Na primeira proposta, indexação centrada no documento, Gil Leiva (2008) baseando-se em Soergel (1985) e Lancaster (1991), explica que os indexadores efetuam a descrição exata e fiel do que é abordado no documento, sem considerar o contexto e as necessidades de informação dos usuários que o sistema atende.
Na segunda proposta, centrada no usuário, os indexadores selecionam conceitos e os convertem em termos controlados por meio de uma linguagem de indexação, ou documentária, tendo sempre em mente o conhecimento que possuem dos usuários e suas possíveis necessidades de informação. Para esse direcionamento, Gil Leiva (2008) se baseia em Albrechtsen (1993) e Fidel (1994), explicando que a ISO 5963/19853 também indica aos indexadoresselecionar conceitos que eles acreditam serem úteis para a comunidade usuária.
A última proposta, denominada indexação centrada no domínio, é mais complexa. Fundamenta a indexação no conhecimento profundo da organização, envolvendo a história, metas, objetivos, pessoas e relacionamentos, fluxos de informação, etc. Baseando-se na teoria de Jeans-Erik Mai (2005), Gil Leiva (2008) explica que a indexação nessa abordagem se subdivide em quatro processos: análise de domínio, das necessidades dos usuários, dos papéis desempenhados pelos indexadores e por último, na análise do documento, levando sempre em consideração os elementos anteriores.