O que determina o final do tratamento psicológico é a
cessação da demanda. Quando aquela condição que encetou o início do tratamento,
geralmente um problema de manejo do paciente ou um questionamento do próprio
doente sobre sua forma de lidar com a doença, se esvazia, se dissolve, o
trabalho está concluído. Isso pode acontecer após poucos ou muitos
atendimentos, com o paciente ainda internado, ou já com alta hospitalar,
podendo, ou não, se seguir de uma psicoterapia. Cabe enfatizar que o objetivo
do atendimento psicológico hospitalar não é levar o paciente a uma psicoterapia
mais prolongada após sua saída do hospital.
Simonetti, A. (2011). Manual de Psicologia Hospitalar: o mapa da doença. (6aed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.