-
a) No início do século XX, no Engenho do Pau d'Arco, na Paraíba e nas ruas do Recife e João Pessoa, um homem jovem, magro e taciturno, que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira pelo nome de Augusto dos Anjos, cismava, sofria e escrevia poemas. --> CORRETO b) O Parnasianismo e o Simbolismo cujas tendências atuavam na poesia brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de sua expressão poética, que influíram na sua formação. --> INVENTAVAM... TEM QUE CONCORDAR COM OS SUJEITOS c) A poesia, um modo específico de tentar a superação, infinitamente recomeçada de toda atividade humana, no qual o esforço de superar a contradição sujeito-mundo torna-se, por esse motivo, discursos desconcertantes, contrários a normalidade.--> FRASE MUITO MAS MUITO CONFUSA d) Confinado a decadência, doença e luto, transformações econômicas, sociais e políticas que atingem todo um amplo setor da classe latifundiária do Nordeste, destrói o ambiente em que vive Augusto dos Anjos.--> CONFINADO AO BOI. CONFINADO À DECADENCIA. TEM-SE QUE TER CRASE!!! CARAI e) Considerando-se que ao nível da prosa desceu à linguagem da poesia, tem-se que o próprio poeta, decidido a habitar o cotidiano, que continha em si o mundo que deveria transformar, mas não o mundo pelo qual se deve fugir-> .QUEM FOGE FOGE DE ALGUMA COISA
NAO DESISTAM
-
Não entendi o erro da letra B.
Augusto dos Anjos não é o sujeito? Augusto dos Anjos inventava os instrumentos / os instrumentos não seria o objeto direto?
-
O erro da letra B ao meu ver fica por conta do segundo verbo, pois Augusto dos anjos INVENTAVA os instrumentos de sua expressão poética, que INFLUIRIAM na sua formação.
-
A letra B traz erros traz erros em relação ao original:
Texto original: Na época em que Augusto forjava os instrumentos de sua expressão poética, o Parnasianismo e o Simbolismo eram as tendências atuantes na poesia brasileira. Tanto uma como outra influíram na sua formação, mas a nenhuma delas se filiou.
Letra B: O Parnasianismo e o Simbolismo cujas tendências atuavam na poesia brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de sua expressão poética, que influíram na sua formação (muda o sentido do texto, pois traz interpretação que "os instrumentos de sua expressão poética" influiu na sua formação, quando na verdade os elementos que influíram foram: as tendências do Parnasianismo e do Simbolismo.)
Segundo ponto: Ainda que uma interpretação bem "diferente" entenda que o trecho "que influíram na sua formação" se refira Ao Parnasianismo e ao Simbolismo, ainda estaria errada, pois se decidiu pôr a vírgula antes do pronome "que", necessariamente deveria ter posto antes do trecho "...no momento".
Terceiro ponto: os elementos que influíram, no texto original, foram "as tendências do Parnasianismo e do Simbolismo" e não o Parnasianismo e o Simbolismo.
Acho que já temos elementos suficientes para considerar a B incorreta.
Espero ter ajudado.
-
Acho que além da crase na letra D em Confinado à Decadência, a palavra luto exige o A(Preposição) e O ( Artigo) . Então acho que deveria ser: Confinado à decadência, à doença e ao luto.
-
Erro da C: contrarios à normalidade.
