a) Tratado de Lisboa (1681)
Espanhóis reconheciam a posse portuguesa da colônia de Sacramento, localizada no Rio da Prata (atualmente, Uruguai).
b) Tratado de Madri (1750)
Portugal dono do Norte, Centro-Oeste e Sul do Brasil.
Este tratado redefinia a divisão das terras da América do Sul entre portugueses e espanhóis. De acordo com ele, a região dos Sete Povos das Missões (atual região oeste do RS), que era da Espanha, deveria ser entregue aos portugueses. Em troca, a Espanha ficaria com a Colônia do sacramento. Os jesuítas espanhóis, que atuavam na área, não aceitaram o acordo e armaram os indígenas da região.
Quando os portugueses foram tomar posse da região, em 1754, houve conflito militar entre estes e os índios, que não aceiraram deixar suas terras. Teve início então a Guerra Guaranítica.
c) Tratado de Santo Ildefonso (1777)
Portugal entrega Sacramento à Espanha
d) Tratado de Methuen (1703)
"Tratado dos Panos e Vinhos", foi um acordo comercial celebrado entre Inglaterra e Portugal no qual Portugal teria facilidades na compra dos tecidos ingleses e Inglaterra se valeria de facilidades semelhantes para comprar a produção de vinho lusitana.
e) Tratado de Badajós (1801)
Foi o último a ser assinado e praticamente definiu os limites territoriais brasileiros. A única alteração, desde aquela época, foi a anexação do Acre.
Consolidou a ocupação rio-grandense.
Tratado de Lisboa (1681)
Espanhóis devolveram Sacramento à Portugal, depois de ocupá-la.
Primeiro Tratado de Utrecht (1713)
Por meio dele, a França reconheceu o direito exclusivo de navegação dos portugueses no Rio Amazonas, em troca do reconhecimento luso da posse da Guiana pelos franceses. O Rio Oiapoque passou a ser o limite entre as duas colônias, o que ratificou o pertencimento do Amapá ao território brasileiro.
Segundo Tratado de Utrecht (1715)
Ratificado pela Espanha, que reconhece a possessão portuguesa da Colônia de Sacramento, na região sul do Brasil. Contudo, a validade foi limitada diante de novos conflitos entre portugueses e espanhóis.
Tratado de Madri (1750)
Para solucionar os impasses de fronteira entre portugueses e espanhóis, estabeleceu o princípio do uti possidetis, ou seja, somente seriam reconhecidos para cada um dos Estados aqueles territórios ocupados de maneira efetiva por eles. O acordo invalidou os limites do Tratado de Tordesilhas, uma vez que Portugal obteve a posse legal do Rio Grande do Sul (Sete Povos das Missões), Mato Grosso e Amazônia. Já os espanhóis obtiveram dos lusos a Colônia de Sacramento, para que mantivesse o controle sobre as duas margens do rio da Prata.
Tratado do Pardo (1761)
Assinado pelo marquês de Pombal, o acordo anulou todas as disposições do Tratado anterior, incluindo o princípio do uti possidetis.
Tratado de Santo Ildefonso (1777)
Portugal saiu na desvantagem em relação ao Tratado de Madri, pois renunciava da Colônia de Sacramento e dos Sete Povos das Missões, o que representou a perda de parte do Rio Grande do Sul para os espanhóis. Em troca, os espanhóis cederam para os portugueses a ilha de Santa Catarina.
Tratado de Badajós (1801)
Devolveu a Portugal grande parte do Rio Grande do Sul (Sete Povos das Missões), mas a Espanha manteve o domínio do estuário do Prata ao afirmar sua posse da região de Sacramento. O tratado representou o fim dos conflitos territoriais entre portugueses e espanhóis, além de assegurar ao Brasil a maior parte de sua configuração atual.