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Comentário da usuária rini_tsukino, retirado do Fórum Concurseiros (http://concurseiros.13.forumer.com/viewtopic.php?t=14383)
Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico
e Sílvio não é sociólogo. Dessa premissa pode-se corretamente
concluir que,
a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é
médico ou Sílvio é sociólogo. Se Pedro é pintor Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo, portanto ERRADA
b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é
médico ou Sílvio não é sociólogo. Se Pedro é pintor Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo portanto Mário não é médico esta correta tornando (mário não é médico ou Sílvio não é sociólogo válida, veja q aqui foi usada a disjunção e não a conjunção, bastando Mário não é médico correta para validar a afirmação) CORRETA
c) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é médico
e Sílvio não é sociólogo. ERRADA, se Pedro é pintor Mário é não é médico
d) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é médico
ou Sílvio é sociólogo. ERRADA, se Pedro é pintor Mário é não é médico
e) se Pedro não é pintor ou Carlos é cantor, Mário
não é médico e Sílvio é sociólogo. ERRADA, se Carlos é cantor Sílvio não é sociólogo
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Eu já sofri demais tentando enteder essa questão mais não está dando. Estou me esforçando para aprender lógica, mas essa definitiva é terrível para mim. Se alguém tiver uma explicação mais fácil e didática para essa questão posta aqui por favor antes que eu desista desse negócio.
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Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo.
O segredo pra mim está no seguinte conceito:
Quando o conectivo é ou (disjunção) a proposição é falsa somente quando as duas proposições que a compõem forem falsas. Se ambas ou apenas uma das duas proposições ligadas por ou forem verdadeiras então a proposição é verdadeira.
Assim, basta ou predro ser pintor ou carlos ser cantor para que a segunda proposição seja satisfeita (no caso Mário não é medico e Sílvio não é sociólogo).
Como ele trocou o conectivo da segunda proposição e por ou, Mário é médico ou Sílvio não é sociólogo, basta que pelo menos uma das duas seja verdadeira para satisfazer a condição.
Não sei se consegui explicar de uma boa forma, mas veja se te ajuda.
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Que questão complicada, mesmo fazendo a tabela verdade é difícil chegar ao resultado em função de diversos valores lógicos.
Na condicional teremos : V --> F = Falso.
Se é uma premissa tem que ser verdadeira frase Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo
Para que ela seja verdadeira temos essas opções:
V --> V = V
F --> V = V
F --> F = V
Temos que concluir que Mario não é médico e Silvio não é sociologo só podem ser verdadeiro se a primeira Pedro é pintor ou Carlos é cantor for verdade,
Pedro é pintor ou Carlos é cantor
F ou F = F
V ou F = V
V ou V = V
F ou V = V
Mario não é médico e Silvio não é sociologo
V e V = V
F e V = F
F e F = F
V e F = F
Agora é jogar as alternativas na questão:
Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo
F --> V = V
F --> F = V
V --> V= V
Eu demorei muito pra fazer essa questão e só achei a opção de ir jogando nas alternativas, fiquei entre a A e B e marquei B. Mas que questãozinha difícil, dá um trabalhão pra fazer.
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Pessoal. Vou explicar essa questão de uma forma rápida e didática.
Primeiro -> Se verifica se as respostas das alternativas são do tipo "Se X....., entao.....Y"
Agora o bizú para fazer questões desse tipo é obrigatoriamente sair das alternativas para o enunciado.
Vc vai dizer que cada alternativa é FALSA e verificar com isso, se a equação dada no enunciado é verdadeira ou falsa.
Vamos fazer as duas primeiras alternativas.
a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é médico ou Sílvio é sociólogo.
A única opçao desse afirmativa ser falsa é fazer "V - > F".
Assim, Pedro é pintor = V e Carlos não é cantor = V. Mário é médico = F e Sílvio é sociólogo = F.
Substituindo esses valores na equação do enunciado nós temos:
Enunciado = Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo
(V ou F) -> (V e V ) , Essa equação se resume em V -> V, o que torna o enunciado verdadeiro.
Com isso tiramos a conclusão que essa alternativa não pode ser a resposta, pois o enunciado ficou sendo verdadeiro tendo um resultado(alternativa) como falso, o que a lógica não permite!!!!
Vamos agora testar a alternativa b)
b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é médico ou Sílvio não é sociólogo.
Para essa alterntiva ser FALSA, ela deve ser do tipo V -> F. Com isso tiramos a seguintes conclusões:
Pedro é pintor = V e Carlos não é cantor = V. Mário é médico = F e Sílvio não é sociólogo = F.
Substituindo esses valores na equação do enunciado nós temos:
Enunciado = Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo
(V ou F) -> (V e F), Essa equação se resume no tipo V -> F, o que torna o enunciado falso.
