Alternativas
Representaram um movimento positivo do Estado e da sociedade brasileira, no atendimento às necessidades
educacionais da população adolescente, jovem e adulta mais pobre, mesmo partindo de um conceito limitado
de analfabetismo/alfabetização.
Tiveram suas ações praticamente restritas à alfabetização, apesar das suas propostas visarem a uma ação
educativa mais ampla, compreendendo a aprendizagem da leitura e da escrita, as operações elementares do
cálculo, as noções básicas de cidadania, higiene e saúde, geografia e história pátria, puericultura e economia
doméstica para mulheres.
Foram campanhas pioneiras, lançadas pela União e propunham uma ação integrada com os governos
estaduais e municipais e contavam com a colaboração de organizações da sociedade civil.
Tinham como princípio a ideia de que a ação educativa tendia a concretizar-se em ações práticas, vistas no que
se entendia naqueles anos como desenvolvimento de comunidades.
Realizavam a proposta de atendimento educacional estreitamente ligada às necessidades da população pobre,
recuperando a cultura como elemento fundamental de compreensão e transformação da realidade.