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Alguém poderia comentar a questão?
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A Aids ao longo das últimas décadas deixou de ser uma sentença de morte,
mesmo nos grupos sociais mais vulneráveis, como os homens gays.
No Brasil, estima-se que cerca de 630 mil indivíduos de 15 a 49 estão
infectados pelo HIV/Aids. Segundo parâmetros estabelecidos pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) a epidemia de Aids é concentrada, ou seja, apresenta taxa
de prevalência da infecção pelo HIV menor que 1% na população em geral e maior
que 5% em subgrupos populacionais de risco acrescido para infecção pelo HIV -
Homens que fazem sexo com homens (HSH), usuários de drogas e profissionais do
sexo feminino.
Acredito que seja por uma questão de epidemiologia.
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Eu queria saber qual a legislação e análise que recomenda-se que as ações para ampliar o tratamento do HIV devam priorizar os homens gays e outros homens que fazem sexo com homens já que os dados epidemiológicos mudaram desde 1999. "Historicamente, poderíamos dizer que o curso da epidemia no país pode ser dividido em três grandes
fases:
1 - uma fase inicial - que restringia o olhar apenas ao infectado, impedindo a adoção de ações mais
amplas no campo da saúde -, caracterizada por transmissão, principalmente em homens que
fazem sexo com homens, e por um nível de escolaridade alto, perpassando um conceito de
"grupo de risco";
2 - uma segunda fase - que ampliava o olhar sobre a exposição ao vírus -, caracterizada pelo
incremento da transmissão em usuários de drogas injetáveis e por uma maior disseminação entre
as pessoas que têm prática heterossexual, perpassando um conceito de "comportamento de
risco";
3 - uma terceira fase - que caracteriza a suscetibilidade das pessoas ao vírus-, quando se acentua
uma maior disseminação entre os heterossexuais, principalmente mulheres, um aumento
percentual entre as pessoas de baixa escolaridade e a interiorização para municípios de médio e
pequeno porte, exigindo aqui um conceito de "vulnerabilidade. No momento em que a epidemia da aids em nosso país passa por um processo de feminização,
interiorização e pauperização, atingindo cada vez mais pessoas que têm muitos de seus direitos
restringidos, é importante pensarmos como serão formuladas e implementadas as políticas públicas,
levando em conta essa realidade. Os desafios apontados na terceira fase demandam novas respostas, do governo e da sociedade civil,
que vão desde a reconceitualização da epidemia até a modalidade de enfrentamento de sua expansão
social." (Política Nacional de DST/AIDS, 1999) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_17.pdf Portanto, esta questão está errada e deve ser anulada.
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Não são os únicos, mas são considerados fatores de risco. Pelo perfil da banca, é de praxe considerar como correta questões incompletas.
"Prioridades deverão ser revistas para ampliar os serviços para as populações de maior risco tais, como profissionais do sexo e seus clientes, usuários de drogas injetáveis, homens que fazem sexo com homens e pessoas trans"
http://unaids.org.br/wp-content/uploads/2016/03/Tratamento-2015.pdf
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Não concordo com o gabarito dado pela CESPE, pois a questão está restrigindo ao priorizar os homens gays e outros homens que fazem sexo com homens. Sendo que não são os únicos, mas são considerados grupo de risco juntamente com profissionais do sexo e seus clientes, usuários de drogas injetáveis e pessoas trans. A meu ver, a questão incompleta não poderá ser considerada como certa. Devendo ser ANULADA pela a CESPE.
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A resposta é encontrada no Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DST
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Está correto baseado no entendimento de que, para o Ministério da Saúde, gays e HSH são uma população chave.
RESPOSTA: CERTO