Com isso tiramos a conclusão que essa alternativa é a resposta, pois o enunciado não aceita a alternativa como falsa. Essa opção jamais poderá acontecer, já que o resultado do enunciado deu falso.
Trocamos em miúdos: pela alternativa nós tiramos a conclusão que um resultado FALSO jamais poderá coexistir com um enunciado verdadeiro. Se um resultado FALSO não pode existir, então que dizer que só existem resultados verdadeiros!!!!Logo é a resposta!!!!
Não vou fazer as outras alternativas pq é trabalho de corno, e como tou solteiro.......huahauhauhauhauah....Mas acho que agora é possível entender sem complicar muito. É só vê se as alterntivas são do tipo "Se...., então..." e aplicar esse método de sair das alternativas para o enunciado. No começo me embaralhava um pouco, mas depois sai fácil. Se tiverem alguma dúvida, mandem um "recadinho do coração" no meu perfil que volto e tento tirar a dúvida!!!
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Carlos, obrigada. Consegui entender com a sua explicação. Agora é fazer o teste em outras questões pra ver se consigo sozinha.
Tks.
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Questão confusa, não é fácil resolvê-la, para isso é preciso não apenas construir a tabela, mas entender de negação e equivalência, pois o enunciado diz uma coisa e as respostas invertem os conectivos das proposições, duplas diga-se de passagem, quando você consegue fazer a equivalência, você descobre o resultado com facilidade. Estou iniciando agora a preparação para os estudos da Receita e acredito que questões como essa nos faz aprender muito. Assim que tiver uma explicação mais detalhada sobre ela prometo que postarei aqui.
Bom! Assisti as aulas de logica e vi o professor Jairo Teixeira resolver essa questao. Entao vejamos:
Ele afirma que a questao é simples e nao precisa de muita coisa para ser resolvida, basta que identifiquemos que é uma condicional e que partindo da hipotese de que ela seja verdadeira podemos concluir que, se a primeira parte é composta por um "ou", basta que uma das duas seja verdadeira pra que de verdadeira, assim sendo, Pedro sendo pintor ja garante a questao como verdadeira, porem, a segunda necessariamente por se tratar de uma conjunçao "e" teria que necessariamente ser verdadeira, entretanto, ao se utilizar um "ou" uma das hipoteses apenas precisa ser verdadeira pra que seja verdade, logo, como a letra "B" tras uma das alternativas identicas ao enunciado, ela se torna verdadeira, validando a questao e consequentemente a resposta. Nao concordei com a explicaçao, pois quando temos um "e", uma das duas sendo falsas, logo sera falsa. Mas acredito que a explicaçao seja o seguinte, na condicional somente teremos uma conclusao falsa de V para F, que nao é o caso da letra "B". Assim sendo, a primeira seria falsa, pois o "e" ali empregado, faz com que a questao seja falsa, pois Pedro é pintor e Carlos è Cantor, mas na letra B em sua primeira parte ele diz que Pedro é pintor e Carlos nao é cantor. (a primeira é verdade, a segunda é falsa, estando diante de um "e" isso se torna falso). Na segunda parte temos que Mario sera médico ou Silvio nao sera sociologo, a primeira (Mario sera médico) é falsa, a segunda (Silvio nao sera sociologo) é verdadeira: estando diante de um "ou" basta uma verdadeira pra ser verdadeira, portanto conclusao Verdadeira. Logo, na condicional apenas de V para F teremos conclusao falsa, se temos a primeira falsa e a segunda verdadeira, a conclusao é VERDADEIRA, logo correta a letra "B".
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Carlos "Manthley", valeu a explicação!
'peguei o pombo'!
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Achei interessante o método do Carlos, porém ao aplicá-lo nas alternativas "c" e "e" não obtive sucesso... :(
O conectivo "e" nos dá três opções de torná-lo FALSO (FF; FV; VF), neste caso, qual das três opções aplicar? Inclusive, em uma das tentativas para que a segunda parte da alternativa "c" (Mário é médico e Sílvio não é sociólogo) ficasse FALSA, julguei a primeira proposição como verdadeira (Mário é médico) e a segunda como falsa (Sílvio não é sociólogo). Quando apliquei no enunciado, ela ficou FALSA, exatamente como a alternativa B !!!
E agora? Fiz algo errado???
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Solução: Vamos simplificar nossa vida, definindo as seguintes proposições simples. Teremos:
Æ P = Pedro é pintor
Æ C = Carlos é cantor
Æ M = Mário é médico
Æ S = Sílvio é sociólogo
Daí, a sentença trazida pelo enunciado será a seguinte:
(P ou C) → (~M e ~S).
