Terceira DIT ou "Nova DIT"[editar | editar código-fonte]
Desde o início do século XX, a Inglaterra registrou sinais de fragilidade na sua condição de potência hegemônica, que foram agravados por duas guerras mundiais e pela crise de 1929. Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiu a posição de potência mundial.
Essa nova fase do capitalismo ficou conhecida como Capitalismo Financeiro e causou modificações na DIT. Nessa época, muitos países subdesenvolvidos começaram a ser financiados pelas nações detentores da capital. Devido a tal fato, muitas empresas passaram a espalhar filiais pelo mundo, o que transformou os países subdesenvolvidos em exportadores de produtos industrializados, alterando as relações comerciais que predominavam até então. Isso acarretou na mudança da Divisão Internacional do Trabalho, que passou a ser conhecida também por Nova DIT.
Superada a destruição que foi provocada pela segunda guerra mundial, a economia mundial acelerou como nunca. As empresas dos países industrializados tornaram-se grandes e se espalharam cada vez mais pelo mundo, globalizando não apenas a produção, mas também o consumo.[2]
Nesse período, os países subdesenvolvidos também realizaram os seus processos tardios de industrialização. Só que, diferentemente da industrialização dos países desenvolvidos, essa aconteceu a partir da abertura do mercado financeiro desses países e pela instalação de empresas Multinacionais ou Globais, oriundas, quase sempre, de países desenvolvidos.
Além disso, assistiu-se também a uma segmentação do mercado produtivo. Para buscar isenções de impostos e rápido acesso a matérias-primas nos países subdesenvolvidos, as multinacionais distribuíram o seu processo produtivo por todo o globo terrestre. Um carro, por exemplo, tem o seu motor produzido no México, os para-choques na Argentina, o Chassi na Coreia do Sul e a montagem realizada no Brasil.
Com isso, surgiu a denominação de “indústrias maquiladoras”, pois não havia produção de nenhum material nelas, mas apenas a montagem oriunda da produção de peças de diversos setores do mundo.
Convém ressaltar que a produção industrial continua sendo realizada majoritariamente pelos países desenvolvidos, ou com o capital oriundo desses países. Apenas o local da produção é que mudou, mas todo o capital dessas empresas retorna aos seus países de origem. Essa migração das multinacionais se deve pela busca de mão de obra abundante nos países pobres e por maiores oportunidades de explorarem os recursos naturais.
A nova DIT faz com que ocorra uma mundialização da economia capitalista, com uma politica nacional-desenvolvimentista, os países se adequam para receber as multinacionais, essas que serão benéficas para sua manutenção econômica
A divisão entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos faz com que ocorra uma descentralização das atividades produtivas, uma vez que o custo operacional de produtos nos países subdesenvolvidos ou não industriais, por possuirem mão de obra barata e alguns incentivos, são bem mais em conta , então os oligopólios preferem produzir onde há o custo-beneficio e depois o lucro retorna para os países de origem.
OBS: É bem notório que, após crise de 29, os países desenvolvidos tentaram mundializar a economia, um exemplo é o modelo keynesiano do bem estar social : Dar empregos e aumente o mercado consumidor, tal ideia foi propagada veemente pelo EUA.
LETRA C
APMBB
GAB LETRA C
-Nova DIT, anos 70: as multinacionais dos países desenvolvidos mandam suas empresas para os subdesenvolvidos. Isso gera a desconcentração industrial, pois os custos nos países subdesenvolvidos são menores, motivos para isso: mão de obra barata, incentivos fiscais, leis ambientais/trabalhistas fracas.
---------------
COMPLEMENTO
Essa desconcentração gerou a migração de retorno dos nordestinos que estavam na região sudeste, pois houve incentivos fiscais para as multinacionais irem para o nordeste. Dois exemplos disso são as fábricas da Ford e Fiat que foram para lá na época. Além disso, há a nova fronteira agrícola, MAPITOBA, a qual gera mais emprego na região.