Alternativas
O enfoque economicista da teoria do capital humano
reduz a educação a um mero fator de produção. Nessa
ótica, a educação passa a ser pressuposto tanto do
desenvolvimento econômico como do desenvolvimento
individual: o indivíduo, ao educar-se, valoriza a si próprio,
da mesma forma em que se valoriza o capital.
A teoria do capital humano deslocou para o âmbito do
individuo os problemas da inserção social, do emprego e
do desempenho profissional, dela decorrendo a noção de
empregabilidade que embasa as reformas educacionais
dos anos 1990 no Brasil, notadamente a reforma da
educação profissional.
A teoria do capital humano legitima a ideia de que os
investimentos em educação sejam determinados pelos
critérios do investimento capitalista, a educação passa a
ser considerada um fator econômico essencial para o
desenvolvimento e a ser definida como uma técnica de
preparar recursos humanos para o processo de
produção.
A teoria do capital humano relaciona o incremento da
produtividade decorrente do aumento da capacitação à
geração de melhores condições de vida, estruturando-se
a partir de uma leitura do sistema capitalista na qual se
apreende a sua condição histórica e as relações
conflituosas que o compõem.
A ideia-chave da teoria do capital humano é de que, a um
acréscimo marginal de instrução, treinamento e
educação, corresponde um acréscimo marginal de
capacidade de produção.