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ID
1649638
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Ao longo da história da filosofia, a arte e o belo tiveram diferentes interpretações e definições. De acordo com concepções diferenciadas sobre esses termos, julgue o item seguinte.

Para Hume, que propõe uma posição objetivista, o belo é uma questão de gosto e percepção do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Aqui há uma questão que pode sugerir uma pequena confusão, pois utiliza-se do empirismo de Hume para contextualizar sua aceitação de arte. Embora Hume tenha sido um filósofo que valorizasse as experiências pessoais e empíricas, ele não levou tal concepção ao extremo e considerava que a arte somente poderia ser admirada se, por sua vez, fosse considerada bela dentro de determinados padrões comparáveis. Desta forma, Hume defendia que deveria existir alguns padrões comumente compartilhados pelos críticos de arte para que fosse possível determinar o que era belo ou não. Por isso a afirmativa, embora levemente coerente dentro do pensamento de Hume, está errada.

    Gabarito: Errado

  • Para Hume existem algumas regras fundamentais para definir o que é arte; ela é um padrão estabelecido socialmente levando em consideração a beleza a, a delicadeza, o gosto e a estética.

    Hume defendia a adoção de critérios por parte do crítico de arte, para que este não se deixasse enganar por "qualidades grosseiras"  do objeto. Para o filósofo ceticista, o objeto, por si só, não contém peculiaridades de sua constituição material que façam dele algo belo ou não.

  • Para Hume, a questão de belo é subjetiva e não objetiva.

  • O erro da questão está na palavra " objetiva " porque o belo é, para Hume, uma questão subjetiva. A beleza não é uma qualidade do objeto, mas do espírito que a contempla.