é vírótica e leva à morte.
sintomas:
1. Classificação geral do agente causal
Vírus da família Flaviviridae, gênero Pestivirus.
Sobrevivência: Sobrevive bem em ambientes frios e pode sobrevier a alguns
processamentos de carne (curado e defumado).
EPIDEMIOLOGIA
1. Hospedeiros
Suínos e javalis são os únicos reservatórios naturais do vírus da Peste Suína Clássica
(PSC).
2. Transmissão
- Contato direto entre animais (secreções, excretas, sêmen, sangue);
- Propagação por pessoas, utensílios, veículos, roupas, instrumentos e agulhas;
- Utilização de restos de alimentos sem tratamento térmico adequado na alimentação
dos animais;
- Infecção transplacentária.
3. Fontes de vírus
- Sangue e todos os tecidos, secreções e excreções de animais doentes e mortos;
- Leitões infectados congenitamente apresentam uma viremia persistente e podem
excretar vírus durante meses;
- Vias de infecção: ingestão, contato com conjuntivas, mucosas, lesões de pele,
inseminação, penetração sangüínea percutânea.
5. Diagnóstico
O período de incubação da doença é de 7 (sete) a 10 (dez) dias.
a. Diagnóstico clínico
- Forma aguda
* Febre (41ºC), anorexia, letargia;
* Hiperemia multifocal e lesões hemorrágicas na pele, conjuntivite;
* Cianose da pele, especialmente extremidades (orelhas, membros, focinho, cauda);
* Constipação intestinal, seguida de diarréia;
* Vômito;
* Ataxia, paresia e convulsão. Animais ficam amontoados;
* Morte em 5 a 14 dias depois do início da doença;
* Mortalidade de animais jovens próxima a 100%.
- Forma crônica
* Prostração, apetite irregular, febre, diarréia;
* Recuperação aparente, com recaída posterior e morte.
- Forma congênita
* Tremor congênito e debilidade;
* Retardo no crescimento e morte;
* Leitões clinicamente normais, porém com viremia persistente, sem resposta
imunitária.