Alternativas
a chegada de imigrantes internacionais, como os
bolivianos e os haitianos, especialmente a partir de
2000, produziu uma “explosão demográfica tardia”
na cidade, acarretando o ressurgimento de problemas
habitacionais nas áreas centrais, cuja ocupação já era considerada excessiva desde a década
de 1970.
o maior crescimento populacional tem ocorrido às
margens das represas e nos limites das áreas de
proteção dos mananciais, como resultado da busca
de grande parte da população por lugares que ofereçam
melhor qualidade de vida e que estejam mais
próximos da natureza, causando o esvaziamento
do centro.
o crescimento da população tornou-se negativo a
partir da década de 1990, com a migração das classes
médias para condomínios fechados localizados
em municípios vizinhos, fenômeno que tem provocado
a saída de empresas da cidade e o aumento
dos índices de desemprego e violência urbana.
a migração diminuiu, e a população cresceu pouco
a partir de 1990, mas de uma forma muito desigual:
as áreas mais bem urbanizadas perderam população, enquanto as regiões mais distantes, as áreas
de interesse ambiental e os municípios mais pobres
da região metropolitana continuaram com crescimento
elevado.
a cidade continua sendo o destino de grandes fluxos
migratórios nacionais, a maioria de municípios
do interior do Nordeste do país, os quais são atraídos pelos empregos industriais e também pelo trabalho
na construção civil, além de buscarem benefícios
sociais, como creches, escolas e hospitais
públicos.