-
Na minha opinião alguns dos erros estão em:
b) na particula QUE, ela não deveria estar na oração. Vejam como ficaria a oração sem o QUE. "O Parnasianismo e o Simbolismo cujas tendências atuavam na poesia brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de sua expressão poética, influíram na sua formação". O verbo ATUAR concorda com Parnasianismo e Simbolismo, o verbo inventar com Augusto dos Anjos e o verbo influir com Parnasianismo e Simbolismo, portanto a flexão verbal dos verbos está correta. Agora olhem como fica a oração na voz passiva sem o QUE: "Influiram na formação de Augusto dos Anjos, o Parnasianismo e o Simbolismo, cujas tendências atuavam na poesia brasileira, no momento em que inventava os instrumentos de sua expressão poética".
c) no pronome relativo NO QUAL, ele retoma o termo POESIA, portanto deveria ser NA QUAL, para concordar com poesia. "A poesia, um modo específico de tentar a superação, infinitamente recomeçada de toda atividade humana, NA QUAL o esforço..."
d) no Confinado a decadência, o "a" deveria ter uma crase e no verbo DESTRUIR, que deveria estar no plural para concordar com o sujeito "transformações econômicas"...olhem como fica a oração se retirarmos a oração seguinte: "...transformações econômicas, sociais e políticas ..., DESTROEM o ambiente em que vive Augusto dos Anjos"
e) tenho dúvida, mas creio que o erro ou um dos erros está nesse trecho: "mas não o mundo pelo qual se deve fugir", na minha opinião caberia aqui a preposição para, pois nesse caso ele deveria não fugir para o mundo. "mas não o mundo para o qual se deve fugir".
Corrijam-me se estiver errado...
-
a) No início do século XX, no Engenho do Pau d'Arco, na Paraíba e nas ruas do Recife e João Pessoa, um homem jovem, magro e taciturno, que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira pelo nome de Augusto dos Anjos, cismava, sofria e escrevia poemas. CORRETA
b) O Parnasianismo e o Simbolismo cujas tendências atuavam na poesia brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de sua expressão poética, que influíram na sua formação. ERRADA. Perceba que a frase está incompleta.
O Parnasianismo e o Simbolismo [...] ??? O resto da frase é explicativo.
c) A poesia, um modo específico de tentar a superação, infinitamente recomeçada de toda atividade humana, no qual o esforço de superar a contradição sujeito-mundo torna-se, por esse motivo, discursos desconcertantes, contrários a (à) normalidade. ERRADA
d) Confinado a (à) decadência, doença e luto, transformações econômicas, sociais e políticas que atingem todo um amplo setor da classe latifundiária do Nordeste, destrói o ambiente em que vive Augusto dos Anjos. ERRADA
e) Considerando-se que ao nível da prosa desceu à (Não tem crase) linguagem da poesia, tem-se que o próprio poeta, decidido a habitar o cotidiano, que continha em si o mundo que deveria transformar, mas não o mundo pelo qual se deve fugir. ERRADA. A linguagem da poesia (Sujeito) desceu ao nível da prosa.
-
Letra "A"- CORRETA. No início do século XX, no Engenho do Pau d’Arco, na Paraíba e nas ruas do Recife e João Pessoa, um homem jovem, magro e taciturno, que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira pelo nome de Augusto dos Anjos, cismava, sofria e escrevia poemas.
O texto diz No Engenho do Pau d’Arco, na Paraíba, nas ruas do Recife e João Pessoa, no início do século XX, cismava, sofria, escrevia poemas, um homem jovem, magro e taciturno, que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira pelo nome de Augusto dos Anjos.
Ou seja, apenas foram reposicionados os grupos sintáticos, fato esse que preservou a coesão e a coerência do segmento reescrito.
Letra "B"- ERRADA. O Parnasianismo e o Simbolismo, cujastendênciasatuavam na poesia brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de sua expressão poética, que influíram na sua formação.
O Parnasianismo e o Simbolismo influíram na sua formação é a oração principal. O uso do que está incorreto.
O trecho cujas tendênciasatuavam na poesia brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de sua expressão poética está intercalado entre o sujeito composto O Parnasianismo e o Simbolismo e o predicado da oração principal influíram na sua formação. Por esse motivo, deve ser escrito entre vírgulas.
Correção: O Parnasianismo e o Simbolismo, cujas tendênciasatuavam na poesia brasileira no momento em que Augusto dos Anjos inventava os instrumentos de sua expressão poética, influíram na sua formação.
