♦ Se, em valor absoluto, a taxa marginal de substituição¹ for
decrescente, a curva de indiferença é convexa
em relação à origem. O consumidor consome de
ambos os bens, mas está cada vez menos
disposto a renunciar a um bem para adquirir
unidades adicionais de outro bem, mantendo-se
o seu nível de bem-estar, ou seja, o consumidor prefere cestas diversificadas do que cestas extremas.
♦ Se a taxa marginal de substituição for
constante, a curva de indiferença é linear. A
taxa a que o consumidor está disposto a desistir
de um bem para adquirir unidades adicionais de
outro é sempre a mesma, mantendo-se o seu
nível de satisfação. Neste caso os
bens são substitutos perfeitos.
♦ Se os bens forem complementares
perfeitos, o consumidor consome ambos os bens
simultaneamente e numa determinada
proporção, sendo a curva de indiferença em
forma de ângulo recto. A taxa marginal de substituição de um bem por outro tende para
infinito no segmento vertical da curva de
indiferença, para zero no segmento horizontal, e
é indeterminada no vértice, traduzindo o facto de que é inútil consumir um
bem sem o outro.
¹ Taxa marginal de substituição mede a taxa à qual o consumidor está propenso a substituir o bem A pelo bem B.
Fonte: http://www.fep.up.pt/docentes/tina/microeconomia1/Teoria_consumidor.pdf
"Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina."
Confúcio