- ID
- 1657567
- Banca
- FAUEL
- Órgão
- FMSFI - PR
- Ano
- 2015
- Provas
- Disciplina
- Psicologia
- Assuntos
Poderíamos dizer que a Reforma Psiquiátrica iniciou seu percurso na década de 70, durante a ditadura
militar, época em que a medicalização era o modelo básico de intervenção. O poder centralizador
do hospital psiquiátrico e o elevado índice de internações passaram a ser consideradas as causas
estruturais das condições desumanas a que eram submetidos os pacientes psiquiátricos. A forte
recessão, derivada da política econômica que obedecia a grupos de pressão internacionais, tinha
como consequência a precariedade do trabalho, a acelerada baixa da renda familiar e o índice
alarmante de miséria absoluta, o que exigia maior atenção da saúde. Paralelamente, percebia-se a
falta de recursos especialmente no aparato dos serviços sanitários onde havia ainda, o clientelismo
na esfera pública, o investimento da rede privada –favorecendo o desmonte da coisa pública – e
o pouco interesse do poder legislativo em valorizar as políticas sociais. Todos esses são fatores
que contribuíram para a ineficácia e a não resolução dos serviços, como comenta Merhy (1997:125)
Ferreira, Gina. A despeito deste tema pode-se dizer:
I - Que em 1990, a Organização Pan-americana de Saúde promoveu a Conferência Regional para a
reestruturação da assistência psiquiátrica na América Latina, da qual resultou a Declaração de Caracas.
II – Que a reestruturação da assistência psiquiátrica resultou na: “revisão crítica do papel hegemônico e centralizador do hospital psiquiátrico na prestação de serviços”.
III- Apesar das incertezas quanto à sustentabilidade plena da Reforma Psiquiátrica viabilizada como transformação cultural e política, todas as dúvidas se entrecruzam e convergem para uma verdade: O caminho percorrido pela Reforma é irreversível e aponta uma nova ordem para reconstrução de identidades políticas e sociais.
IV- A Reforma Psiquiátrica teve uma trajetória onde as bases de sua estruturação apontam para um modelo assistencialista em saúde mental, levando a uma reflexão efetiva direcionada ao modelo assistencial hegemônico.
II – Que a reestruturação da assistência psiquiátrica resultou na: “revisão crítica do papel hegemônico e centralizador do hospital psiquiátrico na prestação de serviços”.
III- Apesar das incertezas quanto à sustentabilidade plena da Reforma Psiquiátrica viabilizada como transformação cultural e política, todas as dúvidas se entrecruzam e convergem para uma verdade: O caminho percorrido pela Reforma é irreversível e aponta uma nova ordem para reconstrução de identidades políticas e sociais.
IV- A Reforma Psiquiátrica teve uma trajetória onde as bases de sua estruturação apontam para um modelo assistencialista em saúde mental, levando a uma reflexão efetiva direcionada ao modelo assistencial hegemônico.