A. o objeto de atenção em saúde mental passa a ser a existência-sofrimento do indivíduo e sua relação com a sociedade.
(No modelo comunitário isso também é enfatizado, que a comunidade - em outras palavras, a sociedade - pode torna-se um local produtor de saúde, justamente por também acreditar que ela é a fonte de muitas disfunções psíquicas que acometem a população. Apenas quando formos capazes de entender o contexto, o ambiente, as relações sociais e econômicas de quem adoece é que, de fato, entederemos a "enferminadade".) - CORRETO!
Essa citação do saudoso J. Moreno cai bem: “o homem adoece e se cura na relação” (MORENO, 1997 apud. BUSTOS, 1982, p. 202)
B. a família deve proteger o indivíduo que adoece psiquicamente, pois este não pode assumir o papel de agente de sua própria saúde.
(a família pode auxiliar esse processo, mas a autonomia ainda pertence ao indivíduo)
C. os atendimentos em saúde mental caracterizados como urgências e emergências não são mais encaminhados para hospitais psiquiátricos.
(Só serão encaminhando quando os recurso extra-hospitalares se mostrem insuficientes, conforme a lei 10.216 - Lei Paulo Delgado)
D. a atenção em saúde mental tem um enfoque individual, especializado e padronizado para cada um dos transtornos identificados.
(enfoque é individual e coletivo, especializado e multiprofissional, não há uma padrão a ser seguido no manejo dos transtornos mentais)
E. a atenção básica tem eliminado o uso da medicação, substituindo-o pela realização de oficinas com diversos objetivos terapêuticos.
(uso consciente)
GAB. A