SóProvas


ID
1649632
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Felicidade e dever moral do indivíduo e da coletividade são questões que permeiam as investigações éticas ao longo da tradição filosófica. Diferentes pensadores e escolas propuseram possibilidades diversas de posicionamentos a respeito desses assuntos. A respeito desses posicionamentos, julgue o item a seguir.

Nietzsche propõe uma moral de senhor em substituição ao igualitarismo, à piedade e à compaixão cristãs, que representariam uma moral de escravos.

Alternativas
Comentários
  • O que Nietzsche identifica como a moral cristã, a auto piedade, o suplício, a aceitação da dor como condição de vida, se identifica como nociva para as reais capacidades do indivíduo, aquilo que ele identifica como potência, pois a restringe quando não a condena. Essa é uma moral de escravo na qual o seu próprio direito está restrito e limitado por algo maior. É dela que nascem a culpa e o pecado, por exemplo. Por outro lado, a moral do senhor, para Nietzsche, atende à potencialidade humana pois se liberta da culpa, dos dogmas cristãos e da moralidade limitadora. A moral do senhor permite que o homem alcance sua felicidade, pois se torna capaz de desenvolver sua potência.
    Para o filósofo alemão, a vida é regida por vontades de poder – potência – que se chocam com tudo o que se constitui em limites e, em linhas gerais, a moral de escravo sucumbe diante de tais imposições enquanto que a moral de senhor busca se impor e atravessar tais limites. A afirmativa, portanto, está CORRETA.
  • Não se trata de propor uma moral de senhor, mas sim de utilizar esta moral como modelo para a construção de uma nova moral.
    Caberia recurso fácil nessa questão.

  • Pois é, Kevlin... respondi "certo", mas é uma visão grosseira ou equivocada da filosofia nietzschiana. E é como você diz: cabe recurso fácil nessa questão.

  • Contra toda essa dominação, Nietzsche defende que a Moral deve nascer imparcialmente. Não há necessidade de se levar em consideração os valores trazidos pela classe dos sacerdotes nem tampouco pela classe dos nobres.