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ID
176104
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ADAGRI-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

A saúde dos bovinos, equinos, suínos e aves é importante para o
sucesso da criação desses animais. Acerca da sanidade animal,
julgue os itens de 76 a 83.

A peste suína, também conhecida como cólera do porco ou febre suína, é uma doença virótica contagiosa que se manifesta com hemorragia sem levar à morte, febre alta, falta de coordenação motora, vômito, diarreia, falta de apetite, esterilidade e aborto; a contaminação ocorre com alimentos e água contaminados, veículos e instalações contaminados e contato com animais mortos.

Alternativas
Comentários
  • A peste suína, também conhecida como cólera do porco ou febre suína, é uma doença virótica contagiosa que se manifesta com hemorragia sem levar à morte, febre alta, falta de coordenação motora, vômito, diarreia, falta de apetite, esterilidade e aborto; a contaminação ocorre com alimentos e água contaminados, veículos e instalações contaminados e contato com animais mortos.
  • http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-animal/peste-suina

    SINTOMAS: Hemorragia, que pode levar à morte; febre alta; falta de coordenação motora; orelhas e articulações azuladas; vômitos, diarréia; falta de apetite; esterilidade e abortos; leitões natimortos ou com crescimento retardado. Entre as características da doença estão também o agrupamento de animais nos cantos das pocilgas e a morte após quatro e sete dias do início dos sintomas.
  • é vírótica e leva à morte.
    sintomas:
    1. Classificação geral do agente causal 
    Vírus da família Flaviviridae, gênero Pestivirus. 
    Sobrevivência: Sobrevive bem em ambientes frios e pode sobrevier a alguns 
    processamentos de carne (curado e defumado). 
    EPIDEMIOLOGIA 
    1. Hospedeiros 
    Suínos e javalis são os únicos reservatórios naturais do vírus da Peste Suína Clássica 
    (PSC). 
    2. Transmissão 
    - Contato direto entre animais (secreções, excretas, sêmen, sangue); 
    - Propagação por pessoas, utensílios, veículos, roupas, instrumentos e agulhas; 
    - Utilização de restos de alimentos sem tratamento térmico adequado na alimentação 
    dos animais; 
    - Infecção transplacentária. 
    3. Fontes de vírus 
    - Sangue e todos os tecidos, secreções e excreções de animais doentes e mortos; 
    - Leitões infectados congenitamente apresentam uma viremia persistente e podem 
    excretar vírus durante meses; 
    - Vias de infecção: ingestão, contato com conjuntivas, mucosas, lesões de pele, 
    inseminação, penetração sangüínea percutânea. 
    5. Diagnóstico 
    O período de incubação da doença é de 7 (sete) a 10 (dez) dias. 
    a. Diagnóstico clínico 
    - Forma aguda 
    * Febre (41ºC), anorexia, letargia; 
    * Hiperemia multifocal e lesões hemorrágicas na pele, conjuntivite; 
    * Cianose da pele, especialmente extremidades (orelhas, membros, focinho, cauda); 
    * Constipação intestinal, seguida de diarréia; 
    * Vômito; 
    * Ataxia, paresia e convulsão. Animais ficam amontoados; 
    * Morte em 5 a 14 dias depois do início da doença; 
    * Mortalidade de animais jovens próxima a 100%. 
    - Forma crônica 
    * Prostração, apetite irregular, febre, diarréia; 
    * Recuperação aparente, com recaída posterior e morte. 
    - Forma congênita 
    * Tremor congênito e debilidade; 
    * Retardo no crescimento e morte; 
    * Leitões clinicamente normais, porém com viremia persistente, sem resposta 
    imunitária.