alt. D
O foco da psicologia hospitalar é o aspecto
psicológico em torno do adoecimento. Mas
aspectos psicológicos não existem soltos no ar, e sim estão encarnados em
pessoas; na pessoa do paciente, nas pessoas da família, e nas pessoas da equipe
de profissionais. A psicologia hospitalar define como objeto de trabalho não só
a dor do paciente, mas também a angústia declarada da família, a angústia
disfarçada da equipe e a angústia geralmente negada dos médicos. Além de
considerar essas pessoas individualmente a psicologia hospitalar também se
ocupa das relações entre elas, constituindo-se em uma verdadeira psicologia de
ligação, com a função de facilitar os relacionamentos entre pacientes,
familiares e médicos.
Simonetti, A. (2011). Manual de Psicologia Hospitalar: o mapa da doença. (6aed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.
A - Trata no registro do SIMBÓLICO, quem atua no real é o médico;
B - Essa também é uma função muito mais ligada a prática médica do que a psi., pois parte da ação categorizante, numa análise nosológica;
C - Função médica! No próprio livro aponta-se uma direção, muitas vezes, de abandono das ações curativistas, atuando pela lógica do cuidado.
D - Correta!!
E - O psi não centra o seu trabalho no foco de quantificar nenhum dado do adoecimento.
Em geral, a Psicologia não tem como foco de atuação ações que visem um modelo "curativista", claro que se lida com a cura como algo desejável para ser alcançado, mas este nunca será o ponto de partida das ações desempenhadas pelo Psi.