No que diz respeito à evolução da Gestão de Pessoas, é possível destacar cinco fases desde seu surgimento dentro das organizações:
Fase Contábil: Aconteceu antes da década de 1930. Era considerada o marco da evolução e se preocupava tão somente com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos sob o enfoque contábil. Era preciso contabilizar principalmente as entradas e saídas dos trabalhadores para efeito de pagamento por sua mão-de-obra. De fato, não existia nenhuma preocupação com remuneração justa pelo trabalho nessa fase.
Fase Legal: Entre as décadas de 1930 e 1950, surge o chefe de pessoal cuja função seria bem parecida com as da fase anterior, se não fosse pelo acréscimo de mais uma responsabilidade: manter sob controle o cumprimento das leis da era getulista impostas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Fase Tecnicista: Entre as décadas de 1950 e 1965, embora ainda em nível operacional-tático, aparece o papel de gerente de pessoal, com responsabilidades para recrutar e selecionar, treinar, descrever cargos e salários, cuidar da higiene e segurança no trabalho, e outros.
Fase Administrativa: Aconteceu entre as décadas 1965 e 1985. Esta fase tem como principal característica as "revoluções" movidas pelos trabalhadores impulsionados pelo movimento sindical. Aqui, encontra-se a figura do gerente de RH cujo papel está cada vez mais voltado para os indivíduos e suas relações com os sindicatos, sociedade, etc.
Fase Estratégica: A partir de 1985 e até os dias de hoje, essa fase caracteriza-se pela participação estratégica e efetiva dos Recursos Humanos no planejamento estratégico da empresa, com o objetivo de atuar diretamente na busca dos resultados da empresa, direcionando de forma adequada as pessoas certas para o lugar certo dentro da empresa e dando suporte necessário aos colaboradores para atingirem os resultados esperados.