Em 1952, Alfred Hershey (1908-1997) e Martha Chase (1927-2003) estavam utilizando em seus experimentos um tipo de vírus, denominado fago, capaz de infectar bactérias. No experimento, que ficou conhecido como “experimento do liquidificador”, eles marcaram duas culturas de fagos. Uma delas foi marcada com enxofre radioativo, que se incorporou às proteínas, e a outra, com fósforo radioativo, que se incorporou ao DNA. Posteriormente, incubaram culturas de Escherichia coli com os fagos para que as bactérias se contaminassem com os vírus; em seguida, liberaram os vírus das células bacterianas, utilizando um liquidificador. Com isso, as cápsulas virais, por serem mais leves, localizavam-se no sobrenadante e as bactérias, no precipitado. Hershey e Chase perceberam que grande parte do fósforo se encontrava no precipitado e que a maior parte do enxofre estava no sobrenadante, e concluíram que o material infectante era o DNA do vírus injetado dentro das células bacterianas.