquirimos por intermédio das experiências GAB:D

  • David Hume -> empirismo
  • Resumo rápido: Ao analisar o comando, ela a forma de conhecimento para Hume, que é a VIVÊNCIA, o que o difere de Francis Bacon e seu empirismo indutivo, pois para Hume só será capaz de dizer se o sol aparecerá amanhã se ele vivenciar, diferente de Bacon, que a partir de uma quantia de análises seria possível chegar a um resultado. Espero ter ajudado.


ID
5009872
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em A morte de Ivan Hitch, Tolstoi descreve com detalhes repulsivos o terror de encarar a morte iminente. llitch adoece depois de um pequeno acidente e logo compreende que se encaminha para o fim de modo impossível de parar. “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".

KAZEZ. J. O peso das coisas: filosofia para o bem-viver.  Rio de Janeiro. Tinta Negra 2004

O texto descreve a experiência do personagem de Tolstoi diante de um aspecto incontornável de nossas vidas. Esse aspecto foi um tema central na tradição filosófica

Alternativas
Comentários
  • A experiência a qual o personagem de Tolstoi se vê enredado e condenado refere-se à morte, à sua finitude que é comum a todos nós, seres animais. A tradição filosófica que evidenciava tal condição e a partir dela aprofundava as investigações sobre o homem ficou conhecida como Existencialismo tendo o francês Jean Paul Sartre como principal expoente.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Letra E

    O texto trata da ideia de existencialismo, que é uma teoria filosófica que trata do ser humano enquanto aquele que possui responsabilidade por sua própria existência e passa a vida buscando um sentido para esta.

  • “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".. Essa parte do texto fala justamente da ideia existencialista e do indivíduo que passa a vida tentando reconhecer a si mesmo (que muitas vezes não consegue compreender a sua própria existência).

  • A experiência a qual o personagem de Tolstoi se vê enredado e condenado refere-se à morte, à sua finitude que é comum a todos nós, seres animais. A tradição filosófica que evidenciava tal condição e a partir dela aprofundava as investigações sobre o homem ficou conhecida como Existencialismo tendo o francês Jean Paul Sartre como principal expoente.

    “Nas profundezas de seu coração, ele sabia estar morrendo, mas em vez de se acostumar com a ideia, simplesmente não o fazia e não conseguia compreendê-la".

  • É "A morte de Ivan Ilitch" o nome correto do livro.


ID
5042764
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Ao lado da ciência, têm sido desenvolvidas outras formas de conhecimento que a imitam, mas não possuem os mesmos fundamentos (pseudociências), ou a negam, baseadas no conhecimento do senso comum ou da fé (negacionismos). Sobre esse assunto, considere as sentenças abaixo e marque a CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está errado. Negação do holocausto é negacionismo! Astrologia e Homeopatia são exemplos de pseudociência.

  • Astrologia é uma pseudociência segundo a qual as posições relativas dos corpos celestes poderiam prover informação sobre a personalidade, as relações humanas, e outros assuntos relacionados à vida do ser humano.

    Homeopatia é uma forma de terapia alternativa pseudocientífica, iniciada pelo alemão Samuel Hahnemann em 1796. Baseia-se no princípio similia similibus curantur, ou seja, o suposto tratamento se dá a partir da diluição e dinamização da mesma substância que produz o sintoma num indivíduo saudável.

    Gabarito: A astrologia e a homeopatia são exemplos da pseudociência.

  • A base do método científico é a observação de causa e efeito. Para que algo possa ser validado cientificamente é preciso que o fenômeno seja de possível observação permitindo, a partir de uma análise dos resultados, que se estabeleça uma relação de causa e efeito. Tanto a astrologia quanto a homeopatia não se baseiam neste método, por isso são consideradas pseudociências.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5042767
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
UPE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente."
(Freire, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam / Paulo Freire. – São Paulo: Autores
Associados: Cortez, 1989. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo;) 4, p. 9.

Considerando a relação entre linguagem e realidade, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • os desafios do texto sem contexto, e dos esforços que levam ao sentido de uma correta compreensão do que é a palavra escrita, a linguagem, as relações com o contexto de quem fala, de quem lê e escreve e, portanto, da relação entre “leitura” do mundo e leitura da palavra.

