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ID
1764643
Banca
FGV
Órgão
PGE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Até 2012, o setor público brasileiro não adotava uma contabilidade patrimonial. Com a obrigatoriedade de adoção das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBCASP), os municípios brasileiros precisaram adequar seus procedimentos contábeis até dezembro de 2013, inclusive sob esse aspecto. Nesse contexto, considere que determinado município brasileiro, ao adotar o novo padrão contábil, precisou tomar providências quanto a um computador adquirido em 2012 por R$ 4.000,00 a fim de reconhecer os efeitos da depreciação desse item. Como já havia se passado algum tempo, a base monetária inicial não era mais confiável, portanto, antes de iniciá-la, foi necessário realizar um teste de recuperabilidade. Em 2013 foi realizado o teste e chegou-se a um valor atual de R$ 3.000,00. Com isso, houve:

Alternativas
Comentários
  • Renata,

    O gabarito é a letra A, porque é a única que me dá um dado concreto devido a falta de informações na questão.
    Vamos analisar o seguinte:
    Um município comprou um computador em 2012, sem dizer a data, o valor foi R$ 4.000,00
    Com isso, devemos saber que a vida útil de um computador é de 5 ano e taxa de depreciação anual é de 20%.
    De 2012 para 2013 teríamos uma depreciação de 800,00 até porque não temos valor residual nesse caso,
    No teste de recuperabilidade, entre o valor de uso e o valor de venda, dos dois o maior, como só tenho valor de uso, pegando o valor contábil que é o custo de aquisição de 4000 - depreciação acumulada de 800 = 3200.
    Se o valor contábil for maior que o valor recuperável, que é o que está acontecendo, tenho que fazer uma provisão com a diferença.
    D - Desp. com prov. p/ perda
    C - Prov. p/ perda por desvalorização.

    Logo, ficamos com a opção A por ainda ter um período de depreciação remanescente de 4 anos.

    Espero ter ajudado!

  • Continuo sem entender..

  • Tabela de Depreciação - Taxa Anual         Anos de Vida ùtil

    Edifícios                                     4%                      25 

    Máquinas e Equipamentos        10%                       10

    Instalações                              10%                       10

    Móveis e Utensílios                  10%                       10

    Veículos                                   20%                        5

    Computadores e Periféricos       20%                       5

  • Não adianta tentar entender! Essa é outra invenção da FGV! Essa banca tá cheia de doutrinadores.

  • Computador adquirido quando em 2012? Caso a aquisição tenha sido no início de 2012 seriam 2 anos de vida útil decorrida quando da realização do impairment...

     

    Pelos dados fornecidos pela questão é impossível se afirmar a vida útil remanescente.

  • Essa questão deveria ter sido anulada, porque foi elaborada com premissas da Contabilidade Societária - que possui tabelas de prazos máximos de depreciação por causa dos impactos tributários -, mas foi fundamentada no MCASP - com parâmetros da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Portanto, não tem nada a ver, não...rsrsrsrs

    Segue abaixo um trecho da minha aula - curso ofertado no Gran Cursos - e que trata do assunto:

    "A NBC TSP 07 afirma que, pelo fato de a vida útil do ativo poder ser menor do que a sua vida econômica, torna a estimativa da vida útil do ativo uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes. Assim, as tabelas de depreciação contendo o tempo de vida útil e os valores residuais a serem aplicadas deverão ser estabelecidas pelo próprio ente, de acordo com as características particulares da sua utilização, um veículo destinado ao transporte de secretários será depreciado em maior tempo que uma viatura da polícia militar, por exemplo.

    O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público também trouxe orientação acerca da determinação da vida útil econômica do ativo imobilizado e afirmou que:

    A estimativa da vida útil econômica do item do ativo é definida conforme alguns fatores: 

    a. Desgaste físico, pelo uso ou não;

    b. Geração de benefícios futuros;

    c. Limites legais e contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo; e

    d. Obsolescência tecnológica.

    Ao realizar a estimativa do tempo de vida útil de um determinado ativo, deve-se verificar:

    a. O tempo pelo qual o ativo manterá a sua capacidade para gerar benefícios futuros para o ente;

    b. Os aspectos técnicos referentes ao desgaste físico e a obsolescência do bem. Por exemplo, a utilização ininterrupta do bem pode abreviar a sua vida útil;

    c. O tempo de vida útil de um bem que possui a sua utilização ou exploração limitada temporalmente por lei e contrato não pode ser superior a esse prazo; d.  A política de gestão de ativos da entidade, ao considerar a alienação de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços incorporados no ativo, fazendo com que a vida útil de um ativo possa ser menor do que a sua vida econômica.

    Por essa razão, na Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o prazo de depreciação, a vida útil do bem e as taxas anuais de depreciação estão ligadas às peculiaridades da gestão. Esse fator exige das entidades do setor público que elas não utilizem apenas uma tabela para depreciação, sendo possível que determinados bens sejam depreciados a taxas diferentes. Todos esses detalhes e particularidades devem ser evidenciados em notas explicativas"

    Abs.

    RM

    @contabilidade_total