Criado em 1988 pela Organização Mundial de Meteorologia (WMO) e pelo Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP), o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é um órgão científico sob os cuidados das Nações Unidas (ONU). Ele não busca conduzir pesquisas ou coletar dados, mas analisar as informações científicas, técnicas e sócio-econômicas mundiais, para compreender as mudanças climáticas.
Como o IPCC é um painel intergovernamental, ele está aberto a todos os países membros da ONU e da Organização Mundial de Meteorologia, possuindo atualmente 195 países inscritos. Assim, ele recebe a contribuição voluntária de cientistas de todo o mundo como autores, contribuidores e revisores. Essas pesquisas submetidas pelos cientistas podem ser aceitas, adotadas e aprovadas após análise e revisão, a fim de criar uma balanceada e rigorosa base de dados científicos.
Grupo de Trabalho:
A estrutura do IPCC é dividida em cinco partes. Enquanto as principais decisões são tomadas por uma assembléia de representantes dos governos, as revisões e relatórios são efetuados por três grupos de trabalho. O “Grupo de Trabalho I” é responsável pela “base física e científica da mudança do clima”; o “Grupo de Trabalho II” se ocupa do “impacto da mudança de clima, adaptação e vulnerabilidade”; e o “Grupo de Trabalho III” analisa a “mitigação das mudanças climáticas”. Além desses três grupos, há ainda a “Força Tarefa de Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa”, que desenvolve e define uma metodologia para calcular e reportar a emissão dos gases de efeito estufa.
É uma questão bem difícil, mas o seu comando fala sobre causas, possíveis consequências e estratégias de resposta.
Neste caso, o Gabarito A é a que mais se encaixa, principalmente se associarmos a mitigação das mudanças climáticas como uma estratégia de resposta.
I. Bases científicas do sistema climático – II. Impactos, adaptação e vulnerabilidade – III. Mitigação das mudanças climáticas.