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ID
1713079
Banca
NUBES
Órgão
Hospital São Lucas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Carcinoma de útero e colo uterino considerado um tumor maligno, progressivo, podendo evoluir para um processo invasor. Atinge o corpo uterino e, com maior frequência, o colo. Os fatores predisponentes são: inicio precoce da atividade sexual; grande numero de filhos; múltiplos parceiros sexuais; parceiro sexual masculino com múltiplas parceiras; lesão genital por papilomavírus humano (HPV); imunodepressão; e tabagismo. O diagnostico é feito por meio do exame citológico (Papanicolau). O câncer do colo ou cervicouterino é uma doença progressiva, iniciada com transformações nas células do colo uterino, que podem evoluir para um processo invasor. Esse tipo de câncer pode ser detectado e tratado precocemente, sendo curável; por isso, é muito importante prevenção, por meio da colpocitologia oncótica ou papanicolau . O exame consiste na avaliação das células da cervix e da vagina para analizar e identificar células com inflamações, displasia ou neoplasia. O resultado do Papanicolau é classificado EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • O sistema de nomeclatura de Richart de 1967 reune as seguintes classificações:

    NIC I = Displasia leve;

    NIC II = Displasia moderada;

    NIC III = Displasia acentuada e para o  Carcinoma in situ; 

    Carcinoma invasor.

    Não havendo a esse tal NIC IV. Questão digna de ANULAÇÃO.

    Referências: 

    Controle dos cânceres do colo do útero e da mama – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.

    Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero – Rio de Janeiro: INCA, 2011.

    Persistência e Fé.



  • O Papanicolau pode trazer os seguintes resultados:

    Classe I - indicava ausência de células atípicas ou anormais;

    Classe II - citologia atípica, mas sem evidência de malignidade;

    Classe III - citologia sugestiva, mas não conclusiva, de malignidade;

    Classe IV - citologia fortemente sugestiva de malignidade; e

    Classe V - citologia conclusiva de malignidade.


    NIC I é a alteração celular que acomete as camadas mais basais do epitélio estratificado do colo do útero (displasia leve).

    NIC II é a existência de desarranjo celular em até três quartos da espessura do epitélio, preservando as camadas mais superficiais (displasia moderada).

    NIC III é a observação do desarranjo em todas as camadas do epitélio (displasia acentuada e carcinoma in situ), sem invasão do tecido conjuntivo subjacente.

    O BRAF é um gene humano que produz uma proteína chamada B-Raf. Ele não é pesquisado no Papanicolau.


    Gabarito do Professor: Letra D


    Bibliografia

    Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio a Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio a Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.

    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. - Rio de Janeiro: INCA, 2006
  • NIC IV?