É grande a preocupação com o bloco tanto pelo imobilismo
de suas regras quanto pelo isolamento em relação aos acordos
comerciais. A paralisia do grupo regional e as crescentes
medidas protecionistas da Argentina preocupam o setor
privado brasileiro, o maior prejudicado por essa situação.
É previsível a continuada oposição da Argentina e da
Venezuela à flexibilização das regras do bloco. É do interesse
brasileiro ignorar essa oposição e assumir a liderança nas
tratativas para retomar os entendimentos com a UE e aceitar
a ampliação na negociação externa com países mais desenvolvidos,
como o Canadá e a Coreia do Sul. A Espanha defendeu
abertamente uma opção pragmática para que as conversações
entre a União Europeia e o bloco possam avançar.
(O Estado de S.Paulo, 9 jun. 2015. Adaptado)
O texto refere-se ao bloco