Até aqui, tudo bem. A questão quer saber qual das opções de resposta traz uma conclusão decorrente da sentença do enunciado. Isto é o mesmo que saber qual é a alternativa que é sempre verdadeira se nós considerarmos a sentença do enunciado como verdadeira. Vamos traduzir para a linguagem simbólica cada uma das alternativas:
a)(P e ~C) → (M ou S)
b)(P e ~C) → (M ou ~S)
c) (P e C) → (M e ~S)
d)(P e C) → (M ou S)
e)(~P ou C) → (~M e S)
Precisaremos atribuir à sentença trazida no enunciado da questão o valor lógico Verdade. Simbolicamente, teremos que:
(P ou C) → (~M e ~S) é Verdade.
(Sabemos que uma condicional será falsa se sua primeira componente for verdadeira e a segunda for falsa). Assim, considerando a 1ª parte da condicional – (P ou C) – como verdade, a 2ª parte da condicional – (~M e ~S) – necessariamente será também verdade.
Daí, para que (P ou C) seja Verdade, em se tratando de uma disjunção, teremos as seguintes combinações possíveis: (basta lembrar da tabela-verdade da disjunção)
- P é V e C é V
- P é V e C é F
- P é F e C é V
Obs.: Estamos lembrados que para a disjunção ser verdadeira, basta que uma de suas partes o seja. Trabalhemos agora com a segunda parte da nossa condicional. Para que (~M e ~S) seja Verdade, em se tratando de uma conjunção, concluímos que só há uma combinação possível:
- M é V e -S é V.
Obs.: Lembramos que uma conjunção só será verdadeira se ambas as suas componentes também o forem. Daí, neste caso, ~M e ~S são verdadeiras; logo, as suas negativas (M e S) são falsas!Pois bem! Agora vamos testar estas combinações de valores lógicos em cada uma das alternativas da questão, a fim de encontrar a nossa resposta. Lembrando que a alternativa correta é aquela que apresenta uma sentença cujo valor lógico é sempre Verdade. Todas as alternativas desta questão trazem proposições condicionais, e sabemos que a condicional só é F quando a 1ª parte é V e a 2ª parte é F . Iniciaremos os testes analisando a segunda parte das condicionais das opções de resposta, lembrando-nos de que M e F são ambas falsas! Resultados:
a) ... → (M ou S) = (F ou F) = F
b) ... → (M ou ~S) = (F ou V) = V
c) ... → (M e ~S) = (F e V) = F
d) ... → (M ou S) = (F ou F) = F
e) ... → (~M e S) = (V e F) = F
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Bom dia.
Temos uma CONDICIONAL formada por uma DISJUNÇÃO e uma CONJUNÇÃO.
Devemos fazer por partes: primeiro a disjunção, depois a conjunção, e finalmente a condição.
A questão pede a alternativa que é equivalente a do enunciado:
Se Pedro é Pintor OU carlos é cantor .
Esta é a disjunção, onde a sua equivalência pode ser feita Afirmando a Primeira parte, troca o sinal OU pelo E, e Negando a segunda parte.
Se Pedro é pintor E carlos não é cantor.
Agora a segunda parte: Já na conjunção, Nega a primeira, troca E pelo OU, e afirma a segunda. Ficando assim:
Se Mário é médico OU sílvio não é sociólogo.
Juntando as duas: resposta letra b.
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O método muito bem explicado pelo Carlos é o método de "Premissas Verdadeiras e Conclusão Falsa":
Como explica o Prof.Sergio Carvalho, um argumento é válido se não ocorrer a situação em que as premissas são verdades e a conclusão é falsa. Este método baseia-se nisso: faz-se a consideração de que as premissas são verdades e a conclusão é falsa, e averigua-se se é possível a existência dessa situação. Se for possível, então o argumento será inválido.
Ou seja, alguma das premissas deve ser F para que o argumento seja Válido!
*Quando a dúvida da Viviane, se aplicarmos a teoria da lógica para argumento teremos:
"o argumento é inválido se:
a) a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão ou
b) as premissas forem V e a conclusão for F.
No caso das assertivas C e E não há como concluir com certeza o resultado, pois temos várias possibilidades (logo, caimos no que disse em "a)" acima). Por isso se encaixam como inválidas desde logo.
ME AVISEM POR MSG SE HOUVER ERROS!
Bons estudos!!
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A explicação do Sydinei é mais fácil ao meu ver, caso você já tenha em mente as tabelas verdades. Se não tem em mente, vá pela explicação do Carlos.
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A resposta do Carlos tá sensacional.
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P --> Q | Pode ser verdadeira de três formas, apenas uma não pode: se der a Vera Fischer: a primeira sendo verdadeira e a segunda sendo falsa. Se a segunda não pode ser falsa, então Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo tem que necessariamente ser verdadeiro. Como é um ^, os dois têm que ser verdadeiro para dar verdadeiro (é a única opção). Analisando as alternativas, a única que permite que essa parte da sentença seja verdadeira é a letra B.