  • Na concepção de Paulo Freire, como exposto no texto da questão, a leitura do mundo precede a leitura da palavra, ou seja, aprendemos a ler o mundo  antes de aprendermos a ler as palavras. Segundo o método de Paulo Freire, o professor deve conduzir o aprendizado das palavras a partir do conhecimento de mundo dos alunos que, ao aprenderem a ler as palavras, desenvolvem a linguagem verbal.
    A letra A inverte a preposição de Freire.

    A letra C não corresponde especificamente ao que afirma o texto da questão, embora seja uma proposição correta.

    A letra D está errada.

    A letra E está errada, pois a linguagem é uma ferramenta de descrição do mundo.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Linguagem e realidade se prendem dinamicamente

    é impossivel a C estar errada.


ID
5073334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No filme Matrix, de 1999, o protagonista Neo descobre que aquilo que ele pensava ser a realidade é, na verdade, uma sofisticada simulação de computador cujo propósito é aprisionar as mentes dos seres humanos. Após alguns percalços, sob a orientação do personagem Morpheus, Neo é retirado do domínio das máquinas e passa a experienciar o mundo real.

Considerando-se essas informações, é correto afirmar que a referida obra, ao tratar da oposição entre o que é e o que equivocadamente se julga ser a realidade, aborda o dualismo filosófico entre

Alternativas
Comentários
  • Na história da filosofia, a aparência teve dois significados diametralmente opostos: 1) ocultação da realidade; 2) manifestação ou revelação da realidade. No primeiro caso, a aparência vela ou esconde a realidade das coisas

  • O dualismo filosófico exposto em Matrix refere-se ao ser a à aparência. O autor que inspirou os diretores e produtores foi Platão com o Mito da Caverna, no qual as pessoas viviam aprisionadas vendo apenas sombras e acreditavam ser aquilo a realidade, porém a verdade das coisas, para além da aparência, somente seria possível com a libertação das correntes e a saída da caverna, quando então seria possível ir para além das aparências e vislumbrar o ser. É essa a jornada percorrida pelo personagem Neo, em Matrix.

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • O dualismo filosófico exposto em Matrix refere-se ao ser a à aparência. O autor que inspirou os diretores e produtores foi Platão com o Mito da Caverna, no qual as pessoas viviam aprisionadas vendo apenas sobras e acreditavam ser aquilo a realidade, porém a verdade das coisas, para além da aparência, somente seria possível com a libertação das correntes e a saída da caverna, quando então seria possível ir para além das aparências e vislumbrar o ser. É essa a jornada percorrida pelo personagem Neo.
    Resposta, letra E.
  • O dualismo filosófico exposto em Matrix refere-se ao ser a à aparência. O autor que inspirou os diretores e produtores foi Platão com o Mito da Caverna, no qual as pessoas viviam aprisionadas vendo apenas sobras e acreditavam ser aquilo a realidade, porém a verdade das coisas, para além da aparência, somente seria possível com a libertação das correntes e a saída da caverna, quando então seria possível ir para além das aparências e vislumbrar o ser. É essa a jornada percorrida pelo personagem Neo.
    Resposta, letra E.
  • Mito da Caverna (PLATÃO).


ID
5073370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Um dos princípios que fundamentam a vida social na sociedade atual é a autonomia do indivíduo, que, isolado do conjunto, é responsabilizado por suas ações. Na verdade, porém, a ação individual é regida por valores éticos e morais que foram socialmente elaborados e formam a maneira de pensar e interpretar o mundo.

                                                                                          Cassiano Cordi e outros. Para filosofar.
São Paulo: Scipione, 2007, p. 65 (com adaptações).

Com relação ao assunto abordado no texto precedente, é correto afirmar que refletir sobre a ética supõe entender o papel da moral no contexto da estrutura econômica e política, sendo a ética construída

Alternativas
Comentários
  • A ética se constitui a partir das normas e valores coletivos de cada sociedade, em cada época. É um regramento de convívio coletivo que se coloca para os indivíduos indicando modos de bem viver de acordo com o período histórico.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • A ética é construída de acordo com o desenvolvimento da sociedade, sendo ela temporal, ou seja, varia de acordo com o tempo não sendo a mesma de acordo com a época a qual é tratada. Se desenvolve a partir do comportamento que é valorizado pela sociedade, podendo ser ou não definido por regras explícitas como leis.

  • Ética não se constitui num conjunto de pequenas regras, mas em princípios que só podem ser compreendidos no seio de uma comunidade, na complexidade de suas relações, de suas aspirações, etc.