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ID
1669327
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Melanie Klein fundou um sistema teórico próprio na psicanálise, por exemplo, ao introduzir o conceito de identificação projetiva, que corresponde

Alternativas
Comentários

  • O conceito de identificação projetiva foi criado por 1946 por Melanie Klein. Este conceito foi definido dentro do conjunto maior da obra kleiniana como parte de um fenômeno próprio àquilo que ela denominou de posição esquizoparanóide (SEGAL, 1975). Na posição esquizoparanóide o bebê em seus primeiros anos de vida projeta seu amor e ódio sobre o mundo que o cerca e vai internalizando objetos cindidos, representados em última instância por aquilo que se convencionou chamar de mãe boa e mãe má. Nesta fase a identificação projetiva é utilizada como um mecanismo de defesa psíquico, na medida em que mantém os objetos cindidos e permite a expulsão de elementos dolorosos do mundo interno do bebê. Desta forma, o bebê se protege da “percepção de separação, dependência, admiração, e dos seus conseqüentes sentimentos de perda, de raiva e de inveja” (PELOSI, apud FERNANDES; SVARTMAN; FERNANDES, 2003, p. 93).

    Nota-se que para Melanie Klein, a identificação projetiva é definida como um mecanismo de defesa primitivo, que invade a mente do receptor e que não respeita ou considera a existência do outro em suas particularidades. Pode-se dizer que para esta autora, este mecanismo psíquico possui um significado predominantemente negativo.

    Mais recentemente, Bion, Segal, Rosenfeld e Ogden chamam nossa atenção para as diferentes finalidades da identificação projetiva (ZIMERMAN, 2000). Antes descrita apenas como um mecanismo de defesa, a identificação projetiva é entendida hoje como uma forma de comunicação que pode levar as mudanças psicológicas.

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-29702007000100006&script=sci_arttext

  • Identificação projetiva é um mecanismo de defesa que se manifesta por um processo inconsciente, no qual aspetos do próprio sujeito são negados e atribuídos a outro. É constituído por várias etapas e, abordando uma primeira etapa, partes do seu self ou dos objetos internos são clivados, expelidos e projetados em objetos exteriores, ou seja, noutra pessoa, que se torna então possuída e controlada pelas partes projetadas identificando-se com elas. 
    O indivíduo destaca esse conteúdo, que tanto pode ser positivo como negativo, e projeta-o. O objeto externo é sentido como controlado pelo sujeito.Este termo foi introduzido por Melanie Klein para caracterizar um tipo de relação intrusivo e sádico que se pode estabelecer entre a criança e a mãe. A identificação projetiva tem uma dimensão interpessoal, além do seu papel de mecanismo de defesa intrapsíquico. É um mecanismo de defesa que procura manter uma separação entre o bem e o mal. Nesta operação mental, o sujeito, ao projetar partes de si no outro, espera do outro compreensão e transformação do seu pensamento e da sua emoção. Esta situação pode também acontecer numa situação de análise, em que o paciente projeta no analista parte de si. Este comporta-se como essa parte do objeto projetado. O analista processa psicologicamente este material e modifica-o, para que depois o possa devolver ao paciente. Esta modificação do material projetado vai alterar a representação do self ou do objeto e o padrão de relacionamento interpessoal. 

    fonte:http://www.infopedia.pt/$identificacao-projectiva

  • Essa parte da identficação projetiva de  "esvaziamento tanto da energia (senso de vida) quanto das capacidades reais" eu não li, alguém sabe confirmar isso? 

  • Deus é mais

  • Acredito que essa parte "esvaziamento tanto da energia (senso de vida) quanto das capacidades reais" faz referência ao fato dele estabeler um catexia com o outro objeto externo, mas em compensação, ao se identificar com o outro sua energia psíquica é esvaziada. Já que segundo os comentários, a identificação projetiva ocorre na fase esquizo-paranoide, de Melanie Klein, um momento marcado por mecanismos primitivos, sendo essa identificação externa capaz de adentra na mente do outro sem respeitar o que ele é.

  • Letra D