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e) ERRADA, pois exprime o PIB pelo lado da Demanda Agregada.
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A letra D é a correta e necessita de algumas deduções.
Da identidade básica temos que: Y = C + I + G + X - M. A parcela da renda que não é dedicada ao consumo chama-se poupança (S) e podemos extrair de ambos os lados da equação C e T (consumo e tributos) e mantermos a igualdade:
Y - C - T = C + I + G + X - M - C - T
S = I + (G - T) + (X - M)
A questão afirma que a poupança do setor público e privado será chamada de S, então podemos eliminar (G - T) e rearranjando:
S - I = X - M
A identidade está formada, mas falta saber se a afirmação está correta, e está. Afirma que se houver diferencial entre importações e exportações será necessário poupança externa. Ou seja, se importamos mais que exportamos os dólares precisam vir de algum lugar. Viriam, por exemplo, pela conta capital.
Em relação às outras alternativas:
a) ERRADA. Bruto x Líquido está associado a depreciação;
b) ERRADA. Bruto x Líquido está associado a depreciação;
c) ERRADA. Envio ou recebimento de rendas está associado com X e M;
e) ERRADA. Há consumo sem renda. Exemplo: consumo autônomo. C = Ca + cY
CURADO, Marcelo. Manual de macroeconomia para concursos. São Paulo: Saraiva, 2008. 235 p.
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QUESTÃO MAL ELABORADA
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a) Incorreta. Para que chegássemos ao PIL, precisaríamos saber qual o valor da depreciação. Como o enunciado não disse nada sobre a depreciação, questão errada. Além disso, os impostos já estão considerados naquilo que o consumidor paga (no C).
b) Errado! Para que denotasse o produto nacional, seria preciso constar na equação o envio e o recebimento de renda do exterior.
c) Está tudo errado depois da vírgula! A equação do enunciado nos traz o PIB sob a ótica da despesa agregada e não sobre a ótica da renda.
d) É uma alternativa confusa, mas é a única que faz sentido. Olhe só: Y = C + I + G + X – M. Poupança é a renda não consumida. Portanto, pegamos a renda (Y) e tiramos o consumo das famílias (C) e o consumo do governo (G) para chegar à poupança. Assim:
Y – C – G = I + X – M
Como Y – C – G = S, temos:
S = I + X – M
Passando o I para o outro lado, teremos S – I = X – M.
Por fim, o diferencial entre importações e exportações, ou seja, M – X, é de fato a poupança externa absorvida (que já considera as rendas enviadas/recebidas do exterior).
e) Errado! A equação colocada no enunciado mensura o PIB pela ótica da demanda agregada.
Resposta: D
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Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos
11/03/2020 às 23:27
a) Incorreta. Para que chegássemos ao PIL, precisaríamos saber qual o valor da depreciação. Como o enunciado não disse nada sobre a depreciação, questão errada. Além disso, os impostos já estão considerados naquilo que o consumidor paga (no C).
b) Errado! Para que denotasse o produto nacional, seria preciso constar na equação o envio e o recebimento de renda do exterior.
c) Está tudo errado depois da vírgula! A equação do enunciado nos traz o PIB sob a ótica da despesa agregada e não sobre a ótica da renda.
d) É uma alternativa confusa, mas é a única que faz sentido. Olhe só: Y = C + I + G + X – M. Poupança é a renda não consumida. Portanto, pegamos a renda (Y) e tiramos o consumo das famílias (C) e o consumo do governo (G) para chegar à poupança. Assim:
Y – C – G = I + X – M
Como Y – C – G = S, temos:
S = I + X – M
Passando o I para o outro lado, teremos S – I = X – M.
Por fim, o diferencial entre importações e exportações, ou seja, M – X, é de fato a poupança externa absorvida (que já considera as rendas enviadas/recebidas do exterior).
e) Errado! A equação colocada no enunciado mensura o PIB pela ótica da demanda agregada.
Resposta: D