É um modelo antigo, defendido por Frederick Taylor, estudioso da administração científica,
do início do século XX. Constitui o agrupamento de atividades de acordo com as
habilidades, conhecimentos e recursos similares, cuja ênfase está na especialização.
Sua utilização é apropriada para organizações pequenas ou que atuam em ambientes
estáveis e previsíveis, com foco nas operações e na especialização das funções, permitindo
que cada órgão realize suas atividades separando as funções de planejamento,
execução e controle.
Atua com autoridade centralizada e funcional (staff ou assessoria), dividida, parcial e
relativa ao tipo de especialização, com linhas diretas de comunicação entre os superiorese subordinados, promovendo maior rapidez e menor distorção. As decisões são descentralização
e delegadas aos supervisores especialistas.
Essa estrutura quebra o princípio da unidade de comando, permitindo que cada subordinado
se reporte a vários chefes, simultaneamente, a depender da especialização de
cada superior (subordinação múltipla).
No entanto, apresenta desvantagens, pois a quebra da unidade de comando traz uma
multiplicidade de objetivos e a dificuldade de definição de prioridades, com a consequente
dificuldade de controle global e de visão do todo.
Pode gerar, também, a quebra da unidade e da disciplina, a dificuldade de delimitação
de responsabilidades, em razão da subordinação múltipla, e a tendência de conflitos
e concorrência entre especialistas.