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A ESI é uma empresa de treinamento e consultoria em gerenciamento de projetos com sede em Arlington, Virginia. Em Julho de 1999 Ginger, et al publicaram o modelo de Maturidade de gerenciamento de projetos da ESI, que indicava os cinco níveis de maturidade possíveis para um empresa:
5 - Otimização
4 - Comprometimento com Gerenciamento de Projetos
3 - Integrado
2 - Consistente
1 - Ad hoc
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Segundo Paludo (2015) “A maturidade no gerenciamento de projetos é mais aplicada quando os projetos são repetitivos (ex. projeto eleições na Justiça Eleitoral, que a cada dois anos se renova), ou quando a organização/entidade executa projetos reiteradamente.
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Outro modelo de maturidade é proposto pela ESI International (Project Framework). Esse modelo propõe cinco níveis de maturidade e concentra a análise no desempenho de três componentes: pessoas, processos e tecnologia.
Nível Ad hoc: não há definição de processos e o desempenho é precário;
Nível Consistência: são estabelecidos os processos básicos e definidos papéis e responsabilidades;
Nível Integração: há definição de processos de gerenciamento para os projetos, com integração às rotinas funcionais, em busca de vantagem competitiva;
Nível Compreensão: há alinhamento dos projetos com os planos estratégicos, e gerenciamento ativo de portfólio;
Nível Otimização: o gerenciamento de projetos é traduzido em forma de rotina, facilitando o alinhamento estratégico e o alcance dos objetivos”.
Fonte: Augustinho Paludo
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A resposta encontra-se no tópico 16.5 do capítulo "Gestão de Projetos" do livro do Agustinho Paludo (Administração Pública (5a Edição, editora método), que trata de Maturidade na Gestão/Gerenciamento de Projetos, conforme transcrição abaixo:
"16.5 Maturidade em gestão/gerenciamento de projetos:
A maturidade no gerenciamento de projetos é mais aplicada quando os projetos são repetitivos (ex. projeto eleições na justiça Eleitoral, que a cada dois anos se renova), ou quando a organização/entidade executa projetos reiteradamente. O aprendizado oriundo de projetos anteriores e a implantação de inovações sugerem a melhoria das práticas e a sua padronização, que são evidências de maturidade que asseguram alta probabilidade de sucesso na implementação de futuros projetos.
- 2 Modelos de Maturidade na Gestão/Gerenciamento de Projetos:
→ Modelo de Maturidade de João Boyadjian (2008), baseado no PMBOK:
São 5 níveis de maturidade:
1 - Linguagem Comum (Embrionária):
Refere-se aos conhecimentos básicos capazes de despertar a importância do gerenciamento de projetos;
2 - Processos Comuns (Aceitação):
Nos processos comuns já há o apoio da alta administração para o gerenciamento de projetos, definem-se os projetos, existem medidas de acompanhamento e procura-se documentar os projetos;
3 - Metodologia Singular:
Na metodologia singular procura-se criar e utilizar uma metodologia única para os projetos (a partir de diversas metodologias), envolve também treinamento e automação;
4 – Benchmarking:
No benchmarking procura-se comparar as práticas e resultados do gerenciamento de projetos com outras organizações de sucesso, no sentido de otimizar o gerenciamento;
5 - Melhoria Contínua:
Melhoria contínua consiste na busca da excelência no gerenciamento de projetos por meio de melhorias e inovações.
→ Modelo de maturidade proposto pela ESI International (Project Framework):
São 5 níveis de maturidade concentrados na análise no desempenho de três componentes: pessoas, processos e tecnologia.
1 - Nível Ad hoc:
Não há definição de processos e o desempenho é precário;
2 - Nível Consistência:
São estabelecidos os processos básicos e definidos os papéis e as responsabilidades;
3 - Nível Integração:
há definição de processos de gerenciamento para os projetos, com integração às rotinas funcionais, em busca de vantagem competitiva;
4 - Nível Compreensão:
há alinhamento dos projetos com os planos estratégicos e gerenciamento ativo de portfólio;
5 - Nível Otimização:
o gerenciamento de projetos é traduzido em forma de rotina, facilitando o alinhamento estratégico e o alcance dos objetivos."
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Maturidade no gerenciamento de projetos - 5 níveis concentrados em três componentes: pessoas, processos e tecnologia.
1 - Nível Ad hoc: Não há definição de processos e o desempenho é precário;
2 - Nível Consistência: São estabelecidos os processos básicos e definidos os papéis e as responsabilidades;
3 - Nível Integração (nível intermediário=integração): há definição de processos de gerenciamento para os projetos, com integração às rotinas funcionais, em busca de vantagem competitiva;
4 - Nível Compreensão - se tornam previsíveis: há alinhamento dos projetos com os planos estratégicos e gerenciamento ativo de portfólio
5 - Nível Otimização: o gerenciamento de projetos vira rotina, facilitando o alinhamento estratégico e o alcance dos objetivos macro.
Guia de Gestão de Processos - Maturidade de Processos (visão do CBOK)
A Gestão de Processos de Negócio encontra-se dividido em cinco níveis de maturidade, na qual cada um de seus estágios representa a maneira como a organização é transformada na medida em que seus processos e capacidades são aperfeiçoados.
•Nível 1 – Inicial
Os processos são executados de maneira ad-hoc, o gerenciamento não é consistente e é difícil prever os resultados.
•Nível 2 – Gerenciado
A gestão equilibra os esforços nas unidades de trabalho, garantindo que sejam executados de modo que se possa repetir o procedimento e satisfazer os compromissos primários dos grupos de trabalho. No entanto, outras unidades de Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico trabalho que executam tarefas similares podem usar diferentes procedimentos.
•Nível 3 – Padronizado
Os processos padrões são consolidados com base nas melhores práticas identificadas pelos grupos de trabalho, e procedimentos de adaptação são oferecidos para suportar diferentes necessidades do negócio. Os processos padronizados propiciam uma economia de escala e base para o aprendizado através de meios comuns e experiências.
•Nível 4 – Previsível
As capacidades habilitadas pelos processos padronizados são exploradas e devolvidas às unidades de trabalho. O desempenho dos processos é gerenciado estatisticamente durante a execução de todo o workflow, entendendo e controlando a variação, de forma que os resultados dos processos sejam previstos ainda em estados intermediários.
•Nível 5 – Otimizado
Ações de melhorias pró-ativas e oportunistas buscam inovações que possam fechar os gaps entre a capacidade atual da organização e a capacidade requerida para alcançar seus objetivos de negócio