Dez escravos foram presos e incluídos na
devassa realizada pelo desembargador do
Tribunal da Relação da Bahia, Francisco Sabino
Alvares da Costa Pinto [...]. Mas a questão não é a
quantidade; a questão é que eram escravos.
Escravos na maioria pardos e nascidos na Bahia
(o único escravo africano preso é o mina Vicente).
Pelo que se acompanha nos autos da devassa
que os colheu, todos eles souberam de conversas
e encontros conspirativos de homens livres,
alguns brancos, outros pardos; alguns militares,
oficiais de baixa e média patente, outros, artesãos.
E ainda outros, intelectuais. (TAVARES, 2003,
p. 86).
O movimento descrito no texto, cuja participação de escravos
indica a luta pelo fim da escravidão se refere