Observe as seguintes comparações, entre o texto lido e aquele
encontrado em relatórios e projetos.
I. O texto apresentado é jornalístico; portanto,
extremamente pessoal e intimista, assim como deve ser o
desenvolvimento textual de um relatório.
II. Não há qualquer diferença entre a linguagem do texto
acima, chamado de “documental", e aquela de um
relatório – ambas são arcaizantes e obscuras, por sua
natureza.
III. A linguagem da reportagem acima é oposta àquela
encontrada em relatórios – esta tem, como característica
principal, a subjetividade; aquela, a imprecisão semântica.
IV. Tanto o texto apresentado (jornalístico) quanto aquele de
um relatório pertencem à mesma tipologia: ambos são
dissertativos e sempre puramente argumentativos.
Está correto o que se afirma exatamente em:
Conselho Europeu pede divisão de refugiados entre países
da UE
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk,
convocou os estados membros da UE a aceitar dividir o
acolhimento de ao menos 100 mil refugiados, para aliviar a
pressão sobre os países na linha de frente da crise
migratória.
"Aceitar mais refugiados é um importante gesto de
solidariedade real. Uma divisão justa de ao menos 100.000
refugiados entre os Estados da UE é o que precisamos
agora", disse Tusk em uma coletiva de imprensa junto ao
primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.
Vários países europeus já rejeitaram quotas de
divisão de refugiados – e com números muito inferiores aos
100.000 – e em uma cúpula em junho acordaram apenas
acolher voluntariamente 32.000 pessoas procedentes de
Síria e Eritreia, menos dos 40.000 propostos pela Comissão
Europeia em maio.
Na mesma entrevista, Orban disse que a crise de
migrantes não é um problema europeu, mas alemão, ao
defender a política de seu governo para enfrentar a onda de
refugiados que passa por seu país rumo à Alemanha.
"O problema não é um problema europeu, é um
problema alemão", disse Orban em uma coletiva de
imprensa em Bruxelas.
"Ninguém quer ficar na Hungria, na Eslováquia, na
Estônia, na Polônia. Todos querem ir à Alemanha. Nosso
trabalho consiste apenas em registrá-los, e faremos isso",
afirmou em uma coletiva de imprensa com o presidente do
Parlamento Europeu, Martin Schulz.
"Os húngaros, os europeus têm medo, porque é
possível ver que os líderes europeus (...) não são capazes de
controlar a situação", acrescentou o primeiro-ministro, cujo
país é criticado por ter erguido uma cerca metálica em sua
fronteira com a Sérvia.
"Peço que Schulz diga aos deputados europeus que
parem de criticar a Hungria, porque está fazendo o que é
obrigada a fazer", afirmou Orban.
(g1.globo.com/)