Letra "C"- ERRADA. A poesia, um modo específico de tentar a superação, infinitamente recomeçada de toda atividade humana, no qual o esforço de superar a contradição sujeito-mundo torna-se, por esse motivo, discursos desconcertantes, contrários a normalidade.
O segmento destacado carece de coerência e de coesão, tornando-se incompreensível e gramaticalmente incorreto.
O texto diz Toda atividade humana é um esforço para superar a contradição sujeito-mundo. A poesia é um modo específico de tentar essa superação infinitamente recomeçada. É, por isso, um discurso deliberadamente desconcertante, que contraria a normalidade.
Correção: A poesia, um modo específico de tentar a superação, infinitamente recomeçada, assim como toda atividade humana, esforça-se por superar a contradição sujeito-mundo, sendo, por esse motivo, um discurso desconcertante, contrário à normalidade.
(Continua...)
-
Letra "D"- ERRADA. Confinado a decadência, doença e luto, transformações econômicas, sociais e políticas que atingem todo um amplo setor da classe latifundiária do Nordeste, destrói o ambiente em que vive Augusto dos Anjos.
O trecho destacado está incoerente e sem coesão. No segmento Confinado à decadência, tem que haver crase, pois o vocábulo Confinado exige a preposição a e o vocábulo decadência aceita o artigo definido a.
O texto diz Augusto dos Anjos vive em um ambiente de decadência, doença e luto. Mas o que desmorona não é apenas sua família: é todo um amplo setor da classe latifundiária do Nordeste atingida por transformações econômicas, sociais e políticas.
Correção: Confinado à decadência, à doença e ao luto, Augusto dos Anjos vive em um ambiente também atingido por transformações econômicas, sociais e políticas que atingem todo um amplo setor da classe latifundiária do Nordeste.
Letra "E"- ERRADA. Considerando-se que ao nível da prosa desceu à linguagem da poesia, tem-se que o próprio poeta,decidido a habitar o cotidiano, que continha em si o mundo que deveria transformar, mas não o mundo pelo qual se deve fugir.
O segmento destacado está sem coesão e, consequentemente, peca na coerência.
No segmento Considerando-se que ao nível da prosa desceu a linguagem da poesia não há crase, poisa linguagem da poesia é sujeito da forma verbal desceu, e sujeito é uma função sintática não preposicionada (crase=contração da preposição a com o artigo definido a): Considerando-se que a linguagem da poesia desceu ao nível da prosa...
No segmento mas não o mundo pelo qual se deve fugir o emprego do pelo está errado, porque quem foge, foge de alguma coisa e não por alguma coisa. O correto seria mas não o mundo do qual se deve fugir.
O texto diz Quando a linguagem da poesia desceu ao nível da prosa, o próprio poeta decidiu que habitaria o cotidiano e passou a ver nele não o mundo de que se deve fugir e sim o mundo que se deve transformar.
Correção: Considerando-se que ao nível da prosa desceu a linguagem da poesia, tem-se que o próprio poeta, decidido a habitar o cotidiano, passou a ver nele o mundo que se deveria transformar, mas não o mundo do qual se deveria fugir.
Comentários Professora Andrea
-
Bruno TRt e aqueles que deram joinhas tao perdidinhos.....
-
GAB A
A)CORRETO
B) ESSE ''QUE INFLUÍRAM NA FORMAÇÃO'' , NÃO TEM NEXO ALGUM.
C) NO QUAL TÁ ERRADO, POIS DEVERIA SER '' ATIVIDADE HUMANA NA QUAL..''
D) O VERBO DESTRÓI TÁ ERRADO PQ TÁ NO SINGULAR. DEVERIA CONCORDAR COM ''TRANSFORMAÇÕES ECONÔNIMAS .. DESTROEM ''
E) DESCEU À LINGUAGEM ( NÃO TEM CRASE )