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ID
1669369
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2015
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na Psicologia Institucional, proposta por José Bleger, a função social do psicólogo deve se desenvolver junto à população, buscando proporcionar condições para a vida e a saúde por meio dos grupos básicos de interação, como a família, a escola, o trabalho e as atividades comunitárias. Esta abordagem foi denominada por ele de

Alternativas
Comentários

  • Bleger (1984), psicanalista argentino, é um dos autores que se destaca nessa corrente com sua abordagem da psicohigiene e Psicologia institucional. Para o autor, o psicólogo deve atuar na promoção de saúde (psicohigiene) e, para isso, deve passar do enfoque individual ao social. Seu objetivo deve ser o de conseguir a melhor organização e as condições que tendem a promover a saúde dos integrantes da instituição através de uma intervenção sobretudo intergrupal. Ele destaca que o psicólogo não deve ser o profissional da alienação, submissão ou desumanização. O ser humano, sua saúde e sua integração constituem seu objetivo de trabalho.

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  •   O conceito de psico-higiene, de José Bleger (psicanalista e marxista argentino), baseia-se na proposta de que o psicólogo deve ultrapassar a atividade psicoterápica, que visa o doente e a cura, e praticar a psico-higiene, que foca uma população sadia e a promoção da saúde. É preciso, então, novos instrumentos de trabalho - conhecimentos e técnicas que sirvam a este propósito. 

     

      O que caracteriza especificamente a psicologia institucional é o enquadramento da terefa a ser feita e para isto devemos considerar 2 aspectos que estão interrelacionados entre si: 

     

    1- Toda tarefa deve ser emprendida e atendida em função da unidade e totalidade da instituição 

     

    2- O psicólogo deve considerar a diferença entre a psicologia institucional (profissional contratado para prestar um serviço) e o trabalho psicológico de um instituição (profissional como funcionário da empresa). Quando o psicólogo é funcionário da instituição, ele perde a neutralidade. A psicologia institucional não pode ser exercida se o profissional for um funcionário, pois deixa de ser um mentor ou um consultor. A impossibilidade de um funcionário exercer a função de psicólogo institucional deriva do fato de que poderia haver um superposição e confusão no enquadramento, o que prejudicaria o trabalho a ser feito e comprometeria o resultado e a neutralidade deste. 

     

      O horário gasto na atividade deve estar de acordo com o número de pessoas envolvidas no trabalho a ser feito. Devemos também, considerá o tempo que será gasto fora da instituição, como o estudo do material recolhido, redação e protocolos. 

     

      Quando for feito o enquadramento, todas as questões devem ser esclarecidas totalmente, não restando nenhuma dúvida ou subentendido.  Os objetivos da instituição, tanto explicitos como implicitos, devem ser completamente esclarecidos ao profissional, assim como para a finalidade para qual ele foi contratado. 

     

      Geralmente o motivo da consulta ao profissional, não é o problema, mas sim, um sintoma do problema real. O conflito não é algo necessariamente negativo. Torna-se negativo, se não for buscado a resolução dos problemas, se houver fuga ou se forem ignorados. Os conflitos propiciam o crescimento tanto da instituição quanto dos envolvidos. Ele é próprio da natureza humana, e nos encaminha para o desenvolvimento. Quando se supera o conflito, o resultado é algo melhor, algo mais desenvolvido que antes.

     

    Fonte: https://psicarlaegidio.wordpress.com/2012/09/24/psicologia-institucional-e-psico-higiene-de-jose-bleger/

  • Na Psicologia Institucional, proposta por José Bleger, a função social do psicólogo deve se desenvolver junto à população, buscando proporcionar condições para a vida e a saúde por meio dos grupos básicos de interação, como a família, a escola, o trabalho e as atividades comunitárias. Esta abordagem foi denominada por ele de PSICO-HIGIENE.