“Em muitos reinos sudaneses, sobretudo entre os reis e
as elites, o islamismo foi bem recebido e conseguiu vários
adeptos, tendo chegado à região da savana africana, provavelmente,
antes do século XI, trazido pela família árabe-berbere dos Kunta.
(...) O islamismo possuía alguns preceitos atraentes e
aceitáveis pelas concepções religiosas africanas, (...) associava
as histórias sagradas às genealogias, acreditava na
revelação divina, na existência de um criador e no destino.
(...) O escritor árabe Ibn Batuta relatou, no século XIV, que
o rei do Mali, numa manhã, comemorou a data islâmica do
fim do Ramadã e, à tarde, presenciou um ritual da religião
tradicional realizado por trovadores com máscaras de aves."
(Regiane Augusto de Mattos, História e cultura afro-brasileira. 2011)
Considerando o trecho e os conhecimentos sobre a história
da África, é correto afirmar que