SóProvas


ID
1764604
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4

                    MAIS UM ATAQUE DISFARÇADO CONTRA A NOSSA AMAZÔNIA

A intenção de domínio sobre a Amazônia, com seus 830 mil quilômetros quadrados, dos quais mais de 65 por cento nosso, aparece seguidamente, sob os mais incríveis disfarces. A iniciativa parte sempre de alguma ONG, ligada a poderosos grupos internacionais, que surge como salvadora da Pátria, para “preservar" a floresta e suas riquezas. Já se viu esse filme. Quem não lembra quando uma ONG conseguiu transferir para o Japão a propriedade do nome “Cupuaçu"? Agora surge mais um desses ataques, escamoteados sob boas intenções e com apoio de governos vizinhos. O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, caiu na catilinária da ONG, Fundação Gaia Internacional e mandou ao Congresso projeto criando um “corredor ecológico" dentro da Amazônia, que ligaria os Andes ao Oceano Atlântico. Esse corredor seria intocado e suas riquezas eternamente não violadas. Assim, aparentemente, seria uma ideia positiva, não fosse a Gaia uma entidade bancada por dinheiro de várias Nações, todas elas muito aflitas para botar a mão em alguma coisa próxima dos 230 trilhões de dólares das riquezas que a maior floresta do mundo comporta.

O presidente colombiano (isso mesmo, do país que até recentemente era dominado pelo narcotráfico e ainda se mantém como um dos maiores exportadores de cocaína do mundo), não consegue resolver seus problemas internos, mas quer interferir nos vizinhos, impondo um corredor, inclusive dentro do Brasil, onde ninguém entraria. Como ninguém? Claro que a exceção seria para as ONGs internacionais; para representantes da Igreja, que viriam “catequizar" os índios e para outros estrangeiros. A proibição seria para os brasileiros, que não poderiam usar parte do seu território. Nosso governo, até agora, não chiou contra esse crime. O que, aliás, não é surpresa alguma! (Correio de Notícias, 21/07/2015) 

O segmento do texto 4 que documenta o emprego de linguagem coloquial é:

Alternativas
Comentários
  • Chiar está no sentido figurado e significa: queixar-se, reclamar, lamentar-se. 

  • "Nosso governo não chiou" é exemplo de linguagem coloquial. Em linguagem formal seria "nosso governo ainda não reclamou".

  • Esta foi pra não zerar a prova FGV kkkk 

  • Errei de bestão

  • Gabarito B

    linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagemformal não estão registradas ou tem outro significado.

    Nesse caso a palavra "chiou" consolida a resposta.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Atenção, gente! O gabarito é letra D, e não letra B, como o comentári do colega abaixo. Fui no site da banca para confirmar!

  • Eu sou tão traumatizado com FGV que marquei a alternativa óbia, devido ao "chiou", e enquanto carregava pra dizer se tinha acertado ou não eu fiquei apreensivo.

    Banca fdp!

  • Fabiano, imagina na prova? hahahahahha.... 

  • Segue abaixo alguns exemplos da linguagem coloquial:

    Ela nem se tocou que o garoto tava babando nela. (“se tocar” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial que indica “perceber”; na frase também há o uso abreviado do verbo “estava” e a expressão no sentido figurado (denotativo) de “babando”, que aponta para a admiração excessiva da pessoa.)

    Pô carademorô cum isso. (“Pô” corresponde a uma interjeição de alerta ou mesmo uma abreviação do palavrão “porra”. A palavra “cara” é muito utilizada na linguagem informal para indicar “rapaz, homem”, ou seja, na frase, a palavra está no sentido denotativo, posto que não expressa o significado real do termo que seria “rosto”. O verbo demorar é expresso de abreviado “demorô” no lugar de “demorou”. E por fim, a preposição “com” que indica “companhia” é falada com troca de vogal “cum”.)

    mina foi sem noção na festa. (Na frase é utilizada a abreviação de menina “mina”, além de indicar uma expressão coloquial “sem noção”, a qual significa a falta de discernimento da pessoa.)

    Demos um rolê pela city essa tarde. (O termo “rolê” é muito utilizado pelos adolescentes para indicar passeio, caminhada. Além disso, nota-se o uso do estrangeirismo, nesse caso, “city” é o termo em inglês que significa cidade.)

    A gente passô lá de tarde e tava rolando uma festa. (“a gente” é uma expressão muito utilizada na linguagem coloquial ao invés do pronome “nós”. Além disso, na frase o verbo "estava" é abreviado (tava) acrescido à expressão “rolando”, que indica “acontecendo”.)

    Mano, cê tá loco? (“Mano” é uma gíria muito utilizada para irmão, a qual denota proximidade nos falantes; além disso, a frase agrega as abreviações de “você” (cê) e do verbo “estar” (tá). O termo louco também é abreviado para “loco”.)

    Manoela pegô as flor do cemitério. (Expressão que indica o erro na pronúncia do verbo “pegou” (pego) e de concordância “as flor”, no lugar de “as flores”.)

    Ele pegô leve no discurso. (Expressão utilizada para indicar que o locutor foi agradável (leve) com abreviação do verbo “pegar” na terceira pessoa: “pego” no lugar de “pegou”.)

    Força!

  • Galera! já resolvi mais de 30 provas da FGV e percebi, pelo menos nas provas dos últimos 4 anos, que as 3 ou 4 últimas questões são sempre fáceis de resolver!

  • Galera! já resolvi mais de 30 provas da FGV e percebi, pelo menos nas provas dos últimos 4 anos, que as 3 ou 4 últimas questões são sempre fáceis de resolver!

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    linguagem coloquial compreende a linguagem informal, popular, que utilizamos frequentemente em situações informais como numa conversa entre amigos, familiares, vizinhos, etc.

    Quando utilizamos a linguagem coloquial, decerto que não estamos preocupados com as normas gramaticais. Por isso, falamos de maneira rápida, espontânea, descontraída, popular e regional com o intuito de interagir com as pessoas.

    Dessa forma, é comum usar gírias, estrangeirismos, abreviar e criar palavras, cometer erros de concordância, os quais não estão de acordo com a norma culta.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/linguagem-coloquial/